Hollywood em todo o seu esplendor, e isso é no bom sentido.
Guy Pearce e Russell Crowe, tem uma química perfeita, e Kim Basinger está no auge da beleza e sensualidade; Kevin Spacey, James Cromwell, e um novinho Simon Baker, também merecem destaque, mas todo o elenco está ótimo, a parte técnica é perfeita, filmaço.
De Amor também se Morre, é um trabalho esplêndido de recriar uma era de melodramas e três personagens dentro dela. Edmund Goulding, fez um ótimo filme, evitando as armadilhas do drama de fantasia. O trio principal é muito bom, mas Joan Fontaine, merecidamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz, se destaca acima de todos.
O filme continua agradável até hoje graças à direção elegante e estilosa de Billy Wilder, e à química dos protagonistas.
Marlene Dietrich está, naturalmente, deslumbrante, e consegue combinar arrogância e charme ao mesmo tempo, está linda por demais, sexy por demais, elegante por demais, e engraçada por demais, e ainda tem dois números musicais deliciosos
A reputação deste filme extremamente excelente continuou a crescer com o passar das décadas, e as atuações de uma dupla inesquecível forte certamente merecem muito desse crédito. Sophia Loren, está linda e sexy demais, a cena do strip-tease é inesquecível.
A trilha sonora de Victor Young, (vinte duas vezes indicados ao Oscar), a fotografia de Daniel L. Fapp (sete vezes indicados ao Oscar), a bela canção Golden Earrings, e a presença Marlene Dietrich, vale o filme.
O filme conta a história de um construtor de uma pequena cidade que se apaixona por uma glamorosa mas traiçoeira femme fatale, com resultados trágicos para ambos.
É notável como a única ocasião em que as duas grandes estrelas Jean Gabin e Marlene Dietrich, e namorados na vida real, apareceram juntos na tela, a quem diga que foi o grande amor de Marlene, talvez por isso funcione tão bem a química dos dois no filme.
A caótica revolução russa de pano de fundo para uma história de amor entre os talentosos Robert Donat e Marlene Dietrich, numa imensa fuga por envolvimentos políticos, Donat, quase não fez o filme pois ficou doente, e quase foi substituído, mas Dietrich, convenceu a equipe esperar até que Donat se recuperasse.
Belos cenários, excelente fotografia e trilha sonora, é um excelente entretenimento, com dois grandes atores.
Musical à la Busby Berkeley, com mais coreografias do que um bom roteiro, estrelado por George Raft, mas sem o charme de Berkeley, o que vale aqui mesmo são as pequenas aparições de grandes nomes como Donald O'Connor, Dinah Shore, Gale Sondergaard, Lon Chaney Jr., Louise Beavers, Nigel Bruce, Louis Jordan, Jeanette MacDonald, Maria Montez, entre outros; mas as melhores aparições são de W. C. Fields, Orson Welles e Marlene Dietrich. Orson Welles cortando Marlene Dietrich, ao meio durante um show de mágica, é sem dúvida o melhor momento do filme, aliás Dietrich, está glamorosa só pra variar.
Pra ser bem sincero não sou muito fã de filmes mudos, mais a sofisticação, a parte técnica deles, principalmente dos sofisticados técnicos, atores, diretores, vindo da Europa, principalmente vindos da Alemanha, Áustria e Rússia, são um deleite para os olhos, esse fica no meu top cinco dos mais perfeitos.
Janet Gaynor, mereceu seu Oscar de Melhor Atriz, mas George O'Brien, no mínimo merecia uma indicação, ele está soberbo, a fotografia continua sendo um primor, e merecidamente também levou o Oscar, aliás merecia ter levado todos os prêmios daquele ano.
O sofisticado Ernst Lubitsch, pegou uma pequena história amalucada e a transformou num filme espirituoso, é uma delicia ver o nível dos filmes desse mestre, ainda mais quando temos a graciosa Carole Lombard, em grande estilo, uma loucura.
William Dieterle, havia dirigido Marlene Dietrich, duas décadas antes no filme mudo alemão ''Der Mensch am Wege'' (1923), que foi o terceiro filme que Dietrich fez, eu particularmente não sou muito fã do diretor, seus conterrâneos da época F. W. Murnau e Ernst Lubitsch, por exemplo são mais sofisticados, e deliciosamente mais ambiciosos, apesar de ter o talentoso ator Ronald Colman, o filme vale mesmo pela sempre sedutora Marlene Dietrich, principalmente na dança coberta de ouro.
Nossa só pelo elenco de veteranos de primeira linha, já vale o filme, ele é muito legal, principalmente pra ver numa noite chuvosa, que prazer ver Fred Astaire, Melvyn Douglas, Douglas Fairbanks Jr., Patricia Neal, John Houseman, além de dois atores muito talentosos que não conseguiram a fama que mereciam Craig Wasson e Alice Krige.
Mesmo que os efeitos estejam desatualizados, há alguns sentimentos genuínos de arrepio e leitura enquanto assistimos.
A história mordaz do material de origem impecável, quando combinada com um quarteto das melhores atuações da história do cinema, cria uma obra indelével, Marlene Dietrich, Charles Laughton, Tyrone Power e Elsa Lanchester, estão soberbos, mas os coadjuvantes também são de primeira, detalhe, tudo começou graças a Marlene Dietrich, que leu o livro, se imaginou no papel, e deu para o grande Billy Wilder, perguntou se ele não queria filmar com ela o livro Testemunha de Acusação, de Agatha Christie, ela condicionou sua participação, dizendo que só aceitaria se ele assumisse a direção, e graças a Deus, ele aceitou. É um filme realmente genial.
Bette Davis, essa força da natureza, uma das maiores atrizes da História do cinema, essa havia começado de fato em 1931, no cinema, mas sua atuação aqui, levou ela a outros patamares, a cena em que ela revela finalmente ao coitado do Leslie Howard, sua verdadeira alma, passando a mão em sua boca mostrando que tinha nojo dos beijos dele, já vale o filme inteiro, e mostra porque ela foi a maior de Hollywood, grande Bette Davis.
Certos filmes parecem ditados pela urgência, todos os detalhes técnicos revolucionaram a sétima arte, tudo o que se vê hoje em dia nos filmes, se deve muito a essas técnicas.
Merece a fama que tem, gosto mais de ''A Marca da Maldade'', do diretor, mas sua importância pode ser ele colocado como o filme número um, nessas listas de grandes filmes.
Possivelmente um dos cincos melhores desempenhos na categoria ator, por Aleksei Kravchenko, da história do cinema, Vá e Veja, de Elem Klimov, é ao mesmo tempo assustador e poderoso, explorando os temas da autodestruição e da derrota da maneira mais comovente possível.
A direção de Roman Polanski, é brilhante, e mereceu o Oscar, captando emoções sutis em praticamente cada cena, com muito apoio do premiado com o Oscar de Melhor Ator Adrien Brody, numa atuação em um filme de guerra só mesmo comparada a pungente atuação de Alexei Jewgenjewitsch Krawtschenko, no filme russo ''Vá e Veja''.
Cosmatos fez filmes menores e enfadonhos ou apenas para render dinheiro para Sylvester Stallone, e, Massacre em Roma, continua sendo um de seus melhores filmes ou seu melhor filme, muito se deve ao produtor Carlo Ponti, que fez questão de por literalmente a mão na massa, e acabou num tribunal italiano pelos familiares do Papa Pio XI ,uma pena suspensa de seis meses por seu filme, que alegava que o Papa Pio XII sabia e nada fez sobre a execução de reféns italianos pelos alemães, as acusações acabaram sendo retiradas após recurso. O processo foi iniciado pela Condessa Elisa betta Pacelli Rossignani, irmã do Papa Pio XII, o autor Katz, o produtor Ponti e o diretor Cosmatos foram acusados de "difamar a memória do Papa" Pio XII, em relação ao suposto conhecimento do Papa e de não se oporem ao Massacre de Ardeatine.
O roteiro e as atuações de Sophia Loren e Marcello Mastroianni são excelentes, o filme é minimalista no sentido de que tem apenas esses dois personagens principais, e tudo acontece em uma único dia, no entanto, as performances são explosivas e “grandes até mais que a vida”, Sophia Loren, em particular, realmente se expôs, porque vamos ser sinceros, perder peso, ficar sem dormir para ficar com olheiras e parecer cansada, ela é absolutamente excepcional é merecia o Oscar de Melhor Atriz aquele ano, Marcello Mastroianni, também está fantástico, tentando permanecer calmo, quando na verdade está preste a explodir, o diretor Ettore Scola, fez um ótimo trabalho aqui e ao longo do filme, caprichada produção do veterano Carlo Ponti, além que um grande prazer, para qualquer pessoa que goste de cinema, ver, na mesma tomada, Sophia Loren e Marcello Mastroianni.
Último e terceiro filme que Wayne fez com Dietrich, um conto moral da Segunda Guerra Mundial sobre ganância e redenção, o filme foi lançado exatamente um ano depois de Pearl Harbor, que aparece como ponto de virada na saga triangular em que Randolph Scott, é a terceira roda, e que também já tinha trabalhado com a dupla em outro filme ''A Indomável''. Cherry Malotte, vivida com graça e imponência pela diva Marlene Dietrich, e a grande razão o filme.
Com a Maldade na Alma, é um filme subestimado, é uma delícia de filme.
As interpretações de Bette Davis (costumada a papéis de mulheres antipáticas e más, aqui as posições se invertem) e Havilland (cínica e fleumática, longe também dos papéis que a tornaram famosa de ingênuas e boazinha sofridas), são excelentes, mas a também grande Agnes Moorehead, está estupenda, como a desbocada empregada, Mary Astor, aqui em sua última interpretação poderia ter tido mais espaço no filme, já Joseph Cotten, é um bom ator, mas não no nível dessas excelentes atrizes, temos ainda em pequenos papéis os ótimos Victor Buono, Bruce Dern e George Kennedy, entre outros.
Adoro a concepção gótica do filme, através da estupenda fotografia; Robert Aldrich, dirige com competência, apesar das cenas de "decapitação", o filme ficaria bem mais legal sem elas, mesmo assim o filme é excelente.
Aquele filme raro em que uma estrela e um público se despedem, com muita dignidade. Um filme elegante, comovente e convincente, Bette Davis, Lillian Gish, Ann Sothern, estão excepcionais, apenas Sothern foi indicada ao Oscar (e deveria ter levado), mas porque cargas d'águas Davis e Gish, não foram indicadas eu nunca vou entender. Um filme extremamente comovente e um final adequado para a incrível carreira de todos os envolvidos. Uma pequena obra-prima tranquila e despretensiosa que merece ser apreciada.
Jim Carrey, apresenta uma de suas atuações mais controladas e inteligentes, ele merecia uma indicação aquele ano para Melhor Ator, já Kate Winslet, é ótima sempre, o filme é muito bem representado pelos coadjuvantes, um roteiro esperto e inteligente, me fez pensar será que eu gostaria de ter feito isso com algum amigo, colega, parceira, sei lá!!!
Um tributo de despedida sutil e comovente a Wayne e ao faroeste em geral. Saída de cena mais digna impossível, foram poucos que conseguiram isso, Spencer Tracy, Ingrid Berman, James Cagney, James Dean, Lilian Gish, Silvana Mangano, Marie Dressler, Randolph Scott, Geraldine Page, só para citar alguns gigantes que fizeram seu canto de cisne em seu esplendor no cinema.
Los Angeles: Cidade Proibida
4.1 528 Assista AgoraHollywood em todo o seu esplendor, e isso é no bom sentido.
Guy Pearce e Russell Crowe, tem uma química perfeita, e Kim Basinger está no auge da beleza e sensualidade; Kevin Spacey, James Cromwell, e um novinho Simon Baker, também merecem destaque, mas todo o elenco está ótimo, a parte técnica é perfeita, filmaço.
De Amor também se Morre
4.3 8De Amor também se Morre, é um trabalho esplêndido de recriar uma era de melodramas e três personagens dentro dela. Edmund Goulding, fez um ótimo filme, evitando as armadilhas do drama de fantasia. O trio principal é muito bom, mas Joan Fontaine, merecidamente indicada ao Oscar de Melhor Atriz, se destaca acima de todos.
A Mundana
4.1 18O filme continua agradável até hoje graças à direção elegante e estilosa de Billy Wilder, e à química dos protagonistas.
Marlene Dietrich está, naturalmente, deslumbrante, e consegue combinar arrogância e charme ao mesmo tempo, está linda por demais, sexy por demais, elegante por demais, e engraçada por demais, e ainda tem dois números musicais deliciosos
Ontem, Hoje e Amanhã
4.1 50 Assista AgoraA reputação deste filme extremamente excelente continuou a crescer com o passar das décadas, e as atuações de uma dupla inesquecível forte certamente merecem muito desse crédito. Sophia Loren, está linda e sexy demais, a cena do strip-tease é inesquecível.
Cigana Feiticeira
3.7 3A trilha sonora de Victor Young, (vinte duas vezes indicados ao Oscar), a fotografia de Daniel L. Fapp (sete vezes indicados ao Oscar), a bela canção Golden Earrings, e a presença Marlene Dietrich, vale o filme.
Mulher Perversa
3.5 2O filme conta a história de um construtor de uma pequena cidade que se apaixona por uma glamorosa mas traiçoeira femme fatale, com resultados trágicos para ambos.
É notável como a única ocasião em que as duas grandes estrelas Jean Gabin e Marlene Dietrich, e namorados na vida real, apareceram juntos na tela, a quem diga que foi o grande amor de Marlene, talvez por isso funcione tão bem a química dos dois no filme.
O Amor Nasceu do Ódio
4.0 3A caótica revolução russa de pano de fundo para uma história de amor entre os talentosos Robert Donat e Marlene Dietrich, numa imensa fuga por envolvimentos políticos, Donat, quase não fez o filme pois ficou doente, e quase foi substituído, mas Dietrich, convenceu a equipe esperar até que Donat se recuperasse.
Belos cenários, excelente fotografia e trilha sonora, é um excelente entretenimento, com dois grandes atores.
Epopeia da Alegria
3.8 2Musical à la Busby Berkeley, com mais coreografias do que um bom roteiro, estrelado por George Raft, mas sem o charme de Berkeley, o que vale aqui mesmo são as pequenas aparições de grandes nomes como Donald O'Connor, Dinah Shore, Gale Sondergaard, Lon Chaney Jr., Louise Beavers, Nigel Bruce, Louis Jordan, Jeanette MacDonald, Maria Montez, entre outros; mas as melhores aparições são de W. C. Fields, Orson Welles e Marlene Dietrich.
Orson Welles cortando Marlene Dietrich, ao meio durante um show de mágica, é sem dúvida o melhor momento do filme, aliás Dietrich, está glamorosa só pra variar.
Aurora
4.4 205Pra ser bem sincero não sou muito fã de filmes mudos, mais a sofisticação, a parte técnica deles, principalmente dos sofisticados técnicos, atores, diretores, vindo da Europa, principalmente vindos da Alemanha, Áustria e Rússia, são um deleite para os olhos, esse fica no meu top cinco dos mais perfeitos.
Janet Gaynor, mereceu seu Oscar de Melhor Atriz, mas George O'Brien, no mínimo merecia uma indicação, ele está soberbo, a fotografia continua sendo um primor, e merecidamente também levou o Oscar, aliás merecia ter levado todos os prêmios daquele ano.
Ser ou Não Ser
4.4 68O sofisticado Ernst Lubitsch, pegou uma pequena história amalucada e a transformou num filme espirituoso, é uma delicia ver o nível dos filmes desse mestre, ainda mais quando temos a graciosa Carole Lombard, em grande estilo, uma loucura.
Kismet
2.9 6William Dieterle, havia dirigido Marlene Dietrich, duas décadas antes no filme mudo alemão ''Der Mensch am Wege'' (1923), que foi o terceiro filme que Dietrich fez, eu particularmente não sou muito fã do diretor, seus conterrâneos da época F. W. Murnau e Ernst Lubitsch, por exemplo são mais sofisticados, e deliciosamente mais ambiciosos, apesar de ter o talentoso ator Ronald Colman, o filme vale mesmo pela sempre sedutora Marlene Dietrich, principalmente na dança coberta de ouro.
História de Fantasmas
3.3 42 Assista AgoraNossa só pelo elenco de veteranos de primeira linha, já vale o filme, ele é muito legal, principalmente pra ver numa noite chuvosa, que prazer ver Fred Astaire, Melvyn Douglas, Douglas Fairbanks Jr., Patricia Neal, John Houseman, além de dois atores muito talentosos que não conseguiram a fama que mereciam Craig Wasson e Alice Krige.
Mesmo que os efeitos estejam desatualizados, há alguns sentimentos genuínos de arrepio e leitura enquanto assistimos.
Testemunha de Acusação
4.5 355 Assista AgoraA história mordaz do material de origem impecável, quando combinada com um quarteto das melhores atuações da história do cinema, cria uma obra indelével, Marlene Dietrich, Charles Laughton, Tyrone Power e Elsa Lanchester, estão soberbos, mas os coadjuvantes também são de primeira, detalhe, tudo começou graças a Marlene Dietrich, que leu o livro, se imaginou no papel, e deu para o grande Billy Wilder, perguntou se ele não queria filmar com ela o livro Testemunha de Acusação, de Agatha Christie, ela condicionou sua participação, dizendo que só aceitaria se ele assumisse a direção, e graças a Deus, ele aceitou.
É um filme realmente genial.
Escravos do Desejo
3.7 56 Assista AgoraBette Davis, essa força da natureza, uma das maiores atrizes da História do cinema, essa havia começado de fato em 1931, no cinema, mas sua atuação aqui, levou ela a outros patamares, a cena em que ela revela finalmente ao coitado do Leslie Howard, sua verdadeira alma, passando a mão em sua boca mostrando que tinha nojo dos beijos dele, já vale o filme inteiro, e mostra porque ela foi a maior de Hollywood, grande Bette Davis.
Cidadão Kane
4.3 990 Assista AgoraCertos filmes parecem ditados pela urgência, todos os detalhes técnicos revolucionaram a sétima arte, tudo o que se vê hoje em dia nos filmes, se deve muito a essas técnicas.
Merece a fama que tem, gosto mais de ''A Marca da Maldade'', do diretor, mas sua importância pode ser ele colocado como o filme número um, nessas listas de grandes filmes.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraPossivelmente um dos cincos melhores desempenhos na categoria ator, por Aleksei Kravchenko, da história do cinema, Vá e Veja, de Elem Klimov, é ao mesmo tempo assustador e poderoso, explorando os temas da autodestruição e da derrota da maneira mais comovente possível.
O Pianista
4.4 1,8K Assista AgoraA direção de Roman Polanski, é brilhante, e mereceu o Oscar, captando emoções sutis em praticamente cada cena, com muito apoio do premiado com o Oscar de Melhor Ator Adrien Brody, numa atuação em um filme de guerra só mesmo comparada a pungente atuação de Alexei Jewgenjewitsch Krawtschenko, no filme russo ''Vá e Veja''.
Massacre em Roma
4.1 2Cosmatos fez filmes menores e enfadonhos ou apenas para render dinheiro para Sylvester Stallone, e, Massacre em Roma, continua sendo um de seus melhores filmes ou seu melhor filme, muito se deve ao produtor Carlo Ponti, que fez questão de por literalmente a mão na massa, e acabou num tribunal italiano pelos familiares do Papa Pio XI ,uma pena suspensa de seis meses por seu filme, que alegava que o Papa Pio XII sabia e nada fez sobre a execução de reféns italianos pelos alemães, as acusações acabaram sendo retiradas após recurso. O processo foi iniciado pela Condessa Elisa betta Pacelli Rossignani, irmã do Papa Pio XII, o autor Katz, o produtor Ponti e o diretor Cosmatos foram acusados de "difamar a memória do Papa" Pio XII, em relação ao suposto conhecimento do Papa e de não se oporem ao Massacre de Ardeatine.
Um Dia Muito Especial
4.4 91O roteiro e as atuações de Sophia Loren e Marcello Mastroianni são excelentes, o filme é minimalista no sentido de que tem apenas esses dois personagens principais, e tudo acontece em uma único dia, no entanto, as performances são explosivas e “grandes até mais que a vida”, Sophia Loren, em particular, realmente se expôs, porque vamos ser sinceros, perder peso, ficar sem dormir para ficar com olheiras e parecer cansada, ela é absolutamente excepcional é merecia o Oscar de Melhor Atriz aquele ano, Marcello Mastroianni, também está fantástico, tentando permanecer calmo, quando na verdade está preste a explodir, o diretor Ettore Scola, fez um ótimo trabalho aqui e ao longo do filme, caprichada produção do veterano Carlo Ponti, além que um grande prazer, para qualquer pessoa que goste de cinema, ver, na mesma tomada, Sophia Loren e Marcello Mastroianni.
Ódio e Paixão
3.8 2Último e terceiro filme que Wayne fez com Dietrich, um conto moral da Segunda Guerra Mundial sobre ganância e redenção, o filme foi lançado exatamente um ano depois de Pearl Harbor, que aparece como ponto de virada na saga triangular em que Randolph Scott, é a terceira roda, e que também já tinha trabalhado com a dupla em outro filme ''A Indomável''. Cherry Malotte, vivida com graça e imponência pela diva Marlene Dietrich, e a grande razão o filme.
Com a Maldade na Alma
4.1 87 Assista AgoraCom a Maldade na Alma, é um filme subestimado, é uma delícia de filme.
As interpretações de Bette Davis (costumada a papéis de mulheres antipáticas e más, aqui as posições se invertem) e Havilland (cínica e fleumática, longe também dos papéis que a tornaram famosa de ingênuas e boazinha sofridas), são excelentes, mas a também grande Agnes Moorehead, está estupenda, como a desbocada empregada, Mary Astor, aqui em sua última interpretação poderia ter tido mais espaço no filme, já Joseph Cotten, é um bom ator, mas não no nível dessas excelentes atrizes, temos ainda em pequenos papéis os ótimos Victor Buono, Bruce Dern e George Kennedy, entre outros.
Adoro a concepção gótica do filme, através da estupenda fotografia; Robert Aldrich, dirige com competência, apesar das cenas de "decapitação", o filme ficaria bem mais legal sem elas, mesmo assim o filme é excelente.
Baleias de Agosto
4.1 82 Assista AgoraAquele filme raro em que uma estrela e um público se despedem, com muita dignidade. Um filme elegante, comovente e convincente, Bette Davis, Lillian Gish, Ann Sothern, estão excepcionais, apenas Sothern foi indicada ao Oscar (e deveria ter levado), mas porque cargas d'águas Davis e Gish, não foram indicadas eu nunca vou entender.
Um filme extremamente comovente e um final adequado para a incrível carreira de todos os envolvidos.
Uma pequena obra-prima tranquila e despretensiosa que merece ser apreciada.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraJim Carrey, apresenta uma de suas atuações mais controladas e inteligentes, ele merecia uma indicação aquele ano para Melhor Ator, já Kate Winslet, é ótima sempre, o filme é muito bem representado pelos coadjuvantes, um roteiro esperto e inteligente, me fez pensar será que eu gostaria de ter feito isso com algum amigo, colega, parceira, sei lá!!!
O Último Pistoleiro
3.7 49 Assista AgoraUm tributo de despedida sutil e comovente a Wayne e ao faroeste em geral. Saída de cena mais digna impossível, foram poucos que conseguiram isso, Spencer Tracy, Ingrid Berman, James Cagney, James Dean, Lilian Gish, Silvana Mangano, Marie Dressler, Randolph Scott, Geraldine Page, só para citar alguns gigantes que fizeram seu canto de cisne em seu esplendor no cinema.