Dentro do seu nicho, funciona muito bem como aquele filme boniTINHO que mira num publico adolescente e acerta em cheio. Porém a falta de verossimilhança e um roteiro formulaico impedem qualquer análise mais profunda.
O ritmo é frenético, o elenco parece estar se divertindo bastante em seus papeis e p roteiro é cheio de boas e inteligentes sacadas que nunca deixam o longa cair no tédio. Farofa mais do que recomendada.
Em tempos de ampla discussão nos EUA sobre o fácil acesso à armas de fogo sob um prisma de conservadorismo crescente, o longa é um reacionário desserviço. Eli Roth, afastado do gênero que o tornou famoso, não deixa de imprimir seu "estilo" com desnecessárias pitadas de gore aqui e ali. Sua mão na direção, no entanto, é pesadíssima e nao deixa margens para nenhuma dualidade ou discussão maior. É um filme de ação sem cérebros e que funciona aqui e ali por causa do bom (e desperdiçado elenco).
Além de contar com a melhor atuação de Eddie Redmayne no cinema, ainda contém o charme da técnica de animação em stop-motion, que sempre impressiona, e o humor inocente característico das produções Aardman, que sempre deixa o coração quentinho, embora o roteiro nao traga nada de novo.
Um longa irregular, que entre altos e baixos que oscilam de tom e tema entre comedia do absurdo, romance improvável, crítica social e blockbuster de ficção cientifica, jamais diz realmente a que veio.
Embora o inicio do filme beire o constrangedor, com uma narração em off breguíssima; lá pelos 40 minutos o longa ganga fôlego, graças ao carisma e boa química entre o casal protagonista, ainda que não traga nada de realmente novo ao gênero comédia romântica adolescente. O clima é leve, jovial e o desfecho até que maduro valem a conferida.
Acrescenta muito pouco à franquia, que já está saturada, mas ainda assim, é menos constrangedor que o primeiro. A partir dos 40 minutos, o longa começa a engrenar com algumas boas sequências de ação, o resto è mais do mesmo.
A hashtag #forcei caberia muito bem neste filme. Ferimentos profundos são cicatrizados com perfeição em poucas horas, as personagens têm 50 x mais sangue no corpo que meros mortais, entre outros absurdos. Porém se deixarmos isso de lado, o longa oferece uma nova abordagem dentro do subgênero rape-and-revenge ao ser dirigido por uma cineasta que dá um enfoque especial na protagonista feminina e, por justamente fugir de um enfoque realista, permitindo à diretora o uso de fotografia e montagem virtuosas e que chegam quase ao surreal.
Escapismo bacaninha, tem boas sequências de ação, o elenco é competente, De resto são aquelas piadinhas desnecessárias e com pouca graça e o enredo previsível, mas dentro do seu nicho funciona como entretenimento acima da média
A sequência que se passa no Hotel Algiers é uma das mais brutais e revoltantes produzidas pelo cinemão deste século, e Bigelow com sua câmera nervosa cria novamente um senso de realismo que beira o insuportável. Se há problemas de ritmo na transição para o último ato, isso não impede a reflexão por parte do público acerca do racismo enraizado no ocidente e a brutalidade das policias militarizadas que frequentemente fica impune.
Encantadora, a animação integralmente desenhada à mão é capaz, até mesmo, de tirar a atenção de seu roteiro, tamanha maravilha visual que presenciamos.
É panfletário, mas não tem como fugir disso. Pelo menos a propaganda é em prol de algo nobre. Além disso, é assustador que o documentário tenha sido iniciado antes da era Trump e finalizado com sua decisão contra o acordo de Paris. Parece que precisaremos de mais um documentário...
Passatempo bem bacana, tem bom ritmo, o elenco é carismático... O problema (ou a virtude, dependendo do ponto de vista) é justamente a saturação dos expedientes já consagrados por filmes como "Pânico" e seus sucessores. Cada personagem tem sua caricatura bem delineada, até mesmo a(o) assassina(o), o que prejudica o suspense. O longa, portanto, não se tornará um novo clássico, mas provavelmente nem tem pretensão para tanto. Vale a diversão
Começa muito bem e é visualmente arrebatador, masss... Se perde num roteiro cheio de dramalhões de gosto duvidoso e caráter folhetinesco, que prejudicam também o andamento do longa, que já tem ritmo lento.
Pornôzão com uma boa direção de fotografia. A intenção de Noé era boa, a de fazer um filme de romance onde as pessoas fazem sexo, ou seja, o sexo como natural em um relacionamento. Mas o longa é fraco, pedante. O elenco é limitadíssimo, para não dizer horroroso, e para piorar, no caso do protagonista, acaba representando um papel odioso, um sujeitinho escroto, chorão, babão, machista com fortes indícios de misoginia, homofóbico, enfim, de um modo que torna difícil a identificação com sua, errr..."dor"? De resto o filme é um exercício em monotonia e egolatria de Gaspar Noé, e estamos falando do cara que dirigiu "Irreversível". Quem diria que um filme com tanto sexo iria receber o rótulo de tedioso e desnecessário.. O cinema sempre nos surpreendendo ...
Um imbróglio difícil de engolir. Uma pena, pois os dois primeiros filmes foram longas tão estilosos, que souberam de um jeito ou outro fazerem bom uso do mistério e da grotesca conotação sexual da criatura. Nesse aqui nem o elenco se salva, com atuações quase amadoras. Muita conversa (que dá sono), pouca ação, e zero mistério ou horror. Creeper merecia um filme melhor.
Possui alguns elementos constrangedores, tais como os letreiros gigantes em neon que aparecem na tela para traduzir as falas de alguns personagens. É a estética do filme, ok, mas não deixa de ser tosco. Fora isso, é um filme de ação descerebrado que funciona enquanto tal.
Sciente officers sempre fazendo cagadas em filmes de ficção científica, quase um paradoxo haha. Inspirado claramente em "Alien", o longa é superior, por exemplo, ao recém lançado "Covenant", que se perde em seus fricotes pseudo-filosóficos e na mesmice travestida de homenagem. Já aqui não, apesar de ser um programa facilmente esquecível e perecível, vai direto ao ponto, criando boas cenas de suspense ao longo do caminho.
O mote do roteiro é exatamente o mesmo de vários outros filmes dentro e fora da franquia, e se tal fato é tomado como inevitável (uma mera desculpa para a falta de criatividade) para a "homenagem" ao primeiro filme, torna-se imperdoável um desfecho tao preguiçoso e previsível. Outro detalhe sobre o qual precisamos conversar é sobre o CGI utilizado para o filme, de gosto duvidoso e que nos faz lembrar com saudade dos antigos animatrônicos. De resto, o longa trabalha com uma boa direção de arte, que remete diretamente ao conceito do artista H.R. Giger, e possui uma ou duas boas sequências de ação. Decepcionante, ainda que nostálgico.
Afora alguns diálogos e situações constrangedoras, dignos de um romance da Nova Cultural, e manipulador ao extremo, o débil roteiro do longa (e provavelmente o livro no qual se baseia) tenta de toda forma convencer que o relacionamento entre os protagonistas é normal e saudável, criando elementos como inserir um macho ainda mais escroto que Christian tão somente para validar suas ações de "super-proteção" perante Anastasia, sutilmente culpabilizando a vítima no processo. Além disso, o mesmo problema do primeiro capítulo persiste aqui. Enquanto Anastasia (e a atriz que a interpreta) tem seu corpo várias vezes objetificado, Dorman no máximo mostra metade da bunda aqui e ali. A coisa funciona mesmo é como comédia em diversos momentos, como quando a direção brinca de filme de horror com as súbitas aparições de uma personagem, no caráter novelesco da vilania, na absurda sequência envolvendo um acidente de helicóptero, ou quando várias pessoas aparecem segurando guarda-chuvas sem que esteja caindo uma gota na rua.
Para Todos os Garotos que Já Amei
3.7 1,2KDentro do seu nicho, funciona muito bem como aquele filme boniTINHO que mira num publico adolescente e acerta em cheio.
Porém a falta de verossimilhança e um roteiro formulaico impedem qualquer análise mais profunda.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista AgoraO ritmo é frenético, o elenco parece estar se divertindo bastante em seus papeis e p roteiro é cheio de boas e inteligentes sacadas que nunca deixam o longa cair no tédio.
Farofa mais do que recomendada.
Desejo de Matar
3.2 335Em tempos de ampla discussão nos EUA sobre o fácil acesso à armas de fogo sob um prisma de conservadorismo crescente, o longa é um reacionário desserviço. Eli Roth, afastado do gênero que o tornou famoso, não deixa de imprimir seu "estilo" com desnecessárias pitadas de gore aqui e ali. Sua mão na direção, no entanto, é pesadíssima e nao deixa margens para nenhuma dualidade ou discussão maior.
É um filme de ação sem cérebros e que funciona aqui e ali por causa do bom (e desperdiçado elenco).
Duda e os Gnomos
2.7 11Talvez funcione somente para os beeeeeeeeeem pequenos, já que tudo é muito raso e simplista. Nem mesmo a técnica de animação fornece algum interesse.
O Homem das Cavernas
2.9 73 Assista AgoraAlém de contar com a melhor atuação de Eddie Redmayne no cinema, ainda contém o charme da técnica de animação em stop-motion, que sempre impressiona, e o humor inocente característico das produções Aardman, que sempre deixa o coração quentinho, embora o roteiro nao traga nada de novo.
Pequena Grande Vida
2.7 431 Assista AgoraUm longa irregular, que entre altos e baixos que oscilam de tom e tema entre comedia do absurdo, romance improvável, crítica social e blockbuster de ficção cientifica, jamais diz realmente a que veio.
A Barraca do Beijo
2.9 928 Assista AgoraEmbora o inicio do filme beire o constrangedor, com uma narração em off breguíssima; lá pelos 40 minutos o longa ganga fôlego, graças ao carisma e boa química entre o casal protagonista, ainda que não traga nada de realmente novo ao gênero comédia romântica adolescente. O clima é leve, jovial e o desfecho até que maduro valem a conferida.
Jurassic World: Reino Ameaçado
3.4 1,1K Assista AgoraAcrescenta muito pouco à franquia, que já está saturada, mas ainda assim, é menos constrangedor que o primeiro.
A partir dos 40 minutos, o longa começa a engrenar com algumas boas sequências de ação, o resto è mais do mesmo.
As Aventuras de Paddington 2
4.0 130Por trás da fábula de um urso falante adotado por humanos, encontra-se uma bela e tocante obra sobre humanismo.
Vingança
3.2 581 Assista AgoraA hashtag #forcei caberia muito bem neste filme.
Ferimentos profundos são cicatrizados com perfeição em poucas horas, as personagens têm 50 x mais sangue no corpo que meros mortais, entre outros absurdos.
Porém se deixarmos isso de lado, o longa oferece uma nova abordagem dentro do subgênero rape-and-revenge ao ser dirigido por uma cineasta que dá um enfoque especial na protagonista feminina e, por justamente fugir de um enfoque realista, permitindo à diretora o uso de fotografia e montagem virtuosas e que chegam quase ao surreal.
A Escolha Perfeita 3
3.1 305 Assista AgoraOs créditos finais são melhores que o filme todo.
Infelizmente fraco, forçado, formulaico, sem graça.
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
3.4 1,2K Assista AgoraEscapismo bacaninha, tem boas sequências de ação, o elenco é competente,
De resto são aquelas piadinhas desnecessárias e com pouca graça e o enredo previsível, mas dentro do seu nicho funciona como entretenimento acima da média
Vende-se Esta Casa
1.4 988 Assista AgoraNa tentativa de inovar e surpreender, os realizadores colocaram o bom senso de escanteio.
Detroit em Rebelião
4.0 193 Assista AgoraA sequência que se passa no Hotel Algiers é uma das mais brutais e revoltantes produzidas pelo cinemão deste século, e Bigelow com sua câmera nervosa cria novamente um senso de realismo que beira o insuportável. Se há problemas de ritmo na transição para o último ato, isso não impede a reflexão por parte do público acerca do racismo enraizado no ocidente e a brutalidade das policias militarizadas que frequentemente fica impune.
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraEncantadora, a animação integralmente desenhada à mão é capaz, até mesmo, de tirar a atenção de seu roteiro, tamanha maravilha visual que presenciamos.
Uma Verdade Mais Inconveniente
3.6 13 Assista AgoraÉ panfletário, mas não tem como fugir disso. Pelo menos a propaganda é em prol de algo nobre. Além disso, é assustador que o documentário tenha sido iniciado antes da era Trump e finalizado com sua decisão contra o acordo de Paris. Parece que precisaremos de mais um documentário...
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraPassatempo bem bacana, tem bom ritmo, o elenco é carismático...
O problema (ou a virtude, dependendo do ponto de vista) é justamente a saturação dos expedientes já consagrados por filmes como "Pânico" e seus sucessores. Cada personagem tem sua caricatura bem delineada, até mesmo a(o) assassina(o), o que prejudica o suspense. O longa, portanto, não se tornará um novo clássico, mas provavelmente nem tem pretensão para tanto. Vale a diversão
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraComeça muito bem e é visualmente arrebatador, masss... Se perde num roteiro cheio de dramalhões de gosto duvidoso e caráter folhetinesco, que prejudicam também o andamento do longa, que já tem ritmo lento.
Love
3.5 883Pornôzão com uma boa direção de fotografia. A intenção de Noé era boa, a de fazer um filme de romance onde as pessoas fazem sexo, ou seja, o sexo como natural em um relacionamento. Mas o longa é fraco, pedante. O elenco é limitadíssimo, para não dizer horroroso, e para piorar, no caso do protagonista, acaba representando um papel odioso, um sujeitinho escroto, chorão, babão, machista com fortes indícios de misoginia, homofóbico, enfim, de um modo que torna difícil a identificação com sua, errr..."dor"?
De resto o filme é um exercício em monotonia e egolatria de Gaspar Noé, e estamos falando do cara que dirigiu "Irreversível".
Quem diria que um filme com tanto sexo iria receber o rótulo de tedioso e desnecessário.. O cinema sempre nos surpreendendo ...
Olhos Famintos 3
1.4 955 Assista AgoraUm imbróglio difícil de engolir.
Uma pena, pois os dois primeiros filmes foram longas tão estilosos, que souberam de um jeito ou outro fazerem bom uso do mistério e da grotesca conotação sexual da criatura.
Nesse aqui nem o elenco se salva, com atuações quase amadoras. Muita conversa (que dá sono), pouca ação, e zero mistério ou horror.
Creeper merecia um filme melhor.
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraPossui alguns elementos constrangedores, tais como os letreiros gigantes em neon que aparecem na tela para traduzir as falas de alguns personagens. É a estética do filme, ok, mas não deixa de ser tosco.
Fora isso, é um filme de ação descerebrado que funciona enquanto tal.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraSciente officers sempre fazendo cagadas em filmes de ficção científica, quase um paradoxo haha.
Inspirado claramente em "Alien", o longa é superior, por exemplo, ao recém lançado "Covenant", que se perde em seus fricotes pseudo-filosóficos e na mesmice travestida de homenagem. Já aqui não, apesar de ser um programa facilmente esquecível e perecível, vai direto ao ponto, criando boas cenas de suspense ao longo do caminho.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraO mote do roteiro é exatamente o mesmo de vários outros filmes dentro e fora da franquia, e se tal fato é tomado como inevitável (uma mera desculpa para a falta de criatividade) para a "homenagem" ao primeiro filme, torna-se imperdoável um desfecho tao preguiçoso e previsível. Outro detalhe sobre o qual precisamos conversar é sobre o CGI utilizado para o filme, de gosto duvidoso e que nos faz lembrar com saudade dos antigos animatrônicos. De resto, o longa trabalha com uma boa direção de arte, que remete diretamente ao conceito do artista H.R. Giger, e possui uma ou duas boas sequências de ação. Decepcionante, ainda que nostálgico.
Cinquenta Tons Mais Escuros
2.5 763 Assista AgoraAfora alguns diálogos e situações constrangedoras, dignos de um romance da Nova Cultural, e manipulador ao extremo, o débil roteiro do longa (e provavelmente o livro no qual se baseia) tenta de toda forma convencer que o relacionamento entre os protagonistas é normal e saudável, criando elementos como inserir um macho ainda mais escroto que Christian tão somente para validar suas ações de "super-proteção" perante Anastasia, sutilmente culpabilizando a vítima no processo. Além disso, o mesmo problema do primeiro capítulo persiste aqui. Enquanto Anastasia (e a atriz que a interpreta) tem seu corpo várias vezes objetificado, Dorman no máximo mostra metade da bunda aqui e ali. A coisa funciona mesmo é como comédia em diversos momentos, como quando a direção brinca de filme de horror com as súbitas aparições de uma personagem, no caráter novelesco da vilania, na absurda sequência envolvendo um acidente de helicóptero, ou quando várias pessoas aparecem segurando guarda-chuvas sem que esteja caindo uma gota na rua.