O final do longa se prolonga demais, utilizando de muitos dos mesmos expedientes do gênero aqui usados à exaustão. Por outro lado, esse pecadilho não tira o mérito do excelente clima de tensão construído por Jordan Peele, que já conta com sequências antológicas como aquela em que o protagonista sai para fumar na primeira noite na casa da namorada. Além disso, dosa tons de humor com classe ao mistério que permeia o longa.
O terceiro ato degringola, liga o foda-se e investe em situações de gosto duvidoso, como o desnecessário e convencional drameco familiar, porém suas duas primeiras metades são de uma tensão impressionante, funcionando tanto como um excelente suspense claustrofóbico, como terror classe-B em alguns momentos.
Por ser um filme feito por e para mulheres, acaba se destacando em relação a outros romances lésbicos, e se em determinados momentos o fraco elenco e a estética de telefilme BandPrivê prejudicam, por outro lado o erotismo presente em cada frame do longa, bem como o singelo momento que as duas protagonistas compartilham a partir dos 40 minutos de projeção tornam o programa mais que recomendável
A primeira "fase" do longa é tocante sem ter que lançar mão de grandes artifícios, e o menino Sunny Pawar é incrível. Infelizmente na segunda metade o filme toma rumos que o assemelham a um telefilme dos piores, com direito ate mesmo a um personagem descartabilissimo de Rooney Mara
Me surpreendeu positivamente na cena do ataque e fuga. Fora isso, o longa é uma fórmula preguiçosa que não se incomoda nem mesmo em transformar o peixe num Jason Voorhees do mundo marinho
Problemático na medida em que se vale dos mesmos expedientes já saturadíssimos no gênero thriller de horror, apresentando pouco de novo. Em determinado momento do filme, por exemplo (na verdade, são vários os momentos), aparece um personagem que pensávamos estar morto, apenas para dar um susto na plateia e aumentar a metragem. O roteiro ainda se utiliza de várias conveniências, que tornam o resultado óbvio, como o fato de que dentre os três bandidos, por exemplo, apenas um deles não tem uma história de fundo, sendo claro que será vitimizado primeiro. Por outro lado, o longa apresenta inovações visuais interessantes, como a bela tomada que passa por debaixo da cama do homem cego e flagra um importante detalhe, ou os ângulos e planos que aumentam a claustrofobia e o isolamento daquelas personagens. O roteiro ainda é corajoso ao acrescentar um inusitado detalhe sobre o que o cego guarda na geladeira do porão. Por fim, Stephen Lang apresenta um belo trabalho de corpo e voz, uma pena que a serviço de falas tão mal escritas para o terceiro ato. É um bom thriller, mas infelizmente raso na abordagem.
Michelle (Winstead) é a Ripley desta geração, John Goodman rouba a cena, e o espaço confinado, quase limitado a um único espaço, tem um quê de teatro que acaba extraindo uma excelente performance do elenco. A trilha sonora que parece ser composta de apenas uma peça, é repetida à exaustão e achei isso ótimo, já que é sinistra e apocalíptica, combinando perfeitamente com o clima da trama. Finalmente, é admirável que se mantenha interessante até a cena final, num misto de thriller psicológico e terror sci-fi, com direito a um inusitado segundo clímax. Grande filme.
Drama muito sensível e cheio de subtextos que nos coloca na posição de confidente de um pedófilo que luta contra sua parafilia. Merece destaque especial a cena final da menina Robin no banco com o Walter. De cortar o coração.
É redondinho, mas faltou um desenvolvimento melhor de personagens, mal nos importamos com as vítimas do assassino, a narração em off também prejudica mais do que ajuda.
Genericão, depende basicamente de alguns jumpscares ao longo da trama para funcionar. Tinha potencial e não explora praticamente nada da mitologia. Ainda há uns truques de roteiro tão manjados, como o fato de a protagonista conhecer providencialmente um rapaz americano no Japão, que tudo fica no campo do previsível e entediante. Só não dá pra dormir por causa do design de som do longa, que além dos sustos pra acordar defunto também aposta numa trilha alta demais.
Convencional demais em seu formato e narrativa, não trazendo nada de novo ao gênero. Previsível, nem mesmo a tal da metamorfose consegue chamar atenção, já que tudo ocorre de maneira muito rápida e sem o efeito repugnante desejado. Se o filme não é um desastre completo, é por causa da performance da atriz principal.
Além de conter um viés feminista mais do que bem vindo, é um longa jovial em sua proposta teen que faz bela companhia a filmes como Jovens Bruxas, Garota Infernal e Atração Mortal. E o elenco é uma graça!
Achei o roteiro cheio de conveniências e o tom equivocado, variando irregularmente entre o humor, o dramalhão e o suspense. Os personagens em sua maioria são caricaturas e quem acaba salvando o longa é a premissa intrigante e a atuação de Babu Santana.
Entretenimento descartável. O desfecho até consegue fugir do obvio, mas demonstra fragilidade. Ainda apela para os artifícios mais manjados do gênero, como os jumpscares, os pesadelos e ate mesmo a velha artimanha do vilão imortal Quase nada funciona numa formula infelizmente convencional demais.
Achei um pouco superficial a maneira que são tratados importantes eventos do filme, além de, em termos de planificação e montagem, parecer ser um produto feito diretamente para a TV. No entanto, o filme guarda todas suas forças no tema central, que é corajoso e faz refletir sobre os vários lados de uma mesma história. Além da ternura da cena final, com "Sing Along", que faz qualquer um cair na choradeira. :)
Muito polido e pouco político. Alicia Vikander, maravilhosa, rouba a cena curiosamente ao apostar na sutileza em sua interpretação, em contraponto ao exagero caricato na performance de Redmayne.
Muito lindo e delicado. Me apaixonei pela fotografia em 16 mm, pela luz e pelas cores, que transmitem um significado por si só. Ainda há um arco dramático sutil da personagem de Mara, que acaba sendo tão protagonista quanto Carol e um ritmo lento essencial para o longa.
Filme importante do ponto de vista político e mesmo cinéfilo, mas quadradão demais em sua estrutura narrativa, lembrando mais uma produção para TV, como aconteceu também com Hitchcock.
Desliza um pouquinho em seus instantes finais, mas é um filme que, do meu ponto de vista, funciona muito bem como horror (capaz de arrepiar em vários momentos) e como drama, além de ser uma obra feita com muito cuidado nos detalhes que constroem todo o clima pesado da trama, incluindo a paleta de cores e a trilha sonora bastante sutil.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraO final do longa se prolonga demais, utilizando de muitos dos mesmos expedientes do gênero aqui usados à exaustão. Por outro lado, esse pecadilho não tira o mérito do excelente clima de tensão construído por Jordan Peele, que já conta com sequências antológicas como aquela em que o protagonista sai para fumar na primeira noite na casa da namorada. Além disso, dosa tons de humor com classe ao mistério que permeia o longa.
Minha Vida de Abobrinha
4.2 284 Assista AgoraAlém da sensibilidade e realismo criados pelo roteiro, ainda há o uso de uma técnica de animação impressionante, não menos que perfeita.
A Autópsia
3.3 1,0K Assista AgoraO terceiro ato degringola, liga o foda-se e investe em situações de gosto duvidoso, como o desnecessário e convencional drameco familiar, porém suas duas primeiras metades são de uma tensão impressionante, funcionando tanto como um excelente suspense claustrofóbico, como terror classe-B em alguns momentos.
Below Her Mouth
2.9 162Por ser um filme feito por e para mulheres, acaba se destacando em relação a outros romances lésbicos, e se em determinados momentos o fraco elenco e a estética de telefilme BandPrivê prejudicam, por outro lado o erotismo presente em cada frame do longa, bem como o singelo momento que as duas protagonistas compartilham a partir dos 40 minutos de projeção tornam o programa mais que recomendável
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraA primeira "fase" do longa é tocante sem ter que lançar mão de grandes artifícios, e o menino Sunny Pawar é incrível.
Infelizmente na segunda metade o filme toma rumos que o assemelham a um telefilme dos piores, com direito ate mesmo a um personagem descartabilissimo de Rooney Mara
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraMelhor obra nacional do ano, sem duvidas.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraMe surpreendeu positivamente na cena do ataque e fuga. Fora isso, o longa é uma fórmula preguiçosa que não se incomoda nem mesmo em transformar o peixe num Jason Voorhees do mundo marinho
Alice Através do Espelho
3.4 733 Assista AgoraMedonho e preguiçoso
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraProblemático na medida em que se vale dos mesmos expedientes já saturadíssimos no gênero thriller de horror, apresentando pouco de novo. Em determinado momento do filme, por exemplo (na verdade, são vários os momentos), aparece um personagem que pensávamos estar morto, apenas para dar um susto na plateia e aumentar a metragem. O roteiro ainda se utiliza de várias conveniências, que tornam o resultado óbvio, como o fato de que dentre os três bandidos, por exemplo, apenas um deles não tem uma história de fundo, sendo claro que será vitimizado primeiro.
Por outro lado, o longa apresenta inovações visuais interessantes, como a bela tomada que passa por debaixo da cama do homem cego e flagra um importante detalhe, ou os ângulos e planos que aumentam a claustrofobia e o isolamento daquelas personagens. O roteiro ainda é corajoso ao acrescentar um inusitado detalhe sobre o que o cego guarda na geladeira do porão. Por fim, Stephen Lang apresenta um belo trabalho de corpo e voz, uma pena que a serviço de falas tão mal escritas para o terceiro ato.
É um bom thriller, mas infelizmente raso na abordagem.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KMichelle (Winstead) é a Ripley desta geração, John Goodman rouba a cena, e o espaço confinado, quase limitado a um único espaço, tem um quê de teatro que acaba extraindo uma excelente performance do elenco.
A trilha sonora que parece ser composta de apenas uma peça, é repetida à exaustão e achei isso ótimo, já que é sinistra e apocalíptica, combinando perfeitamente com o clima da trama.
Finalmente, é admirável que se mantenha interessante até a cena final, num misto de thriller psicológico e terror sci-fi, com direito a um inusitado segundo clímax.
Grande filme.
O Lenhador
3.6 291Drama muito sensível e cheio de subtextos que nos coloca na posição de confidente de um pedófilo que luta contra sua parafilia. Merece destaque especial a cena final da menina Robin no banco com o Walter. De cortar o coração.
O Escaravelho do Diabo
2.6 335É redondinho, mas faltou um desenvolvimento melhor de personagens, mal nos importamos com as vítimas do assassino, a narração em off também prejudica mais do que ajuda.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraGenericão, depende basicamente de alguns jumpscares ao longo da trama para funcionar. Tinha potencial e não explora praticamente nada da mitologia. Ainda há uns truques de roteiro tão manjados, como o fato de a protagonista conhecer providencialmente um rapaz americano no Japão, que tudo fica no campo do previsível e entediante. Só não dá pra dormir por causa do design de som do longa, que além dos sustos pra acordar defunto também aposta numa trilha alta demais.
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraMind Blown
Bite
2.2 106Convencional demais em seu formato e narrativa, não trazendo nada de novo ao gênero. Previsível, nem mesmo a tal da metamorfose consegue chamar atenção, já que tudo ocorre de maneira muito rápida e sem o efeito repugnante desejado. Se o filme não é um desastre completo, é por causa da performance da atriz principal.
Todas as Cheerleaders Devem Morrer
2.5 127Além de conter um viés feminista mais do que bem vindo, é um longa jovial em sua proposta teen que faz bela companhia a filmes como Jovens Bruxas, Garota Infernal e Atração Mortal. E o elenco é uma graça!
Mundo Cão
3.3 167 Assista AgoraAchei o roteiro cheio de conveniências e o tom equivocado, variando irregularmente entre o humor, o dramalhão e o suspense. Os personagens em sua maioria são caricaturas e quem acaba salvando o longa é a premissa intrigante e a atuação de Babu Santana.
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraEntretenimento descartável. O desfecho até consegue fugir do obvio, mas demonstra fragilidade. Ainda apela para os artifícios mais manjados do gênero, como os jumpscares, os pesadelos e ate mesmo a velha artimanha do vilão imortal
Quase nada funciona numa formula infelizmente convencional demais.
Força Para Viver
4.1 263 Assista AgoraAchei um pouco superficial a maneira que são tratados importantes eventos do filme, além de, em termos de planificação e montagem, parecer ser um produto feito diretamente para a TV. No entanto, o filme guarda todas suas forças no tema central, que é corajoso e faz refletir sobre os vários lados de uma mesma história. Além da ternura da cena final, com "Sing Along", que faz qualquer um cair na choradeira. :)
A Garota Dinamarquesa
4.0 2,2K Assista AgoraMuito polido e pouco político.
Alicia Vikander, maravilhosa, rouba a cena curiosamente ao apostar na sutileza em sua interpretação, em contraponto ao exagero caricato na performance de Redmayne.
Cabana do Inferno
2.2 106Um dos piores e o mais desnecessário remake de todos os tempos.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraMuito lindo e delicado. Me apaixonei pela fotografia em 16 mm, pela luz e pelas cores, que transmitem um significado por si só. Ainda há um arco dramático sutil da personagem de Mara, que acaba sendo tão protagonista quanto Carol e um ritmo lento essencial para o longa.
Trumbo: Lista Negra
3.9 374 Assista AgoraFilme importante do ponto de vista político e mesmo cinéfilo, mas quadradão demais em sua estrutura narrativa, lembrando mais uma produção para TV, como aconteceu também com Hitchcock.
O Babadook
3.5 2,0KDesliza um pouquinho em seus instantes finais, mas é um filme que, do meu ponto de vista, funciona muito bem como horror (capaz de arrepiar em vários momentos) e como drama, além de ser uma obra feita com muito cuidado nos detalhes que constroem todo o clima pesado da trama, incluindo a paleta de cores e a trilha sonora bastante sutil.