Você pode encarar a obra como genialmente engenhoso ou pretensiosamente estúpido, mas se descontarmos a verdadeira salada que o roteiro se torna a partir dos 60 minutos de projeção, o fato é que esse horror à moda antiga é divertido bagaray.
Filme fraquíssimo que mesmo curto ainda consegue aborrecer. Apesar de relativamente bem fotografado e iluminado, o filme usa um roteiro absurdamente pobre, cheio de incoerências e diálogos constrangedores, que aposta tudo numa "revelação" manjada e um mistério tão frouxo, que se torna difícil considerar o trabalho como um legítimo suspense. Nem mesmo as caras mais conhecidas do elenco dão conta de dar vida aos seus personagens.
Terrorzinho bacaninha, até que diverte nos seus momentos iniciais e consegue criar minimamente uma atmosfera desoladora e fúnebre, apesar da peneira que é o roteiro de Ben Garant, que quando não está exibindo os proverbiais furos, se baseia puramente em várias conveniências que aparecem durante o filme. O final é, de longe, a parte mais constrangedora e destrói qualquer boa intenção que o filme possa ter tido.
Jurassic World se assemelha em muito aos filmes catástrofe tradicionais. Milhões (nesse caso, centenas) de pessoas podem ser feridas ou ter o pescoço dilacerado por pterossauros, contanto que possamos ter o adorável reencontro entre os protagonistas e piadinhas sem graça nos melhores momentos.
O velociraptor em câmera lenta e o 'acordo' entre o T-Rex e um raptor (como se dissessem 'tamo junto parça') completam a vergonha alheia, a não ser que encaremos o filme como um terrir sci-fi cheesy produzido pela Asylum, com alguns milhões a mais no orçamento.
Entretenimento descartável, bobo, frágil e que em nada difere dos filmes anteriores, reciclando pela terceira vez a mesma trama.
Gostei, e fui conferir principalmente porque gostei muito do remake de Maníaco, também dirigido por Khalfoun, mas me decepcionei um pouco, principalmente com o final atabalhoado desse aqui. Algo bom no desfecho é a sensacional canção Stranded.
Moralmente reprovável em vários momentos, o novo longa de Sandler bebe basicamente na mesma fonte narrativa de seus trabalhos genéricos anteriores e ainda conta com um desfecho piegas que o espectador consegue matar lá pela metade da trama. Algumas situações e personagens são jogadas na trama aparentemente sugerindo complexidade, mas tudo é feito para encher linguiça num filme simples e atabalhoado. Uma pena, pois a premissa poderia ter gerado um filme bem mais lúdico e sensível.
Aparentemente é mais fácil sobreviver a um terremoto do que fazer um filme-catástrofe bom. Não fosse o elenco carismático e competente (ainda que ligado a personagens unidimensionais), o filme seria facilmente A bomba do ano.
Caiu na mesmice e, em determinado momento do filme, mostra que abusou das convenções do gênero. Como pode um protagonista já adulto cometer todos os erros possíveis e imagináveis dentro daquele cenário? Até para um filme de horror há limites para que o filme mantenha a verossimilhança. Há um certo clima de urgência, sobretudo na sequência do ataque à barraca, mas o final convencional e burocrático (punindo seus personagens pelos seus erros, à melhor moda dos antigos terrores moralistas) quase põe tudo a perder. A fotografia ainda aposta na óbvia dessaturação, mas falha em construir um clima desolador, já que os planos mais abertos dão sempre a sensação de que há para onde escapar.
O filme é problemático e desperdiça um elenco talentoso em personagens em sua maioria unidimensionais, mas compensa pelo carisma na interpretação principal (de Sharlto Copley) e nas importantes reflexões que suscita.
O roteiro é formulaico e óbvio. Você já mata o filme antes mesmo de ele começar. O que acaba salvando a obra é o elenco uniformemente competente, que transforma a trama em um entretenimento assistível. Tirando fora os glúteos nus de Kate Hudson e a violência que toma conta do terceiro ato, o filme caberia tranquilamente na programação da Sessão da Tarde (algo que não é um elogio). Inclusive de certo modo as cenas próximas do desfecho evocam as armadilhas de "Esqueceram de Mim", causando um riso involuntário no espectador.
Graças à ação quase ininterrupta e à força da dupla principal de atores, funciona extraordinariamente bem como filme de gênero, não se importando em conter um roteiro esquemático, nem um desfecho anticlimático.
Um "filme de vampiro", mas principalmente uma ode ao amor eterno, às artes e às ciências, direção de arte vistosa, atmosfera inquietante, trilha sonora pulsante, roteiro poético. Achei difícil colocar o que tirei do filme em um texto coeso, mas gostei demais.
O carisma do elenco e o tom de homenagem a Paul Walker salvam o filme de um desastre total, que, com uma duração inchadíssima, pede que o espectador ultrapasse os limites de suspensão da descrença.
De aura pateticamente conservadora, "O Garoto da Casa ao Lado" é irregular em suas tentativas de construir suspense ou desenvolvimento de personagens, e apela para as piores convenções de gênero, que incluem sustos falsos, o assassino que se levanta após parecer que já estava morto, etc; além de um roteiro esquemático e previsível.
Um filme que deixa um gosto amargo no espectador, em dúvida, e gosto muito quando um filme se mostra dessa maneira. Mas de nada adianta uma boa abordagem estética e narrativa interessantes se temos um roteiro problemático (de Brian Helgeland), principalmente no terceiro ato, onde se perde completamente além de coincidências providenciais demais. Ainda temos infelizmente diálogos expositivos que comprometem os subtextos presentes. De resto o filme é muito competente, com destaque para a sutil música empregada e o elenco homogeneamente ótimo.
Bobo demais, aposta sua comédia em "piadas" envolvendo gays, flatos, bilaus e peitos, parecendo uma versão mais ingênua e elegante do humor empregado em programas de humor da globo. No restante do tempo, o filme é uma burocrática aventura envolvendo o roubo de uma valiosa obra de arte, sem sal e sem emoção.
Entretenimento honestão que cumpre até que bem o propósito de divertir o espectador, embora este tenha que usar o velho conselho de "desligar o cérebro". As reviravoltas em excesso e incoerentes são prova disso, ainda que o longa contenha sequências boas, como aquela que envolve as inúmeras apostas com um ricaço chinês.
Achei ótimo, a curta duração, o carisma e a leveza na interpretação de Jenny Slate conferem fluidez à narrativa, que não tenta ser político em relação ao tema do aborto, mas, em vez disso, garante humor e uma química fofinha entre os personagens de Donna e Max, que acabam sendo críveis nas atitudes que tomam para seus personagens já trintões. E mesmo não sendo esse o foco do filme, ainda serviu como informação (pelo menos para mim) que não sabia que o aborto era legalizado a pedido da mulher, nos EUA; e como feminista (ainda bem) a postura de Max ao saber da decisão de Donna e respeitá-la.
Visualmente espetacular, é desnecessário mencionar que o longa de Miller é eficaz como ação desenfreada (literalmente) e vale muito a pena ser visto em 3D, algo que torna a viagem ainda mais catártica. Entretanto, longe de ser um filme descerebrado e genérico, "Mad Max" ainda emprega uma estética inteligente ao utilizar as paisagens áridas da Terra distópica como um enorme deserto e ainda, vejam só, é um dos poucos filmes comerciais a passar no teste de Bechdel. Nada mal para um filme ótimo. :)
Filme caidaço, nem como entretenimento consegue ser eficiente. Não por acaso, King nunca mais voltou à direção. Crítica: http://horrorreviewing.blogspot.com.br/2015/05/comboio-do-terror-1986.html
Colinas de Sangue
2.3 261 Assista AgoraVocê pode encarar a obra como genialmente engenhoso ou pretensiosamente estúpido, mas se descontarmos a verdadeira salada que o roteiro se torna a partir dos 60 minutos de projeção, o fato é que esse horror à moda antiga é divertido bagaray.
O Amuleto
1.2 76Gostei muito...do making-of
Filme fraquíssimo que mesmo curto ainda consegue aborrecer.
Apesar de relativamente bem fotografado e iluminado, o filme usa um roteiro absurdamente pobre, cheio de incoerências e diálogos constrangedores, que aposta tudo numa "revelação" manjada e um mistério tão frouxo, que se torna difícil considerar o trabalho como um legítimo suspense. Nem mesmo as caras mais conhecidas do elenco dão conta de dar vida aos seus personagens.
Jessabelle: O Passado Nunca Morre
2.5 575 Assista AgoraTerrorzinho bacaninha, até que diverte nos seus momentos iniciais e consegue criar minimamente uma atmosfera desoladora e fúnebre, apesar da peneira que é o roteiro de Ben Garant, que quando não está exibindo os proverbiais furos, se baseia puramente em várias conveniências que aparecem durante o filme. O final é, de longe, a parte mais constrangedora e destrói qualquer boa intenção que o filme possa ter tido.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraJurassic World se assemelha em muito aos filmes catástrofe tradicionais. Milhões (nesse caso, centenas) de pessoas podem ser feridas ou ter o pescoço dilacerado por pterossauros, contanto que possamos ter o adorável reencontro entre os protagonistas e piadinhas sem graça nos melhores momentos.
O velociraptor em câmera lenta e o 'acordo' entre o T-Rex e um raptor (como se dissessem 'tamo junto parça') completam a vergonha alheia, a não ser que encaremos o filme como um terrir sci-fi cheesy produzido pela Asylum, com alguns milhões a mais no orçamento.
Entretenimento descartável, bobo, frágil e que em nada difere dos filmes anteriores, reciclando pela terceira vez a mesma trama.
Aplicativo do Mal
1.9 40 Assista AgoraGostei, e fui conferir principalmente porque gostei muito do remake de Maníaco, também dirigido por Khalfoun, mas me decepcionei um pouco, principalmente com o final atabalhoado desse aqui. Algo bom no desfecho é a sensacional canção Stranded.
Trocando os Pés
2.8 441 Assista AgoraMoralmente reprovável em vários momentos, o novo longa de Sandler bebe basicamente na mesma fonte narrativa de seus trabalhos genéricos anteriores e ainda conta com um desfecho piegas que o espectador consegue matar lá pela metade da trama. Algumas situações e personagens são jogadas na trama aparentemente sugerindo complexidade, mas tudo é feito para encher linguiça num filme simples e atabalhoado. Uma pena, pois a premissa poderia ter gerado um filme bem mais lúdico e sensível.
Terremoto: A Falha de San Andreas
3.0 1,0K Assista AgoraAparentemente é mais fácil sobreviver a um terremoto do que fazer um filme-catástrofe bom. Não fosse o elenco carismático e competente (ainda que ligado a personagens unidimensionais), o filme seria facilmente A bomba do ano.
Sobreviventes
2.6 203 Assista AgoraCaiu na mesmice e, em determinado momento do filme, mostra que abusou das convenções do gênero. Como pode um protagonista já adulto cometer todos os erros possíveis e imagináveis dentro daquele cenário? Até para um filme de horror há limites para que o filme mantenha a verossimilhança. Há um certo clima de urgência, sobretudo na sequência do ataque à barraca, mas o final convencional e burocrático (punindo seus personagens pelos seus erros, à melhor moda dos antigos terrores moralistas) quase põe tudo a perder. A fotografia ainda aposta na óbvia dessaturação, mas falha em construir um clima desolador, já que os planos mais abertos dão sempre a sensação de que há para onde escapar.
Chappie
3.6 1,1K Assista AgoraO filme é problemático e desperdiça um elenco talentoso em personagens em sua maioria unidimensionais, mas compensa pelo carisma na interpretação principal (de Sharlto Copley) e nas importantes reflexões que suscita.
Risco Imediato
2.6 125 Assista AgoraO roteiro é formulaico e óbvio. Você já mata o filme antes mesmo de ele começar. O que acaba salvando a obra é o elenco uniformemente competente, que transforma a trama em um entretenimento assistível. Tirando fora os glúteos nus de Kate Hudson e a violência que toma conta do terceiro ato, o filme caberia tranquilamente na programação da Sessão da Tarde (algo que não é um elogio). Inclusive de certo modo as cenas próximas do desfecho evocam as armadilhas de "Esqueceram de Mim", causando um riso involuntário no espectador.
Noite Sem Fim
3.4 341 Assista AgoraGraças à ação quase ininterrupta e à força da dupla principal de atores, funciona extraordinariamente bem como filme de gênero, não se importando em conter um roteiro esquemático, nem um desfecho anticlimático.
Amantes Eternos
3.8 782 Assista AgoraUm "filme de vampiro", mas principalmente uma ode ao amor eterno, às artes e às ciências, direção de arte vistosa, atmosfera inquietante, trilha sonora pulsante, roteiro poético. Achei difícil colocar o que tirei do filme em um texto coeso, mas gostei demais.
Atividade Paranormal - Tóquio
2.4 864 Assista AgoraConsegue a proeza de ser o mais monótono de todos os filmes da série. Fast-forward trabalhando muito.
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraO carisma do elenco e o tom de homenagem a Paul Walker salvam o filme de um desastre total, que, com uma duração inchadíssima, pede que o espectador ultrapasse os limites de suspensão da descrença.
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraO roteiro do filme é formulaico, e se não fosse pela atuação de entrega de Juliane Moore e o desfecho elegante, o longa cairia no esquecimento.
O Garoto da Casa ao Lado
2.5 615 Assista AgoraDe aura pateticamente conservadora, "O Garoto da Casa ao Lado" é irregular em suas tentativas de construir suspense ou desenvolvimento de personagens, e apela para as piores convenções de gênero, que incluem sustos falsos, o assassino que se levanta após parecer que já estava morto, etc; além de um roteiro esquemático e previsível.
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraUm filme que deixa um gosto amargo no espectador, em dúvida, e gosto muito quando um filme se mostra dessa maneira. Mas de nada adianta uma boa abordagem estética e narrativa interessantes se temos um roteiro problemático (de Brian Helgeland), principalmente no terceiro ato, onde se perde completamente além de coincidências providenciais demais. Ainda temos infelizmente diálogos expositivos que comprometem os subtextos presentes. De resto o filme é muito competente, com destaque para a sutil música empregada e o elenco homogeneamente ótimo.
Lake Mungo
3.2 290Crítica: http://horrorreviewing.blogspot.com.br/2015/06/lake-mungo-2008.html
Mortdecai – A Arte da Trapaça
2.8 319 Assista AgoraBobo demais, aposta sua comédia em "piadas" envolvendo gays, flatos, bilaus e peitos, parecendo uma versão mais ingênua e elegante do humor empregado em programas de humor da globo. No restante do tempo, o filme é uma burocrática aventura envolvendo o roubo de uma valiosa obra de arte, sem sal e sem emoção.
Golpe Duplo
3.3 731 Assista AgoraEntretenimento honestão que cumpre até que bem o propósito de divertir o espectador, embora este tenha que usar o velho conselho de "desligar o cérebro". As reviravoltas em excesso e incoerentes são prova disso, ainda que o longa contenha sequências boas, como aquela que envolve as inúmeras apostas com um ricaço chinês.
6,5/10
Lake Mungo
3.2 290Alegoria elegante sobre o luto/perda, e que funciona bem também como um horror misterioso e sobrenatural.
Entre Risos e Lágrimas
3.5 94Achei ótimo, a curta duração, o carisma e a leveza na interpretação de Jenny Slate conferem fluidez à narrativa, que não tenta ser político em relação ao tema do aborto, mas, em vez disso, garante humor e uma química fofinha entre os personagens de Donna e Max, que acabam sendo críveis nas atitudes que tomam para seus personagens já trintões. E mesmo não sendo esse o foco do filme, ainda serviu como informação (pelo menos para mim) que não sabia que o aborto era legalizado a pedido da mulher, nos EUA; e como feminista (ainda bem) a postura de Max ao saber da decisão de Donna e respeitá-la.
8,5/10
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraVisualmente espetacular, é desnecessário mencionar que o longa de Miller é eficaz como ação desenfreada (literalmente) e vale muito a pena ser visto em 3D, algo que torna a viagem ainda mais catártica. Entretanto, longe de ser um filme descerebrado e genérico, "Mad Max" ainda emprega uma estética inteligente ao utilizar as paisagens áridas da Terra distópica como um enorme deserto e ainda, vejam só, é um dos poucos filmes comerciais a passar no teste de Bechdel. Nada mal para um filme ótimo. :)
Comboio do Terror
2.7 101Filme caidaço, nem como entretenimento consegue ser eficiente. Não por acaso, King nunca mais voltou à direção.
Crítica: http://horrorreviewing.blogspot.com.br/2015/05/comboio-do-terror-1986.html