Esse filme é daqueles casos em que a estética domina a substância.
Particulamente, não gostei muito. O filme não provoca nenhum tipo de "Elo" emocional com o público, achei frio e bastante sem graça.
O Johnny Depp até tenta humanizar o chapeleiro, mas o roteiro não ajuda, vide aquela ridícula dançinha; a atriz principal também fica devendo, ela tentou deixar a personalidade de Alice 'deslocada', para justificar suas alucinações ; aquela batalha final foi desastrosa( Nada a ver) nem o próprio "País das Maravilhas" é tão interessante... esperava mais de Burton nesse aspecto.
Enfim, um típico filme familiar Disney , sem muitas pretensões.
Um filme "dificil", que instiga o espectador à reflexão. É naturalmente árduo para quase todos os que vêem o filme compreenderem a história, pois o longa muda de tempos em tempos a todo momento, de forma não-linear. Mas se tiverem um pouco de paciência, dá para ver a coesão da trama concebida pelo diretor. Eu, particulamente, adorei as rimas visuais.
Esse Frank Capra devia ser o exemplo de bom- mocismo em sua época, só poderia. Pois esse filme é de um positivismo exuberante. Inspira o espectador, apesar de possuir algumas pieguices...
O longa pode soar por demais ingênuo nos dias atuais( hoje em dia todo mundo é cínico), mas mesmo assim consegue nos inspirar com uma bela mensagem!
Esse filme tem bastante conteúdo "antropológico", realmente. O personagem que dá nome ao título é de uma complexidade enorme, uma enorme incógnita aos olhos da comunidade a qual tenta se estabelecer 'socialmente'. Um enigma, como sugere o supracitado título.
O que eu mais acho interessante é a forma de percepção que Hauser tem do mundo: Por ter ficado isolado por tanto tempo, sem nenhum tipo de contato com o mundo exterior ou mesmo outras formas de vida, ele criou uma visão singular das regras que movem as coisas. A dificuldade em diferenciar sonho e realidade era frequente, já que não tinha as 'intruções' necessárias para poder ter esse tipo de discernimento, por exemplo.
Não posso deixar de ressaltar também a dificuldade que o personagem tinha em se enquadrar nas 'regrinhas' de convivência social que a sociedade de Noremberg determinava.
Assim como a maioria das sociedades formadas, a língua era usada como forma de representação de coisas, para a facilidade de compreensão. Mas, como Kaspar hauser irá compreender as palavras se não vivenciou aquilo que elas representam?? Quando ele chega à cidade, está completamente pasmo, pois nunca havia visto todas aquelas dimensões, pessoas, seres e tal. Como conseguiria mudar tão ligeiramente a sua forma de percepção das coisas? É muita informação por segundo, acredito.
A suposta 'simplicidade' com que o filme se desenvolve nos faz desconfiar se o mesmo tem alguma coisa realmente interessante a dizer. E de fato tem MUITA coisa a dizer, MUITA mesmo!
Filme elegante, muito bem feito. Os diálogos são prazerosos, as atuações sensacionais( dou enfâse a Rourke e Elijah Wood, como Marv e Kevin, respectivamente).
Frank Miller criou um universo realmente interessante e Robert Rodriguez adaptou-o com uma fidelidade impressionante.
Considero uma das melhores adaptações de HQ do cinema. Sem exagero.
O filme foi planejado como um "Blockbuster", então não vou ficar reclamando da forma , por demais 'simplista', que James Cameron abordou certos personagens e a própria estrutura da história. Para dar um exemplo do que estou falando: percebam como o vilão é desenvolvido de forma bem simples, não há 'humanização', ele é 'mau' e pronto.
Contando os pontos positivos: fica muito óbvio mencionar os Efeitos visuais? A direção de arte, sonoridade e o próprio 3- D também estão muito eficientes. Só james Horner que não conseguiu fazer uma trilha sonora tão memorável quanto a de "Titanic"... Mas é muito boa, mesmo assim.
Olhando bem, dá para vê que "Avatar" é um filme com uma temática muito da atual: O homem está se expandindo, porém, essa 'evolução' está afetando o meio em que vivemos. Mais ecológico que isso? Impossível.
Dá ainda para encontrar analogias com a guerra no Iraque, como o minério( diga-se Petróleo) procurado em Pandora( Iraque).
Pois é, Cameron acertou de novo. Agora que não demore mais 10 anos para lançar algo novo!
James Gray realizou aqui um filme realmente muito profundo, que explora bem a complexidade dos relacionamentos. O personagem de Phoenix, assim como qualquer um, conhece bem a dor que o amor pode causar, mas não pensa duas vezes em agarra-lo quando o sentimento aparece.
Talvez, o curto período de felicidade que esse sentimento proporciona devem ser o suficiente para aceitarmos viver um( talvez posterior) longo período de vazio existencial.
Mostra bem a situação dos clandestinos, que acabam por trabalhar nessas grandes corporações e se prejudicar fisicamente e, por que não, moralmente. Além do processo de 'fabricação' da carne, com um imenso matadouro, que visto de cima, assusta pela imensidão. Sem falar nos 'aromatizantes' produzidos artificialmente...
Pois é... a verdade é dura de engolir mesmo!!! Rs rs
Esse filme é um daqueles casos em que as qualidades sobrepõe defeitos. Vou me abster em ser exigente, e deixar um pouco de lado a minha persona 'crítica', pois o que estou analisando aqui é um marco da infância de muita gente.
"O rei leão" é, antes de tudo, um filme 'Disney' em sua mais pura essência: com lições de moral, cenas musicais e alívios cômicos; roteiro esquemático... Percebam como o script busca resoluções 'fáceis' para fatos na história, como, por exemplo, quando Scar acusa Simba pela morte de Mufasa e, logo em seguida, confessa a sua própria culpa, por tão pouco. Uma forma 'teatral' de atar as pontas soltas, tudo em uma mesma cena.
Mas apesar dessa 'esquematização', o filme emociona. Um grande clássico que merece ser visto e revisto.
Ps: Acho que fui contraditório nesse texto, pois tinha tentado não ser muito rígido! E pelo visto, acabei sendo... hehe
Esse filme é um referencial quando se trata da bipolaridade de sensações provocadas no espectador. Por ter um conteúdo chocante, costuma por(obviamente) 'chocar' uma parcela mais frágil do público, o classificando facilmente como um filme alternativo.
Mas fato é que Aronofsky criou aqui uma Obra- prima indiscutível, daquelas que ficam na mente horas a fio depois de assistir.
Nada é mais prazeroso quando se cria expectativas, e somos recompensados da maneira como esperávamos. Já estava com vontade de ver esse filme a muito tempo, mas não sabia que este iria, não só honrar o tempo de espera, quanto mais ir além da qualidade que achei que teria.
Lars Von Trier criou um drama pesado, poderoso até. A escalação de Bjork como a protagonista , foi um dos maiores acertos. A atriz mostra um talento que eu desconhecia, até então eu só havia ouvido as suas 'excêntricas'canções (ótimas, por sinal).
O diretor ainda mescla o drama com cenas musicais, bem coreografadas, mas sem o 'glamour' dos musicais mais clássicos. Acredito que nesse aspecto, foi proposital, pois transparece bem o desejo da personagem de encontrar um 'refúgio', para se esquecer(pelo menos temporariamente) do mundo injusto a qual a mesma vive. Dá para vê que as cenas 'musicadas' não são mero artifício estético, elas ajudam muito a desenvolver a personagem. Deixando-a ainda mais fascinante.
O que dá para constatar(de forma triste), ao término do longa, é a coerência da (suposta)mensagem do diretor: em um mundo sofrido, onde pessoas inocentes são vítimadas por más circunstâncias ; onde o destino te bate de frente, e lhe coloca em situações abstratas de tão terríveis, parece natural não possuir esperança.
E é fato que Von Trier não nos dá nenhuma. Nem parece tentar.
Nesse aspecto ele se parece bastante com a protagonista: Não dá para ter esperança em um mundo desacreditado e em pleno de fim de civilização. Só nos resta nos refugiar e tentar encontrar alguma beleza na hipocrisia de uma vida sem sentido
Confesso que fui assistir a esse "Como treinar seu dragão" com poucas expectativas e, por incrível que pareça, fui pego de surpresa, pois a história é realmente encantadora.
O conto segue a estrutura "Menino desacreditado encontra amigo inusitado" e com ele, cria uma amizade e adquire algum respeito entre familiares, ao fazer algo grandioso. Parece familiar não? E é! As vezes o clichê bem feito é tudo o que queremos, ainda mais quando feito com um design de produção ímpar, trilha sonora eficiente, personagens carismáticos... Parece até que estou analisando um filme da Pixar!
A "Dreamwkorks" tem que continuar nessa linha, parar de pensar em filmes como franquias. Pensar em formas de fazer um bom longa, sem ficar pensando nos bonequinhos licenciados. Enfim, veja em 3D que o espetáculo visual é garantido
Como descrever em palavras o tamanho de qualidades que esse filme possui?? David Lynch acerta a mão, mostrando seu virtuosismo por detrás das câmeras.
Esse trabalho é bem diferente do estilo que o diretor vem mostrando atualmente, pois possui uma narrativa linear mais tradicional, fácil de ser compreendida. O toque 'lynchiano ' está na escolha de um personagem por demais bizarro, mas fascinante na mesma proporção.
O fato é que o diretor conseguiu fazer um filme belo, apesar de todo o apelo bizarro. Ele conseguiu humanizar um ser que consideraríamos um monstro à primeira vista; Dito isso, fica dificil deixar de comentar a impressionante a atuação de John Hurt como John Merrick. ( com quilos de maquiagem), ele interpretou com tamanha sensibilidade, que fica realmente impossível não se emocionar com a terrível situação que vivia Merrick.
Quem ainda não assistiu, recomendo que veja! Considero um filme muito importante, que fala sobre a falta de dignidade que alguns possuem devido a inaceitação da sociedade por algo que é incomum.
PS: Percebi que , no começo, temos o ato involuntário de 'repudiar' John, ter receio, 'medo. Isso se deve ao fato dele ser uma espécie de 'distorção' do humano que estamos acostumados a enxergar. Mas, no final, fiquei meio envergonhado: pois aquele "monstro" demonstrou ser mais o humano dentre todos os personagens e, por que não, entre muita gente que habita a nossa própria realidade.
Sim, Sim. "Up" é inferior ao já clássico "WALL-E", mas isso não quer dizer que seja ruim, muito pelo contrário. Confesso que gostei mais dos minutos iniciais, antes da morte da esposa. Da metade pro final achei meio "Dreamworks Animation" com personagens forçando a graça e vilões caricatos, mal desenvolvidos.
A Academia, meio que para se redimir da gafe de não ter indicado "WALL-E" e "Ratatouille"( e até mesmo "OS Incriveis"), indicou o "UP" ao Oscar de melhor filme. Vai entender...
No geral, ótimo passatempo, com uma bela direção de arte e a já habitual competência de Michael Giacchino na Trilha sonora.
Neste brilhante filme de Tim Burton, somos apresentados a mais um personagem excêntrico interpretado por Johnny Depp: Ed Wood, um cineasta que não tem talento algum para o ramo. Mas que é bastante insistente. O longa narra a “saga’ do diretor em conseguir finalizar seus projetos, ao mesmo tempo em que mostra seus sucessivos fracassos, tudo de maneira genial e com o humor característico de Burton. Mais além encontramos vários personagens interessantes, mas é impossível encontrar um melhor que o “Bela Lugosi” vivido por Martin Landau. Lugosi é um ator famoso no passado por ter vivido “Drácula” e que hoje caiu em esquecimento . Depois de um tempo sem atuar, ele consegue uma chance de voltar nos filmes de “Ed Wood”, só que desconhece a falta de talento do cineasta e acaba ajudando-o a criar os piores filmes de todos os tempos: “ A noiva do átomo”, “Glen ou Glenda” e o espetacular(??)” Plano 9 do espaço sideral”, filme que consagrou Ed Wood como o pior cineasta que já andou pelo planeta até então. A fotografia em preto e branco nos remete diretamente aos anos 50, década onde o cineasta produzia suas “pérolas”; assim como a eficaz trilha sonora composta pelo gênio Howard Shore nos “transporta” inteiramente dentro daquele universo “Trash” do diretor. A produção é uma grande homenagem ao cinema como um todo. É sobre correr atrás de seus sonhos, mesmo que não se tenha talento algum para isso. (rs rs)
A Pixar conseguiu pela nona vez. É realmente incrível como os criadores não conseguem fazer um filme ruim (Algo que Jason Friedberg e Aaron Seltzer conseguiriam com maestria) e simplesmente surpreende a cada produção. Desde o inesquecível “Ratatouille” de Brad Bird, (“O Gigante de Ferro”) eu não via um filme tão bom. O diretor Andrew Stanton (“finding nemo, 2003”.) criou aqui a sua obra máxima, cheia de significados e personagens cativantes, com uma trilha sonora impecável de Thomas Newman e uma mensagem de apelo universal. Cheio de cenas e personagens cativantes, o longa com certeza irá abalar os mais sensíveis. Mas realmente é muito difícil não se emocionar, a equipe de animação conseguiu transformar o robozinho Wall-e no personagem com mais alma do ano, conseguindo nos fazer entender os seus sentimentos com uma simples expressão do olhar. É simplesmente incrível constatar que o personagem mais humano do filme é um robô, e triste perceber (Através das cenas da nave Axion) o quanto a sociedade ficou cada vez mais materialista e preguiçosa. Mais ainda mais tristes que isso, são as oportunidades que algumas pessoas vão ter de ver ao filme, e simplesmente não o farão, pois as mesmas ,frequentemente, rotulam animações como restritamente infantis .
O que é uma verdadeira pena. Vide a maravilha de filme que irão deixar de ver...
Brad Bird e a equipe da Pixar conseguiu criar outra pérola, a partir de um argumento simplista. Simples, porém nunca 'simplório, pois a história é escrita de forma tão brilhante que nem percebemos o quão absurdo é um rato na cozinha; fato que simboliza muito bem a questão do racismo, representado pela inaceitação do talento de Remy devido a sua origem 'roedora'; Também acaba gerando reflexões sobre a natureza da arte e do artista. Tudo isso embalado, claro, com a trilha sonora perfeita de Giacchino e o design de produção ímpar.
Enfim, "Ratatouille" é prato cheio para quem curte animação de qualidade. O que na humilde opinião de quem vos fala: está entre as melhores já feitas.
Um Ninja da Pesada
2.6 332 Assista AgoraHaru... o grande ninja branco!
Alice no País das Maravilhas
3.4 4,0K Assista AgoraEsse filme é daqueles casos em que a estética domina a substância.
Particulamente, não gostei muito. O filme não provoca nenhum tipo de "Elo" emocional com o público, achei frio e bastante sem graça.
O Johnny Depp até tenta humanizar o chapeleiro, mas o roteiro não ajuda, vide aquela ridícula dançinha; a atriz principal também fica devendo, ela tentou deixar a personalidade de Alice 'deslocada', para justificar suas alucinações ; aquela batalha final foi desastrosa( Nada a ver) nem o próprio "País das Maravilhas" é tão interessante... esperava mais de Burton nesse aspecto.
Enfim, um típico filme familiar Disney , sem muitas pretensões.
Como simples entretenimento, pode ser válido
Fonte da Vida
3.7 778 Assista AgoraUm filme "dificil", que instiga o espectador à reflexão. É naturalmente árduo para quase todos os que vêem o filme compreenderem a história, pois o longa muda de tempos em tempos a todo momento, de forma não-linear. Mas se tiverem um pouco de paciência, dá para ver a coesão da trama concebida pelo diretor. Eu, particulamente, adorei as rimas visuais.
Um belo filme.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraEsse Frank Capra devia ser o exemplo de bom- mocismo em sua época, só poderia. Pois esse filme é de um positivismo exuberante. Inspira o espectador, apesar de possuir algumas pieguices...
O longa pode soar por demais ingênuo nos dias atuais( hoje em dia todo mundo é cínico), mas mesmo assim consegue nos inspirar com uma bela mensagem!
Recomendado!
O Enigma de Kaspar Hauser
4.0 328Esse filme tem bastante conteúdo "antropológico", realmente. O personagem que dá nome ao título é de uma complexidade enorme, uma enorme incógnita aos olhos da comunidade a qual tenta se estabelecer 'socialmente'. Um enigma, como sugere o supracitado título.
O que eu mais acho interessante é a forma de percepção que Hauser tem do mundo: Por ter ficado isolado por tanto tempo, sem nenhum tipo de contato com o mundo exterior ou mesmo outras formas de vida, ele criou uma visão singular das regras que movem as coisas. A dificuldade em diferenciar sonho e realidade era frequente, já que não tinha as 'intruções' necessárias para poder ter esse tipo de discernimento, por exemplo.
Não posso deixar de ressaltar também a dificuldade que o personagem tinha em se enquadrar nas 'regrinhas' de convivência social que a sociedade de Noremberg determinava.
Assim como a maioria das sociedades formadas, a língua era usada como forma de representação de coisas, para a facilidade de compreensão. Mas, como Kaspar hauser irá compreender as palavras se não vivenciou aquilo que elas representam??
Quando ele chega à cidade, está completamente pasmo, pois nunca havia visto todas aquelas dimensões, pessoas, seres e tal. Como conseguiria mudar tão ligeiramente a sua forma de percepção das coisas? É muita informação por segundo, acredito.
A suposta 'simplicidade' com que o filme se desenvolve nos faz desconfiar se o mesmo tem alguma coisa realmente interessante a dizer. E de fato tem MUITA coisa a dizer, MUITA mesmo!
Conclusão: Herzog é Foda.
Sin City: A Cidade do Pecado
3.8 1,3K Assista AgoraFilme elegante, muito bem feito. Os diálogos são prazerosos, as atuações sensacionais( dou enfâse a Rourke e Elijah Wood, como Marv e Kevin, respectivamente).
Frank Miller criou um universo realmente interessante e Robert Rodriguez adaptou-o com uma fidelidade impressionante.
Considero uma das melhores adaptações de HQ do cinema. Sem exagero.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraO filme foi planejado como um "Blockbuster", então não vou ficar reclamando da forma , por demais 'simplista', que James Cameron abordou certos personagens e a própria estrutura da história. Para dar um exemplo do que estou falando: percebam como o vilão é desenvolvido de forma bem simples, não há 'humanização', ele é 'mau' e pronto.
Contando os pontos positivos: fica muito óbvio mencionar os Efeitos visuais? A direção de arte, sonoridade e o próprio 3- D também estão muito eficientes. Só james Horner que não conseguiu fazer uma trilha sonora tão memorável quanto a de "Titanic"... Mas é muito boa, mesmo assim.
Olhando bem, dá para vê que "Avatar" é um filme com uma temática muito da atual: O homem está se expandindo, porém, essa 'evolução' está afetando o meio em que vivemos. Mais ecológico que isso? Impossível.
Dá ainda para encontrar analogias com a guerra no Iraque, como o minério( diga-se Petróleo) procurado em Pandora( Iraque).
Pois é, Cameron acertou de novo. Agora que não demore mais 10 anos para lançar algo novo!
Amantes
3.5 340James Gray realizou aqui um filme realmente muito profundo, que explora bem a complexidade dos relacionamentos. O personagem de Phoenix, assim como qualquer um, conhece bem a dor que o amor pode causar, mas não pensa duas vezes em agarra-lo quando o sentimento aparece.
Talvez, o curto período de felicidade que esse sentimento proporciona devem ser o suficiente para aceitarmos viver um( talvez posterior) longo período de vazio existencial.
Nação Fast Food: Uma Rede de Corrupção
3.1 212 Assista AgoraMostra bem a situação dos clandestinos, que acabam por trabalhar nessas grandes corporações e se prejudicar fisicamente e, por que não, moralmente. Além do processo de 'fabricação' da carne, com um imenso matadouro, que visto de cima, assusta pela imensidão. Sem falar nos 'aromatizantes' produzidos artificialmente...
Pois é... a verdade é dura de engolir mesmo!!! Rs rs
O Rei Leão
4.5 2,7K Assista AgoraEsse filme é um daqueles casos em que as qualidades sobrepõe defeitos. Vou me abster em ser exigente, e deixar um pouco de lado a minha persona 'crítica', pois o que estou analisando aqui é um marco da infância de muita gente.
"O rei leão" é, antes de tudo, um filme 'Disney' em sua mais pura essência: com lições de moral, cenas musicais e alívios cômicos; roteiro esquemático...
Percebam como o script busca resoluções 'fáceis' para fatos na história, como, por exemplo, quando Scar acusa Simba pela morte de Mufasa e, logo em seguida, confessa a sua própria culpa, por tão pouco. Uma forma 'teatral' de atar as pontas soltas, tudo em uma mesma cena.
Mas apesar dessa 'esquematização', o filme emociona. Um grande clássico que merece ser visto e revisto.
Ps: Acho que fui contraditório nesse texto, pois tinha tentado não ser muito rígido! E pelo visto, acabei sendo... hehe
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraEsse filme é um referencial quando se trata da bipolaridade de sensações provocadas no espectador. Por ter um conteúdo chocante, costuma por(obviamente) 'chocar' uma parcela mais frágil do público, o classificando facilmente como um filme alternativo.
Mas fato é que Aronofsky criou aqui uma Obra- prima indiscutível, daquelas que ficam na mente horas a fio depois de assistir.
O Senhor dos Anéis
3.2 119Pouco tempo de metragem para muita história, a animação parece inacabada em certos momentos...
Depois da brilhante adaptação de peter Jackson para a obra de Tolkien, esse longa soa quase como um insulto.
Mas, vá lá, tem os seus bons momentos...
Alvin e os Esquilos 2
2.8 676 Assista AgoraEsse excesso de gás hélio incomoda!
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraNada é mais prazeroso quando se cria expectativas, e somos recompensados da maneira como esperávamos. Já estava com vontade de ver esse filme a muito tempo, mas não sabia que este iria, não só honrar o tempo de espera, quanto mais ir além da qualidade que achei que teria.
Lars Von Trier criou um drama pesado, poderoso até. A escalação de Bjork como a protagonista , foi um dos maiores acertos. A atriz mostra um talento que eu desconhecia, até então eu só havia ouvido as suas 'excêntricas'canções (ótimas, por sinal).
O diretor ainda mescla o drama com cenas musicais, bem coreografadas, mas sem o 'glamour' dos musicais mais clássicos. Acredito que nesse aspecto, foi proposital, pois transparece bem o desejo da personagem de encontrar um 'refúgio', para se esquecer(pelo menos temporariamente) do mundo injusto a qual a mesma vive. Dá para vê que as cenas 'musicadas' não são mero artifício estético, elas ajudam muito a desenvolver a personagem. Deixando-a ainda mais fascinante.
O que dá para constatar(de forma triste), ao término do longa, é a coerência da (suposta)mensagem do diretor: em um mundo sofrido, onde pessoas inocentes são vítimadas por más circunstâncias ; onde o destino te bate de frente, e lhe coloca em situações abstratas de tão terríveis, parece natural não possuir esperança.
E é fato que Von Trier não nos dá nenhuma. Nem parece tentar.
Nesse aspecto ele se parece bastante com a protagonista: Não dá para ter esperança em um mundo desacreditado e em pleno de fim de civilização. Só nos resta nos refugiar e tentar encontrar alguma beleza na hipocrisia de uma vida sem sentido
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraConfesso que fui assistir a esse "Como treinar seu dragão" com poucas expectativas e, por incrível que pareça, fui pego de surpresa, pois a história é realmente encantadora.
O conto segue a estrutura "Menino desacreditado encontra amigo inusitado" e com ele, cria uma amizade e adquire algum respeito entre familiares, ao fazer algo grandioso. Parece familiar não? E é! As vezes o clichê bem feito é tudo o que queremos, ainda mais quando feito com um design de produção ímpar, trilha sonora eficiente, personagens carismáticos... Parece até que estou analisando um filme da Pixar!
A "Dreamwkorks" tem que continuar nessa linha, parar de pensar em filmes como franquias. Pensar em formas de fazer um bom longa, sem ficar pensando nos bonequinhos licenciados. Enfim, veja em 3D que o espetáculo visual é garantido
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraComo descrever em palavras o tamanho de qualidades que esse filme possui?? David Lynch acerta a mão, mostrando seu virtuosismo por detrás das câmeras.
Esse trabalho é bem diferente do estilo que o diretor vem mostrando atualmente, pois possui uma narrativa linear mais tradicional, fácil de ser compreendida. O toque 'lynchiano ' está na escolha de um personagem por demais bizarro, mas fascinante na mesma proporção.
O fato é que o diretor conseguiu fazer um filme belo, apesar de todo o apelo bizarro. Ele conseguiu humanizar um ser que consideraríamos um monstro à primeira vista; Dito isso, fica dificil deixar de comentar a impressionante a atuação de John Hurt como John Merrick. ( com quilos de maquiagem), ele interpretou com tamanha sensibilidade, que fica realmente impossível não se emocionar com a terrível situação que vivia Merrick.
Quem ainda não assistiu, recomendo que veja! Considero um filme muito importante, que fala sobre a falta de dignidade que alguns possuem devido a inaceitação da sociedade por algo que é incomum.
PS: Percebi que , no começo, temos o ato involuntário de 'repudiar' John, ter receio, 'medo. Isso se deve ao fato dele ser uma espécie de 'distorção' do humano que estamos acostumados a enxergar. Mas, no final, fiquei meio envergonhado: pois aquele "monstro" demonstrou ser mais o humano dentre todos os personagens e, por que não, entre muita gente que habita a nossa própria realidade.
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraUm filme interessante que analisa as várias 'personas' existentes na mente de uma criança.
Mas uma coisa eu já deixo dito: Não é um filme para crianças. E sim, sobre a infância.
Dragonball Evolution
1.2 1,6K Assista AgoraDistorceu negativamente a obra de Akira Toriyama.
Jogos Mortais 2
3.4 853 Assista AgoraMomentos tensos, com grandes reviravoltas. Pena que a série virou uma caricatura de si mesma nos episódios seguintes...
Up: Altas Aventuras
4.3 3,8K Assista AgoraSim, Sim. "Up" é inferior ao já clássico "WALL-E", mas isso não quer dizer que seja ruim, muito pelo contrário. Confesso que gostei mais dos minutos iniciais, antes da morte da esposa. Da metade pro final achei meio "Dreamworks Animation" com personagens forçando a graça e vilões caricatos, mal desenvolvidos.
A Academia, meio que para se redimir da gafe de não ter indicado "WALL-E" e "Ratatouille"( e até mesmo "OS Incriveis"), indicou o "UP" ao Oscar de melhor filme. Vai entender...
No geral, ótimo passatempo, com uma bela direção de arte e a já habitual competência de Michael Giacchino na Trilha sonora.
Ed Wood
4.0 583 Assista AgoraNeste brilhante filme de Tim Burton, somos apresentados a mais um personagem excêntrico interpretado por Johnny Depp: Ed Wood, um cineasta que não tem talento algum para o ramo. Mas que é bastante insistente.
O longa narra a “saga’ do diretor em conseguir finalizar seus projetos, ao mesmo tempo em que mostra seus sucessivos fracassos, tudo de maneira genial e com o humor característico de Burton. Mais além encontramos vários personagens interessantes, mas é impossível encontrar um melhor que o “Bela Lugosi” vivido por Martin Landau. Lugosi é um ator famoso no passado por ter vivido “Drácula” e que hoje caiu em esquecimento . Depois de um tempo sem atuar, ele consegue uma chance de voltar nos filmes de “Ed Wood”, só que desconhece a falta de talento do cineasta e acaba ajudando-o a criar os piores filmes de todos os tempos: “ A noiva do átomo”, “Glen ou Glenda” e o espetacular(??)” Plano 9 do espaço sideral”, filme que consagrou Ed Wood como o pior cineasta que já andou pelo planeta até então.
A fotografia em preto e branco nos remete diretamente aos anos 50, década onde o cineasta produzia suas “pérolas”; assim como a eficaz trilha sonora composta pelo gênio Howard Shore nos “transporta” inteiramente dentro daquele universo “Trash” do diretor.
A produção é uma grande homenagem ao cinema como um todo. É sobre correr atrás de seus sonhos, mesmo que não se tenha talento algum para isso. (rs rs)
WALL·E
4.3 2,8K Assista AgoraA Pixar conseguiu pela nona vez. É realmente incrível como os criadores não conseguem fazer um filme ruim (Algo que Jason Friedberg e Aaron Seltzer conseguiriam com maestria) e simplesmente surpreende a cada produção.
Desde o inesquecível “Ratatouille” de Brad Bird, (“O Gigante de Ferro”) eu não via um filme tão bom. O diretor Andrew Stanton (“finding nemo, 2003”.) criou aqui a sua obra máxima, cheia de significados e personagens cativantes, com uma trilha sonora impecável de Thomas Newman e uma mensagem de apelo universal. Cheio de cenas e personagens cativantes, o longa com certeza irá abalar os mais sensíveis.
Mas realmente é muito difícil não se emocionar, a equipe de animação conseguiu transformar o robozinho Wall-e no personagem com mais alma do ano, conseguindo nos fazer entender os seus sentimentos com uma simples expressão do olhar. É simplesmente incrível constatar que o personagem mais humano do filme é um robô, e triste perceber (Através das cenas da nave Axion) o quanto a sociedade ficou cada vez mais materialista e preguiçosa. Mais ainda mais tristes que isso, são as oportunidades que algumas pessoas vão ter de ver ao filme, e simplesmente não o farão, pois as mesmas ,frequentemente, rotulam animações como restritamente infantis .
O que é uma verdadeira pena. Vide a maravilha de filme que irão deixar de ver...
Ratatouille
3.9 1,3K Assista AgoraO que falar dessa Obra- Prima inquestionável??
Brad Bird e a equipe da Pixar conseguiu criar outra pérola, a partir de um argumento simplista. Simples, porém nunca 'simplório, pois a história é escrita de forma tão brilhante que nem percebemos o quão absurdo é um rato na cozinha; fato que simboliza muito bem a questão do racismo, representado pela inaceitação do talento de Remy devido a sua origem 'roedora'; Também acaba gerando reflexões sobre a natureza da arte e do artista. Tudo isso embalado, claro, com a trilha sonora perfeita de Giacchino e o design de produção ímpar.
Enfim, "Ratatouille" é prato cheio para quem curte animação de qualidade. O que na humilde opinião de quem vos fala: está entre as melhores já feitas.
O Gigante de Ferro
4.1 507 Assista AgoraBelo filme. Brad Bird conseguiu realizar aqui, uma obra tocante e verdadeiramente emocionante. Nada mais, nada menos que um clássico moderno!
Obrigatório!