É um filme que consegue fazer muito com pouco. Gosto muito dos recursos visuais, dos jogos de câmeras e dos zooms bem no olho da protagonista no momento de maior tensão da trama. Os minutos finais são completamente agonizantes e sinceramente espero que atriz não tenha ficado sem voz depois de tanto gritar rs. Muito bom, mas não é um filme que eu veria novamente.
Os filmes do Rohmer tem um frescor jovial encantador, este não podia ser diferente. História leve e cativante, dos mais recentes, é o meu preferido dele!
Um filme de 2 horas que se passa praticamente em um mesmo cenário e que não fica chato em nenhum segundo, tudo por conta d a força dos diálogos e das atuações arrebatadoras. Gostei muito também da forma como essa história é contada, como se tivéssemos vendo a uma peça teatral gravada. Destaque pros detalhes técnicos: a trilha sonora (ainda hoje estou com ela na cabeça rs) e os figurinos lindos. Sem contar aquele mural de arte clássica que eu vou copiar pra colocar no meu quarto agora! KKKK
Esse filme seria problemático mesmo sem a polêmica cena da manteiga. O personagem do Brando apresenta um comportamento abusivo com todas as mulheres com quem ele se relaciona, e isso é romantizado no roteiro. Fora isso, o casal principal não tem nenhuma química, tudo parece muito automatizado, robotizado, sem emoção. As cenas de sexo são torturantes, principalmente depois de sabermos a história por trás das câmeras. Algumas cenas são completamente aleatórias e estão aqui só para "encher linguiça", outras não apresentam sentido nenhum e outras ainda fazem o roteiro caminhar para direções completamente opostas sem sabermos ao certo para onde a história está indo. Enfim, um filme que não conseguiu me agradar, chato, maçante, confuso e problemático. Só vale pelas lindas cenas de Paris e pela trilha sonora.
A estética e a própria narrativa desse filme me lembraram um pouco "Bagdad Café", que, por coincidência ou não, também é um filme alemão ambientado nos EUA. Mas este filme se diferencia de Bagdad Café, porque, enquanto o primeiro aborda uma linda relação de amizade entre uma forasteira e uma mãe de família negra, este fala sobre relações familiares de uma maneira muito sensível, e ao mesmo tempo, agridoce. Gostei da forma como o roteiro trabalhou o personagem Travis, sem romantizá-lo, nem redimi-lo dos erros que cometeu no passado, mas sim, conseguindo humanizá-lo ao ponto de percebermos o quão falho ele era. O final também foi justo. Ele percebeu o quão abusivo era e o quanto os ciúmes dele atrapalharam a relação com a esposa e o filho, então decidiu se afastar, porque, afinal, as coisas que ele fazia não podiam ser perdoadas nem esquecidas de um dia para a noite.
Achei muita corajosa e ousada a ideia do diretor, Mel Brooks de transformar essa história que é um clássico da literatura e do cinema de terror em um filme de comédia bem escrachada. A fotografia em preto em branco, além das atuações exageradas e fanfarronas ressaltam o caráter de paródia que esse filme faz não só com o filme original da década de 1930, mas com todos os demais filmes de terror clássicos de Hollywood. Achei legal também que quase todas as tiradas são muito boas, tirando uma ou outra que não funcionaram comigo, o humor pastelão desse filme permanece vivo e pulsante. Meu destaque vai pra atuação do maravilhoso Gene Wilder, irretocável.
A energia desse filme é completamente caótica e anárquica. Nada no enredo parece faze muito sentido, e essa, convenhamos, não é bem a proposta do filme. A gente deve se ater ao contexto histórico em que o filme foi produzido: início dos anos 1970, auge dos movimentos civis (feministas, negro e LGBT). Lembrando também que foi lançado três anos após a revolta de Stonewall, então a pauta LGBT estava bem em alta na contracultura e na cena underground norte-americana. Dito isso, o filme traz alguns elementos interessantes: Babs, a drag queen que vem de uma família desajustada, é o arquétipo de muitas LGBTS que viveram naquela época. Engraçada, exagerada, espalhafatosa, Babs, bem como os demais personagens lgbts do longa, têm comportamentos exagerados e caricatos, ampliando o significado de "queer", como se eles e elas pegassem esses rótulos pejorativos e os aumentassem de modo a mostrar a contradição de uma sociedade cheia de normas e falso moralismo (lembrando também que os Estados Unidos estavam em guerra nessa época). Não é um filme fácil de assistir. Algumas cenas em que eles envolvem animais com sexo são muito nojentas e degradantes. Mas eu também entendo que essa é a proposta do filme: causar repulsa, estranheza e nos fazer pensar sobre os nossos papéis numa sociedade desde sempre normativa.
Não considero esse filme "essencial", mas consegue ser divertidíssimo, com Dustin Hoffman e Jessica Lange entregando ótimos trabalhos. Apesar de o roteiro ser construído visando atingir o status de comédia romântica bobinha e despretensiosa, esse filme tá recheado de referências feministas que eu acho inclusive muito à frente do tempo. Na pele de "mulher", Michael/Dorothy consegue ter empatia pela situação degradante que muitas mulheres passam no mercado de trabalho, com chefes abusivos e machistas e assédio moral e sexual. Em resumo: ótimo filme, apesar de datado. Acredito que, por diversos motivos, esse filme não poderia ser filmado nos dias de hoje porque sofreria muito com os próprios movimentos feministas e de identidade de gênero (com uma certa razão, porque avançamos um pouco em relação aquela época quando o assunto é igualdade de gênero e também porque pega mal um homem hétero e cis querer ensinar esses assuntos)
Esse filme tem um roteiro bem mais trabalhado do que o Império dos Sentidos, do mesmo diretor, ainda que o forte erotismo do primeiro esteja aqui presente também, a estrutura narrativa não gira inteira em torno da tórrida relação sexual entre os protagonistas. Gostei dos elementos cênicos que ajudam a contar a história de horror (desde o fantasma maquiado de branco e usando lentes de contato até os efeitos especiais simples, mas muito bem feitos). A trilha sonora também brilha muito nesse filme, muito mais do que em O Império dos Sentidos. No entanto, o que faz eu achar esse filme um pouco inferior ao trabalho feito em O Império dos Sentidos, é a previsibilidade do roteiro. Nada de muito excepcional ou nenhuma reviravolta mirabolante acontecem aqui, de maneira a alterar completamente o curso da história. Pelo contrário, tudo segue rigidamente como as pessoas esperam: os assassinos cometem o crime e são punidos. Acho que faltou esse elemento surpresa, um plot twist pra dar um pouco mais de emoção à trama. Em resumo: é um filme que vale a pena ser assistido, mas não é uma obra-prima
Tem algumas cenas que me incomodam bastante e são bem questionáveis do ponto de vista moral. Cenas nas quais aparecem crianças nuas (o que seria perfeitamente normal em outros contextos, mas nesse filme soa bem "bizarro" pra dizer o mínimo) e uma cena na qual uma mulher é estuprada. Fora isso, as demais cenas de sexo não me incomodam nem um pouco, muito pelo contrário. Gosto de como elas são bem dirigidas e bem coreografadas, quase que como se os protagonistas estivessem dançando pelados e deitados. O que me incomoda muito é o falso moralismo que vi em alguns comentários aqui e que está refletido na nota baixa atribuída ao longa. Pra mim, a história vai muito além de uma pornochancada oriental vazia de significado. É a história de paixão, desejo. lascívia e fúria entre uma amante e um marido infiel à esposa, contada de maneira crua, visceral, instintiva. É preciso assistir a esse filme se libertando de qualquer pudor e amarra social em relação ao sexo, pra admirá-lo em toda a sua grandeza e baixeza, encontrar arte nas coisas mais vis e grotescas e refletir sobre os nossos desejos internos mais arraigados, recalcados pela necessidade de nos adequarmos aos padrões sociais que nos foram impostos. Interessante notar a representação dos valores patriarcais e do machismo presentes na sociedade japonesa naquela época. Em um dado momento, percebemos que a Sada realmente tem uma compulsão por sexo, é uma ninfomaníaca, portanto, uma pessoa doente. Os olhares atravessados, os julgamentos por parte de outras mulheres recaem somente sobre ela, nunca sobre o amante, que inclusive além de trair a própria esposa, trai também a amante até mesmo com mulheres idosas. Enfim, um filme que pode ser indigesto e verdadeiro demais, o que pode incomodar quem tem estômago fraco ou recalca muito os próprios desejos.
Que decepção esse filme! Nem consigo acreditar que ela esteja na lista de 1001 filmes para ver antes de morrer. Um desperdício de talento artístico, de excelentes atores e atrizes, de cenários e fotografias que são lindos. Mas não passam disso. A narração feita por uma garota parecem interminável, tamanha morosidade e falta de entendimento. Eu simplesmente não consegui mergulhar no cenário de opulência colonial, não e para mim. É isso.
puxa, que decepcionante. uma pena eu não conseguir entender nada porque a grande maioria das cenas são completamente aleatórias. uma perseguição que, pra mim, é desprovida de sentido, o roteiro simplesmente não consegue explicar a razão de esse bando de motoqueros com comportamento anárquico agirem do jeito que agem. uma pena porque fury road (a versão de 2015 do mesmo diretor) consegue entregar um roteiro redondinho, além de cenas de ação de tirar o fôlego. enfim, esperava mais dessa versão aqui! vale pelas cenas de perseguição, que apesar de serem "sem sentido" são bem feitas e também pela própria estética do filme que é belíssima.
Esse é o filme do Woody Allen com mais cara de ''filme do Woody Allen'' que conheço. Todos os elementos característicos dos filmes dele estão presentes aqui: diálogos bem construídos com um humor sagaz e farto uso de ironias, personagens "neuróticos" e intelectualizados e uma trilha sonora jazzística arrebatadora, com a novidade de apresentar ao público ainda o recurso da "quebra da quarta parede", que ajuda a dar proximidade entre o personagem e o público. É interessante como o Allen faz uma crítica caricatural da intelectualidade americana nos filmes dele, sendo ele próprio um representante dessa intelectualidade liberal, pretensiosa e cheia de si, que acredita ter a solução para todos os problemas sociais e claro, relacionais. A grande questão aqui é que ninguém é assim tão avançado em matéria de amor, estamos sempre aprendendo, não através dos livros, da psicanálise ou de coachs de relacionamento, mas através das prática, através de se envolver em um relacionamento e deixar as coisas fluírem e adquirirem forma. Dito isso, o personagem do Allen é chato, insuportável e arrogante porque está sempre tentando mudar a Annie. Ele criou uma imagem da namorada que só existia na cabeça dele, viu que ela não era quem ele imaginava ser e tentou a todo custo torná-la mais "intelectualizada", mas no final acabou levando um fora, porque tanto ele como ela viram que não eram mais compatíveis um com o outro e não fazia mais sentido tentar manter aquela relação. E no final das contas, é isso mesmo: a gente pode tentar mudar, se adaptar ou tentar mudar o outro, mas se não tem mais "liga", não rola, a relação não "anda pra frente como um tubarão", e aí não tem ovo que segure suportar a convivência com galinhas rs.
Esse filme, merecia, na minha opinião uma nota melhor do que tem aqui. Clássico de terror por excelência e referenciado inúmeras vezes pela cultura pop, "Carrie" consegue mesclar momentos de delicadeza e ternura, com sentimentos sombrios como vingança, ódio e rancor através de um técnica de fotografia, cores, edição e uma trilha sonora clássica que se encaixa muito bem em cada um desses momentos, sendo um elemento importante na trama, ajudando a dar cadência a cada mínimo detalhe narrado. A cena do baile é belíssima visualmente e consegue nos transportar para o ambiente de proms dos anos 50, 60, e 70 com muita fidelidade. As cores em neon certamente serviram de inspiração para outras séries teen, como Euphoria. Outra cena marcante e certamente conhecida por todos (mesmo os não cinefilos) é a de Carrie levando um banho de sangue de porco no momento em que era coroada como a rainha do baile. A música, as expressões faciais, a edição em câmera lenta, e toda a carga dramática presente, enfim, fazem desta cena específica uma das mais memoráveis da história do cinema. E o que dizer das atuações? Sisy Spacek no auge da juventude, belíssima, interpreta uma Carrie doce, ingênua, e que no fundo só quer acreditar no lado bom das pessoas, mesmo que estas tenham sido más com ela a vida inteira. A mãe de Carrie, a senhora White, está impecável no papel de uma beata louca, utilizando o evangelho de Cristo para dar vazão aos seus preconceitos e visão de mundo fundamentalista.
Muito a frente do seu tempo, Carrie aborda temas como bullying, machismo e conservadorismo de uma maneira arrebatadora. Clássico atemporal e indispensável!
Esse filme conseguiu dialogar muito comigo porque o assisti logo depois do julgamento catastrófico do caso Mari Ferrer. O sistema judiciário aqui, e em qualquer lugar do mundo, é incapaz de oferecer justiça às mulheres vítimas de violência. Isso porque a base do sistema é sexista, misógina, racista e lgbtfóbica. A justiça, no sistema capitalista, só serve pra garantir o sagrado direito da propriedade privada e perpetuar injustiças e desigualdades que servem aos interesses do grande capital. Dito isso, como não simpatizar com essas duas mulheres que têm a coragem de ir contra um sistema feito para falhar com elas? Por que, afinal, quem acreditaria na palavra dessas mulheres? Em pleno 2020, essa obra prima do Ridley Scott ainda se mostra essencial, sobretudo em um momento no qual um jornalista homem, branco e cheio dos privilégios questiona, em uma situação hipotética, a veracidade de uma provável denúncia de estupro da própria filha. Enfim, um filme divertidíssimo e ao, mesmo tempo, triste, que merece uma atenção de todos e todas nós.
Infelizmente esse filme não conseguiu me cativar como outras obras-primas do Hitchcock. Achei muito arrastado e demora a engrenar, principalmente no primeiro ato, o roteiro foca muito nas relações familiares e na insossa história de amor entre os protagonistas. Falta química nesse casal, tanto quanto falta interpretação por parte da Tippi Hedren, que está belíssima no filme, mas infelizmente não consegue vender bem seu papel. Os efeitos especiais também não são os melhores da filmografia do cineasta britânico. Em um cena na qual as crianças estão fugindo dos pássaros nota-se que elas estão correndo em esteiras (!!) Me pergunto se isso foi realmente necessário, porque para ser bem honesto, achei que o resultado final ficou bem tosco. O roteiro também não consegue dar uma explicação do porquê os pássaros atacarem repentinamente a população da cidade, ficando a critério de quem vê. No entanto, dou três estrelas porque realmente não consigo dar menos que isso para o mestre do suspense, e também por achar a história em si bem adaptada, apesar dos pontos baixos que já citei aqui.
Péssimo! Carolina Ferraz numa atuação robótica e insossa. Na real, todo o elenco entrega atuações nível documentário produzido por uma turma do ensino médio. O texto também é muito ruim e parece mais uma sátira de si mesmo. Horrível, sinceramente não tenho de bom pra falar desse filme.
Um filme simples, com um roteiro nada muito sofisticado, mas que consegue prender a atenção de quem assiste graças às atuações cativantes dos personagens e os movimentos ágeis de câmera de Hitchcock. Uma aula de cinema, muito bom!
Confesso que tive de assistir esse filme mais de uma vez para poder entender todas as suas nuances e toda a sua complexidade. Esteticamente é um dos melhores filmes já produzidos pelo cinema europeu, traz uma fotografia em preto e branco muito agradável e que consegue casar bem com os momentos de maior tensão e carga dramática. Aqui, pode-se destacar ainda o belíssimo trabalho de cores e sombras, que mesmo em um filme em preto e branco, consegue nos transmitir a intensidade das duas personagens protagonistas de maneira bastante crua e realista. Falando nas duas, Liv Ullman e Bibi Andersson estão entregando um trabalho magistral nesse filme, uma aula de atuação! Liv consegue transmitir medo, angústia e um ar enigmático sem emitir uma única palavra, enquanto Bibi brilha com seus diálogos cheios de reflexões filosóficas sobre a vida e a psique humana.
Sobre o enredo, como já falado em comentários anteriores, trata-se da psique humana, em todas as suas formas, texturas e nuances. Fala sobre quem somos quando ninguém nos vê, quando estamos sozinhos com nós mesmos, sem o olhar julgador de ninguém, e também quem nos tornamos para tentarmos nos encaixar nas normas e padrões sociais. Dessa maneira, pode-se dizer que Alma, a mulher "pecadora", lasciva, que cometeu aborto e fez sexo com um menor de idade, não existe de fato. Ela é uma representação do auter ego de Elisabeth, a atriz famosa, que recalca seus sentimentos mais profundos. No filme, há um mistério sobre o porquê de ela não falar e eu acredito que ele é solucionado na cena final (mas também em várias outras cenas que conduzem à essa interpretação), na qual se vê que as duas protagonistas na verdade são a mesma pessoa!
Um filme duro e de difícil digestão, não é pra qualquer um, porém é necessário e nos convida a fazer reflexões importantes!
Filme excelente para ser visto na época em que vivemos, em que reputações são manchadas através de uma cultura do "cancelamento". É interessante como o personagem do Lucas está sendo colocado nessa postura dual. Ele ter molestado ou não a Klara é algo que pra mim permanece uma incógnita.
Amei esse filme! Linguagem super fluida, jovem e com várias referências ao mundo geek. Michael Cera se dá muito bem nesse tipo de filme com estética mais nerd. Aliás, destaque pro elencaço que tem ninguém mais ninguém menos que Brie Larsson e Chris Evans, que apesar de não entregarem o melhor trabalho de suas carreiras, estão divertidíssimos fazendo personagens centrais na trama. Uma ótima opção de filme estilo "sessão da tarde"
Filme muito gostoso de assistir. Apesar de ter atuações bem medianas, impressiona pelos efeitos visuais e a maquiagem bem realistas e avançados para a época. As tiradas também são muito fluidas e nada artificiais, conseguem casar bem com a trama e garantir boas risadas. Um ótimo exemplar de filme slasher, com muito sangue e personagens burrinhos hauaaha.
P.S: O final achei bem apressado, poderia ter entregue mais.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1,0K Assista AgoraÉ um filme que consegue fazer muito com pouco. Gosto muito dos recursos visuais, dos jogos de câmeras e dos zooms bem no olho da protagonista no momento de maior tensão da trama. Os minutos finais são completamente agonizantes e sinceramente espero que atriz não tenha ficado sem voz depois de tanto gritar rs. Muito bom, mas não é um filme que eu veria novamente.
Pauline na Praia
3.9 64Os filmes do Rohmer tem um frescor jovial encantador, este não podia ser diferente. História leve e cativante, dos mais recentes, é o meu preferido dele!
As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant
4.2 103Um filme de 2 horas que se passa praticamente em um mesmo cenário e que não fica chato em nenhum segundo, tudo por conta d a força dos diálogos e das atuações arrebatadoras. Gostei muito também da forma como essa história é contada, como se tivéssemos vendo a uma peça teatral gravada. Destaque pros detalhes técnicos: a trilha sonora (ainda hoje estou com ela na cabeça rs) e os figurinos lindos. Sem contar aquele mural de arte clássica que eu vou copiar pra colocar no meu quarto agora! KKKK
Último Tango em Paris
3.5 569Esse filme seria problemático mesmo sem a polêmica cena da manteiga. O personagem do Brando apresenta um comportamento abusivo com todas as mulheres com quem ele se relaciona, e isso é romantizado no roteiro. Fora isso, o casal principal não tem nenhuma química, tudo parece muito automatizado, robotizado, sem emoção. As cenas de sexo são torturantes, principalmente depois de sabermos a história por trás das câmeras. Algumas cenas são completamente aleatórias e estão aqui só para "encher linguiça", outras não apresentam sentido nenhum e outras ainda fazem o roteiro caminhar para direções completamente opostas sem sabermos ao certo para onde a história está indo. Enfim, um filme que não conseguiu me agradar, chato, maçante, confuso e problemático. Só vale pelas lindas cenas de Paris e pela trilha sonora.
Paris, Texas
4.3 696 Assista AgoraA estética e a própria narrativa desse filme me lembraram um pouco "Bagdad Café", que, por coincidência ou não, também é um filme alemão ambientado nos EUA. Mas este filme se diferencia de Bagdad Café, porque, enquanto o primeiro aborda uma linda relação de amizade entre uma forasteira e uma mãe de família negra, este fala sobre relações familiares de uma maneira muito sensível, e ao mesmo tempo, agridoce. Gostei da forma como o roteiro trabalhou o personagem Travis, sem romantizá-lo, nem redimi-lo dos erros que cometeu no passado, mas sim, conseguindo humanizá-lo ao ponto de percebermos o quão falho ele era. O final também foi justo. Ele percebeu o quão abusivo era e o quanto os ciúmes dele atrapalharam a relação com a esposa e o filho, então decidiu se afastar, porque, afinal, as coisas que ele fazia não podiam ser perdoadas nem esquecidas de um dia para a noite.
O Jovem Frankenstein
4.0 253Achei muita corajosa e ousada a ideia do diretor, Mel Brooks de transformar essa história que é um clássico da literatura e do cinema de terror em um filme de comédia bem escrachada. A fotografia em preto em branco, além das atuações exageradas e fanfarronas ressaltam o caráter de paródia que esse filme faz não só com o filme original da década de 1930, mas com todos os demais filmes de terror clássicos de Hollywood. Achei legal também que quase todas as tiradas são muito boas, tirando uma ou outra que não funcionaram comigo, o humor pastelão desse filme permanece vivo e pulsante. Meu destaque vai pra atuação do maravilhoso Gene Wilder, irretocável.
Pink Flamingos
3.4 878A energia desse filme é completamente caótica e anárquica. Nada no enredo parece faze muito sentido, e essa, convenhamos, não é bem a proposta do filme. A gente deve se ater ao contexto histórico em que o filme foi produzido: início dos anos 1970, auge dos movimentos civis (feministas, negro e LGBT). Lembrando também que foi lançado três anos após a revolta de Stonewall, então a pauta LGBT estava bem em alta na contracultura e na cena underground norte-americana. Dito isso, o filme traz alguns elementos interessantes: Babs, a drag queen que vem de uma família desajustada, é o arquétipo de muitas LGBTS que viveram naquela época. Engraçada, exagerada, espalhafatosa, Babs, bem como os demais personagens lgbts do longa, têm comportamentos exagerados e caricatos, ampliando o significado de "queer", como se eles e elas pegassem esses rótulos pejorativos e os aumentassem de modo a mostrar a contradição de uma sociedade cheia de normas e falso moralismo (lembrando também que os Estados Unidos estavam em guerra nessa época). Não é um filme fácil de assistir. Algumas cenas em que eles envolvem animais com sexo são muito nojentas e degradantes. Mas eu também entendo que essa é a proposta do filme: causar repulsa, estranheza e nos fazer pensar sobre os nossos papéis numa sociedade desde sempre normativa.
Tootsie
3.8 266 Assista AgoraNão considero esse filme "essencial", mas consegue ser divertidíssimo, com Dustin Hoffman e Jessica Lange entregando ótimos trabalhos. Apesar de o roteiro ser construído visando atingir o status de comédia romântica bobinha e despretensiosa, esse filme tá recheado de referências feministas que eu acho inclusive muito à frente do tempo. Na pele de "mulher", Michael/Dorothy consegue ter empatia pela situação degradante que muitas mulheres passam no mercado de trabalho, com chefes abusivos e machistas e assédio moral e sexual. Em resumo: ótimo filme, apesar de datado. Acredito que, por diversos motivos, esse filme não poderia ser filmado nos dias de hoje porque sofreria muito com os próprios movimentos feministas e de identidade de gênero (com uma certa razão, porque avançamos um pouco em relação aquela época quando o assunto é igualdade de gênero e também porque pega mal um homem hétero e cis querer ensinar esses assuntos)
O Império da Paixão
3.8 25 Assista AgoraEsse filme tem um roteiro bem mais trabalhado do que o Império dos Sentidos, do mesmo diretor, ainda que o forte erotismo do primeiro esteja aqui presente também, a estrutura narrativa não gira inteira em torno da tórrida relação sexual entre os protagonistas. Gostei dos elementos cênicos que ajudam a contar a história de horror (desde o fantasma maquiado de branco e usando lentes de contato até os efeitos especiais simples, mas muito bem feitos). A trilha sonora também brilha muito nesse filme, muito mais do que em O Império dos Sentidos. No entanto, o que faz eu achar esse filme um pouco inferior ao trabalho feito em O Império dos Sentidos, é a previsibilidade do roteiro. Nada de muito excepcional ou nenhuma reviravolta mirabolante acontecem aqui, de maneira a alterar completamente o curso da história. Pelo contrário, tudo segue rigidamente como as pessoas esperam: os assassinos cometem o crime e são punidos. Acho que faltou esse elemento surpresa, um plot twist pra dar um pouco mais de emoção à trama. Em resumo: é um filme que vale a pena ser assistido, mas não é uma obra-prima
O Império dos Sentidos
3.3 304 Assista AgoraTem algumas cenas que me incomodam bastante e são bem questionáveis do ponto de vista moral. Cenas nas quais aparecem crianças nuas (o que seria perfeitamente normal em outros contextos, mas nesse filme soa bem "bizarro" pra dizer o mínimo) e uma cena na qual uma mulher é estuprada. Fora isso, as demais cenas de sexo não me incomodam nem um pouco, muito pelo contrário. Gosto de como elas são bem dirigidas e bem coreografadas, quase que como se os protagonistas estivessem dançando pelados e deitados. O que me incomoda muito é o falso moralismo que vi em alguns comentários aqui e que está refletido na nota baixa atribuída ao longa. Pra mim, a história vai muito além de uma pornochancada oriental vazia de significado. É a história de paixão, desejo. lascívia e fúria entre uma amante e um marido infiel à esposa, contada de maneira crua, visceral, instintiva. É preciso assistir a esse filme se libertando de qualquer pudor e amarra social em relação ao sexo, pra admirá-lo em toda a sua grandeza e baixeza, encontrar arte nas coisas mais vis e grotescas e refletir sobre os nossos desejos internos mais arraigados, recalcados pela necessidade de nos adequarmos aos padrões sociais que nos foram impostos. Interessante notar a representação dos valores patriarcais e do machismo presentes na sociedade japonesa naquela época. Em um dado momento, percebemos que a Sada realmente tem uma compulsão por sexo, é uma ninfomaníaca, portanto, uma pessoa doente. Os olhares atravessados, os julgamentos por parte de outras mulheres recaem somente sobre ela, nunca sobre o amante, que inclusive além de trair a própria esposa, trai também a amante até mesmo com mulheres idosas. Enfim, um filme que pode ser indigesto e verdadeiro demais, o que pode incomodar quem tem estômago fraco ou recalca muito os próprios desejos.
Planeta Fantástico
4.3 319Os roteiristas desse filme certamente o escreveram numa noite regada de muita maconha e LSD!
India Song
3.3 21Que decepção esse filme! Nem consigo acreditar que ela esteja na lista de 1001 filmes para ver antes de morrer. Um desperdício de talento artístico, de excelentes atores e atrizes, de cenários e fotografias que são lindos. Mas não passam disso. A narração feita por uma garota parecem interminável, tamanha morosidade e falta de entendimento. Eu simplesmente não consegui mergulhar no cenário de opulência colonial, não e para mim. É isso.
Kes
4.2 142Acho muito arrastado, porém consegue entregar uma história linda e emocionante sobre a amizade entre um garoto que sofre bullying e um falcão.
Mad Max
3.6 723 Assista Agorapuxa, que decepcionante. uma pena eu não conseguir entender nada porque a grande maioria das cenas são completamente aleatórias. uma perseguição que, pra mim, é desprovida de sentido, o roteiro simplesmente não consegue explicar a razão de esse bando de motoqueros com comportamento anárquico agirem do jeito que agem. uma pena porque fury road (a versão de 2015 do mesmo diretor) consegue entregar um roteiro redondinho, além de cenas de ação de tirar o fôlego. enfim, esperava mais dessa versão aqui! vale pelas cenas de perseguição, que apesar de serem "sem sentido" são bem feitas e também pela própria estética do filme que é belíssima.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraEsse é o filme do Woody Allen com mais cara de ''filme do Woody Allen'' que conheço. Todos os elementos característicos dos filmes dele estão presentes aqui: diálogos bem construídos com um humor sagaz e farto uso de ironias, personagens "neuróticos" e intelectualizados e uma trilha sonora jazzística arrebatadora, com a novidade de apresentar ao público ainda o recurso da "quebra da quarta parede", que ajuda a dar proximidade entre o personagem e o público. É interessante como o Allen faz uma crítica caricatural da intelectualidade americana nos filmes dele, sendo ele próprio um representante dessa intelectualidade liberal, pretensiosa e cheia de si, que acredita ter a solução para todos os problemas sociais e claro, relacionais. A grande questão aqui é que ninguém é assim tão avançado em matéria de amor, estamos sempre aprendendo, não através dos livros, da psicanálise ou de coachs de relacionamento, mas através das prática, através de se envolver em um relacionamento e deixar as coisas fluírem e adquirirem forma. Dito isso, o personagem do Allen é chato, insuportável e arrogante porque está sempre tentando mudar a Annie. Ele criou uma imagem da namorada que só existia na cabeça dele, viu que ela não era quem ele imaginava ser e tentou a todo custo torná-la mais "intelectualizada", mas no final acabou levando um fora, porque tanto ele como ela viram que não eram mais compatíveis um com o outro e não fazia mais sentido tentar manter aquela relação. E no final das contas, é isso mesmo: a gente pode tentar mudar, se adaptar ou tentar mudar o outro, mas se não tem mais "liga", não rola, a relação não "anda pra frente como um tubarão", e aí não tem ovo que segure suportar a convivência com galinhas rs.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraEsse filme, merecia, na minha opinião uma nota melhor do que tem aqui. Clássico de terror por excelência e referenciado inúmeras vezes pela cultura pop, "Carrie" consegue mesclar momentos de delicadeza e ternura, com sentimentos sombrios como vingança, ódio e rancor através de um técnica de fotografia, cores, edição e uma trilha sonora clássica que se encaixa muito bem em cada um desses momentos, sendo um elemento importante na trama, ajudando a dar cadência a cada mínimo detalhe narrado. A cena do baile é belíssima visualmente e consegue nos transportar para o ambiente de proms dos anos 50, 60, e 70 com muita fidelidade. As cores em neon certamente serviram de inspiração para outras séries teen, como Euphoria. Outra cena marcante e certamente conhecida por todos (mesmo os não cinefilos) é a de Carrie levando um banho de sangue de porco no momento em que era coroada como a rainha do baile. A música, as expressões faciais, a edição em câmera lenta, e toda a carga dramática presente, enfim, fazem desta cena específica uma das mais memoráveis da história do cinema. E o que dizer das atuações? Sisy Spacek no auge da juventude, belíssima, interpreta uma Carrie doce, ingênua, e que no fundo só quer acreditar no lado bom das pessoas, mesmo que estas tenham sido más com ela a vida inteira. A mãe de Carrie, a senhora White, está impecável no papel de uma beata louca, utilizando o evangelho de Cristo para dar vazão aos seus preconceitos e visão de mundo fundamentalista.
Muito a frente do seu tempo, Carrie aborda temas como bullying, machismo e conservadorismo de uma maneira arrebatadora. Clássico atemporal e indispensável!
Thelma & Louise
4.2 967 Assista AgoraEsse filme conseguiu dialogar muito comigo porque o assisti logo depois do julgamento catastrófico do caso Mari Ferrer. O sistema judiciário aqui, e em qualquer lugar do mundo, é incapaz de oferecer justiça às mulheres vítimas de violência. Isso porque a base do sistema é sexista, misógina, racista e lgbtfóbica. A justiça, no sistema capitalista, só serve pra garantir o sagrado direito da propriedade privada e perpetuar injustiças e desigualdades que servem aos interesses do grande capital. Dito isso, como não simpatizar com essas duas mulheres que têm a coragem de ir contra um sistema feito para falhar com elas? Por que, afinal, quem acreditaria na palavra dessas mulheres? Em pleno 2020, essa obra prima do Ridley Scott ainda se mostra essencial, sobretudo em um momento no qual um jornalista homem, branco e cheio dos privilégios questiona, em uma situação hipotética, a veracidade de uma provável denúncia de estupro da própria filha. Enfim, um filme divertidíssimo e ao, mesmo tempo, triste, que merece uma atenção de todos e todas nós.
Os Pássaros
3.9 1,1KInfelizmente esse filme não conseguiu me cativar como outras obras-primas do Hitchcock. Achei muito arrastado e demora a engrenar, principalmente no primeiro ato, o roteiro foca muito nas relações familiares e na insossa história de amor entre os protagonistas. Falta química nesse casal, tanto quanto falta interpretação por parte da Tippi Hedren, que está belíssima no filme, mas infelizmente não consegue vender bem seu papel. Os efeitos especiais também não são os melhores da filmografia do cineasta britânico. Em um cena na qual as crianças estão fugindo dos pássaros nota-se que elas estão correndo em esteiras (!!) Me pergunto se isso foi realmente necessário, porque para ser bem honesto, achei que o resultado final ficou bem tosco. O roteiro também não consegue dar uma explicação do porquê os pássaros atacarem repentinamente a população da cidade, ficando a critério de quem vê. No entanto, dou três estrelas porque realmente não consigo dar menos que isso para o mestre do suspense, e também por achar a história em si bem adaptada, apesar dos pontos baixos que já citei aqui.
A Gruta
1.2 39Péssimo! Carolina Ferraz numa atuação robótica e insossa. Na real, todo o elenco entrega atuações nível documentário produzido por uma turma do ensino médio. O texto também é muito ruim e parece mais uma sátira de si mesmo. Horrível, sinceramente não tenho de bom pra falar desse filme.
Festim Diabólico
4.3 882 Assista AgoraUm filme simples, com um roteiro nada muito sofisticado, mas que consegue prender a atenção de quem assiste graças às atuações cativantes dos personagens e os movimentos ágeis de câmera de Hitchcock. Uma aula de cinema, muito bom!
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraConfesso que tive de assistir esse filme mais de uma vez para poder entender todas as suas nuances e toda a sua complexidade. Esteticamente é um dos melhores filmes já produzidos pelo cinema europeu, traz uma fotografia em preto e branco muito agradável e que consegue casar bem com os momentos de maior tensão e carga dramática. Aqui, pode-se destacar ainda o belíssimo trabalho de cores e sombras, que mesmo em um filme em preto e branco, consegue nos transmitir a intensidade das duas personagens protagonistas de maneira bastante crua e realista. Falando nas duas, Liv Ullman e Bibi Andersson estão entregando um trabalho magistral nesse filme, uma aula de atuação! Liv consegue transmitir medo, angústia e um ar enigmático sem emitir uma única palavra, enquanto Bibi brilha com seus diálogos cheios de reflexões filosóficas sobre a vida e a psique humana.
Sobre o enredo, como já falado em comentários anteriores, trata-se da psique humana, em todas as suas formas, texturas e nuances. Fala sobre quem somos quando ninguém nos vê, quando estamos sozinhos com nós mesmos, sem o olhar julgador de ninguém, e também quem nos tornamos para tentarmos nos encaixar nas normas e padrões sociais. Dessa maneira, pode-se dizer que Alma, a mulher "pecadora", lasciva, que cometeu aborto e fez sexo com um menor de idade, não existe de fato. Ela é uma representação do auter ego de Elisabeth, a atriz famosa, que recalca seus sentimentos mais profundos. No filme, há um mistério sobre o porquê de ela não falar e eu acredito que ele é solucionado na cena final (mas também em várias outras cenas que conduzem à essa interpretação), na qual se vê que as duas protagonistas na verdade são a mesma pessoa!
Um filme duro e de difícil digestão, não é pra qualquer um, porém é necessário e nos convida a fazer reflexões importantes!
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraFilme excelente para ser visto na época em que vivemos, em que reputações são manchadas através de uma cultura do "cancelamento". É interessante como o personagem do Lucas está sendo colocado nessa postura dual. Ele ter molestado ou não a Klara é algo que pra mim permanece uma incógnita.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraAmei esse filme! Linguagem super fluida, jovem e com várias referências ao mundo geek. Michael Cera se dá muito bem nesse tipo de filme com estética mais nerd. Aliás, destaque pro elencaço que tem ninguém mais ninguém menos que Brie Larsson e Chris Evans, que apesar de não entregarem o melhor trabalho de suas carreiras, estão divertidíssimos fazendo personagens centrais na trama. Uma ótima opção de filme estilo "sessão da tarde"
Um Lobisomem Americano em Londres
3.7 611Filme muito gostoso de assistir. Apesar de ter atuações bem medianas, impressiona pelos efeitos visuais e a maquiagem bem realistas e avançados para a época. As tiradas também são muito fluidas e nada artificiais, conseguem casar bem com a trama e garantir boas risadas. Um ótimo exemplar de filme slasher, com muito sangue e personagens burrinhos hauaaha.
P.S: O final achei bem apressado, poderia ter entregue mais.