The Witness tem como excelência o fato de pontuar diversas hipóteses e comprovar poucas, deixando o espectador com um gosto amargo diante do absurdo e da inconclusão. Tirando o fato da manipulação da mídia (provando que o jornalismo não tem como objetivo a verdade), nenhum outro fato se concretiza. É a história de um processo de luto do qual o irmão não consegue finalizar. Eis o objetivo de sua investigação. No entanto, começa a perceber que a busca é pela identidade da irmã a qual não conhecia realmente.
Merecia o OScar de melhor filme. Só a característica circular dele já o faz maravilhoso. São coisas sutis que o espectador comum não percebe, ele tem tudo a ver com a ursa que tem tudo a ver com o índio que procura a filha.
Coxinhas, repitam comigo: Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme.
Verniz e Redenção talvez sejam os termos mais adequados para definir a jornada de mais de três horas desta obra de Paul Thomas Anderson. As personagens, tirando apenas o protagonista, se ferramentam de simulacros de si no intuito de afugentar suas dores e culpas. É esta fuga que faz com que o enredo dos personagens seja uma espiral em que se debatem e afundam ainda mais.
É difícil que um filme de três horas com tantas personagens seja satisfatório seja no seu percurso, seja na sua conclusão, mas Paul Thomas Anderson acerta no ritmo do filme por meio de uma montagem que liga um enredo no outro e constrói sentidos por meio de suas relações.
É o exemplo de um personagem super macho (Tom Cruise) compondo auto ajuda para homens frustrados e um menino super dotado intelectualmente (Jeremy Blackman) a participar de um quiz show para crianças. Apesar das duas personagens não terem ligação nenhuma, compõem-se em suas fraquezas e sofrimentos apesar da fama massiva que possuem. No entanto, este se vê como um adulto antes de seu tempo, aquele demonstra um menino ainda a chorar parte da infância perdida.
É um filme sobre todos nós, que muitas vezes criamos subterfúgios para não encararmos nossa própria face, nossos traumas, nossos pecados e a própria vida como ela tem de ser. É um filme que demonstra o quanto estamos separados um dos outros, mesmo tendo algo em comum. E o que pode nos unir é vermos um no outro a assumirmo-nos e a buscarmos uma redenção possível.
E aqui vemos ignorantes demonizando a lei Rouanet sem saber o que ela é e a quem ela serve realmente. E nem se informam que o filme nem é patrocinado pela lei Rouanet. A net deu mesmo voz alta a estúpidos e ignorantes.
Por meio da tonalidade pastel de sua fotografia, além da variação entre o claro e escuro e da sonoplastia cuja trilha sonora envolta de gritos, passos e quebra de galhos são seu ponto máximo de tensão, o filme cria no espectador a absorção da atmosfera macabra inerente a qualquer filme do gênero.
No entanto, enganam-se aqueles que acham que A Bruxa é apenas um filme de terror. Diante do contexto do Puritanismo Colonial, nada mais do que necessário a subversão da dominação religiosa e fanática. As preces dos personagens normalmente ocorrem num plano escuro, como se de nada adiantassem tais preces, já que na sua lógica de auto punição, a família nunca verá a luz divina. Ao mesmo tempo, os fatos trágicos, costumeiramente ocorrem num plano claro, o "mal" é que predomina, seja ao dia, seja à noite, mesmo sob o som das mesmas preces. Contudo, o mal nada mais é do que o anseio da liberdade feminina diante de uma repressão milenar. O último ato soa até poético diante das agruras por quais as mulheres passaram, passam e passarão por conta de uma visão religiosa misógina, logo uma lógica que as imputa a culpa pelo mal do mundo.
É um filme a ser contemplado e refletido, não para aqueles que imploram por clichês cada vez mais desgastados do gênero.
Diferentemente de Dança com Lobos, este O Regresso não possui nenhum romantismo em torno da conciliação humana que transcende suas condições geográficas e culturais. Nada de colonização humanizada. É um filme brutal, tanto na relação do personagem com a natureza quanto na relação com os homens. Aliás, Inarritu se utiliza de rimas internas para demonstrar que mesmo que o homem supere as adversidades naturais, ele ainda deve superar a si mesmo como uma ameaça. E o que falar da atuação do DiCaprio? Sem ela, seria um filme meramente bom.
Uma das coisas a se salientar no filme é que mesmo não vivendo numa sociedade em apartheid legal, ainda estamos muito longe da igualdade civil entre negros e brancos. Se um dia vamos ser uma sociedade que superará a estrutura escravocrata ainda velada em nossas relações sociais? Não sei, mas nós, brancos, temos de comer muita torta de "chocolate" para termos consciência da merda que nosso ancestrais fizeram e que muitos de nós ainda fazemos.
A grande qulaidade do filme está em não criar um Max fodão. Aliás ele é fodão em outro sentido: em compreender a situação das mulheres, mas não ser um salvador, ser um contribuidor da luta delas, reconhecendo a força que elas tem. E o filme é melhor que andar de montanha russa.
Saber que esse filme conseguiu salvar a vida de um inocente ao tirá-lo da prisão é constatar a força do cinema e da arte.
Um filme obrigatório para todos os que são a favor da pena de morte, a fim de vê como o Estado pode ser um antro de gente sádica cujo prazer é levar alguém para o corredor da morte simplesmente por mera vaidade e síndrome de pequeno poder.
Esperando Ridley Scott volta a fazer um filme decente. O filme até tenta ter elementos de profundidade, o ceticismo de Moisés, o embate entre ciência e irracionalidade religiosa. Mas a forma de narrar o filme é mais ultrapassada do que a própria história narrada.
Acrescento o décimo primeiro mandamento: Não filmarás filmes religiosos até que nada traga de novo.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraTem tudo para ganhar Oscar de Melhor Filme, Roteiro, Direção, Fotografia e Atriz.
Ave, César!
3.2 311 Assista Agora"Would That It Weeeeeeeere So Simple"
The Witness
3.6 9The Witness tem como excelência o fato de pontuar diversas hipóteses e comprovar poucas, deixando o espectador com um gosto amargo diante do absurdo e da inconclusão. Tirando o fato da manipulação da mídia (provando que o jornalismo não tem como objetivo a verdade), nenhum outro fato se concretiza. É a história de um processo de luto do qual o irmão não consegue finalizar. Eis o objetivo de sua investigação. No entanto, começa a perceber que a busca é pela identidade da irmã a qual não conhecia realmente.
Belos Sonhos
3.6 14 Assista AgoraMagnífico.
O Quarto dos Esquecidos
1.9 338 Assista AgoraQue filme horrível.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraMerecia o OScar de melhor filme. Só a característica circular dele já o faz maravilhoso. São coisas sutis que o espectador comum não percebe, ele tem tudo a ver com a ursa que tem tudo a ver com o índio que procura a filha.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraCoxinhas, repitam comigo: Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme. Não tenho cérebro para apreciar um bom filme.
Aquarius
4.2 1,9K Assista Agora"Eu to puta, mas não to estressada".
Obra prima do cinema brasileiro.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista AgoraFilme não indicado para pessoas de senso comum cuja visão é a do bem contra o mal.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraVerniz e Redenção talvez sejam os termos mais adequados para definir a jornada de mais de três horas desta obra de Paul Thomas Anderson. As personagens, tirando apenas o protagonista, se ferramentam de simulacros de si no intuito de afugentar suas dores e culpas. É esta fuga que faz com que o enredo dos personagens seja uma espiral em que se debatem e afundam ainda mais.
É difícil que um filme de três horas com tantas personagens seja satisfatório seja no seu percurso, seja na sua conclusão, mas Paul Thomas Anderson acerta no ritmo do filme por meio de uma montagem que liga um enredo no outro e constrói sentidos por meio de suas relações.
É o exemplo de um personagem super macho (Tom Cruise) compondo auto ajuda para homens frustrados e um menino super dotado intelectualmente (Jeremy Blackman) a participar de um quiz show para crianças. Apesar das duas personagens não terem ligação nenhuma, compõem-se em suas fraquezas e sofrimentos apesar da fama massiva que possuem. No entanto, este se vê como um adulto antes de seu tempo, aquele demonstra um menino ainda a chorar parte da infância perdida.
É um filme sobre todos nós, que muitas vezes criamos subterfúgios para não encararmos nossa própria face, nossos traumas, nossos pecados e a própria vida como ela tem de ser. É um filme que demonstra o quanto estamos separados um dos outros, mesmo tendo algo em comum. E o que pode nos unir é vermos um no outro a assumirmo-nos e a buscarmos uma redenção possível.
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraO filme mais odiado da História pelas pessoas que não o viram.
Porta dos Fundos - Contrato Vitalício
2.0 352 Assista AgoraE aqui vemos ignorantes demonizando a lei Rouanet sem saber o que ela é e a quem ela serve realmente. E nem se informam que o filme nem é patrocinado pela lei Rouanet. A net deu mesmo voz alta a estúpidos e ignorantes.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraLacrimosa. Só por ela o filme já vale.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraPor meio da tonalidade pastel de sua fotografia, além da variação entre o claro e escuro e da sonoplastia cuja trilha sonora envolta de gritos, passos e quebra de galhos são seu ponto máximo de tensão, o filme cria no espectador a absorção da atmosfera macabra inerente a qualquer filme do gênero.
No entanto, enganam-se aqueles que acham que A Bruxa é apenas um filme de terror.
Diante do contexto do Puritanismo Colonial, nada mais do que necessário a subversão da dominação religiosa e fanática. As preces dos personagens normalmente ocorrem num plano escuro, como se de nada adiantassem tais preces, já que na sua lógica de auto punição, a família nunca verá a luz divina. Ao mesmo tempo, os fatos trágicos, costumeiramente ocorrem num plano claro, o "mal" é que predomina, seja ao dia, seja à noite, mesmo sob o som das mesmas preces. Contudo, o mal nada mais é do que o anseio da liberdade feminina diante de uma repressão milenar. O último ato soa até poético diante das agruras por quais as mulheres passaram, passam e passarão por conta de uma visão religiosa misógina, logo uma lógica que as imputa a culpa pelo mal do mundo.
É um filme a ser contemplado e refletido, não para aqueles que imploram por clichês cada vez mais desgastados do gênero.
Independence Day: O Ressurgimento
2.7 868 Assista AgoraDepois de ver o terceiro trailer, só basta ver o final.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraTalvez a melhor tradução do que é a solidão em forma de película.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraDiferentemente de Dança com Lobos, este O Regresso não possui nenhum romantismo em torno da conciliação humana que transcende suas condições geográficas e culturais. Nada de colonização humanizada. É um filme brutal, tanto na relação do personagem com a natureza quanto na relação com os homens. Aliás, Inarritu se utiliza de rimas internas para demonstrar que mesmo que o homem supere as adversidades naturais, ele ainda deve superar a si mesmo como uma ameaça.
E o que falar da atuação do DiCaprio? Sem ela, seria um filme meramente bom.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraSe o Di Caprio não ganhar o Oscar, ele ganha o Urso de Berlim.
Só os fortes entenderão.
Histórias Cruzadas
4.4 3,8K Assista AgoraUma das coisas a se salientar no filme é que mesmo não vivendo numa sociedade em apartheid legal, ainda estamos muito longe da igualdade civil entre negros e brancos. Se um dia vamos ser uma sociedade que superará a estrutura escravocrata ainda velada em nossas relações sociais? Não sei, mas nós, brancos, temos de comer muita torta de "chocolate" para termos consciência da merda que nosso ancestrais fizeram e que muitos de nós ainda fazemos.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraA grande qulaidade do filme está em não criar um Max fodão. Aliás ele é fodão em outro sentido: em compreender a situação das mulheres, mas não ser um salvador, ser um contribuidor da luta delas, reconhecendo a força que elas tem. E o filme é melhor que andar de montanha russa.
A Tênue Linha da Morte
4.0 33Saber que esse filme conseguiu salvar a vida de um inocente ao tirá-lo da prisão é constatar a força do cinema e da arte.
Um filme obrigatório para todos os que são a favor da pena de morte, a fim de vê como o Estado pode ser um antro de gente sádica cujo prazer é levar alguém para o corredor da morte simplesmente por mera vaidade e síndrome de pequeno poder.
O Impostor
4.0 154Um filme que nos mostra a névoa sólida entre verdade e mentira.
Cidadãoquatro
4.2 146Documentário impactante e obrigatório a todos que ainda acreditam ingenuamente na liberdade de expressão em tempos de Net.
PS: Obama, vigilância é meus zovos!
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraEsperando Ridley Scott volta a fazer um filme decente. O filme até tenta ter elementos de profundidade, o ceticismo de Moisés, o embate entre ciência e irracionalidade religiosa. Mas a forma de narrar o filme é mais ultrapassada do que a própria história narrada.
Acrescento o décimo primeiro mandamento: Não filmarás filmes religiosos até que nada traga de novo.