E, de novo, vemos gente aqui que vê o filme modinha por causa do Oscar, mas nem sabe do que o filme se tratava. Já vi isso quando Onde os Fracos Não Têm Vez ganhou, e levou uma porrada de críticas de gente que quer filmes mastigadinhos. Nos chamam de pseudointelectuais os veroburrões. Vão assistir Transformers e Homem de Ferro, babacas.
Filme para homens que querem que o mundo se encaixe na lógica deles. Mimimi de homens que não entendem de mulheres emancipadas, nem dos tempos contemporâneos. Vá procurar um terapeuta, Tom.
Her (Ela, na tradução brasileira) é infinitamente melhor, profundo e menos maniqueísta.
O filme nos obriga a ter um lado num ato e depois torcer pelo outro no próximo ato e, com o desfecho, taca em nossa cara a nossa própria hipocrisia de querer se posicionar num mundo em que a farsa é generalizada.
Farsa refletida no enfoque pelos pais da personagem Amy Exemplar, enquanto se esquecem da própria filha, no jogo de sedução amoroso em que um ou ambos tem de demonstrar o que não são para conquistar o outro, na imprensa que não informa, mas julga a partir de dados que nada tem de verídicos e racionais e na própria figura do advogado que não se importa em construir uma tese de defesa jurídica, mas de jogar o jogo midiático.
Um filme para se refletir como a sociedade do espetáculo se tornou uma podridão necessária para esconder uma podridão maior encontrada na realidade do interior de nossas casas.
PS: E por que esse filme não foi indicado ao Oscar enquanto a merda do Sniper Americano foi?
Além de apresentar o que corre nos bastidores de uma guerra, o longa foca em mais duas outras incompreensões: a primeira, a genialidade de Turing, a segunda, sua homossexualidade e o crime de quem lhe deveria dar todas as honras possíveis.
E a aturação de Benedict Cumberbatch é fenomenal. O Oscar de melhor ator deste ano está páreo duro.
Anwar Congo confessa ter matado mas de mil homens numa prática de genocídio que matou milhões de "comunistas" na Indonésia. Durante o filme todo, o diretor foca a câmera em seu olhar, buscando uma humanização que parece que virá á tona a qualquer momento. A simplicidade e informalidade que Anwar confessa e descreve como matava seus prisioneiros é muito mais chocante do que as próprias encenações caricatas dos assassinatos. Caricaturas talvez propositais para que fosse mais focado a pessoa de Anwar. O diretor arriscou na possibilidade de humanização de um genocida, que quase ocorre, mas a vontade de expurgar tudo para fora é inútil. Nem o vômito vem á tona, naquilo que poderia ser uma espécie de redenção. Não há mais o humano dentro de si.
Apesar de uma mensagem típica de auto ajudo no fim, é um excelente filme. É interessante notar que a construção da narrativa cria elos com a própria teoria de Hawking. Movimento e condição estática se unem em torno da relatividade da existência, enquanto que os olhares e gestos faciais dos personagens pontua a questão da teoria quântica, dos dados que são jogados, mas não são encontrados. O espectador tem de focar nessas sutilezas para notar o que as personagens pensam, mas não verbalizam. O que tem a ver com a própria condição do cientista. E a questão do fim e do início do tempo relacionada à relação dos personagens principais. Há o início, há o fim, mas o fato é eterno. E se Eddie Redmayne não ganhar todos os prêmios pela atuação, será uma injustiça.
Uma coisa é ter idealismos, o que faz da tarefa em si apaixonante para o professor e para o aluno, uma outra coisa é a apologia ao sacrifício pessoal como solução para problemas estruturais profundos. O filme funciona bem como ficção, mas a mensagem ideológica deturpadora da realidade é que incomoda. Há muitos professores que se baseiam nesse filme e, quando o processo não dá certo porque a realidade é muito mais complexa do que a ficção, o professor se sente culpado e frustrado.
A solução para a educação está posta sim em termos mais professores como a do filme, mas não é trabalhando em fim de semanas, acabando com um casamento, se dedicando integralmente à profissão que os resultados virão.
É a lógica liberal meritocrática hollywoodiana em defender que todos os conflitos dependem de um indivíduo apenas para ser solucionados.
Filme funciona como ficção, se um professor o levar a sério vai se frustrar muito. Sério essa parada de terminar com o casamento e ter mais dois trabalhos por causa de alunos? Ah tá!
Em Ela, o que vemos é uma sociedade destituída de qualquer essência de laços sólidos e a fragilidade dos vínculos humanos se coloca como o grande mal de nossa era. Vivemos em tempos de tecnologia que fez do espaço algo inexistente, agora mesmo podemos em dois cliques nos conectar e nos relacionar com pessoas do outro lado do mundo, mas esta mesma tecnologia reflete o vácuo que inunda nossa condição.
São dois mil anos de filosofia platônica esmiuçada e quase um século de pensamento freudiano, mas a personagem de Joaquim Phoenix ao se apaixonar por uma mulher construída por um sistema operacional sucumbe ao idealismo, sua incapacidade de elaborar a realidade e de conviver com ela , e à perda de si mesmo ao se apaixonar pelo inexistente. O sistema operacional, na voz sexy de Scarlett Johansson, é o ser que se busca, alguém que nos entenda, que possui infinitas afinidades e que está ali para servir de acalento da alma na hora em que precisamos.
Ela é um filme que denuncia o amor burguês e revela como os indivíduos contemporâneos estão incapacitados de criarem uma solidez nas relações. Ter um companheiro se torna condição ambígua, ao mesmo tempo a felicidade de se ter alguém, mas acompanhada da frustração de ter que arcar com encargos que uma relação tem. Numa fala, é demonstrado como a inteligência artificial do Sistema está mais apta para entender o que é o verdadeiro amor do nós, indivíduos desta sociedade líquida:
"O coração não é uma caixa que pode ser preenchida. Ele se expande por dentro, o quanto mais você ama. Sou diferente de você. Isso não me faz te amar menos, mas, sim, te amar mais.”
Interesante ouvir isso de um sistema operacional enquanto que nós, reprodutores de uma sociedade individualizada, ainda não consigamos perceber que o outro deve ser preservado em suas diferenças para que nossa própria identidade se expanda, ou seja, é no outro, o diferente, que conseguimos encontrar a nós mesmos.
Em O Lobo de Wall Street vemos a essência dos que comandam o capitalismo de hoje, psicopatas infantis e drogados que não possuem quaisquer escrúpulos para manter suas vidas de ostentação e luxúria. Numa cena, o personagem de Dicaprio aprende a lógica do sistema em que se insere, seu patrão diz que não existe produção, são apenas papéis com valores irreais, se valoriza o papel por meio da lábia, o cliente compra os papéis na esperança deles valorizarem, enquanto os empresários que comandam as bolsas enfiam o dinheiro no bolso. Ou seja, os valores das coisas no capitalismo se baseiam muito mais numa mitologia chamada mercado do que na realidade produtiva.
Fora isso, Scorsese, sem subestimar a inteligência de quem assiste o filme, nos oferece situações que demonstram a essência psicopatas dos especuladores: pagam 10 mil dólares para raspar a cabeça de uma secretária, fazem campeonatos de arremesso de anões, jogam lagostas nos agentes federais e acabam com a economia de famílias e de um país: no meio do filme, a personagem de Dicaprio diz “Fodam-se os EUA.” Nem um documentário perfeito como o Por dentro do Trabalho conseguiu chegar no retrato perfeito da geração yankee.
Fui no espaço Unibanco e esgotado, não queria vê-lo no Reserva Cultural, nem no Frei Caneca, que possuem, por incrível que pareça, um público mais conservador e menos adorador da arte. Fui no Fre Caneca e não me arrependi, sessão sossegada.
Sobre o filme, essa paranoia em torno da pornografia do filme ironicamente ajuda a entender o vazio existencial no qual a personagem de Joe está confinada. A imprensa só falando da sexualidade do filme (até o besta do Pondè deu seu pitaco moralista distorcendo o núcleo da história) e o file com questões muito mais profundas sobre a vida, a morte, a solidão, o amor (ou a falta dele) em nosso tempo.
Único defeito do filme: tão bom que pareceu que passou apenas meia hora.
PS: a ida de pessoas ao banheiro estava acima da média das sessões de outros filmes. Por que será?
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraE, de novo, vemos gente aqui que vê o filme modinha por causa do Oscar, mas nem sabe do que o filme se tratava. Já vi isso quando Onde os Fracos Não Têm Vez ganhou, e levou uma porrada de críticas de gente que quer filmes mastigadinhos. Nos chamam de pseudointelectuais os veroburrões. Vão assistir Transformers e Homem de Ferro, babacas.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraPrêmio merecido.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraFilme para homens que querem que o mundo se encaixe na lógica deles. Mimimi de homens que não entendem de mulheres emancipadas, nem dos tempos contemporâneos. Vá procurar um terapeuta, Tom.
Her (Ela, na tradução brasileira) é infinitamente melhor, profundo e menos maniqueísta.
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542Trágico, mas sem cair no niilismo pós moderno.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraAinda chutando muitas bundas em forma de suspense da atualidade.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraO filme nos obriga a ter um lado num ato e depois torcer pelo outro no próximo ato e, com o desfecho, taca em nossa cara a nossa própria hipocrisia de querer se posicionar num mundo em que a farsa é generalizada.
Farsa refletida no enfoque pelos pais da personagem Amy Exemplar, enquanto se esquecem da própria filha, no jogo de sedução amoroso em que um ou ambos tem de demonstrar o que não são para conquistar o outro, na imprensa que não informa, mas julga a partir de dados que nada tem de verídicos e racionais e na própria figura do advogado que não se importa em construir uma tese de defesa jurídica, mas de jogar o jogo midiático.
Um filme para se refletir como a sociedade do espetáculo se tornou uma podridão necessária para esconder uma podridão maior encontrada na realidade do interior de nossas casas.
PS: E por que esse filme não foi indicado ao Oscar enquanto a merda do Sniper Americano foi?
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraAlém de apresentar o que corre nos bastidores de uma guerra, o longa foca em mais duas outras incompreensões: a primeira, a genialidade de Turing, a segunda, sua homossexualidade e o crime de quem lhe deveria dar todas as honras possíveis.
E a aturação de Benedict Cumberbatch é fenomenal. O Oscar de melhor ator deste ano está páreo duro.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KBelíssimo filme. Seria ótimo, mas com a cena final se tornou perfeito.
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraMas que merda que aconteceu aqui, Clint Eastwood?
And the George Bush Jr. goes to....
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraHollywood voando alto desta vez.
O Ato de Matar
4.3 135Anwar Congo confessa ter matado mas de mil homens numa prática de genocídio que matou milhões de "comunistas" na Indonésia.
Durante o filme todo, o diretor foca a câmera em seu olhar, buscando uma humanização que parece que virá á tona a qualquer momento.
A simplicidade e informalidade que Anwar confessa e descreve como matava seus prisioneiros é muito mais chocante do que as próprias encenações caricatas dos assassinatos. Caricaturas talvez propositais para que fosse mais focado a pessoa de Anwar.
O diretor arriscou na possibilidade de humanização de um genocida, que quase ocorre, mas a vontade de expurgar tudo para fora é inútil.
Nem o vômito vem á tona, naquilo que poderia ser uma espécie de redenção. Não há mais o humano dentro de si.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraApesar de uma mensagem típica de auto ajudo no fim, é um excelente filme.
É interessante notar que a construção da narrativa cria elos com a própria teoria de Hawking. Movimento e condição estática se unem em torno da relatividade da existência, enquanto que os olhares e gestos faciais dos personagens pontua a questão da teoria quântica, dos dados que são jogados, mas não são encontrados. O espectador tem de focar nessas sutilezas para notar o que as personagens pensam, mas não verbalizam. O que tem a ver com a própria condição do cientista.
E a questão do fim e do início do tempo relacionada à relação dos personagens principais. Há o início, há o fim, mas o fato é eterno.
E se Eddie Redmayne não ganhar todos os prêmios pela atuação, será uma injustiça.
PS: Ah, nerds também adoram sexo, viu?
Escritores da Liberdade
4.2 1,1K Assista AgoraUma coisa é ter idealismos, o que faz da tarefa em si apaixonante para o professor e para o aluno, uma outra coisa é a apologia ao sacrifício pessoal como solução para problemas estruturais profundos. O filme funciona bem como ficção, mas a mensagem ideológica deturpadora da realidade é que incomoda. Há muitos professores que se baseiam nesse filme e, quando o processo não dá certo porque a realidade é muito mais complexa do que a ficção, o professor se sente culpado e frustrado.
A solução para a educação está posta sim em termos mais professores como a do filme, mas não é trabalhando em fim de semanas, acabando com um casamento, se dedicando integralmente à profissão que os resultados virão.
É a lógica liberal meritocrática hollywoodiana em defender que todos os conflitos dependem de um indivíduo apenas para ser solucionados.
Escritores da Liberdade
4.2 1,1K Assista AgoraFilme funciona como ficção, se um professor o levar a sério vai se frustrar muito. Sério essa parada de terminar com o casamento e ter mais dois trabalhos por causa de alunos? Ah tá!
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraAqui, a minha análise sobre o filme:
https://www.youtube.com/watch?v=D7uJmkRY4Fw
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraMelhor que o primeiro, apesar de um ou outro clichê. Possui suspense e reviravoltas. Muito bom ver um blockbuster com roteiro decente.
Oldboy: Dias de Vingança
2.8 828 Assista AgoraFEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA FEZES URINA
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraSó pela quebra de clichês vale a pena.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraEm Ela, o que vemos é uma sociedade destituída de qualquer essência de laços sólidos e a fragilidade dos vínculos humanos se coloca como o grande mal de nossa era. Vivemos em tempos de tecnologia que fez do espaço algo inexistente, agora mesmo podemos em dois cliques nos conectar e nos relacionar com pessoas do outro lado do mundo, mas esta mesma tecnologia reflete o vácuo que inunda nossa condição.
São dois mil anos de filosofia platônica esmiuçada e quase um século de pensamento freudiano, mas a personagem de Joaquim Phoenix ao se apaixonar por uma mulher construída por um sistema operacional sucumbe ao idealismo, sua incapacidade de elaborar a realidade e de conviver com ela , e à perda de si mesmo ao se apaixonar pelo inexistente. O sistema operacional, na voz sexy de Scarlett Johansson, é o ser que se busca, alguém que nos entenda, que possui infinitas afinidades e que está ali para servir de acalento da alma na hora em que precisamos.
Ela é um filme que denuncia o amor burguês e revela como os indivíduos contemporâneos estão incapacitados de criarem uma solidez nas relações. Ter um companheiro se torna condição ambígua, ao mesmo tempo a felicidade de se ter alguém, mas acompanhada da frustração de ter que arcar com encargos que uma relação tem. Numa fala, é demonstrado como a inteligência artificial do Sistema está mais apta para entender o que é o verdadeiro amor do nós, indivíduos desta sociedade líquida:
"O coração não é uma caixa que pode ser preenchida. Ele se expande por dentro, o quanto mais você ama. Sou diferente de você. Isso não me faz te amar menos, mas, sim, te amar mais.”
Interesante ouvir isso de um sistema operacional enquanto que nós, reprodutores de uma sociedade individualizada, ainda não consigamos perceber que o outro deve ser preservado em suas diferenças para que nossa própria identidade se expanda, ou seja, é no outro, o diferente, que conseguimos encontrar a nós mesmos.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraEm O Lobo de Wall Street vemos a essência dos que comandam o capitalismo de hoje, psicopatas infantis e drogados que não possuem quaisquer escrúpulos para manter suas vidas de ostentação e luxúria. Numa cena, o personagem de Dicaprio aprende a lógica do sistema em que se insere, seu patrão diz que não existe produção, são apenas papéis com valores irreais, se valoriza o papel por meio da lábia, o cliente compra os papéis na esperança deles valorizarem, enquanto os empresários que comandam as bolsas enfiam o dinheiro no bolso. Ou seja, os valores das coisas no capitalismo se baseiam muito mais numa mitologia chamada mercado do que na realidade produtiva.
Fora isso, Scorsese, sem subestimar a inteligência de quem assiste o filme, nos oferece situações que demonstram a essência psicopatas dos especuladores: pagam 10 mil dólares para raspar a cabeça de uma secretária, fazem campeonatos de arremesso de anões, jogam lagostas nos agentes federais e acabam com a economia de famílias e de um país: no meio do filme, a personagem de Dicaprio diz “Fodam-se os EUA.” Nem um documentário perfeito como o Por dentro do Trabalho conseguiu chegar no retrato perfeito da geração yankee.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraSe Dicaprio não levar o Oscar, não ganha mais nunca.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraComo esquecer?:
"Mea Vulva, Mea Maxima Vulva."
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraFui no espaço Unibanco e esgotado, não queria vê-lo no Reserva Cultural, nem no Frei Caneca, que possuem, por incrível que pareça, um público mais conservador e menos adorador da arte. Fui no Fre Caneca e não me arrependi, sessão sossegada.
Sobre o filme, essa paranoia em torno da pornografia do filme ironicamente ajuda a entender o vazio existencial no qual a personagem de Joe está confinada. A imprensa só falando da sexualidade do filme (até o besta do Pondè deu seu pitaco moralista distorcendo o núcleo da história) e o file com questões muito mais profundas sobre a vida, a morte, a solidão, o amor (ou a falta dele) em nosso tempo.
Único defeito do filme: tão bom que pareceu que passou apenas meia hora.
PS: a ida de pessoas ao banheiro estava acima da média das sessões de outros filmes. Por que será?
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraEste filme não é um remake...