É Cinema fast food. É rápido e conveniente. Tão pretensioso quanto isso pode soar, não é uma conotação negativa considerando que a Marvel está fazendo um trabalho brilhante ao proporcionar diversão escapista.
Tudo é muito conveniente, sem ameaça real. Falta um vilão convincente e, ao longo de tudo, é revestido de toneladas de efeitos especiais. Por outro lado, o humor do diretor Taika Waititi diferencia o filme dos anteriores. Mesmo que venha ser prejudicada por piadas do ensino médio.
Meu maior problema com o filme é Cate Blanchett. Pessoalmente, achei a aventura muito mais divertida sempre que ela não estava na tela. Enquanto ninguém pode negar o fato dela ser uma das atrizes mais competentes de sua geração, sua performance aqui é excessivamente canastrona e completamente desorientada. É outra boa adição ao cânion da Marvel, embora não seja o seu melhor momento como estão dizendo por aí.
O que diabos aconteceu aqui? - O rapper mais prolífico de todos os tempos, ganha um filme desleixado tanto do ponto de vista de sua narrativa quanto dos quesitos técnicos. É um "filme de TV" na tela grande.
O ator novato Demetrius Shipp Jr. assusta com a semelhança física e os maneirismos de Tupac, no entanto, sua atuação mais parece uma imitação. Não é culpa do rapaz, e sim do diretor Benny Boom, e dos roteiristas. Que não lhe oferece um ser humano para trabalhar, nunca se aproxima de nos dar uma visão de quem era Tupac. O mesmo vale para todos os outros em torno dele, seja sua mãe, Jada Pinkett, Biggie, Nas, seu gerente, Kidada Jones, ou realmente qualquer um. Não há relacionamentos aqui, há um amontoado de cenas expositivas.
Tupac na vida real é um personagem muito complexo e esse filme pensa quanto mais eventos de vida ele retrata, melhor. Falta momentos reflexivos. É historicamente impreciso e ofensivo ao seu legado. Esqueçam esse filme.
Com grande elenco, uma trilha sonora incrível, ambientação primorosa e cenas de ação fantasticamente coreografadas tinha tudo para ser um grande filme, mas não é.
A trama tenta vender um mistério desesperadamente que nunca acontece. No momento em que atinge a meia hora final, onde as voltas do enredo e as motivações da personagem deveriam levar o público a uma sensação de admiração e emoção, em vez disso, deixa um sentimento apático com toda a situação.
Felizmente, toda a experiência é mantida unida por uma forte atuação de Charlize Theron, que talvez não traga exatamente nada profundo com seu personagem, contudo, irradia um brilho particular em sua presença física que a faz parecer perfeita para o papel. Quem sabe com um enredo melhor...
A sangrenta sequência de abertura é brilhante, conta com a performance totalmente comprometida da atriz Ok-bin Kim . No entanto, o filme diminui progressivamente o seu ritmo e não consegue criar um fluxo coesivo por causa dos flashbacks e no final das contas a trama se revela um tanto quanto boba - fica totalmente dependente do melodrama e dos clichês. É um pastiche derivativo de filmes superiores (Kill Bill, Oldboy).
Já vimos esse tipo de filme antes: Um grupo de pessoas presas em um local, enquanto o apocalipse ou qualquer outra coisa se agarra nas ruas. O pior da humanidade aparece por todos os lados. O cineasta Alex de la Iglesia tira esse material e dá-lhe o seu próprio humor especifico e toque torcido. Revela-se uma sátira social fantasticamente tensa e subversivamente engraçada.
Uma comédia genuinamente divertida, e muitas vezes inspirada, ainda que longa.
A trama não é original, mas investe tempo para que o público conheça as personagens e aproveite seu vínculo de irmandade. Com um humor ultrajante e química sólida de todas as atrizes envolvidas faz divertir sem culpa de situações impensáveis.
Os personagens, apesar de arquétipos obviamente exagerados, sentem-se incrivelmente reais quando colocados em contexto. Mas, o destaque vai para a comediante Tiffany Haddish em uma performance incontrolável. É um filme que celebra a feminilidade negra em os seus aspectos.
É um olhar interessante sobre o relacionamento do homem com sua fé, de alguma forma a fé sozinha pode não ser suficiente para sobreviver a uma peregrinação. Não há efeitos especiais chamativos, mas há muita ação e suspense nesta jornada. Um impressionante filme de baixo orçamento medieval que ecoa o período com muita propriedade.
Este me surpreendeu ... Eu não tinha ideia do que esperar. O filme tem uma premissa muito simples e direta, o que pode realmente ser enganador porque existem tantas camadas para essa história que são sutis e bem trabalhadas.
É o conto de um homem, sua esposa e filho. Ele faz algo terrível e observamos sua descida à loucura por toda parte. A direção aqui é fantástica. Somos envolvidos em uma história de culpa, loucura e, finalmente, horror. O ator Thomas Jane interpreta o personagem principal de tal forma que ele quase, digo novamente, quase é simpatizante. Apesar das coisas que ele fez.
É um fantástico exemplo de quão poderosos filmes de terror podem ser. Não só o escritor-diretor Zak Hilditch emprega uma linda e lenta sensação psicológica para a narrativa com súbitas explosões de horror visceral como também uma trama que avança tão confiantemente através de cenas de diálogo duplicado como acontece em momentos de choque impressionante.
Um filme que funciona melhor se você começar a vê-lo sabendo o mínimo possível. Tem um senso de humor descaradamente desagradável e malicioso.
A trama sofre de autoconfiança, convidando-nos a brincar e não levar nada muito a sério, mas também deixa para trás uma trilha de lodo de pontas soltas em sua narrativa. Como não é para ser levado a sério essa subversão do gênero é extremamente divertida e incomoda ao mesmo tempo.
A biografia do artista finlandês Tom of Finland cujas obras de arte retratam imagens homoeróticas Hiper masculinizadas que inspiraram uma subcultura gay desde a década de 50 e é a escolha da Finlândia para representar Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2018. É um capítulo fascinante na história LGBT. Não se ergue exatamente acima de ser uma biografia decente, contudo, cumpre o seu papel de apresentar a obra e a vida do artista.
É uma trama simplificada que consegue extrair humor com situações inusitadas do protagonista. No entanto quando há uma tentativa de trocar as risadas pelas lágrimas, o que, dificilmente funciona o filme falha miseravelmente, desculpe o trocadilho.
Facilmente poderia ter sido vítima de uma das duas questões: 1- Ser um Thriller tenso que explora seu assunto sensível, ou 2- Ser um drama educacional muito significativo que coloca a metade do público a dormir. O que o diretor Taylor Sheridan traz na tela é um filme emocionalmente impactante que brilha a luz de um problema muito real em termos inequívocos.
Sheridan consegue trazer o cenário à frente com seus personagens, transmitindo as estruturas e dinâmicas que enchem esse mundo e reforçam a base temática do filme. Apenas utilizando o cenário sozinho e capturando seus maneirismos intrincados e definindo atributos, ganhamos uma forte impressão do clima social-econômico-político do pano de fundo e, com ele, o filme captura nossa intriga além de seus personagens e consegue garantir um pensamento e de certo modo provoca a experiência.
Este é um filme que se mantém firmemente no chão, não querendo entrar em áreas de absurdo por causa do gozo e escapismo do público. A trama quer que sintamos a tragédia da vida real que sua história é inspirada e se conecte com os traumas que enchem cada um de seus personagens. Um dos grandes filmes de 2017.
Exatamente o que eu esperava; atuações ruins, argumento entediante, personagens estúpidos, contudo, com um dos melhores "Gore" da série. Se você colocar suas expectativas de lado, é uma experiência de horror bastante decente.
É uma premissa muito divertida, mas, em última instância, o filme parece uma colcha de retalhos com uma série de esquetes cômicas. Enquanto é divertido em alguns momentos, esperava muito mais desse elenco incrível.
O filme lança múltiplos gêneros sobre o público e espera que pelo menos um deles se conecte, mas por causa do tom instável, nunca encontra o equilíbrio certo entre nenhum deles.
De certo tem momentos em que me senti emocionalmente envolvido. Respeito a quantidade de ambição contida neste filme, mas não posso negar que contém um terceiro ato que, apesar dos esforços admiráveis, saí completamente dos trilhos.
É um filme de vampiro que remove os elementos sobrenaturais do sub-gênero. Um romance adolescente à sombra de pais mortos, abusos, e sitiado na periferia com uma dose macabra de vampirismo.
O vampirismo tratado aqui é aquele que mata qualquer expectativa que tenhamos sobre o assunto - Uma espécie de aflição mental aparentemente incurável. É a masculinade em seu estado bruto que faz com que este jovem negro se desligue de suas emoções.
É um relato inflexível, sombrio e discreto, de um adolescente que luta com seus demônios pessoais. Desafia o público a simpatizar com Milo enquanto viajamos mais abaixo por seu caminho cada vez mais sombrio. Puxa a mitologia dos vampiros através de questões cotidianas de tristeza, tensão racial e luta de classes. O trabalho da câmera aumenta o sentimento realista e documental do filme com a sua quietude, e pistas de áudio sutis servem para aumentar o terror atmosférico. Eu pensei que iria conferir um filme de Vampiro. Não percebi que ia ser muito, muito mais.
A mera idéia de uma sequência de Blade Runner(1982) de Ridley Scott me incomodava por demais, pois o original é um dos meus filmes favoritos, e é um pilar do gênero de ficção científica. Dado o ceticismo inicial, sinto-me contente o suficiente para dizer que esta sequência fez muito mais do que apenas servir como uma continuação.
Expande o universo e a criatividade que foi mostrada em seu antecessor, mas com o mesmo pensamento e cuidado que fez o original tão notável como é. Não é uma sequência que recarrega apenas um caminho com o qual as pessoas estão familiarizadas, mas uma que expande sobre as idéias que o antecessor estabeleceu, formando não apenas uma continuação digna, mas também esta destinada a se tornar um marco da mesma forma que o filme original é.
É um trabalho distinto de seu antecessor, visualmente estonteante, examina a humanidade sobre o efeito da morte com um senso de otimismo. Aborda o significado das memórias, a evolução e a inovação da criação e as dores da opressão; A experiência de um ponto de vista é familiar em sua neblina nebulosa ou empoeirada, mas consegue conferir um frescor através da especificidade do artesanato de Denis Villeneuve como cineasta. É um trabalho magistral, apenas o tempo dirá se a criatura ultrapassou o criador.
A trama mergulha a política sexual rebelde da versão de Don Siegel de 1971 com Clint Eastwood abaixo, e se concentra nos instintos de sobrevivência do seu conjunto de estrelas femininas. Na verdade, está dizendo que o filme anterior é conhecido como um filme de Clint Eastwood. E, este é um filme feminino.
Como em muitos dos filmes de Sofia Coppola é lindo mas com uma atmosfera sufocante. É uma produção que captura um clima gótico de forma eficiente. O grande problema é que direção tenta inculcar qualquer sensação de caos em sua narrativa e não consegue. É restrita em emoções que se sentem frias e calculadas. Podem acusar o trabalho de Don Siegel de tudo menos de covarde e que lhe faltava ousadia ao tratar do assunto, aqui é tudo apático, convencional e lhe falta ousadia ao tratar da sexualidade reprimida feminina.
É um dos grandes últimos momentos de Janet Jackson. É um Álbum que completa 20 anos em 2017, e permanece primoroso do início ao fim. Corajoso por abraçar definitivamente o R&B contemporâneo e misturar com vários outros elementos(Hip-hop, jazz, trip-hop e eletrônico). É mais ousado que o trabalho antecessor o excelente, Janet.(93), sua diferença é mostrar uma vulnerabilidade nunca antes vista. A turnê é o seu melhor registro Ao Vivo. Quem viveu os anos 90 deve se lembrar do quanto esta turnê passava repetidas vezes na HBO. Que as novas gerações descubram >>>Miss Jackson if you're nasty!
Uma comédia romântica consciente das limitações e do equilíbrio entre comédia e drama, e sua gradual resolução moral. Parte do sucesso, - É o roteiro que se beneficia muito de ser escrito por aqueles que vivenciaram esse relacionamento altamente complexo.
Dizem por aí que é melhor escrever o que você conhece. Dessa forma, tu podes trazer a emoção, sentimento e toque autêntico e real aos eventos retratados. O filme consegue captar perfeitamente este ditado.
É um documentário silencioso, triste e evocativo. É também uma investigação no qual a diretora Yance Ford luta para reunir os detalhes do assassinato de seu irmão mais velho. Por que um inquérito sobre um crime de 25 anos atrás parece tão oportuno?
A resposta é óbvia: Os Homens Negros nos E.U.A sãos mortos com impunidade. É um documentário que fé passional sem deixar de ser meditativo e funciona como uma crítica acentuada ao racismo institucionalizado, da injustiça racial americana e a desumanização das estatísticas criminosas.
A verdadeira força de "IT" vem da maneira como atribui o medo. Os momentos de terror mais potentes nesta história não têm nada a ver com o palhaço no esgoto. O verdadeiro terror é o mundo real. Bullying, abusos, impopularidade estão no centro das atenções e são as fontes das quais o palhaço Pennywise se alimenta e ganha o seu poder. O diretor Andy Muschietti raramente perde o ritmo há sustos em abundância utilizando diversos métodos - pequenos sustos, imagens assustadoras e horror psicológico e quando não é Pennywise atormentando as crianças, e a desconstrução das figuras dos adultos que ganham espaço.
A camaradagem das crianças é outro destaque absoluto da trama. Há humor intencional e comédia situacional embutida no horror. Tem o tom aventuroso dos filmes da década de 80. De alguma forma todos os membros do Losers 'Club contribuem com algo importante para a história, tanto em caráter quanto em performance.
Pennywise, o palhaço é uma encarnação demoníaca e profundamente pessoal dos medos íntimo deste seleto grupo de crianças. Todos esses personagens têm medos, alguns dos quais estão enraizados em traumas e até mesmo abusos. O filme funciona tanto como um drama sobre adolescência quanto um terror direto - combine os dois e o resultado é um filme excepcional.
As lutas de poder de Macbeth assumem um novo significado quando transplantadas para uma esfera doméstica. A jovem Katherine não espera por uma coroa, mas por sua autonomia, pelo poder para exercer controle sobre sua própria vida. A sua evolução em uma assassina implacável, e sua escolha final para priorizar suas próprias necessidades acima de tudo são radicais ainda mais por ser situado dentro de um sufocante casamento sem amor do século XIX.
É uma estréia corajosa do diretor William Oldroyd. É um filme à sangue frio, fervendo tensões sexuais e raciais. A rebelião silenciosa da protagonista é mortal e de um egoísmo absoluto, e o processo de sua ruína por si mesmo é fascinante de assistir. É um estudo habilidoso sobre a moralidade humana.
Todo ícone pop é definido por sua imagem, a personagem pública superinflada que se diferencia de qualquer outro artista. A década de 80 foi o período grandioso para criar estrelas Pop's maiores do que a vida: Michael Jackson, Madonna, Prince, George Michael, Janet Jackson e Whitney Houston.
Nos estágios iniciais de sua carreira, ela foi apresentada como uma princesa Pop, sua personagem pública foi esculpida deliberadamente para fazê-la aparecer como um ícone Pop tangível para uma América branca. Esta linha de pensamento pós-racial valeu a pena transformá-la em um ícone de renome mundial. Era altamente criticada pela comunidade negra pois o seu som era POP demais, e não tinha SOUL. Aos pouca essa imagem cuidadosamente criada por sua equipe foi responsável por sua crise de identidade e inflamar seus próprios demônios pessoais em um palco muito público.
É um olhar doloroso sobre os elementos mais trágicos da vida da lendária Whitney Houston. A fama não é a única culpa da queda de Whitney, os demônios autodestrutivos mais íntimos de Houston surgiram de um pai ultra exigente e de uma mãe extremamente religiosa que não aceitava sua sexualidade. Todos estes fatos a empurraram para a exclusão de seu bem-estar geral.
Dado que este é um documento que tenta contar a história da vida de Whitney Houston em 105 minutos, ela atinge principalmente essa marca em revelar curiosidades nunca antes expostas. O diretor Nick Broomfield se concentra mais no contexto e nos traumas escondidos que a própria música, mas isso não é ruim. O título do documentário é um grito de ajuda, a mesma ajuda que poderia tê-la salvado de seus demônios e seus vícios.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraÉ Cinema fast food. É rápido e conveniente. Tão pretensioso quanto isso pode soar, não é uma conotação negativa considerando que a Marvel está fazendo um trabalho brilhante ao proporcionar diversão escapista.
Tudo é muito conveniente, sem ameaça real. Falta um vilão convincente e, ao longo de tudo, é revestido de toneladas de efeitos especiais. Por outro lado, o humor do diretor Taika Waititi diferencia o filme dos anteriores. Mesmo que venha ser prejudicada por piadas do ensino médio.
Meu maior problema com o filme é Cate Blanchett. Pessoalmente, achei a aventura muito mais divertida sempre que ela não estava na tela. Enquanto ninguém pode negar o fato dela ser uma das atrizes mais competentes de sua geração, sua performance aqui é excessivamente canastrona e completamente desorientada. É outra boa adição ao cânion da Marvel, embora não seja o seu melhor momento como estão dizendo por aí.
All Eyez on Me - A História de Tupac
3.2 58O que diabos aconteceu aqui? - O rapper mais prolífico de todos os tempos, ganha um filme desleixado tanto do ponto de vista de sua narrativa quanto dos quesitos técnicos. É um "filme de TV" na tela grande.
O ator novato Demetrius Shipp Jr. assusta com a semelhança física e os maneirismos de Tupac, no entanto, sua atuação mais parece uma imitação. Não é culpa do rapaz, e sim do diretor Benny Boom, e dos roteiristas. Que não lhe oferece um ser humano para trabalhar, nunca se aproxima de nos dar uma visão de quem era Tupac. O mesmo vale para todos os outros em torno dele, seja sua mãe, Jada Pinkett, Biggie, Nas, seu gerente, Kidada Jones, ou realmente qualquer um. Não há relacionamentos aqui, há um amontoado de cenas expositivas.
Tupac na vida real é um personagem muito complexo e esse filme pensa quanto mais eventos de vida ele retrata, melhor. Falta momentos reflexivos. É historicamente impreciso e ofensivo ao seu legado. Esqueçam esse filme.
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraCom grande elenco, uma trilha sonora incrível, ambientação primorosa e cenas de ação fantasticamente coreografadas tinha tudo para ser um grande filme, mas não é.
A trama tenta vender um mistério desesperadamente que nunca acontece. No momento em que atinge a meia hora final, onde as voltas do enredo e as motivações da personagem deveriam levar o público a uma sensação de admiração e emoção, em vez disso, deixa um sentimento apático com toda a situação.
Felizmente, toda a experiência é mantida unida por uma forte atuação de Charlize Theron, que talvez não traga exatamente nada profundo com seu personagem, contudo, irradia um brilho particular em sua presença física que a faz parecer perfeita para o papel. Quem sabe com um enredo melhor...
A Vilã
3.6 224 Assista AgoraA sangrenta sequência de abertura é brilhante, conta com a performance totalmente comprometida da atriz Ok-bin Kim . No entanto, o filme diminui progressivamente o seu ritmo e não consegue criar um fluxo coesivo por causa dos flashbacks e no final das contas a trama se revela um tanto quanto boba - fica totalmente dependente do melodrama e dos clichês. É um pastiche derivativo de filmes superiores (Kill Bill, Oldboy).
O Bar
3.2 569Já vimos esse tipo de filme antes: Um grupo de pessoas presas em um local, enquanto o apocalipse ou qualquer outra coisa se agarra nas ruas. O pior da humanidade aparece por todos os lados. O cineasta Alex de la Iglesia tira esse material e dá-lhe o seu próprio humor especifico e toque torcido. Revela-se uma sátira social fantasticamente tensa e subversivamente engraçada.
Viagem das Garotas
3.5 219 Assista AgoraUma comédia genuinamente divertida, e muitas vezes inspirada, ainda que longa.
A trama não é original, mas investe tempo para que o público conheça as personagens e aproveite seu vínculo de irmandade. Com um humor ultrajante e química sólida de todas as atrizes envolvidas faz divertir sem culpa de situações impensáveis.
Os personagens, apesar de arquétipos obviamente exagerados, sentem-se incrivelmente reais quando colocados em contexto. Mas, o destaque vai para a comediante Tiffany Haddish em uma performance incontrolável. É um filme que celebra a feminilidade negra em os seus aspectos.
A Peregrinação
2.8 34 Assista AgoraÉ um olhar interessante sobre o relacionamento do homem com sua fé, de alguma forma a fé sozinha pode não ser suficiente para sobreviver a uma peregrinação. Não há efeitos especiais chamativos, mas há muita ação e suspense nesta jornada. Um impressionante filme de baixo orçamento medieval que ecoa o período com muita propriedade.
1922
3.2 797 Assista AgoraEste me surpreendeu ... Eu não tinha ideia do que esperar. O filme tem uma premissa muito simples e direta, o que pode realmente ser enganador porque existem tantas camadas para essa história que são sutis e bem trabalhadas.
É o conto de um homem, sua esposa e filho. Ele faz algo terrível e observamos sua descida à loucura por toda parte. A direção aqui é fantástica. Somos envolvidos em uma história de culpa, loucura e, finalmente, horror. O ator Thomas Jane interpreta o personagem principal de tal forma que ele quase, digo novamente, quase é simpatizante. Apesar das coisas que ele fez.
É um fantástico exemplo de quão poderosos filmes de terror podem ser. Não só o escritor-diretor Zak Hilditch emprega uma linda e lenta sensação psicológica para a narrativa com súbitas explosões de horror visceral como também uma trama que avança tão confiantemente através de cenas de diálogo duplicado como acontece em momentos de choque impressionante.
Perigo Próximo
3.4 485 Assista AgoraUm filme que funciona melhor se você começar a vê-lo sabendo o mínimo possível. Tem um senso de humor descaradamente desagradável e malicioso.
A trama sofre de autoconfiança, convidando-nos a brincar e não levar nada muito a sério, mas também deixa para trás uma trilha de lodo de pontas soltas em sua narrativa. Como não é para ser levado a sério essa subversão do gênero é extremamente divertida e incomoda ao mesmo tempo.
Tom of Finland
3.4 39 Assista AgoraA biografia do artista finlandês Tom of Finland cujas obras de arte retratam imagens homoeróticas Hiper masculinizadas que inspiraram uma subcultura gay desde a década de 50 e é a escolha da Finlândia para representar Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2018. É um capítulo fascinante na história LGBT. Não se ergue exatamente acima de ser uma biografia decente, contudo, cumpre o seu papel de apresentar a obra e a vida do artista.
Um Amável Pão-Duro
3.2 45 Assista AgoraÉ uma trama simplificada que consegue extrair humor com situações inusitadas do protagonista. No entanto quando há uma tentativa de trocar as risadas pelas lágrimas, o que, dificilmente funciona o filme falha miseravelmente, desculpe o trocadilho.
Terra Selvagem
3.8 594 Assista AgoraFacilmente poderia ter sido vítima de uma das duas questões: 1- Ser um Thriller tenso que explora seu assunto sensível, ou 2- Ser um drama educacional muito significativo que coloca a metade do público a dormir. O que o diretor Taylor Sheridan traz na tela é um filme emocionalmente impactante que brilha a luz de um problema muito real em termos inequívocos.
Sheridan consegue trazer o cenário à frente com seus personagens, transmitindo as estruturas e dinâmicas que enchem esse mundo e reforçam a base temática do filme. Apenas utilizando o cenário sozinho e capturando seus maneirismos intrincados e definindo atributos, ganhamos uma forte impressão do clima social-econômico-político do pano de fundo e, com ele, o filme captura nossa intriga além de seus personagens e consegue garantir um pensamento e de certo modo provoca a experiência.
Este é um filme que se mantém firmemente no chão, não querendo entrar em áreas de absurdo por causa do gozo e escapismo do público. A trama quer que sintamos a tragédia da vida real que sua história é inspirada e se conecte com os traumas que enchem cada um de seus personagens. Um dos grandes filmes de 2017.
Massacre no Texas
2.5 431 Assista AgoraExatamente o que eu esperava; atuações ruins, argumento entediante, personagens estúpidos, contudo, com um dos melhores "Gore" da série. Se você colocar suas expectativas de lado, é uma experiência de horror bastante decente.
A Comédia dos Pecados
2.9 128 Assista AgoraÉ uma premissa muito divertida, mas, em última instância, o filme parece uma colcha de retalhos com uma série de esquetes cômicas. Enquanto é divertido em alguns momentos, esperava muito mais desse elenco incrível.
O Livro de Henry
3.8 312 Assista AgoraO filme lança múltiplos gêneros sobre o público e espera que pelo menos um deles se conecte, mas por causa do tom instável, nunca encontra o equilíbrio certo entre nenhum deles.
De certo tem momentos em que me senti emocionalmente envolvido. Respeito a quantidade de ambição contida neste filme, mas não posso negar que contém um terceiro ato que, apesar dos esforços admiráveis, saí completamente dos trilhos.
A Transfiguração
3.2 83 Assista AgoraÉ um filme de vampiro que remove os elementos sobrenaturais do sub-gênero. Um romance adolescente à sombra de pais mortos, abusos, e sitiado na periferia com uma dose macabra de vampirismo.
O vampirismo tratado aqui é aquele que mata qualquer expectativa que tenhamos sobre o assunto - Uma espécie de aflição mental aparentemente incurável. É a masculinade em seu estado bruto que faz com que este jovem negro se desligue de suas emoções.
É um relato inflexível, sombrio e discreto, de um adolescente que luta com seus demônios pessoais. Desafia o público a simpatizar com Milo enquanto viajamos mais abaixo por seu caminho cada vez mais sombrio. Puxa a mitologia dos vampiros através de questões cotidianas de tristeza, tensão racial e luta de classes. O trabalho da câmera aumenta o sentimento realista e documental do filme com a sua quietude, e pistas de áudio sutis servem para aumentar o terror atmosférico. Eu pensei que iria conferir um filme de Vampiro. Não percebi que ia ser muito, muito mais.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraA mera idéia de uma sequência de Blade Runner(1982) de Ridley Scott me incomodava por demais, pois o original é um dos meus filmes favoritos, e é um pilar do gênero de ficção científica. Dado o ceticismo inicial, sinto-me contente o suficiente para dizer que esta sequência fez muito mais do que apenas servir como uma continuação.
Expande o universo e a criatividade que foi mostrada em seu antecessor, mas com o mesmo pensamento e cuidado que fez o original tão notável como é. Não é uma sequência que recarrega apenas um caminho com o qual as pessoas estão familiarizadas, mas uma que expande sobre as idéias que o antecessor estabeleceu, formando não apenas uma continuação digna, mas também esta destinada a se tornar um marco da mesma forma que o filme original é.
É um trabalho distinto de seu antecessor, visualmente estonteante, examina a humanidade sobre o efeito da morte com um senso de otimismo. Aborda o significado das memórias, a evolução e a inovação da criação e as dores da opressão; A experiência de um ponto de vista é familiar em sua neblina nebulosa ou empoeirada, mas consegue conferir um frescor através da especificidade do artesanato de Denis Villeneuve como cineasta. É um trabalho magistral, apenas o tempo dirá se a criatura ultrapassou o criador.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 616 Assista AgoraA trama mergulha a política sexual rebelde da versão de Don Siegel de 1971 com Clint Eastwood abaixo, e se concentra nos instintos de sobrevivência do seu conjunto de estrelas femininas. Na verdade, está dizendo que o filme anterior é conhecido como um filme de Clint Eastwood. E, este é um filme feminino.
Como em muitos dos filmes de Sofia Coppola é lindo mas com uma atmosfera sufocante. É uma produção que captura um clima gótico de forma eficiente. O grande problema é que direção tenta inculcar qualquer sensação de caos em sua narrativa e não consegue. É restrita em emoções que se sentem frias e calculadas. Podem acusar o trabalho de Don Siegel de tudo menos de covarde e que lhe faltava ousadia ao tratar do assunto, aqui é tudo apático, convencional e lhe falta ousadia ao tratar da sexualidade reprimida feminina.
Janet Jackson - The Velvet Rope Tour: Live in Concert
4.6 3É um dos grandes últimos momentos de Janet Jackson. É um Álbum que completa 20 anos em 2017, e permanece primoroso do início ao fim. Corajoso por abraçar definitivamente o R&B contemporâneo e misturar com vários outros elementos(Hip-hop, jazz, trip-hop e eletrônico). É mais ousado que o trabalho antecessor o excelente, Janet.(93), sua diferença é mostrar uma vulnerabilidade nunca antes vista. A turnê é o seu melhor registro Ao Vivo. Quem viveu os anos 90 deve se lembrar do quanto esta turnê passava repetidas vezes na HBO. Que as novas gerações descubram >>>Miss Jackson if you're nasty!
Doentes de Amor
3.7 379 Assista AgoraUma comédia romântica consciente das limitações e do equilíbrio entre comédia e drama, e sua gradual resolução moral. Parte do sucesso, - É o roteiro que se beneficia muito de ser escrito por aqueles que vivenciaram esse relacionamento altamente complexo.
Dizem por aí que é melhor escrever o que você conhece. Dessa forma, tu podes trazer a emoção, sentimento e toque autêntico e real aos eventos retratados. O filme consegue captar perfeitamente este ditado.
Strong Island
3.5 49É um documentário silencioso, triste e evocativo. É também uma investigação no qual a diretora Yance Ford luta para reunir os detalhes do assassinato de seu irmão mais velho. Por que um inquérito sobre um crime de 25 anos atrás parece tão oportuno?
A resposta é óbvia: Os Homens Negros nos E.U.A sãos mortos com impunidade. É um documentário que fé passional sem deixar de ser meditativo e funciona como uma crítica acentuada ao racismo institucionalizado, da injustiça racial americana e a desumanização das estatísticas criminosas.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraA verdadeira força de "IT" vem da maneira como atribui o medo. Os momentos de terror mais potentes nesta história não têm nada a ver com o palhaço no esgoto. O verdadeiro terror é o mundo real. Bullying, abusos, impopularidade estão no centro das atenções e são as fontes das quais o palhaço Pennywise se alimenta e ganha o seu poder. O diretor Andy Muschietti raramente perde o ritmo há sustos em abundância utilizando diversos métodos - pequenos sustos, imagens assustadoras e horror psicológico e quando não é Pennywise atormentando as crianças, e a desconstrução das figuras dos adultos que ganham espaço.
A camaradagem das crianças é outro destaque absoluto da trama. Há humor intencional e comédia situacional embutida no horror. Tem o tom aventuroso dos filmes da década de 80. De alguma forma todos os membros do Losers 'Club contribuem com algo importante para a história, tanto em caráter quanto em performance.
Pennywise, o palhaço é uma encarnação demoníaca e profundamente pessoal dos medos íntimo deste seleto grupo de crianças. Todos esses personagens têm medos, alguns dos quais estão enraizados em traumas e até mesmo abusos. O filme funciona tanto como um drama sobre adolescência quanto um terror direto - combine os dois e o resultado é um filme excepcional.
Lady Macbeth
3.5 158As lutas de poder de Macbeth assumem um novo significado quando transplantadas para uma esfera doméstica. A jovem Katherine não espera por uma coroa, mas por sua autonomia, pelo poder para exercer controle sobre sua própria vida. A sua evolução em uma assassina implacável, e sua escolha final para priorizar suas próprias necessidades acima de tudo são radicais ainda mais por ser situado dentro de um sufocante casamento sem amor do século XIX.
É uma estréia corajosa do diretor William Oldroyd. É um filme à sangue frio, fervendo tensões sexuais e raciais. A rebelião silenciosa da protagonista é mortal e de um egoísmo absoluto, e o processo de sua ruína por si mesmo é fascinante de assistir. É um estudo habilidoso sobre a moralidade humana.
Whitney: Can I Be Me
3.8 67 Assista Agora"O sucesso não o muda. A fama sim".
Todo ícone pop é definido por sua imagem, a personagem pública superinflada que se diferencia de qualquer outro artista. A década de 80 foi o período grandioso para criar estrelas Pop's maiores do que a vida: Michael Jackson, Madonna, Prince, George Michael, Janet Jackson e Whitney Houston.
Nos estágios iniciais de sua carreira, ela foi apresentada como uma princesa Pop, sua personagem pública foi esculpida deliberadamente para fazê-la aparecer como um ícone Pop tangível para uma América branca. Esta linha de pensamento pós-racial valeu a pena transformá-la em um ícone de renome mundial. Era altamente criticada pela comunidade negra pois o seu som era POP demais, e não tinha SOUL. Aos pouca essa imagem cuidadosamente criada por sua equipe foi responsável por sua crise de identidade e inflamar seus próprios demônios pessoais em um palco muito público.
É um olhar doloroso sobre os elementos mais trágicos da vida da lendária Whitney Houston. A fama não é a única culpa da queda de Whitney, os demônios autodestrutivos mais íntimos de Houston surgiram de um pai ultra exigente e de uma mãe extremamente religiosa que não aceitava sua sexualidade. Todos estes fatos a empurraram para a exclusão de seu bem-estar geral.
Dado que este é um documento que tenta contar a história da vida de Whitney Houston em 105 minutos, ela atinge principalmente essa marca em revelar curiosidades nunca antes expostas. O diretor Nick Broomfield se concentra mais no contexto e nos traumas escondidos que a própria música, mas isso não é ruim. O título do documentário é um grito de ajuda, a mesma ajuda que poderia tê-la salvado de seus demônios e seus vícios.