Minha expectativa com "American Hustle" estava tão baixa que nem cheguei a assistir no ano em que recebeu todas as indicações ao Oscar. Agora que vi, achei um bom filme. O figurino e a trilha sonora dão um show, um melhor do que o outro. As atuação também são boas, principalmente do Bale, Amy Adams e Jennifer Lawrence. Os três personagens são bastante interessantes, mantendo uma boa linha entre o drama leve e o humor. Realmente não vejo motivos para toda a aclamação que houve na época, mas nem por isso deixa de ser um filme divertido. Ainda acho que faltou ousadia do O. Russell para deixar a obra mais marcante.
O filme acabou e eu fiquei com aquele sentimento de ter gostado bastante da ideia da obra, mas faltou alguma coisa na história em si. Talvez a inserção de muitos elementos no roteiro deixou algumas discussões rasas demais, mas a amizade do professor Dan com a aluna Drey é um trunfo do filme. A relação entre os dois, um professor desiludido, solitário e drogado, e uma garota inserida desde cedo nesse meio, mostra uma relação bastante improvável, mas que se faz necessária para ambos de forma específica. Torcemos para que as coisas melhorem, mas "Half Nelson" é um filme para se contemplar e refletir, não de reviravoltas mirabolantes. Ótima atuação dos dois, aliás.
Fico extremamente feliz em, finalmente, ver um filme digno do querido personagem Logan/Wolverine. Saí do cinema satisfeitíssima com a obra, que nos faz rir, surpreende com ótimas cenas de ação e outras bastante emocionantes. Achei que a terceira parte deixa a desejar em alguns quesitos, pois
poderia ter explorado muito mais o poder das crianças, que, aliás, deveriam lutar na cena final, mas fizeram praticamente nada de útil
, o que dá impressão de ser um problema no roteiro para explicar o desfecho do filme. Mas a última cena até me fez esquecer disso, de tão simbólica que foi. Fora isso, "Logan" já ocupa um lugar especial no meu coração.
Há muitos filmes que tratam sobre a dor da perda e como lidar com isso, mas "A Monsters Call" consegue trazer esse assunto novamente sem ser enfadonho ou apelativo, abordando elementos que deixam a narrativa muito mais dinâmica e cheia de significados que vão além - e até complementam - o problema principal enfrentado por Conor. É uma obra extremamente sensível, que brinca com o imaginário e possui diversas mensagens. Lewis McDougall é, sem dúvidas, o destaque do filme. O ator consegue nos convencer de seu sofrimento com facilidade, e é impossível não sentir compaixão por ele. Talvez o problema do filme seja se explicar demais em alguns momentos, mas isso não tira o encanto dessa bela obra.
Que bom descobrir a história de Ramanujan. Interpretado por Dev Patel, em uma atuação bonita e comovente, a matemática aos olhos desse gênio indiano vai muito além dos números. Uma mente brilhante, de fato, pena que parece ficar um pouco vago demais todas as suas realizações no filme.
"Zootopia" consegue tratar de um assunto muito pertinente de forma leve e descontraída, sem abusar do clichê. Além disso, a história possui reviravoltas interessantes e acerta em cheio no carisma da coelhinha Judy. A questão gráfica é impecável, criando cenários lindos e cada vez mais reais. Sem falar nas referências. <3
Se eu fosse atriz, a atuação da Gena Rowlands neste filme seria meu objetivo na vida. Chegar a uma interpretação tão impecável quanto esta. Quanto ao filme, a ideia do roteiro é bastante simples, mas muitíssimo bem construída e desenvolvida. É essencial acompanhar a progressão das atitudes dos personagens ao longo dos minutos, pois entendemos cada vez melhor o papel de cada um na trama. O arco familiar dos Longhetti se mostra muito mais problemático, indo além das atitudes aparentemente "loucas" de Mabel. Há muito a ser questionado sobre o ambiente familiar que ela está inserida e sobre o "apoio" que ela recebe de seu marido e parentes. Até que ponto Mabel realmente recebe a ajuda que ELA precisa? Será que só ela precisa de ajuda naquele lugar?
A direção do Cassavetes não nos poupa do desconforto, um dos pontos primorosos do filme. Filmaço.
Como a história é mostrada a partir do ponto de vista das crianças, torna-se um pouco cansativa em alguns momentos. O assunto de Tom Robinson, por exemplo, é mostrado nesta mesma perspectiva, mas achei que seria uma força maior no filme e no entendimento das crianças, sendo que acaba virando apenas um dos elementos da narrativa.
O que é muito bonito de ver é a relação de Atticus com seus filhos. O pai viúvo é a figura que desconstrói diversos aspectos sociais daquela época na pacata cidade e passa isso para as crianças desde cedo. Creio que esse seja o ponto alto do filme, que também tem a trilha sonora como destaque e um desfecho emocionante.
Seguiram a mesma fórmula do primeiro em muitas cenas, e este aqui também consegue manter o bom nível de ação nas duas horas de duração. E realmente, as coreografias das cenas de lutas e tiroteios são sensacionais. Difícil não ficar aflita vendo esse filme.
Começa interessante e depois dá uma viajada das boas. O problema não é nem essa "viajada", mas como foi feito. O filme é curto e fica tudo muito atropelado e pouco convincente. Porém, têm bons momentos engraçados.
O filme acerta em cheio em retratar de forma tão simples as adversidades enfrentadas pela dupla principal, ainda mais usando referências nacionais tão bacanas como pano de fundo. Além disso, deixa belas mensagens e mostra o quanto essa viagem foi importante para cada personagem, tanto para enfrentar o passado quanto para mudar o futuro.
Esperei um tempo pra ver "The Witch" sem receber uma chuvarada de expectativas. Como as opiniões variavam por extremos, consegui ver numa boa, e foi uma ótima experiência. É difícil ver construções de suspense tão bem feitas como essa. A parte técnica contribui muito para o filme, desde o figurino até a fotografia, que é realmente linda. Toda a atmosfera é criada para adentrarmos a vida daquela família, isolados com suas crenças.
As interpretações podem ser variadas, mas ficou bem claro pra mim que ao menos os gêmeos (principalmente a Mercy), talvez por serem os mais inocentes e já com discernimento (pois o Samuel seria o mais novo e inocente, até então) são os únicos que conseguem "se comunicar" com o Black Philip. Aliás, a cena da Mercy discutindo com a Thomasin é muito importante. Creio que seja uma das cenas-chave do filme, sendo possível fazer várias ligações com os fatos ocorridos posteriormente. Thomasin acaba sendo responsabilizada pelas estranhezas vindas do bosque e o final é rico e intenso. Será que aquelas outras mulheres também foram acusadas de coisas que não fizeram e se renderam ao outro lado? Ou seria tudo uma metáfora de libertação dos dogmas religiosos vividos por Thomasin?
Além do roteiro redondinho, o que surpreende mesmo é o poder que as atuações têm em engrandecer ainda mais uma obra como essa. Viola, Amy, Mery e Philip estão ótimos.
Vemos aqui mais uma grande história de injustiça, baseada em fatos reais, que mudou completamente a vida de diversas pessoas por longos anos. Um caso revoltante, ainda mais pelo fato da
própria organização policial inglesa estar ciente de que acusou pessoas inocentes e fazer NADA a respeito, sem se importar com a gravidade deste erro.
Além disso, as duas ótimas atuações do Day-Lewis e de Pete Postlethwaite emocionam, mostrando uma relação de pai e filho bastante complexa e, de certa forma, bonita (à sua maneira).
Fiquei muito curiosa ao ler a sinopse e ainda mais com os comentários, motivos suficientes pra fazer eu baixar "The Lobster". A primeira parte do filme flui tão bem que nem vi passar os primeiros 50 minutos. Os momentos no hotel são carregados de críticas totalmente válidas sobre como nos relacionamos e a respeito da pressão em estar com alguém. Somos apresentados às diversas situações absurdas do local, desde punições até "exemplos" de como é fundamental ter um companheiro segundo àquelas pessoas, tudo carregado por uma profunda apatia e por comportamentos até doentios. Depois, contemplamos o que teoricamente seria o outro lado da sociedade, dos que se rebelam... os "solitários". Sozinhos por opção, o grupo também possui diversos castigos e regras, tão extremista quanto àqueles do primeiro segmento e mostrando a frieza da relação humana também existente do outro lado, ainda que de maneiras diferentes. No fim das contas, são os humanos que sempre estão em conflito dos dois lados. E são os bichos, em segundo plano, que nos faz pensar o quanto poderia ser melhor ter virado um deles (ainda que constantemente vítimas dos humanos) do que participar da loucura de ambos os lados. O filme ainda possui uma trilha sonora bastante imersiva e uma belíssima fotografia, tão isenta de cores quanto esses humanos isentos de qualquer empatia verdadeira.
A temática adolescente, de descobertas e da maturidade dessa fase, costuma cair facilmente em clichês. Mas "The Edge of Seventeen" escapa bem dessa repetições e surpreende, com uma personagem principal cativante, além de explorar novas perspectivas familiares e um relacionamento muito divertido entre aluna e professor. E uma trilha sonora boa pra caralho!
A proposta do filme parece bastante melancólica, mas a personagem Nathalie, interpretada pela Isabelle Huppert em mais uma atuação adorável, é tão forte e encantadora em seus modos, que consegue nos mostrar uma outra forma de encarar todas essas perdas. Gostei muito das citações e de como elas são representativas para os próprios personagens. Um filme delicado e com uma ótima variação de emoções.
Esteticamente é um filme muitíssimo bonito. Até gostei da atuação do casal principal, mas achei que a trama deixa a desejar em alguns quesitos e opta por um final fácil demais para um ambiente que não parece oferecer esse tipo de possibilidade.
Pra quem curte personagens complexos e bem trabalhados, e temáticas voltadas para o drama realista, "Biutiful" é o filme ideal. Que obra maravilhosa, sério. Iñarritu conseguiu trazer à luz questões problemáticas que vão do nível social ao psicológico, e não os faz de forma gratuita. Parece que todos estão ali encontrando uma forma de sobreviver e cuidar de quem amam, mas sem medir limites para conseguir o que for necessário, mesmo que isso faça mal para diversas pessoas. Fotografia e trilha sonora espetaculares. Impossível não favoritar.
Que pena que "Lion" não tenha caído tanto no gosto das premiações. Concordo com os comentários sobre alguns problemas de ritmo na segunda parte do filme, mas a primeira e a última são TÃO boas, que dá pra relevar e se apaixonar pela história do Saroo.
Que bela história a do casal Loving. Um caso que merecia mesmo ser contado por conta de sua importância e representatividade, e pela mensagem de amor que há por atrás da luta de direitos (que jamais deveria ser necessária). A Ruth e o Joel estão muito bem e formam aquele casal que percebe-se de cara toda a harmonia não dita que há entre eles e que não necessita de grandes demonstrações para ser entendida. Achei que o filme poderia ter mais diálogos em algum momento e gostaria de um final melhor explorado, mas não deixa de ser uma obra muito tocante.
Natalie Portman está excelente como Jackie Kennedy, passando emoção e todo o conflito que ela deve ter encarado nestes dias pós-tragédia, e trazendo à luz os dilemas da primeira-dama - desde o legado da família Kennedy até seu papel como mãe e viúva.
Uma abordagem muito interessante sobre o luto dos pais que perdem um filho tão cedo e como essa tragédia influencia a rotina de ambos, cada um reagindo a isso de uma forma bem diferente. O filme é bem conduzido, sem se tornar apelativo, e conta com uma atuação bastante sensível da Nicole e do Aaron Eckhart, Gostei muito dessa frase:
"Em algum momento, isso se torna suportável. Se transforma em algo que você pode sair rastejando desse mal, e carregar por aí como um tijolo no bolso."
É bem isso mesmo. Imagino que uma perda como essa (e perdas em geral) se tornem algo que podemos superar, mas jamais deixam de ter algum peso dentro da gente.
Trapaça
3.4 2,2K Assista AgoraMinha expectativa com "American Hustle" estava tão baixa que nem cheguei a assistir no ano em que recebeu todas as indicações ao Oscar. Agora que vi, achei um bom filme.
O figurino e a trilha sonora dão um show, um melhor do que o outro. As atuação também são boas, principalmente do Bale, Amy Adams e Jennifer Lawrence. Os três personagens são bastante interessantes, mantendo uma boa linha entre o drama leve e o humor.
Realmente não vejo motivos para toda a aclamação que houve na época, mas nem por isso deixa de ser um filme divertido. Ainda acho que faltou ousadia do O. Russell para deixar a obra mais marcante.
Half Nelson: Encurralados
3.6 126O filme acabou e eu fiquei com aquele sentimento de ter gostado bastante da ideia da obra, mas faltou alguma coisa na história em si. Talvez a inserção de muitos elementos no roteiro deixou algumas discussões rasas demais, mas a amizade do professor Dan com a aluna Drey é um trunfo do filme.
A relação entre os dois, um professor desiludido, solitário e drogado, e uma garota inserida desde cedo nesse meio, mostra uma relação bastante improvável, mas que se faz necessária para ambos de forma específica. Torcemos para que as coisas melhorem, mas "Half Nelson" é um filme para se contemplar e refletir, não de reviravoltas mirabolantes.
Ótima atuação dos dois, aliás.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraFico extremamente feliz em, finalmente, ver um filme digno do querido personagem Logan/Wolverine. Saí do cinema satisfeitíssima com a obra, que nos faz rir, surpreende com ótimas cenas de ação e outras bastante emocionantes.
Achei que a terceira parte deixa a desejar em alguns quesitos, pois
poderia ter explorado muito mais o poder das crianças, que, aliás, deveriam lutar na cena final, mas fizeram praticamente nada de útil
Fora isso, "Logan" já ocupa um lugar especial no meu coração.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraHá muitos filmes que tratam sobre a dor da perda e como lidar com isso, mas "A Monsters Call" consegue trazer esse assunto novamente sem ser enfadonho ou apelativo, abordando elementos que deixam a narrativa muito mais dinâmica e cheia de significados que vão além - e até complementam - o problema principal enfrentado por Conor.
É uma obra extremamente sensível, que brinca com o imaginário e possui diversas mensagens. Lewis McDougall é, sem dúvidas, o destaque do filme. O ator consegue nos convencer de seu sofrimento com facilidade, e é impossível não sentir compaixão por ele.
Talvez o problema do filme seja se explicar demais em alguns momentos, mas isso não tira o encanto dessa bela obra.
O Homem Que Viu o Infinito
3.8 227 Assista AgoraQue bom descobrir a história de Ramanujan. Interpretado por Dev Patel, em uma atuação bonita e comovente, a matemática aos olhos desse gênio indiano vai muito além dos números. Uma mente brilhante, de fato, pena que parece ficar um pouco vago demais todas as suas realizações no filme.
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista Agora"Zootopia" consegue tratar de um assunto muito pertinente de forma leve e descontraída, sem abusar do clichê. Além disso, a história possui reviravoltas interessantes e acerta em cheio no carisma da coelhinha Judy.
A questão gráfica é impecável, criando cenários lindos e cada vez mais reais. Sem falar nas referências. <3
Uma Mulher Sob Influência
4.3 160 Assista AgoraSe eu fosse atriz, a atuação da Gena Rowlands neste filme seria meu objetivo na vida. Chegar a uma interpretação tão impecável quanto esta.
Quanto ao filme, a ideia do roteiro é bastante simples, mas muitíssimo bem construída e desenvolvida.
É essencial acompanhar a progressão das atitudes dos personagens ao longo dos minutos, pois entendemos cada vez melhor o papel de cada um na trama. O arco familiar dos Longhetti se mostra muito mais problemático, indo além das atitudes aparentemente "loucas" de Mabel. Há muito a ser questionado sobre o ambiente familiar que ela está inserida e sobre o "apoio" que ela recebe de seu marido e parentes. Até que ponto Mabel realmente recebe a ajuda que ELA precisa? Será que só ela precisa de ajuda naquele lugar?
A direção do Cassavetes não nos poupa do desconforto, um dos pontos primorosos do filme. Filmaço.
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraComo a história é mostrada a partir do ponto de vista das crianças, torna-se um pouco cansativa em alguns momentos. O assunto de Tom Robinson, por exemplo, é mostrado nesta mesma perspectiva, mas achei que seria uma força maior no filme e no entendimento das crianças, sendo que acaba virando apenas um dos elementos da narrativa.
O que é muito bonito de ver é a relação de Atticus com seus filhos. O pai viúvo é a figura que desconstrói diversos aspectos sociais daquela época na pacata cidade e passa isso para as crianças desde cedo. Creio que esse seja o ponto alto do filme, que também tem a trilha sonora como destaque e um desfecho emocionante.
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraSeguiram a mesma fórmula do primeiro em muitas cenas, e este aqui também consegue manter o bom nível de ação nas duas horas de duração.
E realmente, as coreografias das cenas de lutas e tiroteios são sensacionais. Difícil não ficar aflita vendo esse filme.
Dia da Namorada
2.2 50 Assista AgoraComeça interessante e depois dá uma viajada das boas. O problema não é nem essa "viajada", mas como foi feito. O filme é curto e fica tudo muito atropelado e pouco convincente.
Porém, têm bons momentos engraçados.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraO filme acerta em cheio em retratar de forma tão simples as adversidades enfrentadas pela dupla principal, ainda mais usando referências nacionais tão bacanas como pano de fundo.
Além disso, deixa belas mensagens e mostra o quanto essa viagem foi importante para cada personagem, tanto para enfrentar o passado quanto para mudar o futuro.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraEsperei um tempo pra ver "The Witch" sem receber uma chuvarada de expectativas. Como as opiniões variavam por extremos, consegui ver numa boa, e foi uma ótima experiência. É difícil ver construções de suspense tão bem feitas como essa.
A parte técnica contribui muito para o filme, desde o figurino até a fotografia, que é realmente linda. Toda a atmosfera é criada para adentrarmos a vida daquela família, isolados com suas crenças.
As interpretações podem ser variadas, mas ficou bem claro pra mim que ao menos os gêmeos (principalmente a Mercy), talvez por serem os mais inocentes e já com discernimento (pois o Samuel seria o mais novo e inocente, até então) são os únicos que conseguem "se comunicar" com o Black Philip. Aliás, a cena da Mercy discutindo com a Thomasin é muito importante. Creio que seja uma das cenas-chave do filme, sendo possível fazer várias ligações com os fatos ocorridos posteriormente.
Thomasin acaba sendo responsabilizada pelas estranhezas vindas do bosque e o final é rico e intenso. Será que aquelas outras mulheres também foram acusadas de coisas que não fizeram e se renderam ao outro lado? Ou seria tudo uma metáfora de libertação dos dogmas religiosos vividos por Thomasin?
Só sei que quero ver novamente.
Dúvida
3.9 1,0K Assista AgoraAlém do roteiro redondinho, o que surpreende mesmo é o poder que as atuações têm em engrandecer ainda mais uma obra como essa. Viola, Amy, Mery e Philip estão ótimos.
Em Nome do Pai
4.2 413 Assista AgoraVemos aqui mais uma grande história de injustiça, baseada em fatos reais, que mudou completamente a vida de diversas pessoas por longos anos. Um caso revoltante, ainda mais pelo fato da
própria organização policial inglesa estar ciente de que acusou pessoas inocentes e fazer NADA a respeito, sem se importar com a gravidade deste erro.
Além disso, as duas ótimas atuações do Day-Lewis e de Pete Postlethwaite emocionam, mostrando uma relação de pai e filho bastante complexa e, de certa forma, bonita (à sua maneira).
Os Infratores
3.8 895 Assista AgoraUm roteiro simples, mas com uma história bem contada e bons momentos de ação.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraFiquei muito curiosa ao ler a sinopse e ainda mais com os comentários, motivos suficientes pra fazer eu baixar "The Lobster".
A primeira parte do filme flui tão bem que nem vi passar os primeiros 50 minutos. Os momentos no hotel são carregados de críticas totalmente válidas sobre como nos relacionamos e a respeito da pressão em estar com alguém. Somos apresentados às diversas situações absurdas do local, desde punições até "exemplos" de como é fundamental ter um companheiro segundo àquelas pessoas, tudo carregado por uma profunda apatia e por comportamentos até doentios.
Depois, contemplamos o que teoricamente seria o outro lado da sociedade, dos que se rebelam... os "solitários". Sozinhos por opção, o grupo também possui diversos castigos e regras, tão extremista quanto àqueles do primeiro segmento e mostrando a frieza da relação humana também existente do outro lado, ainda que de maneiras diferentes.
No fim das contas, são os humanos que sempre estão em conflito dos dois lados. E são os bichos, em segundo plano, que nos faz pensar o quanto poderia ser melhor ter virado um deles (ainda que constantemente vítimas dos humanos) do que participar da loucura de ambos os lados.
O filme ainda possui uma trilha sonora bastante imersiva e uma belíssima fotografia, tão isenta de cores quanto esses humanos isentos de qualquer empatia verdadeira.
Quase 18
3.7 608 Assista AgoraA temática adolescente, de descobertas e da maturidade dessa fase, costuma cair facilmente em clichês. Mas "The Edge of Seventeen" escapa bem dessa repetições e surpreende, com uma personagem principal cativante, além de explorar novas perspectivas familiares e um relacionamento muito divertido entre aluna e professor. E uma trilha sonora boa pra caralho!
O Que Está Por Vir
3.8 102 Assista AgoraA proposta do filme parece bastante melancólica, mas a personagem Nathalie, interpretada pela Isabelle Huppert em mais uma atuação adorável, é tão forte e encantadora em seus modos, que consegue nos mostrar uma outra forma de encarar todas essas perdas.
Gostei muito das citações e de como elas são representativas para os próprios personagens. Um filme delicado e com uma ótima variação de emoções.
Quando Te Conheci
3.3 472 Assista AgoraEsteticamente é um filme muitíssimo bonito. Até gostei da atuação do casal principal, mas achei que a trama deixa a desejar em alguns quesitos e opta por um final fácil demais para um ambiente que não parece oferecer esse tipo de possibilidade.
Biutiful
4.0 1,1KPra quem curte personagens complexos e bem trabalhados, e temáticas voltadas para o drama realista, "Biutiful" é o filme ideal.
Que obra maravilhosa, sério. Iñarritu conseguiu trazer à luz questões problemáticas que vão do nível social ao psicológico, e não os faz de forma gratuita.
Parece que todos estão ali encontrando uma forma de sobreviver e cuidar de quem amam, mas sem medir limites para conseguir o que for necessário, mesmo que isso faça mal para diversas pessoas.
Fotografia e trilha sonora espetaculares. Impossível não favoritar.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraQue pena que "Lion" não tenha caído tanto no gosto das premiações. Concordo com os comentários sobre alguns problemas de ritmo na segunda parte do filme, mas a primeira e a última são TÃO boas, que dá pra relevar e se apaixonar pela história do Saroo.
Loving: Uma História de Amor
3.7 292 Assista AgoraQue bela história a do casal Loving. Um caso que merecia mesmo ser contado por conta de sua importância e representatividade, e pela mensagem de amor que há por atrás da luta de direitos (que jamais deveria ser necessária).
A Ruth e o Joel estão muito bem e formam aquele casal que percebe-se de cara toda a harmonia não dita que há entre eles e que não necessita de grandes demonstrações para ser entendida.
Achei que o filme poderia ter mais diálogos em algum momento e gostaria de um final melhor explorado, mas não deixa de ser uma obra muito tocante.
Jackie
3.4 740 Assista AgoraNatalie Portman está excelente como Jackie Kennedy, passando emoção e todo o conflito que ela deve ter encarado nestes dias pós-tragédia, e trazendo à luz os dilemas da primeira-dama - desde o legado da família Kennedy até seu papel como mãe e viúva.
Reencontrando a Felicidade
3.5 622Uma abordagem muito interessante sobre o luto dos pais que perdem um filho tão cedo e como essa tragédia influencia a rotina de ambos, cada um reagindo a isso de uma forma bem diferente. O filme é bem conduzido, sem se tornar apelativo, e conta com uma atuação bastante sensível da Nicole e do Aaron Eckhart,
Gostei muito dessa frase:
"Em algum momento, isso se torna suportável. Se transforma em algo que você pode sair rastejando desse mal, e carregar por aí como um tijolo no bolso."
É bem isso mesmo. Imagino que uma perda como essa (e perdas em geral) se tornem algo que podemos superar, mas jamais deixam de ter algum peso dentro da gente.