Esse filme tinha tanto potencial para explorar o campo de Freud, Jung e da própria Sabine de forma bem mais eficiente do que se propôs. Diversas vezes senti que o roteiro se perdia tanto no decorrer dos anos no filme como nos próprios diálogos e intenções de mostrar a relação que os três tiveram, direta e indiretamente, em seus estudos. Senti que dava pra ter sido muito melhor.
Dói o coração ver uma pessoa enfrentando uma doença tão difícil como o câncer passo a passo, como "Be Here Now" nos mostra. Mas a força de vontade e a esperança do Andy é algo lindo de se ver, de verdade. O apoio e a paciência de sua mulher também chegam a emocionar. Somos frágeis perto dos riscos que corremos em nossa vida, mas o importante é viver bem e com amor durante o tempo que temos, é esse o sentimento que fica depois de acompanhar essa trajetória triste e emocionante.
Eu poderia assistir mais umas 3h de gravações antigas, comentários dos Gallagher/ integrantes da banda e os shows ao vivo como trilha sonora. A reta final, quando Noel descreve o que representou o histórico show em Knebworth, diz tudo sobre a grandeza da banda, o quanto ela impactou os anos 90 e porque foi uma das bandas revolucionárias da trajetória do rock britânico.
Fiquei impressionada com a construção de cada personagem da história. Assisti a trilogia em ordem totalmente confusa, mas a parceria entre Guillermo Arriaga e Iñarritu já dava seu primeiro sinal de qualidade com "Amores Brutos".
A questão de vidas tão diferentes se cruzarem em um evento trágico nos faz refletir o quanto estamos envolvidos indiretamente com a vida de casa pessoa diariamente, o quanto uma simples atitude ou uma catástrofe podem unir ou destruir vidas.
Cada história possui sua própria reflexão, ora mais impactante, ora em busca de redenção.
A presença dos cachorros na vida de cada personagem cria um elo para os acontecimentos que virão posteriormente, meio que como uma metáfora para sinalizar as mudanças que estão por vir.
"Fragmentado" é um suspense bastante bom, com uma atuação consistente e que prova todo o ótimo trabalho que o McAvoy faz há anos. A direção do Shyamalan me agradou bastante, mas algumas opções do roteiro fizeram com que eu gostasse menos do desfecho.
A questão da personalidade 24 mesmo, a "Fera", não me convenceu. Se fosse uma personalidade de um homem violento, um serial killer, seria mais tangível. Mas a escolha por trazer um ser com uma transformação além do normal me soou bastante improvável.
Apesar disso, o final traz uma surpresa legal demais para quem gosta do diretor, então estou ansiosa pelo que está por vir no universo "Shyamalan".
supostamente a pessoa mais normal do grupo (neste caso, o Jon) cause o caos no convívio de pessoas que parecem ser esquisitas e/ou problemáticas. Para mim, um dos pontos altos de "Frank" é exatamente isso: essa necessidade em adaptar o comportamento das pessoas, a música a ser divulgada, a própria banda... No final das contas, Jon é o personagem que precisa avaliar suas atitudes e prioridades artísticas.
Também gostei muito da própria personalidade do Frank, que sofre seus conflitos internos, mas recorre à música para colocar seus sentimentos para fora. A máscara que ele usa, no final das contas, é muito mais sincera do que a tentativa de Jon em deixar tudo "palatável".
"Paris, Texas" me pegou logo de cara, mesmo com o começo lento. Aquela falta de expressão e propósito nas atitudes do Travis foram o suficiente para fazer com que eu me indagasse como ele ficou daquele jeito. Aos poucos, essa descoberta mostra um passado dolorido, onde há erros, atitudes extremistas e também um amor, que se perde em meio a tudo isso. Mas também há a tentativa de acertar, e essa faz valer o filme todo, com essa trilha sonora maravilhosa acompanhando tudo isso.
Não sei se minha expectativa estava bem baixa, mas T2 é uma continuação digna. Mistura bem momentos de conflito dos personagens com o humor característico do primeiro. É legal demais ver cada referência nos mínimos detalhes, até em enquadramentos, e também como a bagagem da juventude ainda afeta cada um deles. Bela homenagem aos 20 anos.
Gostei muito da visão de luto que o filme traz, principalmente no que diz respeito à viúva, interpretada pela Halle Berry. O personagem do Benicio Del Toro também é fundamental para entendermos, pelo menos um pouco, o quão complicado é estar numa situação de vício e não conseguir sair disso. Apesar das dificuldades, as mesmas acabam funcionando para unir essas pessoas que estão em busca de retomar um caminho de paz e, mesmo que fique um drama incômodo em alguns momentos, consegue emocionar e trazer boas reflexões.
A relação entre um possível início de mais uma guerra e os conflitos pessoais de Ginger dão o tom do roteiro, que explora satisfatoriamente esses dois lados vivenciados pela personagem principal.
Ginger é uma garota sonhadora, que busca colocar seus ideais em prática, ainda que estes estejam em fase de amadurecimento como ela também está. Muito diferente de sua amiga Rosa, que confia suas dúvidas em sua fé, na explicação religiosa e em uma visão de mundo mais voltada à busca pelo amor - talvez pelo fato de sentí-lo tão distante em sua infância.
Logo, as duas tomam rumos diferentes. Rosa, que critica a atitude passional das mães, mostra-se plenamente feliz na cena do macarrão, onde parece a dona de casa que antes desprezava. Enquanto isso, o mundo de Ginger desmorona com a separação dos pais, a incompreensão do relacionamento amoroso de sua amiga com seu pai e toda a tensão nuclear, a qual acaba se tornando um refúgio para escapar temporariamente do restante de seus problemas.
Todo o desfecho, da cena da prisão até o hospital, mostram todo o talento da Elle Fanning. Considero esta sua melhor atuação das que vi, genuína em seu sofrimento e em mostrar que, apesar da vontade de mudar o mundo como gente grande, ainda é apenas uma menina.
Apesar de todo esse aprofundamento na personagem da Elle, achei a presença de alguns personagens vaga demais. A própria Annete Bening é muitíssimo mal aproveitada. Achei que o o roteiro pega muito leve também com as atitudes do pai, que achei um grande babaca.
Gosto muito da direção do Ben Affleck nesse filme. As cenas de ação são bem boas e passam uma tensão eficiente. O roteiro, por outro lado, não surpreende. Peca um pouco no clichê, principalmente na reta final. Destaque para o Jeremy Renner, que manda bem interpretando o personagem mais destemperado do grupo.
É uma bonita homenagem a uma das minhas animações preferidas da Disney, mas alguns problemas de roteiro e edição me incomodaram. A atuação da Emma é boa, mas longe de ser marcante, e não gostei do uso do CGI em algumas cenas. Por outro lado, a direção de arte realmente tá um primor. Dá pra sair contente do cinema com o resultado final.
É difícil não admirar os Coen. Eles transitam entre tantos temas a cada filme, sempre de forma marcante. "Inside Llewyn Davis" com certeza é um dos melhores trabalhos deles.
Apesar de acompanharmos apenas um pouco da vida do personagem principal, o roteiro funciona extremamente bem, a ponto de entendermos aos poucos os dilemas, medos e confusões do Llewyn pelos poucos minutos que cada personagem secundário aparece em cena, nos entregando um pouco do seu envolvimento com ele. Me senti totalmente envolvida com a apatia e falta de direcionamento do Llewyn, interpretado pelo Oscar Isaac em sua melhor atuação.
Aliás, o cara entrega uma atuação tocante e ainda canta super bem. Trilha sonora maravilhosa, já é uma das minhas preferidas.
Acompanhamos uma breve jornada de um homem que não se permite viver, talvez por não saber como, não ver sentido, não querer. Cada momento temos uma impressão diferente dessa motivação autodestrutiva de Alain, mas não há mais o que fazer. O homem atingiu um nível de apatia inatingível. Melancólico e doloroso.
O tema do filme é tão bom e traz uma perspectiva de um crime bastante válida, mas peca em se estender com tramas paralelas que deixam o filme longo demais, sem necessidade. Diversas vezes senti uma queda no ritmo. Porém, o final compensa e traz um desfecho satisfatório.
No quesito ação, o filme atende muito bem as expectativas. O problema mesmo fica no roteiro, que não é lá muito bom e deixa a desejar em alguns pontos de desenvolvimento da própria história. Gostei da primeira parte, quando há todo o recrutamento dos personagens, mas depois há um sentimento de que tem muita gente ali que não precisaria estar. Por outro lado, o filme surpreende com a bela fotografia, um Kong fantástico e uma boa trilha sonora. Vale como um ótimo passatempo.
Apesar de cada obra ter um enredo central, os filmes do Mallick são mesmo muito mais contemplativos e sensoriais do que explicativos. Neste caso, "To the Wonder" me atingiu em cheio, desde os primeiros minutos. A personagem da Olga Kurylenko foi a que mais me tocou. Em qualquer plano que ela esteja sendo filmada, é possível sentir o mistério e a imensidão de sentimentos que ela possui com as mudanças abruptas de sua expressão. Ao mesmo tempo que ela se comporta como uma mulher leve e divertida, logo vemos um outro lado, que mostra que um grande vazio a assombra e que ela está sempre tentando preencher. Há muito a se perceber ali. O padre também traz momentos e questionamentos interessantes. Pra mim, foi uma experiência que explora as diversas camadas da busca e do sentimento "amor", tão complexo quanto as pessoas que o procuram, seja em outro ser humano ou em um ser divino.
É impossível não se emocionar com a relação construída entre Miss Daisy e Hoke. O filme é leve e mesmo quando trata de assuntos um pouco mais pesados, não é forçado. Uma coisa ou outra na edição não me agradou, mas no geral vale muito a pena ser visto, principalmente pelas atuações. Nunca mais esqueço essa trilha sonora!
Acho que assisti com muita sede ao pote, mas é um bom filme de suspense. Pra mim, o destaque mesmo fica na direção de Polanski combinada com a trilha sonora, criando o clima perfeito para os momentos de tensão do filme.
Gosto muito de como o título tem relação direta com a vida da personagem Cathy. No começo do filme, temos a impressão de que estamos assistindo um comercial de manteiga estendido, com uma família extremamente harmoniosa e bem sucedida. Mas aos poucos, entramos no mundo real, onde ainda existe opressão sexual, racismo e outros problemas de uma sociedade conservadora que não sabe lidar com as diferenças. Tudo ali está bem longe de ser o ideal, o paraíso que se esvai com a aparição dos problemas ocultos. O figurino, fotografia e a trilha sonora são perfeitos para o tom da obra, e continuo me impressionando com a Julianne Moore, capaz de se camuflar tão bem em diversos papéis.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KEsse filme tinha tanto potencial para explorar o campo de Freud, Jung e da própria Sabine de forma bem mais eficiente do que se propôs. Diversas vezes senti que o roteiro se perdia tanto no decorrer dos anos no filme como nos próprios diálogos e intenções de mostrar a relação que os três tiveram, direta e indiretamente, em seus estudos.
Senti que dava pra ter sido muito melhor.
A História de Andy Whitfield
4.4 41Dói o coração ver uma pessoa enfrentando uma doença tão difícil como o câncer passo a passo, como "Be Here Now" nos mostra. Mas a força de vontade e a esperança do Andy é algo lindo de se ver, de verdade. O apoio e a paciência de sua mulher também chegam a emocionar.
Somos frágeis perto dos riscos que corremos em nossa vida, mas o importante é viver bem e com amor durante o tempo que temos, é esse o sentimento que fica depois de acompanhar essa trajetória triste e emocionante.
Oasis: Supersonic
4.3 96Eu poderia assistir mais umas 3h de gravações antigas, comentários dos Gallagher/ integrantes da banda e os shows ao vivo como trilha sonora.
A reta final, quando Noel descreve o que representou o histórico show em Knebworth, diz tudo sobre a grandeza da banda, o quanto ela impactou os anos 90 e porque foi uma das bandas revolucionárias da trajetória do rock britânico.
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraFiquei impressionada com a construção de cada personagem da história. Assisti a trilogia em ordem totalmente confusa, mas a parceria entre Guillermo Arriaga e Iñarritu já dava seu primeiro sinal de qualidade com "Amores Brutos".
A questão de vidas tão diferentes se cruzarem em um evento trágico nos faz refletir o quanto estamos envolvidos indiretamente com a vida de casa pessoa diariamente, o quanto uma simples atitude ou uma catástrofe podem unir ou destruir vidas.
Cada história possui sua própria reflexão, ora mais impactante, ora em busca de redenção.
A presença dos cachorros na vida de cada personagem cria um elo para os acontecimentos que virão posteriormente, meio que como uma metáfora para sinalizar as mudanças que estão por vir.
É um filme forte, mas que merece ser contemplado.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista Agora"Fragmentado" é um suspense bastante bom, com uma atuação consistente e que prova todo o ótimo trabalho que o McAvoy faz há anos.
A direção do Shyamalan me agradou bastante, mas algumas opções do roteiro fizeram com que eu gostasse menos do desfecho.
A questão da personalidade 24 mesmo, a "Fera", não me convenceu. Se fosse uma personalidade de um homem violento, um serial killer, seria mais tangível. Mas a escolha por trazer um ser com uma transformação além do normal me soou bastante improvável.
Apesar disso, o final traz uma surpresa legal demais para quem gosta do diretor, então estou ansiosa pelo que está por vir no universo "Shyamalan".
Frank
3.7 599 Assista AgoraÉ engraçado que
supostamente a pessoa mais normal do grupo (neste caso, o Jon) cause o caos no convívio de pessoas que parecem ser esquisitas e/ou problemáticas. Para mim, um dos pontos altos de "Frank" é exatamente isso: essa necessidade em adaptar o comportamento das pessoas, a música a ser divulgada, a própria banda... No final das contas, Jon é o personagem que precisa avaliar suas atitudes e prioridades artísticas.
Também gostei muito da própria personalidade do Frank, que sofre seus conflitos internos, mas recorre à música para colocar seus sentimentos para fora. A máscara que ele usa, no final das contas, é muito mais sincera do que a tentativa de Jon em deixar tudo "palatável".
Paris, Texas
4.3 699 Assista Agora"Paris, Texas" me pegou logo de cara, mesmo com o começo lento. Aquela falta de expressão e propósito nas atitudes do Travis foram o suficiente para fazer com que eu me indagasse como ele ficou daquele jeito.
Aos poucos, essa descoberta mostra um passado dolorido, onde há erros, atitudes extremistas e também um amor, que se perde em meio a tudo isso.
Mas também há a tentativa de acertar, e essa faz valer o filme todo, com essa trilha sonora maravilhosa acompanhando tudo isso.
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraNão sei se minha expectativa estava bem baixa, mas T2 é uma continuação digna. Mistura bem momentos de conflito dos personagens com o humor característico do primeiro.
É legal demais ver cada referência nos mínimos detalhes, até em enquadramentos, e também como a bagagem da juventude ainda afeta cada um deles. Bela homenagem aos 20 anos.
Coisas que Perdemos pelo Caminho
3.6 182 Assista AgoraGostei muito da visão de luto que o filme traz, principalmente no que diz respeito à viúva, interpretada pela Halle Berry. O personagem do Benicio Del Toro também é fundamental para entendermos, pelo menos um pouco, o quão complicado é estar numa situação de vício e não conseguir sair disso.
Apesar das dificuldades, as mesmas acabam funcionando para unir essas pessoas que estão em busca de retomar um caminho de paz e, mesmo que fique um drama incômodo em alguns momentos, consegue emocionar e trazer boas reflexões.
Ginger & Rosa
3.4 428 Assista AgoraA relação entre um possível início de mais uma guerra e os conflitos pessoais de Ginger dão o tom do roteiro, que explora satisfatoriamente esses dois lados vivenciados pela personagem principal.
Ginger é uma garota sonhadora, que busca colocar seus ideais em prática, ainda que estes estejam em fase de amadurecimento como ela também está. Muito diferente de sua amiga Rosa, que confia suas dúvidas em sua fé, na explicação religiosa e em uma visão de mundo mais voltada à busca pelo amor - talvez pelo fato de sentí-lo tão distante em sua infância.
Logo, as duas tomam rumos diferentes. Rosa, que critica a atitude passional das mães, mostra-se plenamente feliz na cena do macarrão, onde parece a dona de casa que antes desprezava. Enquanto isso, o mundo de Ginger desmorona com a separação dos pais, a incompreensão do relacionamento amoroso de sua amiga com seu pai e toda a tensão nuclear, a qual acaba se tornando um refúgio para escapar temporariamente do restante de seus problemas.
Todo o desfecho, da cena da prisão até o hospital, mostram todo o talento da Elle Fanning. Considero esta sua melhor atuação das que vi, genuína em seu sofrimento e em mostrar que, apesar da vontade de mudar o mundo como gente grande, ainda é apenas uma menina.
Apesar de todo esse aprofundamento na personagem da Elle, achei a presença de alguns personagens vaga demais. A própria Annete Bening é muitíssimo mal aproveitada. Achei que o o roteiro pega muito leve também com as atitudes do pai, que achei um grande babaca.
Ah, e destaque pra fotografia, que é maravilhosa.
Atração Perigosa
3.6 689 Assista AgoraGosto muito da direção do Ben Affleck nesse filme. As cenas de ação são bem boas e passam uma tensão eficiente. O roteiro, por outro lado, não surpreende. Peca um pouco no clichê, principalmente na reta final. Destaque para o Jeremy Renner, que manda bem interpretando o personagem mais destemperado do grupo.
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraÉ uma bonita homenagem a uma das minhas animações preferidas da Disney, mas alguns problemas de roteiro e edição me incomodaram. A atuação da Emma é boa, mas longe de ser marcante, e não gostei do uso do CGI em algumas cenas.
Por outro lado, a direção de arte realmente tá um primor. Dá pra sair contente do cinema com o resultado final.
Chef
3.7 784 Assista AgoraFilme gostosinho de assistir, mas bem "sessão da tarde".
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraÉ difícil não admirar os Coen. Eles transitam entre tantos temas a cada filme, sempre de forma marcante. "Inside Llewyn Davis" com certeza é um dos melhores trabalhos deles.
Apesar de acompanharmos apenas um pouco da vida do personagem principal, o roteiro funciona extremamente bem, a ponto de entendermos aos poucos os dilemas, medos e confusões do Llewyn pelos poucos minutos que cada personagem secundário aparece em cena, nos entregando um pouco do seu envolvimento com ele. Me senti totalmente envolvida com a apatia e falta de direcionamento do Llewyn, interpretado pelo Oscar Isaac em sua melhor atuação.
Aliás, o cara entrega uma atuação tocante e ainda canta super bem. Trilha sonora maravilhosa, já é uma das minhas preferidas.
Trinta Anos Esta Noite
4.3 142Acompanhamos uma breve jornada de um homem que não se permite viver, talvez por não saber como, não ver sentido, não querer. Cada momento temos uma impressão diferente dessa motivação autodestrutiva de Alain, mas não há mais o que fazer. O homem atingiu um nível de apatia inatingível. Melancólico e doloroso.
Tempo de Matar
4.1 569 Assista AgoraO tema do filme é tão bom e traz uma perspectiva de um crime bastante válida, mas peca em se estender com tramas paralelas que deixam o filme longo demais, sem necessidade. Diversas vezes senti uma queda no ritmo.
Porém, o final compensa e traz um desfecho satisfatório.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraNo quesito ação, o filme atende muito bem as expectativas. O problema mesmo fica no roteiro, que não é lá muito bom e deixa a desejar em alguns pontos de desenvolvimento da própria história.
Gostei da primeira parte, quando há todo o recrutamento dos personagens, mas depois há um sentimento de que tem muita gente ali que não precisaria estar.
Por outro lado, o filme surpreende com a bela fotografia, um Kong fantástico e uma boa trilha sonora. Vale como um ótimo passatempo.
Uma Manhã Gloriosa
3.4 737 Assista AgoraFilme agradável e bom pra passar o tempo, mas só isso. Ah, e vale pela Diane Keaton maravilhosa!
Amor Pleno
3.0 558Apesar de cada obra ter um enredo central, os filmes do Mallick são mesmo muito mais contemplativos e sensoriais do que explicativos. Neste caso, "To the Wonder" me atingiu em cheio, desde os primeiros minutos.
A personagem da Olga Kurylenko foi a que mais me tocou. Em qualquer plano que ela esteja sendo filmada, é possível sentir o mistério e a imensidão de sentimentos que ela possui com as mudanças abruptas de sua expressão. Ao mesmo tempo que ela se comporta como uma mulher leve e divertida, logo vemos um outro lado, que mostra que um grande vazio a assombra e que ela está sempre tentando preencher. Há muito a se perceber ali.
O padre também traz momentos e questionamentos interessantes. Pra mim, foi uma experiência que explora as diversas camadas da busca e do sentimento "amor", tão complexo quanto as pessoas que o procuram, seja em outro ser humano ou em um ser divino.
Conduzindo Miss Daisy
3.9 416 Assista AgoraÉ impossível não se emocionar com a relação construída entre Miss Daisy e Hoke. O filme é leve e mesmo quando trata de assuntos um pouco mais pesados, não é forçado. Uma coisa ou outra na edição não me agradou, mas no geral vale muito a pena ser visto, principalmente pelas atuações.
Nunca mais esqueço essa trilha sonora!
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraAcho que assisti com muita sede ao pote, mas é um bom filme de suspense. Pra mim, o destaque mesmo fica na direção de Polanski combinada com a trilha sonora, criando o clima perfeito para os momentos de tensão do filme.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraBom suspense, com uma ótima atuação da Emily Blunt. Porém, achei um tantinho previsível, apesar do esforço da direção em manter o mistério.
Longe do Paraíso
3.8 170 Assista AgoraGosto muito de como o título tem relação direta com a vida da personagem Cathy. No começo do filme, temos a impressão de que estamos assistindo um comercial de manteiga estendido, com uma família extremamente harmoniosa e bem sucedida. Mas aos poucos, entramos no mundo real, onde ainda existe opressão sexual, racismo e outros problemas de uma sociedade conservadora que não sabe lidar com as diferenças. Tudo ali está bem longe de ser o ideal, o paraíso que se esvai com a aparição dos problemas ocultos.
O figurino, fotografia e a trilha sonora são perfeitos para o tom da obra, e continuo me impressionando com a Julianne Moore, capaz de se camuflar tão bem em diversos papéis.
Entre Irmãos
3.6 969 Assista AgoraAchei o roteiro mediano, mas as atuações mexeram bastante comigo, principalmente a de Tobey Maguire. Um filme com momentos intensos e bem melancólico.