Estou desapontado. A nota altíssima daqui é totalmente injustificada. Em tempos de Shingeki No Kyojin, Monster deixou bastante a desejar. Tem coisas positivas, evidentemente, como a trama narrativa - o entrelaçamento das histórias paralelas. Mas além de ser muito arrastado, o que há de pontas soltas, eventos esdrúxulos e totalmente irreais (o que só é ruim porque não era o objetivo desta história) não é brincadeira. Johan é o personagem mais mal construído que já vi na vida. É um nonsense total toda aquela "mitologia". A quem porventura puder se influenciado pela nota alta daqui, minha sincera sugestão: não percam seu tempo!
PS: se é isso que chamam de anime "Seinen", não é grande coisa. A mesma infantilidade e gritinhos das personagens femininas; uma estrutura narrativa muito similar; realmente não vejo como distinguir um anime feito para adultos de um feito para jovens. Violência por violência, todos os que vi até hoje superam Monster nesse quesito (e em tantos outros).
Revendo hoje, 5 anos depois. Minhas impressões não mudaram: é um festival de imagens bonitas, mas o enredo é confuso e o roteiro ainda mais. É um filme icônico, contudo, tanto que foi matéria-prima para Inception.
O filme se sustenta na principal cena de sexo e nas atuações honestas de Franz Rogowski e Ben Whishaw. O enredo tem a profundidade das marcas deixadas pelas pegadas de uma formiga. Um filme tedioso.
Não estava ruim até se aproximar do final, mas aí... Que história mal construída: não há desfecho, não há uma trama bem costurada, são só coisas jogadas na sua cara e pronto. No final (que não é um desfecho), há uma sessão de terapia mixuruca e o anime se encerra. No entanto, é inegável o valor estético da obra: uma mistura de cyberpunk, 90's vibes e lofi aesthetic. Também notei a influência tremenda que teve sobre Shingeki no Kyojin: gigantes "pilotados" por humanos e com vida própria; a ideia de uma árvore da vida e tantas outras referências.
O filme é melhor que a série (que é seu pressuposto, contudo). É inegável o valor estético da obra: uma mistura de cyberpunk, 90's vibes e lofi aesthetic. Também notei a influência tremenda que teve sobre Shingeki no Kyojin: gigantes "pilotados" por humanos e com vida própria; a ideia de uma árvore da vida e tantas outras referências. Dito isto, é uma jornada meio despirocada na vida de um pirralho problemático e uma sociedade fodida. Eu nem sei que porras foram aquelas na verdade. Acho que deu uma derretida no meu cérebro isso aí.
Eu só "descobri" que era um documentário ao longo do filme. Fui vendo, vendo... todo aquele visceralismo (literalmente) magnífico dos corpos e das relações humanos. É impossível parar de assistir, desde que se tenha estômago. Chega a ser absurdo pensar no monte de intervenções na carne por que passamos ao longo da vida com o fim de sustentá-la por mais tempo. Como disse após assistir a Crimes do Futuro e Titane, ambos de 2022: somos todos ciborgues.
Surpresa boa! Fotografia magistral e baita trilha sonora. É a história de uma adolescente de 30 anos que não sabe bem o que quer, como muitos de nós. A profundidade da abordagem, do roteiro, dão aquele "algo mais" ao filme, tornando-o inesquecível. A vida não é fácil, mas é uma delícia.
O filme é bom, mas o clipe e a música do U2 são bem melhores. O grande trunfo desse filme é a fotografia: nesse aspecto, é um dos filmes mais bonitos que já vi. Sem dúvidas é um "daqueles filmes filosóficos", portanto dará sono em muita gente que não estiver no clima quando for vê-lo. Não era meu caso hoje. De todo modo, gostei menos do que achei que gostaria. O estilo desse diretor muito me lembrou o de Terrence Malick, e não é todo dia que a gente tá afim de ver um filme com roteiro tão lentinho. Engraçado que lembrei de Paris, Texas enquanto assistia ao filme, e só depois me toquei de que era do mesmo diretor. Em ambos o ritmo modorrento comprometeu a experiência, para mim. Há tempos queria ver esse filme. Valeu a pena, mas não acho que o revisitarei.
Um filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas.
Em termos de roteiro, contudo, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, há muitos cortes abruptos - cenas que parecem inacabadas. Um horror.
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade. O (ab)uso de uma das maiores descobertas científicas para construir uma arma com potencial para destruir o mundo inteiro é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido.
Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet. Aquele "algo mais" que dá um nó no cérebro e evoca deslumbramento.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Vim escrever minha crítica sobre o filme, a que já havia assistido há mais de dez anos, e como não o achei tão bom quanto daquela primeira vez. Pelo visto é uma sensação compartilhada. Será que o filme envelheceu mal ou fomos nós? Rs. Uma coisa que não dá para negar é que é um filme icônico: como é cristalino que ele influenciou a maravilhosa série Mr. Robot (em doses cavalares). Enquanto assitia ao filme também lembrei de V de Vingança, assim como de filmes que têm esse mesmo ritmo frenético, como Snatch: porcos e diamantes. Foi bom rever, não pelo apego a história em si (não pretendo ver de novo nunca mais) mas para reconhecer sua influência cultural em tantas obras de que gostamos. A cena final com Pixies tocando é inesquecível. Acho que o livro que inspirou o filme deve ser muito bom.
O hype me pegou. Também, um filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas. Bem, caí do cavalo. Em termos de roteiro, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, muitos cortes abruptos; cenas que parecem interrompidas. Um horror. O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade. O uso (ou abuso) das maiores descobertas científicas da época para construir uma arma com potencial para destruir o mundo é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido. Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
A hype me pegou. Também, um filme de Nolan (o cara que fez Interestelar!) sobre o cara por trás do projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não criar altas expectativas. Bem, caí do cavalo. O filme parece que foi feito a facão (em termos de roteiro mesmo). O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade. Não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet. Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com a porra da bomba, evidentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
A primeira parte desse filme é fantástica. O absurdo da guerra desde antes de um grupo qualquer de rapazes virarem soldados, "armas letais". Abuso físico e mental sob o verniz de uma disciplina cuja finalidade é, primariamente, exterminar outros seres humanos. Guerra é mesmo o inferno. A segunda parte deixa um pouco a desejar. Nesse sentido, Apocalypse Now segue sendo sendo o filme de guerra absoluto, mas confesso que vi Platoon apenas uma vez, há muito tempo atrás.
O grande lance dessa temporada de True Detective é que a gente ficou órfão de Rust e Marty na primeira e as personagens dessa segunda não tem nem a raspa do carisma e do charme daqueles dois. Não sei se a culpa é dos atores ou do roteiro mesmo, enfim. Algo que torna a história menos interessante, como já dito, é o emaranhado de histórias: nenhuma delas tão interessante quando à do caso investigado por Marty e Rust. Estou revendo True Detective e outras séries que gosto neste ano que tenho chamado de sabático, e quanto a esta, mesmo já tendo visto uma vez, tenho a impressão de que não consegui entender tudinho. Acho que é mal contada mesmo.
Decepcionadinho, esperava mais. Não é ruim, só não é tão bom quanto eu esperava que fosse. Confesso que me cansou um pouco. Tem vários filmes com esse contexto de "reunião que deu ruim" que eu gosto bastante (The Humans e The Party, por exemplo). Nesse aqui falta tempero, porém mesmo os que eu citei parecem ter sido inspirados nele, o que revela sua importância pro cinema.
o olhar mais do que triste, arrasado diante da realidade lancinante do "não encontro"
realmente fica tatuada em nossa memória. Esse filme é muito marcante, um dos melhores roteiros que já vi. Uma história de desamor que se desenrola num baita suspense. Realmente genial. Excelente fotografia e atuações primorosas de Jake Gyllenhaal, Michael Shannon e Aaron Taylor Johnson. É a segunda vez que assisto, mas a frase do personagem de Gyllenhaal me marcou desde a primeira vez que o vi: "Quando você ama alguém, você tenta consertar as coisas. Você simplesmente não joga tudo fora. Você tem que ter cuidado, pois pode nunca mais ter isso." Quem já amou verdadeiramente alguém com quem já não está mais sente a pungência dessas palavras dilacerando suas entranhas.
Nada supera o impacto de ver essa obra-prima pela primeira vez. Mas revê-la, cerca de oito anos depois, é testemunhar sua excelência em ainda mais aspectos, para além do enredo, roteiro e das performances de Mathew e Woody (agora incluída a trilha sonora). Realmente é a melhor história de investigação criminal que já vi na vida. Rust Cohle, sem palavras. Marty, você ganhou meu coração nessa revisita.
Esse é um daqueles filmes pra ver chapado, porque tanto faz seu estado de espírito: é só contemplação. Dei altas viajadas, mesmo estando de cara. A fotografia e a música realmente são propícias para esse estado de espírito.
Quase não acreditei quando vi a nota baixa aqui no Filmow. Enfim... Um dos melhores filmes sobre amor que já vi na vida. Fotografia magistral (revi A Grande Beleza ontem e é páreo com a desse filme nesse quesito). A melhor coisa desse filme (além da fotografia e da trilha sonora!) é a abordagem das percepções dos personagens sobre os mesmos eventos. Como são sempre subjetivas as perspectivas humanas sobre os acontecimentos. É bonito, mas também terrível.
Resgatei meu comentário aqui no Filmow para ver quando havia assistindo ao filme pela primeira (e única) vez: faz oito anos. Incrível como não lembrava de quase nada desse filme maravilhoso: posso ter visto chapado de vinho. Não é impossível. Esse filme tem, talvez, a fotografia mais bonita dentre os filmes contemporâneos que me lembro. É realmente deslumbrante. A trilha sonora não fica atrás também. Quanto ao enredo, muito me cativou desta vez. Garanto que já não esquecerei do filme. É um filme profundo sobre cultura, sociedade, decadência, vida e morte. Também é uma ode a Roma e a muitas coisas que essa cidade histórica representa para a história da humanidade Que filmão!
Não se intimidem com o tamanho: esse filme é fluido e fácil de ver. Essa versão é a melhor. Acabei de assistir a essa versão e me arrisco a dizer que é o filme de guerra absoluto.
Monster
4.6 132Estou desapontado.
A nota altíssima daqui é totalmente injustificada.
Em tempos de Shingeki No Kyojin, Monster deixou bastante a desejar.
Tem coisas positivas, evidentemente, como a trama narrativa - o entrelaçamento das histórias paralelas.
Mas além de ser muito arrastado, o que há de pontas soltas, eventos esdrúxulos e totalmente irreais (o que só é ruim porque não era o objetivo desta história) não é brincadeira.
Johan é o personagem mais mal construído que já vi na vida. É um nonsense total toda aquela "mitologia".
A quem porventura puder se influenciado pela nota alta daqui, minha sincera sugestão: não percam seu tempo!
PS: se é isso que chamam de anime "Seinen", não é grande coisa. A mesma infantilidade e gritinhos das personagens femininas; uma estrutura narrativa muito similar; realmente não vejo como distinguir um anime feito para adultos de um feito para jovens. Violência por violência, todos os que vi até hoje superam Monster nesse quesito (e em tantos outros).
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraDavid Bowie, Trinity e Ralph Cifaretto juntos num filme meio Neo-noir, numa atmosfera meio Twin Peaks?
Esse filme é uma delícia.
Paprika
4.2 503 Assista AgoraRevendo hoje, 5 anos depois.
Minhas impressões não mudaram: é um festival de imagens bonitas, mas o enredo é confuso e o roteiro ainda mais.
É um filme icônico, contudo, tanto que foi matéria-prima para Inception.
Passagens
3.4 81 Assista AgoraO filme se sustenta na principal cena de sexo e nas atuações honestas de Franz Rogowski e Ben Whishaw.
O enredo tem a profundidade das marcas deixadas pelas pegadas de uma formiga.
Um filme tedioso.
Neon Genesis Evangelion
4.5 329 Assista AgoraNão estava ruim até se aproximar do final, mas aí...
Que história mal construída: não há desfecho, não há uma trama bem costurada, são só coisas jogadas na sua cara e pronto.
No final (que não é um desfecho), há uma sessão de terapia mixuruca e o anime se encerra.
No entanto, é inegável o valor estético da obra: uma mistura de cyberpunk, 90's vibes e lofi aesthetic.
Também notei a influência tremenda que teve sobre Shingeki no Kyojin: gigantes "pilotados" por humanos e com vida própria; a ideia de uma árvore da vida e tantas outras referências.
Neon Genesis Evangelion: O Fim do Evangelho
4.3 253 Assista AgoraO filme é melhor que a série (que é seu pressuposto, contudo).
É inegável o valor estético da obra: uma mistura de cyberpunk, 90's vibes e lofi aesthetic.
Também notei a influência tremenda que teve sobre Shingeki no Kyojin: gigantes "pilotados" por humanos e com vida própria; a ideia de uma árvore da vida e tantas outras referências.
Dito isto, é uma jornada meio despirocada na vida de um pirralho problemático e uma sociedade fodida.
Eu nem sei que porras foram aquelas na verdade.
Acho que deu uma derretida no meu cérebro isso aí.
Bem-Vindos a Bordo
3.3 35 Assista AgoraNão costumo ser lacônico nas minhas avaliações, mas esse filme não merece mais do que um "Nossa! Que filme fraquinho!".
De Humani Corporis Fabrica
3.7 6Eu só "descobri" que era um documentário ao longo do filme.
Fui vendo, vendo... todo aquele visceralismo (literalmente) magnífico dos corpos e das relações humanos.
É impossível parar de assistir, desde que se tenha estômago.
Chega a ser absurdo pensar no monte de intervenções na carne por que passamos ao longo da vida com o fim de sustentá-la por mais tempo.
Como disse após assistir a Crimes do Futuro e Titane, ambos de 2022: somos todos ciborgues.
The Idol (1ª Temporada)
1.7 147 Assista AgoraCaralho, 1.7 aqui, 4,8 no Imdb
Não é a toa que foi cancelada, hein?
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 606 Assista AgoraSurpresa boa!
Fotografia magistral e baita trilha sonora.
É a história de uma adolescente de 30 anos que não sabe bem o que quer, como muitos de nós.
A profundidade da abordagem, do roteiro, dão aquele "algo mais" ao filme, tornando-o inesquecível.
A vida não é fácil, mas é uma delícia.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraO filme é bom, mas o clipe e a música do U2 são bem melhores.
O grande trunfo desse filme é a fotografia: nesse aspecto, é um dos filmes mais bonitos que já vi.
Sem dúvidas é um "daqueles filmes filosóficos", portanto dará sono em muita gente que não estiver no clima quando for vê-lo. Não era meu caso hoje.
De todo modo, gostei menos do que achei que gostaria.
O estilo desse diretor muito me lembrou o de Terrence Malick, e não é todo dia que a gente tá afim de ver um filme com roteiro tão lentinho.
Engraçado que lembrei de Paris, Texas enquanto assistia ao filme, e só depois me toquei de que era do mesmo diretor. Em ambos o ritmo modorrento comprometeu a experiência, para mim.
Há tempos queria ver esse filme. Valeu a pena, mas não acho que o revisitarei.
Oppenheimer
4.0 1,1KUm filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas.
Em termos de roteiro, contudo, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, há muitos cortes abruptos - cenas que parecem inacabadas. Um horror.
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade.
O (ab)uso de uma das maiores descobertas científicas para construir uma arma com potencial para destruir o mundo inteiro é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido.
Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet. Aquele "algo mais" que dá um nó no cérebro e evoca deslumbramento.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraVim escrever minha crítica sobre o filme, a que já havia assistido há mais de dez anos, e como não o achei tão bom quanto daquela primeira vez.
Pelo visto é uma sensação compartilhada.
Será que o filme envelheceu mal ou fomos nós? Rs.
Uma coisa que não dá para negar é que é um filme icônico: como é cristalino que ele influenciou a maravilhosa série Mr. Robot (em doses cavalares). Enquanto assitia ao filme também lembrei de V de Vingança, assim como de filmes que têm esse mesmo ritmo frenético, como Snatch: porcos e diamantes.
Foi bom rever, não pelo apego a história em si (não pretendo ver de novo nunca mais) mas para reconhecer sua influência cultural em tantas obras de que gostamos.
A cena final com Pixies tocando é inesquecível.
Acho que o livro que inspirou o filme deve ser muito bom.
Oppenheimer
4.0 1,1KO hype me pegou.
Também, um filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas.
Bem, caí do cavalo.
Em termos de roteiro, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, muitos cortes abruptos; cenas que parecem interrompidas. Um horror.
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade.
O uso (ou abuso) das maiores descobertas científicas da época para construir uma arma com potencial para destruir o mundo é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido.
Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente).
O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Oppenheimer
4.0 1,1KA hype me pegou.
Também, um filme de Nolan (o cara que fez Interestelar!) sobre o cara por trás do projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não criar altas expectativas.
Bem, caí do cavalo.
O filme parece que foi feito a facão (em termos de roteiro mesmo).
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade.
Não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet.
Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com a porra da bomba, evidentemente).
O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraA primeira parte desse filme é fantástica.
O absurdo da guerra desde antes de um grupo qualquer de rapazes virarem soldados, "armas letais". Abuso físico e mental sob o verniz de uma disciplina cuja finalidade é, primariamente, exterminar outros seres humanos. Guerra é mesmo o inferno.
A segunda parte deixa um pouco a desejar. Nesse sentido, Apocalypse Now segue sendo sendo o filme de guerra absoluto, mas confesso que vi Platoon apenas uma vez, há muito tempo atrás.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 773O grande lance dessa temporada de True Detective é que a gente ficou órfão de Rust e Marty na primeira e as personagens dessa segunda não tem nem a raspa do carisma e do charme daqueles dois.
Não sei se a culpa é dos atores ou do roteiro mesmo, enfim.
Algo que torna a história menos interessante, como já dito, é o emaranhado de histórias: nenhuma delas tão interessante quando à do caso investigado por Marty e Rust.
Estou revendo True Detective e outras séries que gosto neste ano que tenho chamado de sabático, e quanto a esta, mesmo já tendo visto uma vez, tenho a impressão de que não consegui entender tudinho.
Acho que é mal contada mesmo.
Festa de Família
4.2 397 Assista AgoraDecepcionadinho, esperava mais.
Não é ruim, só não é tão bom quanto eu esperava que fosse.
Confesso que me cansou um pouco.
Tem vários filmes com esse contexto de "reunião que deu ruim" que eu gosto bastante (The Humans e The Party, por exemplo).
Nesse aqui falta tempero, porém mesmo os que eu citei parecem ter sido inspirados nele, o que revela sua importância pro cinema.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraEsse filme é uma pancada seca.
A imagem final da personagem de Amy Adams com
o olhar mais do que triste, arrasado diante da realidade lancinante do "não encontro"
Esse filme é muito marcante, um dos melhores roteiros que já vi. Uma história de desamor que se desenrola num baita suspense. Realmente genial.
Excelente fotografia e atuações primorosas de Jake Gyllenhaal, Michael Shannon e Aaron Taylor Johnson.
É a segunda vez que assisto, mas a frase do personagem de Gyllenhaal me marcou desde a primeira vez que o vi: "Quando você ama alguém, você tenta consertar as coisas. Você simplesmente não joga tudo fora. Você tem que ter cuidado, pois pode nunca mais ter isso."
Quem já amou verdadeiramente alguém com quem já não está mais sente a pungência dessas palavras dilacerando suas entranhas.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraNada supera o impacto de ver essa obra-prima pela primeira vez.
Mas revê-la, cerca de oito anos depois, é testemunhar sua excelência em ainda mais aspectos, para além do enredo, roteiro e das performances de Mathew e Woody (agora incluída a trilha sonora).
Realmente é a melhor história de investigação criminal que já vi na vida.
Rust Cohle, sem palavras.
Marty, você ganhou meu coração nessa revisita.
A Cor da Romã
4.1 133Esse é um daqueles filmes pra ver chapado, porque tanto faz seu estado de espírito: é só contemplação.
Dei altas viajadas, mesmo estando de cara.
A fotografia e a música realmente são propícias para esse estado de espírito.
Entre Tempos
3.5 19Quase não acreditei quando vi a nota baixa aqui no Filmow. Enfim...
Um dos melhores filmes sobre amor que já vi na vida.
Fotografia magistral (revi A Grande Beleza ontem e é páreo com a desse filme nesse quesito).
A melhor coisa desse filme (além da fotografia e da trilha sonora!) é a abordagem das percepções dos personagens sobre os mesmos eventos. Como são sempre subjetivas as perspectivas humanas sobre os acontecimentos. É bonito, mas também terrível.
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraResgatei meu comentário aqui no Filmow para ver quando havia assistindo ao filme pela primeira (e única) vez: faz oito anos.
Incrível como não lembrava de quase nada desse filme maravilhoso: posso ter visto chapado de vinho. Não é impossível.
Esse filme tem, talvez, a fotografia mais bonita dentre os filmes contemporâneos que me lembro. É realmente deslumbrante.
A trilha sonora não fica atrás também.
Quanto ao enredo, muito me cativou desta vez. Garanto que já não esquecerei do filme.
É um filme profundo sobre cultura, sociedade, decadência, vida e morte. Também é uma ode a Roma e a muitas coisas que essa cidade histórica representa para a história da humanidade
Que filmão!
Apocalypse Now Redux
4.4 20Não se intimidem com o tamanho: esse filme é fluido e fácil de ver.
Essa versão é a melhor.
Acabei de assistir a essa versão e me arrisco a dizer que é o filme de guerra absoluto.