O filme inicia com um bom prato de entrada (apresentação do Oppenheimer), depois oferece o prato principal (início do projeto até a fase de teste da bomba) e finaliza com uma sobremesa (implicações pós-bomba e "julgamento" do Oppenheimer sobre sua lealdade com os EUA). É uma condução arriscada, porque depois do 2º ato, surge a dúvida sobre o que será mostrado - e se será suficiente pra nos manter fisgados na história. A narrativa pode ser arrastada para alguns, mas eu gostei.
Eu diria que os dois primeiros atos do filme são bons e apenas isso, porém o terceiro ato é tão bom, seja pelo seu dinamismo e reviravoltas ou pela coragem do roteiro e pelas boas atuações, que é compreensível o status e a nota alta que o filme tem e merece.
Gosto bastante do início, mostrando o Superman em suas primeiras aventuras, porém o final é bem falho. Não faz sentido a inércia do Superman e do Ajax com o Lobo no final, tendo em vista que ele foi o causador de toda a confusão em Metropólis. Quanto ao Parasita, prefiro sua versão humana do que essa de Godzilla. No geral, é uma animação ok, mas pelo potencial da DC nas animações, poderia ter sido melhor.
Lindíssimo, seja na fotografia ou no roteiro. O que me encanta nas animações japonesas é que, diferente das americanas, elas ousam em mostrar uma história menos maniqueísta e com finais mais corajosos. Como complemento, uma crítica sobre como o patriarcado pode ser desvirtuoso acerca de conceitos como felicidade, propósito e realização.
Ainda não vi, mas quero muito por ser uma obra da Greta. Lendo os comentários, dá pra perceber que muitas críticas parecem se basear mais (ou apenas) em ideologias e preconceitos do que no filme em si - algo que lembra Capitã Marvel, que na época sofreu muito com rages misóginos. Bom, depois que assisti-lo, volto e faço minhas considerações.
Revendo hoje só para confirmar como esse filme é perfeito. A coreografia na luta final é um pouco estranha em alguns momentos, mas nada que prejudique, pois a montagem é feita de maneira épica.
Belo e singelo, possui uma tristeza ingênua ao brincar com as descobertas feitas pelos protagonistas. Nesse ponto, lembra Charlie Brown e Snoopy. Eu, particularmente, amo essas animações melancólicas e fofas
As atuações são ruins e a narrativa experimental se perde em determinado momento, ainda mais por deixar velada uma linearidade que logo depois é descartada, deixando tudo confuso e arrastado.
Um filme sobre a frivolidade de um senhor bon vivant que decide amadurecer após seu aniversário de 65 anos. Entretanto, tal amadurecimento virá com muito percalço e reflexão.
Um casal melancólico e contido numa luta por algo que já morreu faz tempo. Se relacionamento aberto você algo comum naquela época, certamente seriam adeptos dessa alternativa.
Um filme sobre a herança de uma obsessão. A vingança do título não é do nosso protagonista e, junto a ele, temos que entender o quão plausível é levar adiante tal condição.
Divertido e irreverente, vemos um jovem Dustin Hoffman como um jovem adulto confuso e ingênuo que se vê preso em um romance com uma milf, ao qual ele se permitiu ser seduzido. Ele encontra sua libertação de um determinismo sufocante, mas logo depois essa teia de imoralidade cobra seu preço e o mesmo vê-se novamente em um limbo. Na metade final, o filme torna-se uma comédia romântica com a introdução da filha da famigerada Mrs. Robinson, enfim mostrando ao protagonista a sua real libertação e objetivo. A mudança é orgânica, fluida e bem engendrada. O final é clichê, mas épico e maravilhoso.
O filme propõe debates existenciais, enquanto expõe a busca por identidade e o movimento de resistência pelos protagonistas. Tudo isso num cenário underground de punk rock/hardcore no sertão da Paraíba. As atuações e o ritmo lento são o ponto fraco, ainda mais quando temos esse pano de fundo musical tão visceral que deveria facilitar nessa maior entrega de dinamismo.
A expansão do universo de Avatar - agora explorando novas tribos - é muito bem elaborada e bem explorada. Junto a isso, há tbm a expansão da família dos protagonistas. É um filme "simples", ao analisar o roteiro, e que não precisa inventar muito para ser deslumbrante. A crítica fica pela duração, pois em 2h30 ou 2h40 daria pra ter feito um filme com a mesma eloquência. Mais de 3h parece ser muito preciosismo do James Cameron, e olha que eu sou um tipo de espectador que não evito filmes por serem longos.
Bom filme, mas abaixo dos dois anteriores. Começa trabalhando bem o drama envolvendo os dois amigos, mas depois a emoção vai se diluindo devido ao ritmo apressado que o filme impõe a si. Confesso que senti muita falta do Rocky, mesmo sabendo que sua jornada já se encerrou. Rocky é sinônimo de emoção nessa franquia e ele roubava a cena nos dois primeiros filmes. Como destaque, fica a atuação do incrível Jonathan Majors, com um personagem ressentido e prestes a implodir a qualquer momento - e tudo isso sendo retratado com simples expressões e falas.
Esse filme podia ter entregado mais, mas sacia-se com uma história apressada e sem aprofundamentos. De repente vimos um Basquiat quase mendigo pra logo em seguida vê-lo super requisitado tendo affair com Madonna e sendo amigo do Andy Warhol. Tudo isso em transições confusas. Outra coisa que é mal elaborada são as recepções frente as suas obras: elas causam estranheza por serem grotescas, vanguardistas, transgressoras, mas de imediato, as pessoas já o admiram como se estivessem frente a um Van Gogh. Enfim, sinto que faltou um desenvolvimento mais convincente.
Outra coisa maluca nesse filme é a quantidade de atores excelentes que brotam na tela e são mal utilizados: de repente, Willem Dafoe numa cena de segundos; daí vc pisca e Bam!,Christopher Walken noutro papel curto; Gary Oldman sub-aproveitado - pasmem!, tem até Sam Rockwell fazendo ponta de "Thug 1", mas tudo bem, acho que ele ainda tava no início da carreira, então era apenas um figurante. O destaque fica pra atuação de David Bowie, fazendo o excêntrico Warhol.
Um filme ok e apenas isso. Temos um protagonista antipático, um jogo de gato e rato entre polícia e ladrão que é cansativo nos dois primeiros atos e que, pelo menos, tem um bom desfecho.
Mas o mais absurdo (e reprovável) é ver que esse filme venceu o Oscar de melhor filme e melhor roteiro adaptado de Laranja Mecânica e que o William Friedkin (ótimo diretor) venceu o Oscar em cima do Kubrick, além do Gene Hackman ter vencido o de melhor ator e o Malcolm McDowell não ter sido nem indicado. Sim, esse filme varreu os principais Oscar do ano de 1972. Muita incongruência.
Eu senti uma vergonha alheia imensa vendo esse filme. São tantas coisas sem sentido e mal feitas: cenas de ação feitas de qualquer jeito, nenhum personagem é interessante e são porcamente desenvolvidos. A melhor cena é a abertura, com aquele flashback da infância da Diana (assim como no primeiro filme, as boas cenas são em Themyscira) e a cena pós-crédito que rende uma bela homenagem. E é somente por conta dessas ínfimas qualidades que não dou nota mínima.
Esse filme é tão bom, mas tão bom, que só irei me limitar a dizer que é nota 10. Emotivo, ação refinada e fechamento de arcos de dar inveja. Parabéns, James Gunn, agora salve a DC pra gente!
Direção primorosa, atmosfera sinistra, sonoridade imersiva, atuações incríveis (exceto Keanu Reeves que sempre possui uma atuação rígida). Uma obra-prima do terror clássico.
Oppenheimer
4.0 1,1KO filme inicia com um bom prato de entrada (apresentação do Oppenheimer), depois oferece o prato principal (início do projeto até a fase de teste da bomba) e finaliza com uma sobremesa (implicações pós-bomba e "julgamento" do Oppenheimer sobre sua lealdade com os EUA). É uma condução arriscada, porque depois do 2º ato, surge a dúvida sobre o que será mostrado - e se será suficiente pra nos manter fisgados na história. A narrativa pode ser arrastada para alguns, mas eu gostei.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraEu diria que os dois primeiros atos do filme são bons e apenas isso, porém o terceiro ato é tão bom, seja pelo seu dinamismo e reviravoltas ou pela coragem do roteiro e pelas boas atuações, que é compreensível o status e a nota alta que o filme tem e merece.
Superman: O Homem do Amanhã
3.2 71 Assista AgoraGosto bastante do início, mostrando o Superman em suas primeiras aventuras, porém o final é bem falho. Não faz sentido a inércia do Superman e do Ajax com o Lobo no final, tendo em vista que ele foi o causador de toda a confusão em Metropólis. Quanto ao Parasita, prefiro sua versão humana do que essa de Godzilla. No geral, é uma animação ok, mas pelo potencial da DC nas animações, poderia ter sido melhor.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraLindíssimo, seja na fotografia ou no roteiro. O que me encanta nas animações japonesas é que, diferente das americanas, elas ousam em mostrar uma história menos maniqueísta e com finais mais corajosos. Como complemento, uma crítica sobre como o patriarcado pode ser desvirtuoso acerca de conceitos como felicidade, propósito e realização.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraAinda não vi, mas quero muito por ser uma obra da Greta. Lendo os comentários, dá pra perceber que muitas críticas parecem se basear mais (ou apenas) em ideologias e preconceitos do que no filme em si - algo que lembra Capitã Marvel, que na época sofreu muito com rages misóginos. Bom, depois que assisti-lo, volto e faço minhas considerações.
Rocky Balboa
3.8 574 Assista AgoraRevendo hoje só para confirmar como esse filme é perfeito. A coreografia na luta final é um pouco estranha em alguns momentos, mas nada que prejudique, pois a montagem é feita de maneira épica.
As Aventuras do Ursinho Puff
3.5 38 Assista AgoraBelo e singelo, possui uma tristeza ingênua ao brincar com as descobertas feitas pelos protagonistas. Nesse ponto, lembra Charlie Brown e Snoopy. Eu, particularmente, amo essas animações melancólicas e fofas
O Homem Que Caiu Na Terra
3.3 133As atuações são ruins e a narrativa experimental se perde em determinado momento, ainda mais por deixar velada uma linearidade que logo depois é descartada, deixando tudo confuso e arrastado.
O Último dos Moicanos
3.8 377 Assista AgoraO começo é bem devagar e genérico, mas rapidamente ganha contornos grandiosos com um final corajoso. A trilha sonora é de arrepiar.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraHomem-Elefante, ou melhor, John Merrick é um personagem esplêndido, sensível e humano e que está rodeado de aberrações.
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraUm filme sobre a frivolidade de um senhor bon vivant que decide amadurecer após seu aniversário de 65 anos. Entretanto, tal amadurecimento virá com muito percalço e reflexão.
A Noite
4.2 103Um casal melancólico e contido numa luta por algo que já morreu faz tempo. Se relacionamento aberto você algo comum naquela época, certamente seriam adeptos dessa alternativa.
Revenge
3.5 5Um filme sobre a herança de uma obsessão. A vingança do título não é do nosso protagonista e, junto a ele, temos que entender o quão plausível é levar adiante tal condição.
Dirty Dancing: Ritmo Quente
3.8 1,5K Assista AgoraSe eu falar que não arrepiei na hora da dança final vou estar mentindo. Divertido, brega, clichê e extremamente sensual.
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraDivertido e irreverente, vemos um jovem Dustin Hoffman como um jovem adulto confuso e ingênuo que se vê preso em um romance com uma milf, ao qual ele se permitiu ser seduzido. Ele encontra sua libertação de um determinismo sufocante, mas logo depois essa teia de imoralidade cobra seu preço e o mesmo vê-se novamente em um limbo. Na metade final, o filme torna-se uma comédia romântica com a introdução da filha da famigerada Mrs. Robinson, enfim mostrando ao protagonista a sua real libertação e objetivo. A mudança é orgânica, fluida e bem engendrada. O final é clichê, mas épico e maravilhoso.
Desvio
3.2 4O filme propõe debates existenciais, enquanto expõe a busca por identidade e o movimento de resistência pelos protagonistas. Tudo isso num cenário underground de punk rock/hardcore no sertão da Paraíba. As atuações e o ritmo lento são o ponto fraco, ainda mais quando temos esse pano de fundo musical tão visceral que deveria facilitar nessa maior entrega de dinamismo.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraA expansão do universo de Avatar - agora explorando novas tribos - é muito bem elaborada e bem explorada. Junto a isso, há tbm a expansão da família dos protagonistas. É um filme "simples", ao analisar o roteiro, e que não precisa inventar muito para ser deslumbrante. A crítica fica pela duração, pois em 2h30 ou 2h40 daria pra ter feito um filme com a mesma eloquência. Mais de 3h parece ser muito preciosismo do James Cameron, e olha que eu sou um tipo de espectador que não evito filmes por serem longos.
Creed III
3.4 238 Assista AgoraBom filme, mas abaixo dos dois anteriores. Começa trabalhando bem o drama envolvendo os dois amigos, mas depois a emoção vai se diluindo devido ao ritmo apressado que o filme impõe a si. Confesso que senti muita falta do Rocky, mesmo sabendo que sua jornada já se encerrou. Rocky é sinônimo de emoção nessa franquia e ele roubava a cena nos dois primeiros filmes. Como destaque, fica a atuação do incrível Jonathan Majors, com um personagem ressentido e prestes a implodir a qualquer momento - e tudo isso sendo retratado com simples expressões e falas.
Basquiat - Traços de uma Vida
3.7 111Esse filme podia ter entregado mais, mas sacia-se com uma história apressada e sem aprofundamentos. De repente vimos um Basquiat quase mendigo pra logo em seguida vê-lo super requisitado tendo affair com Madonna e sendo amigo do Andy Warhol. Tudo isso em transições confusas. Outra coisa que é mal elaborada são as recepções frente as suas obras: elas causam estranheza por serem grotescas, vanguardistas, transgressoras, mas de imediato, as pessoas já o admiram como se estivessem frente a um Van Gogh. Enfim, sinto que faltou um desenvolvimento mais convincente.
Outra coisa maluca nesse filme é a quantidade de atores excelentes que brotam na tela e são mal utilizados: de repente, Willem Dafoe numa cena de segundos; daí vc pisca e Bam!,Christopher Walken noutro papel curto; Gary Oldman sub-aproveitado - pasmem!, tem até Sam Rockwell fazendo ponta de "Thug 1", mas tudo bem, acho que ele ainda tava no início da carreira, então era apenas um figurante. O destaque fica pra atuação de David Bowie, fazendo o excêntrico Warhol.
Operação França
3.9 253 Assista AgoraUm filme ok e apenas isso. Temos um protagonista antipático, um jogo de gato e rato entre polícia e ladrão que é cansativo nos dois primeiros atos e que, pelo menos, tem um bom desfecho.
Mas o mais absurdo (e reprovável) é ver que esse filme venceu o Oscar de melhor filme e melhor roteiro adaptado de Laranja Mecânica e que o William Friedkin (ótimo diretor) venceu o Oscar em cima do Kubrick, além do Gene Hackman ter vencido o de melhor ator e o Malcolm McDowell não ter sido nem indicado. Sim, esse filme varreu os principais Oscar do ano de 1972. Muita incongruência.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraEu senti uma vergonha alheia imensa vendo esse filme. São tantas coisas sem sentido e mal feitas: cenas de ação feitas de qualquer jeito, nenhum personagem é interessante e são porcamente desenvolvidos. A melhor cena é a abertura, com aquele flashback da infância da Diana (assim como no primeiro filme, as boas cenas são em Themyscira) e a cena pós-crédito que rende uma bela homenagem. E é somente por conta dessas ínfimas qualidades que não dou nota mínima.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 804 Assista AgoraEsse filme é tão bom, mas tão bom, que só irei me limitar a dizer que é nota 10. Emotivo, ação refinada e fechamento de arcos de dar inveja. Parabéns, James Gunn, agora salve a DC pra gente!
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraDireção primorosa, atmosfera sinistra, sonoridade imersiva, atuações incríveis (exceto Keanu Reeves que sempre possui uma atuação rígida). Uma obra-prima do terror clássico.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista AgoraDivertido, porém perde força no 3º ato. As reviravoltas cansam um pouco, mas nada que prejudique a distração que o filme proporciona.