Seria uma clara analogia ao vírus da AIDS não fosse o fato de que a doença surgiu anos depois da elaboração desse filme. A história começa bizarra, mas depois que o enredo vai se desenrolando e o body horror vai se manifestando, mais angustiados e enojados nos sentimos.
A trama é boa, mas a parte técnica fica devendo. Só encontrei o filme no Vimeo, postado pelo próprio diretor, e o áudio está muito ruim, sendo difícil entender muitas das falas, além da dicção dos atores que é bem comprometedora. Caio Blat é o que se destaca no filme, apesar de que sua atuação ainda não é refinada; já os outros dois atores chegam a incomodar com tamanho amadorismo.
Sobre a história, 3 playboys criminosos que são tratados como meninos arteiros. Em paralelo (prólogo e epílogo do filme), entrevistas com pessoas reais sendo escrotas e nojentas.
Stan Lee foi um cara espetacular, mas seu ego tinha a mesma dimensão de sua expertise de mercado e automerchandising. O doc até referencia Ditko e Kirby, mas ainda assim visa colocar Stan Lee como "O Cara" da Marvel, enquanto esses outros eram apenas coadjuvantes de luxo. E não é bem assim, ainda mais no caso do Kirby, que era um dínamo criativo. Eu amo o Stan Lee, mas vejo-o como um herói falho e, muitas vezes, até desleal com seus parceiros.
O filme peca em sua tentativa de ser sexy; eu, particularmente, senti nojo em muitas ocasiões, seja pelas descrições sexuais obscenas ou pelo paralelo gastronômico-sexual abordado. Mas, certamente, a pior coisa do filme é o personagem que se interconecta com as 3 histórias: um homem pervertido, asqueroso e irritante.
Antes de mais nada, vou destacar apenas os pontos negativos do filme (pq saltaram mais aos meus olhos do que os positivos), mas já adianto que é um bom filme.
Não fui impactado nessa continuação. Enquanto o 1º filme surpreende com sua originalidade e narrativa, esse aqui se repete e o frenesi estilístico dá uma cansada. Achei desconexa a relação entre Miles e Gwen; há uma tensão emocional entre ambos que, ao meu ver, sai do tom e entra num melodrama que não me parece típico de um adolescente de 15 anos. Pra completar, eu tinha esquecido que esse filme já tem uma continuação programada, logo, nem preciso dizer que o filme termina anticlimático.
Uma versão repaginada de Chapeuzinho Vermelho, onde o sadismo e a inocência andam lado a lado. O uso de cores é um ponto alto do filme, funcionando como uma espécie de narrador oculto.
Wes Anderson é um dos diretores mais estilizados de sua geração. Acredito que na mesma medida que ele atrai adeptos, ele afasta uma outra parcela. Essa animação, por exemplo, é totalmente original e ousada, com suas traduções simultâneas enquanto o filme está acontecendo, as reviravoltas, o estilo da arte (que ora acho lindo, ora acho feio) etc - mas não acho que seja suficiente pra agradar a todos. Mas o que não podem dizer é que não agrada por ser ruim, pois se não agrada é pelo seu estilo maximizado, como foi dito no início dessa crítica.
É uma boa história de um grupo pouco explorado. O ponto negativo é pelo fato dos membros da SJA quase não serem explorados, inclusive nas próprias cenas de ação. Exceto a Mulher-Maravilha e o Jay Garrick, os demais personagens são bem escanteados. Outra coisa que ficou brega são algumas bravatas patriotas americanas; tudo bem, faz sentido tendo em vista que a 2ª Guerra é o pano de fundo, mas hoje em dia não dá mais pra não ver como algo dispensável.
O elenco adulto é ok, mas fica muito aquém em relação ao elenco juvenil do primeiro e o filme é desnecessariamente longo. Veja bem, filme longo não é problema, desde que a história não seja uma enrolação, como foi com os flashbacks, com o garoto que o James McAvoy cisma em salvar e com o bully que é convocado para ser o arauto do Pennywise. Corta tudo isso e teríamos um filme de 2h redondinho. O final também é bem brega, com um final feliz de comercial de margarina.
O ponto fraco desse filme é sua duração. Notadamente é o mais fraco dos 3 primeiros, mas é inegavelmente um bom filme. Enquanto ganhamos de volta o incrível Capitão Barbossa, perdemos Will Turner, que se anula na história.
P.S.: quem não teve um crush em Elizabeth Swann tá maluco.
Bom, o filme tinha como proposta ser bonitinho e edificador, mas o próprio protagonista é, por vezes, bastante irritante e nada carismático. No fim, até vemos um pouco disso, mas não é o suficiente.
Clara inspiração para Nolan, em "A Origem", Paprika é um anime original e bem confuso em seu início, mas que melhora exponencialmente nos dois últimos atos. Não gostei muito da trilha sonora e confesso que me perdi um pouco em relação a motivação do vilão da história. Uma obra que precisa ser revisitada, para que certos conceitos sejam melhor compreendidos.
Li o livro a dois dias e posso dizer que saio satisfeito com essa adaptação. Talvez, alguns dirão, o defeito do mesmo seja seu ritmo mais lento. Porém, entendo a dinâmica ser essa, pois a proposta é gerar debates filosóficos, existenciais.
A minha crítica fica por conta de algumas omissões em relação ao livro: a culpa sentida pelo protagonista pelo suicídio de sua mulher no passado não é aprofundada, a variação no dia por conta dos dois sóis (esse acrescentaria um charme à fotografia) e as estruturas chamadas mimóides, que eram criadas através dos fenômenos oceânicos de Solaris (o final do filme até brinca com isso, mas senti falta de mais).
O livro opta por explorar mais as magnitudes de Solaris e a "interação" do planeta com os humanos; o filme preferiu focar mais no drama existencial. Ambas versões possuem seu valor.
O terceiro é o pior disparado da franquia. Enquanto no III tudo é ofensivo, no IV há cenas que salvam como, por exemplo, a do apartamento da nova editora do Planeta Diário, onde o Superman faz um malabarismo para estar no mesmo lugar como Super e como Clark Kent. Entretanto, quando Lex Luthor - e o pavoroso Jon Cryer - aparecem em cena, o filme beira o escárnio contra o espectador. E nem vou citar o tal do Homem-Nuclear que, ainda bem, aparece só lá pro final (a luta na lua é uma vergonha alheia).
Resumindo: o filme é ruim, mas se colocado em comparação com o III, dá pra assistir.
Ao comparar com outros filmes da época, dá pra entender a revolução na questão técnica. Godard brilha nisso. Agora, em relação a construção de personagens, sinto que falha ao construir um protagonista detestável. Era pra termos um anti-herói carismático, mas pelo contrário, o filme inteiro você torce pra mocinha do filme abrir os olhos o quanto antes.
Calafrios
3.4 145 Assista AgoraSeria uma clara analogia ao vírus da AIDS não fosse o fato de que a doença surgiu anos depois da elaboração desse filme. A história começa bizarra, mas depois que o enredo vai se desenrolando e o body horror vai se manifestando, mais angustiados e enojados nos sentimos.
Cama de Gato
3.0 178A trama é boa, mas a parte técnica fica devendo. Só encontrei o filme no Vimeo, postado pelo próprio diretor, e o áudio está muito ruim, sendo difícil entender muitas das falas, além da dicção dos atores que é bem comprometedora. Caio Blat é o que se destaca no filme, apesar de que sua atuação ainda não é refinada; já os outros dois atores chegam a incomodar com tamanho amadorismo.
Sobre a história, 3 playboys criminosos que são tratados como meninos arteiros. Em paralelo (prólogo e epílogo do filme), entrevistas com pessoas reais sendo escrotas e nojentas.
Stan Lee
3.2 12Stan Lee foi um cara espetacular, mas seu ego tinha a mesma dimensão de sua expertise de mercado e automerchandising. O doc até referencia Ditko e Kirby, mas ainda assim visa colocar Stan Lee como "O Cara" da Marvel, enquanto esses outros eram apenas coadjuvantes de luxo. E não é bem assim, ainda mais no caso do Kirby, que era um dínamo criativo. Eu amo o Stan Lee, mas vejo-o como um herói falho e, muitas vezes, até desleal com seus parceiros.
Sexual Drive
3.0 10O filme peca em sua tentativa de ser sexy; eu, particularmente, senti nojo em muitas ocasiões, seja pelas descrições sexuais obscenas ou pelo paralelo gastronômico-sexual abordado. Mas, certamente, a pior coisa do filme é o personagem que se interconecta com as 3 histórias: um homem pervertido, asqueroso e irritante.
Entre Mulheres
3.7 262Uma história incrível, sensível, emocionante e poderosa. Um grito feminino potente que se faz ouvir, mesmo tendo detratores a temas como esse.
Elementos
3.7 470Está no rol dos filmes medianos da Pixar. Eles até tentam nos emocionar com sua versão de Romeu e Julieta, mas não conseguem tanto.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 522 Assista AgoraAntes de mais nada, vou destacar apenas os pontos negativos do filme (pq saltaram mais aos meus olhos do que os positivos), mas já adianto que é um bom filme.
Não fui impactado nessa continuação. Enquanto o 1º filme surpreende com sua originalidade e narrativa, esse aqui se repete e o frenesi estilístico dá uma cansada. Achei desconexa a relação entre Miles e Gwen; há uma tensão emocional entre ambos que, ao meu ver, sai do tom e entra num melodrama que não me parece típico de um adolescente de 15 anos. Pra completar, eu tinha esquecido que esse filme já tem uma continuação programada, logo, nem preciso dizer que o filme termina anticlimático.
Menina Má.Com
3.3 1,2KUma versão repaginada de Chapeuzinho Vermelho, onde o sadismo e a inocência andam lado a lado. O uso de cores é um ponto alto do filme, funcionando como uma espécie de narrador oculto.
Persépolis
4.5 754Uma animação ímpar e que deve ser preservada e apresentada a todos.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraQue filmaço!
O final dá a entender que a vida imitou a arte - e os batimentos cardíacos comprovam isso. Final primoroso!
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraWes Anderson é um dos diretores mais estilizados de sua geração. Acredito que na mesma medida que ele atrai adeptos, ele afasta uma outra parcela. Essa animação, por exemplo, é totalmente original e ousada, com suas traduções simultâneas enquanto o filme está acontecendo, as reviravoltas, o estilo da arte (que ora acho lindo, ora acho feio) etc - mas não acho que seja suficiente pra agradar a todos. Mas o que não podem dizer é que não agrada por ser ruim, pois se não agrada é pelo seu estilo maximizado, como foi dito no início dessa crítica.
Sociedade da Justiça: 2ª Guerra Mundial
3.5 63 Assista AgoraÉ uma boa história de um grupo pouco explorado. O ponto negativo é pelo fato dos membros da SJA quase não serem explorados, inclusive nas próprias cenas de ação. Exceto a Mulher-Maravilha e o Jay Garrick, os demais personagens são bem escanteados. Outra coisa que ficou brega são algumas bravatas patriotas americanas; tudo bem, faz sentido tendo em vista que a 2ª Guerra é o pano de fundo, mas hoje em dia não dá mais pra não ver como algo dispensável.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraSe não houvesse um estigma no Oscar com os filmes de terror, Toni Collette seria indicado a melhor atriz. Não tenho dúvidas disso.
Bob Marley and the Wailers: Live! At the Rainbow
4.6 4Indescritível. Simplesmente um Deus da música em ação.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraO elenco adulto é ok, mas fica muito aquém em relação ao elenco juvenil do primeiro e o filme é desnecessariamente longo. Veja bem, filme longo não é problema, desde que a história não seja uma enrolação, como foi com os flashbacks, com o garoto que o James McAvoy cisma em salvar e com o bully que é convocado para ser o arauto do Pennywise. Corta tudo isso e teríamos um filme de 2h redondinho. O final também é bem brega, com um final feliz de comercial de margarina.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraUm terror teen pouco pretensioso e bem divertido. Vale a conferida agora nas partes seguintes.
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
3.8 962 Assista AgoraO ponto fraco desse filme é sua duração. Notadamente é o mais fraco dos 3 primeiros, mas é inegavelmente um bom filme. Enquanto ganhamos de volta o incrível Capitão Barbossa, perdemos Will Turner, que se anula na história.
P.S.: quem não teve um crush em Elizabeth Swann tá maluco.
The Flash
3.1 749 Assista AgoraÉ por causa de filmes como esse que as pessoas clamam pelo fim dos filmes de super-heróis.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraQue pessoalzinho, hein.
Bom, o filme tinha como proposta ser bonitinho e edificador, mas o próprio protagonista é, por vezes, bastante irritante e nada carismático. No fim, até vemos um pouco disso, mas não é o suficiente.
Paprika
4.2 503 Assista AgoraClara inspiração para Nolan, em "A Origem", Paprika é um anime original e bem confuso em seu início, mas que melhora exponencialmente nos dois últimos atos. Não gostei muito da trilha sonora e confesso que me perdi um pouco em relação a motivação do vilão da história. Uma obra que precisa ser revisitada, para que certos conceitos sejam melhor compreendidos.
Solaris
4.2 369 Assista AgoraLi o livro a dois dias e posso dizer que saio satisfeito com essa adaptação.
Talvez, alguns dirão, o defeito do mesmo seja seu ritmo mais lento. Porém, entendo a dinâmica ser essa, pois a proposta é gerar debates filosóficos, existenciais.
A minha crítica fica por conta de algumas omissões em relação ao livro: a culpa sentida pelo protagonista pelo suicídio de sua mulher no passado não é aprofundada, a variação no dia por conta dos dois sóis (esse acrescentaria um charme à fotografia) e as estruturas chamadas mimóides, que eram criadas através dos fenômenos oceânicos de Solaris (o final do filme até brinca com isso, mas senti falta de mais).
O livro opta por explorar mais as magnitudes de Solaris e a "interação" do planeta com os humanos; o filme preferiu focar mais no drama existencial. Ambas versões possuem seu valor.
Superman IV: Em Busca da Paz
2.6 234 Assista AgoraO terceiro é o pior disparado da franquia. Enquanto no III tudo é ofensivo, no IV há cenas que salvam como, por exemplo, a do apartamento da nova editora do Planeta Diário, onde o Superman faz um malabarismo para estar no mesmo lugar como Super e como Clark Kent. Entretanto, quando Lex Luthor - e o pavoroso Jon Cryer - aparecem em cena, o filme beira o escárnio contra o espectador. E nem vou citar o tal do Homem-Nuclear que, ainda bem, aparece só lá pro final (a luta na lua é uma vergonha alheia).
Resumindo: o filme é ruim, mas se colocado em comparação com o III, dá pra assistir.
Acossado
4.1 510 Assista AgoraAo comparar com outros filmes da época, dá pra entender a revolução na questão técnica. Godard brilha nisso. Agora, em relação a construção de personagens, sinto que falha ao construir um protagonista detestável. Era pra termos um anti-herói carismático, mas pelo contrário, o filme inteiro você torce pra mocinha do filme abrir os olhos o quanto antes.
Chuva Negra
3.5 138 Assista AgoraTípico filme de madrugada que passava no Intercine ou Supercine.
Michael Douglas tá a cara do Mel Gibson, com seus mullets intermináveis.