Filme com uma mensagem anticapitalista (o que é muito válido), mas que se perde em seu discurso. É completamente confuso, estranho e entediante. As atuações e a direção são travadas, robóticas; certamente foi a intenção do Cronenberg, mas não ornou ao conjunto da obra.
Mesmo antes de você assistir, você sabe que será um filme gostosinho de assistir, daqueles de desligar o cérebro e mergulhar em algo distrativo por 1h40. E se, porventura, for ruim, não será algo agressivo de lhe deixar irritado por perder seu tempo.
Dito isso, sim, é um filme legal, entretanto não consegui fazer suspensão de crença de algumas coisas - e sei que estou sendo chato por isso. Por exemplo, tratar a namorada como uma pessoa problemática (o que de fato ela é), mas tratar o amigo egoísta de forma mais branda, sendo que ele é tão nocivo quanto. Ok, ele até tem sua redenção no final, mas não que tenha passado por uma provação para isso. Outra crítica é sobre o flerte entre terapeuta e paciente enquanto estão no processo terapêutico; é bonitinho no filme e precisamos relevar, mas é muita falta de ética e por eu trabalhar nessa área não consegui me desconectar da realidade.
Enfim, são críticas que talvez não vá afetar a maioria daqueles que assistirão; como falei, filme gostosinho para se distrair.
Ambientado nos anos 40, numa China ocupada pelos japoneses, temos um thriller político e de espionagem sobre um grupo de universitários da resistência chinesa que buscam executar um traidor da pátria. No decorrer, veremos o conceito de lealdade sendo colocado em xeque, além da dinâmica entre algoz e vítima numa relação amorosa fria e quente ao mesmo tempo. Um filmaço de Ang Lee, que estava voando nessa época.
Uma história de cortar o coração, mas que trata seu drama de forma honesta e crua. A mescla em mostrar, ao mesmo tempo, a alvorada e o crepúsculo de um romance é o ponto alto do filme, junto às suas atuações e conflitos entre os personagens.
Não que o primeiro filme possua personagens mega carismáticos, mas em comparação aos dessa continuação, a diferença é gritante. Eu me diverti vendo o primeiro, já nesse segundo eu me entediei.
Impossível sair de um filme do Aronofsky sem sentir algum impacto, entretanto, devido ao seu alto nível de qualidade, acabei esperando mais desse filme. Se fosse outro diretor, talvez eu teria saído mais arrebatado.
Ademais, é uma história sobre a aceitação de que algumas lutas são feitas pra perder, além de se propor a refletir sobre as descobertas, muitas delas metafísicas, oriundas dessa jornada torturante e desafiadora que é a vida.
Quando vi no cinema, lembro de ter saído bem desgostoso; achara o filme uma tragédia. Revendo agora, 12 anos depois, ainda vejo os mesmos defeitos, porém consegui me divertir um pouco mais. Claro, àquela altura, em 2011, eu tinha uma expectativa tremenda, afinal de contas, adorara a trilogia; dessa vez, porém, vi sem exigências. Meu intuito ao rever esses primeiros 4 filmes é apenas para finalizar essa franquia, com o 5º filme que ainda não vi.
Quanto ao filme, ainda acho a trama romântica da sereia com o religioso bem inócua e chatinha (ainda bem que o final deles, ao menos, foi aquele), o vilão está muitíssimo abaixo de Cap. Barbossa e Davy Jones, cenas de ação bem pouco inspiradas e há uma carência de mais personagens divertidos e carismáticos como os da trilogia, pois aqui Jack Sparrow fica ilhado em suas interações e maquinações.
Como brasileiro, não consegui ver o filme sem sentir o sabor amargo de ter como pano de fundo a copa de 1998. O filme em si é bem bobinho, porém bem divertido.
A história é boa, mas o desenvolvimento dos personagens é tão pobre e as atuações são tão expansivas e exageradas que a qualidade se esvai conforme o tempo passa. A degradação do ambiente e personagens tinha tudo pra ser o ponto alto do filme ao explorar a hiperssexualização e a vulgaridade dos atos, mas isso se perde com a falta de fluidez da direção na atuação dos atores.
Sei que a trama envolve algo muito mais complexo e macro, relacionada a uma guerra civil e o neocolonialismo, mas só consegui focar no fato de que a exploração e a ganância pelos negócios se sobrepôs a vida.
A edição, pretensa em atingir um plot twist poderoso, acaba se atrapalhando em uma montagem confusa e atrapalhada, ainda mais ao nos inserir em mundos e personagens interessantes, só pra logo em seguida descartá-los.
Situações cotidianas, com uma técnica de filmagem estática e com alguns personagens fora de quadro, o que nos coloca na condição de voyeur incompleto. As histórias em si, nem todas são interessantes.
Funcionando como "Um Estranho no Ninho", eis um longa onde somos colocados em um ambiente denso e com bastante drama; mas não aquele drama arrasador, de certa forma há uma leveza, por mais contraditório que isso possa parecer. A história retrata uma borderline descobrindo mais sobre si, enquanto depara-se com outras figuras ímpares.
Achei que seria um filme "alegrinho" e edificante, mas fui atingido por um filme melancólico e bastante emotivo, mesmo sendo bem sutil. E, particularmente, fui tomado por uma onda de emoções com essa obra: estou na mesma faixa etária do pai e possuo um filho um pouco mais novo que a personagem Sophie que também não mora comigo. E toca Bowie no final - todo filme que toca Bowie é certo que eu irei chorar; nesse não foi diferente.
Confesso que pensei que iria detestar, mas até que não, porém, não tem como não apontar alguns defeitos: a dinâmica entre a nova família da Lois e o Superman no meio disso tudo, a atuação do ator mirim, a motivação do vilão, Clark Kent esquecido na metade final da história.
Um estudo de caso psicológico onde o sentimento de culpa causa uma compulsão bizarra na protagonista. Concomitante, vemos sua vida atual como um catalisador para essa condição, sob a figura de um marido "perfeito" e sogros rígidos - ou, se preferir, uma família de dissabor gritante e revoltante.
Essa nota baixa não reflete o que é o filme. Inclusive, a DC/Warner deveria ser parabenizada por trazer uma equipe que é tão relegada e de forma tão competente. Nada contra filmes do Batman, Superman e Liga da Justiça, mas quando só temos filmes desses personagens, parece que o universo DC é uma coisa ínfima.
Antologia de contos que deveria ter sido mais explorada com mais temporadas, ainda mais depois que séries como "Love, Death and Robots" e "Black Mirror" tiveram seus booms, confirmando que existe interesse nesse modelo de narrativa.
São 9 contos, onde apenas 1, na minha opinião, é mediano (ep. onde tentam recuperar um sentinela da Matrix para reprogramá-lo); os outros 8 são de bom pra excelente, sendo o meu preferido o da garota que ao procurar sua gata encontra um local que apresenta falhas na Matrix.
Fofo, ingênuo, simples e com um quê de "Pequena Miss Sunshine" (guardadas as devidas proporções). A trilha sonora é um show a parte: Bowie, Chuck Berry e Aretha Franklin, dentre outros.
Um espetáculo de filme, de lição pela redenção, além de fazer levantamentos acerca de questões sociais sérias e essenciais. Os Edwards atuam muito bem, uma pena que o Furlong sumiu, tinha um potencial incrível.
A introdução de John Stewart em meio a um conflito entre Rann e Thanagar - uma das minhas premissas preferidas na DC Comics. Só não gostei muito do plot twist do final, sobre quem é o grande vilão, pois por mais que tenha um aporte das HQs, o desvirtuamento de determinados personagens dificilmente me agrada.
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraFilme com uma mensagem anticapitalista (o que é muito válido), mas que se perde em seu discurso. É completamente confuso, estranho e entediante. As atuações e a direção são travadas, robóticas; certamente foi a intenção do Cronenberg, mas não ornou ao conjunto da obra.
50%
3.9 2,2K Assista AgoraMesmo antes de você assistir, você sabe que será um filme gostosinho de assistir, daqueles de desligar o cérebro e mergulhar em algo distrativo por 1h40. E se, porventura, for ruim, não será algo agressivo de lhe deixar irritado por perder seu tempo.
Dito isso, sim, é um filme legal, entretanto não consegui fazer suspensão de crença de algumas coisas - e sei que estou sendo chato por isso. Por exemplo, tratar a namorada como uma pessoa problemática (o que de fato ela é), mas tratar o amigo egoísta de forma mais branda, sendo que ele é tão nocivo quanto. Ok, ele até tem sua redenção no final, mas não que tenha passado por uma provação para isso.
Outra crítica é sobre o flerte entre terapeuta e paciente enquanto estão no processo terapêutico; é bonitinho no filme e precisamos relevar, mas é muita falta de ética e por eu trabalhar nessa área não consegui me desconectar da realidade.
Enfim, são críticas que talvez não vá afetar a maioria daqueles que assistirão; como falei, filme gostosinho para se distrair.
Desejo e Perigo
3.9 108 Assista AgoraAmbientado nos anos 40, numa China ocupada pelos japoneses, temos um thriller político e de espionagem sobre um grupo de universitários da resistência chinesa que buscam executar um traidor da pátria. No decorrer, veremos o conceito de lealdade sendo colocado em xeque, além da dinâmica entre algoz e vítima numa relação amorosa fria e quente ao mesmo tempo. Um filmaço de Ang Lee, que estava voando nessa época.
Alabama Monroe
4.3 1,4KUma história de cortar o coração, mas que trata seu drama de forma honesta e crua. A mescla em mostrar, ao mesmo tempo, a alvorada e o crepúsculo de um romance é o ponto alto do filme, junto às suas atuações e conflitos entre os personagens.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraNão que o primeiro filme possua personagens mega carismáticos, mas em comparação aos dessa continuação, a diferença é gritante. Eu me diverti vendo o primeiro, já nesse segundo eu me entediei.
Fonte da Vida
3.7 778 Assista AgoraImpossível sair de um filme do Aronofsky sem sentir algum impacto, entretanto, devido ao seu alto nível de qualidade, acabei esperando mais desse filme. Se fosse outro diretor, talvez eu teria saído mais arrebatado.
Ademais, é uma história sobre a aceitação de que algumas lutas são feitas pra perder, além de se propor a refletir sobre as descobertas, muitas delas metafísicas, oriundas dessa jornada torturante e desafiadora que é a vida.
Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas
3.6 2,7K Assista AgoraQuando vi no cinema, lembro de ter saído bem desgostoso; achara o filme uma tragédia. Revendo agora, 12 anos depois, ainda vejo os mesmos defeitos, porém consegui me divertir um pouco mais. Claro, àquela altura, em 2011, eu tinha uma expectativa tremenda, afinal de contas, adorara a trilogia; dessa vez, porém, vi sem exigências. Meu intuito ao rever esses primeiros 4 filmes é apenas para finalizar essa franquia, com o 5º filme que ainda não vi.
Quanto ao filme, ainda acho a trama romântica da sereia com o religioso bem inócua e chatinha (ainda bem que o final deles, ao menos, foi aquele), o vilão está muitíssimo abaixo de Cap. Barbossa e Davy Jones, cenas de ação bem pouco inspiradas e há uma carência de mais personagens divertidos e carismáticos como os da trilogia, pois aqui Jack Sparrow fica ilhado em suas interações e maquinações.
A Copa
3.8 10Como brasileiro, não consegui ver o filme sem sentir o sabor amargo de ter como pano de fundo a copa de 1998. O filme em si é bem bobinho, porém bem divertido.
Tár
3.7 395 Assista AgoraMichelle Yeoh que me perdoe, mas a atuação de Cate Blanchett em Tár oblitera em muitos aspectos e era mais merecedora do Oscar.
Showgirls
3.0 210 Assista AgoraA história é boa, mas o desenvolvimento dos personagens é tão pobre e as atuações são tão expansivas e exageradas que a qualidade se esvai conforme o tempo passa. A degradação do ambiente e personagens tinha tudo pra ser o ponto alto do filme ao explorar a hiperssexualização e a vulgaridade dos atos, mas isso se perde com a falta de fluidez da direção na atuação dos atores.
Minha Terra, África
3.7 37Sei que a trama envolve algo muito mais complexo e macro, relacionada a uma guerra civil e o neocolonialismo, mas só consegui focar no fato de que a exploração e a ganância pelos negócios se sobrepôs a vida.
Liga da Justiça: Mundo Bélico
2.5 41 Assista AgoraA edição, pretensa em atingir um plot twist poderoso, acaba se atrapalhando em uma montagem confusa e atrapalhada, ainda mais ao nos inserir em mundos e personagens interessantes, só pra logo em seguida descartá-los.
Involuntário
3.1 17Situações cotidianas, com uma técnica de filmagem estática e com alguns personagens fora de quadro, o que nos coloca na condição de voyeur incompleto. As histórias em si, nem todas são interessantes.
Garota, Interrompida
4.1 1,9K Assista AgoraFuncionando como "Um Estranho no Ninho", eis um longa onde somos colocados em um ambiente denso e com bastante drama; mas não aquele drama arrasador, de certa forma há uma leveza, por mais contraditório que isso possa parecer. A história retrata uma borderline descobrindo mais sobre si, enquanto depara-se com outras figuras ímpares.
Aftersun
4.1 709Achei que seria um filme "alegrinho" e edificante, mas fui atingido por um filme melancólico e bastante emotivo, mesmo sendo bem sutil. E, particularmente, fui tomado por uma onda de emoções com essa obra: estou na mesma faixa etária do pai e possuo um filho um pouco mais novo que a personagem Sophie que também não mora comigo. E toca Bowie no final - todo filme que toca Bowie é certo que eu irei chorar; nesse não foi diferente.
Superman: O Retorno
2.6 778 Assista AgoraConfesso que pensei que iria detestar, mas até que não, porém, não tem como não apontar alguns defeitos: a dinâmica entre a nova família da Lois e o Superman no meio disso tudo, a atuação do ator mirim, a motivação do vilão, Clark Kent esquecido na metade final da história.
Devorar
3.7 369 Assista AgoraUm estudo de caso psicológico onde o sentimento de culpa causa uma compulsão bizarra na protagonista. Concomitante, vemos sua vida atual como um catalisador para essa condição, sob a figura de um marido "perfeito" e sogros rígidos - ou, se preferir, uma família de dissabor gritante e revoltante.
Legião dos Super-Heróis
2.8 33 Assista AgoraEssa nota baixa não reflete o que é o filme. Inclusive, a DC/Warner deveria ser parabenizada por trazer uma equipe que é tão relegada e de forma tão competente. Nada contra filmes do Batman, Superman e Liga da Justiça, mas quando só temos filmes desses personagens, parece que o universo DC é uma coisa ínfima.
O Piano
4.0 442É um bom filme, com ótimas atuações, principalmente da pequena Anna Paquin, que rouba o filme pra si.
Animatrix
3.9 254 Assista AgoraAntologia de contos que deveria ter sido mais explorada com mais temporadas, ainda mais depois que séries como "Love, Death and Robots" e "Black Mirror" tiveram seus booms, confirmando que existe interesse nesse modelo de narrativa.
São 9 contos, onde apenas 1, na minha opinião, é mediano (ep. onde tentam recuperar um sentinela da Matrix para reprogramá-lo); os outros 8 são de bom pra excelente, sendo o meu preferido o da garota que ao procurar sua gata encontra um local que apresenta falhas na Matrix.
Tropa Zero
4.0 170 Assista AgoraFofo, ingênuo, simples e com um quê de "Pequena Miss Sunshine" (guardadas as devidas proporções). A trilha sonora é um show a parte: Bowie, Chuck Berry e Aretha Franklin, dentre outros.
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraUm espetáculo de filme, de lição pela redenção, além de fazer levantamentos acerca de questões sociais sérias e essenciais. Os Edwards atuam muito bem, uma pena que o Furlong sumiu, tinha um potencial incrível.
A Rena Branca
3.4 12Um horror folclórico sobre metamorfose, crenças e desejos. Pensei muito em Kafka quando vi essa obra.
Lanterna Verde: Cuidado Com Meu Poder
3.2 48 Assista AgoraA introdução de John Stewart em meio a um conflito entre Rann e Thanagar - uma das minhas premissas preferidas na DC Comics. Só não gostei muito do plot twist do final, sobre quem é o grande vilão, pois por mais que tenha um aporte das HQs, o desvirtuamento de determinados personagens dificilmente me agrada.