Assisti Trama Internacional (2009) de Tom Tykwer no Band Domingo no Cinema. Há um tempo vi na programação esse filme e tinha curiosidade de ver pelo elenco, adoro o Clive Owen e a Naomi Watts. Gostei muito, é um bom filme de ação com um roteiro muito atual. Eu imagino que a expectativa da produção em repercussão deveria ser bem maior, é um ótimo filme de ação, mas não é tão impactante quanto o custo de realização. Acredito que eles desejassem a repercussão da trilogia Bourne, por isso os altos custos em locações em tantos países. Trama Internacional é filmado em Istambul, Berlim, Milão e Nova York. O personagem de Clive Owen está em uma investigação das negociações de um banco alemão. Muitos assassinatos começam a acontecer e ele percebe que não há interesse das grandes instituições em desvendar o caso. Além da trama de ação, há a trama atual dos interesses levianos capitalistas em relações financeiras vantajosas com países de terceiro mundo, mesmo que seja financiar os conflitos, não importam de que lado. As locações são belíssimas. Alguns outros do elenco são: Remy Auberjonois, Armin Mueller-Stahl, Ulrich Thomsen, Patrick Baladi, Luca Calvani e Alessandro Fabrizi
Assisti À Beira do Caminho (2012) de Breno Silveira. Lembrei, em uma entrevista com o diretor no Canal Brasil. Ele contou que fez o filme primeiro e depois mostrou ao Roberto Carlos para ver se ele autorizava as músicas. O Roberto Carlos liberou quatro. Eu e minha mãe nos emocionamos muito, que filme lindo, bem realizado, roteiro inteligente. Lembrei também de uma entrevista na época que o diretor precisou parar o filme um tempo para cuidar da esposa que faleceu e que foi muito difícil finalizar depois já que o filme fala muito de perdas. O post no blog dele está aqui. Nosso protagonista é interpretado pelo incrível João Miguel. Ele é um homem solitário, caminhoneiro, amargurado, não gosta de falar com ninguém, até que aparece escondido no caminhão dele um garoto. Ele faz de tudo para deixar o garoto nas delegacias que passa, mas a precariedade do Brasil não permite. O menino fugiu de um abrigo, a mãe dele morreu. Ele só tem uma foto do pai e um endereço, quer ir atrás dele. A história do protagonista vem em flashes, pouco conhecemos. O garoto também está impressionante, Vinícius Nascimento estreia na atuação nesse filme. O filme é focado nos dois. Aparecem ainda Dira Paes, Ludmila Rosa, Ângelo Antonio e Denise Weinberg.À Beira do Caminho ganhou Melhor Filme, Melhor Ator (João Miguel), Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante (Vinícius Nascimento) no Cine PE. Boa parte do filme utilizou o Pólo Cinematográfico de Paulínia que foi desativado por desinteresse político. Nesse pólo tinham muitos cursos profissionalizantes para os segmentos da produção de um filme.
Assisti 007 - Sem Tempo para Morrer (2021) de Cary Joji Fukunaga no Telecine Premium. Eu estava ansiosa por ver esse 007. Daniel Craig é o meu 007 favorito, vai ser muito difícil seguir com a franquia sem ele. É um filme para ver na telona, mesmo minha TV sendo grande, não tanto quanto eu gostaria, é um filme para ver nos cinemas. As cenas iniciais são deslumbrantes. E eu amo a Léa Seydoux. Escolheram uma atriz à altura da anterior que o 007 se apaixona antes e morre no primeiro episódio com o Craig. Esse 007 é muito triste e a trama da personagem da Léa também. Linda demais a Lisa-Dorah Sonnet que faz a filha dela. Confesso que fiquei bem angustiada com a menininha. Mesmo que tenham tido todo o cuidado, ela é realmente exposta a cenas pesadas, palavras pesadas, e é muito pequena, achei puxado. Esse está longe de ser o meu filme de 007 preferido. O que eu menos gosto nos 007 são os filmes mirabolantes, e esse tem muito exagero, sem falar no tempo, desnecessariamente longo. Não sou adepta de filmes curtos, amo filmes longos, mas eles precisam ser interessantes, esse não justifica tanto tempo. Ana de Armas aparece em uma cena, é até engraçadinho. O 007 está aposentado e há outra 007 no lugar. Nada carismática. Linda a Lashana Lynch, mas a personagem é uma antipatia só. Primeiro ela fica competindo com o 007. Atrapalhando a missão dele, mesmo que os dois tenham que agir no mesmo caso. Aí ela vê que ele vale alguma coisa e fica legal com ele, mas continua antipática. Personagem desnecessária. A dela e a da Ana de Armas são muito caricatas, o que pouco acontecia nos filmes com o Craig. O vilão é o Rami Malek, outro personagem caricato. Os cientistas criam vírus que são espalhados por DNA. Até é possível, mas aí vão extrapolando. Há vírus para os DNA de quase toda a humanidade, eles vão ser espalhados e acabar com o mundo. Pra salvar o mundo eles explodem tudo, mas é vírus, não espalharam do mesmo jeito? Teve uns 007 parecidos com esse que nunca gostei muito por ser muito pouco crível. Ótimos atores no elenco, aparecem ainda: Ralph Fiennes, Ben Whishaw, Naomi Harris, Jeffrey Wright, Rory Kinnear, Christoph Waltz, Billy Magnussen e David Dencik. O 007 do Craig sempre foi mais realista. Até tinha ele contra o mundo, mais inteligente que qualquer outra pessoa. Mas o lado mais humano sempre me agradou muito. Inclusive o 007 não ser um pegador como os outros. Ser alguém que ama profundamente. Ele amou muito uma Bond Girl no primeiro episódio e muito essa desse. E a construção para nos afeiçoarmos por essa foi muito bonita. E não jovens indefesas. As duas eram fortes e lutadoras também. Pena que esse filme se arraste tanto. Eu amo a música tema e a dessa está deslumbrante, já ouço faz tempo.
Assisti ao documentário Esse Viver Ninguém Me Tira (2014) de Caco Ciocler no Arte 1. Eu soube sobre esse documentário no facebook. Meus amigos comentavam que logo mais começaria e quis ver, só que esse logo mais não aconteceu. O próprio Arte 1 noticiava em sua página, mas o documentário não começava. Por sorte mais de uma hora depois começou e consegui assistir. O canal se desculpou na página deles e disse que avisará quando vai passar novamente. O documentário conta um pouco a história de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, principalmente antes de ser a segunda esposa de Guimarães Rosa. Mais uma dessas mulheres "anônimas" que tanto fizeram pela humanidade. Ela vivia no Nordeste, quando seu filho tinha 5 anos, se separou e resolveu ir para a Alemanha. Inicialmente ficou na casa de uma tia e foi procurar emprego. Acabou indo trabalhar no período da Segunda Guerra no Consulado e lá conseguiu silenciosamente ter assinaturas de vários vistos brasileiros a judeus para que saíssem do país. Só era mais fácil um mês do ano, quando Guimarães Rosa substituía o Consul, mas nos outros meses do ano ela e seu filho corriam sérios riscos de vida se fossem descobertos na manobra. Caco Ciocler faz um belo documentário e um grande trabalho de pesquisa. Há em um instituto os diários de Aracy, algumas pessoas conheceram, não foi uma pesquisa fácil. Depois de um ano ele descobre que sua família a conhecia. Uma entrevistada conta que Aracy se arriscava pelas pessoas, que na ditadura, de volta ao Brasil, escondeu em sua casa Geraldo Vandré. Era uma mulher sem medo. Uma entrevistada disse que ouviu na praia umas pessoas dizendo que não tinham conseguido agradecer suficiente a Aracy. Ela foi então pesquisar, visitou duas vezes Israel para ver se Aracy fosse reconhecida. Conseguiu 7 depoimentos de pessoas que ela ajudou e o reconhecimento surgiu. Vale assistir o documentário e uma série que está disponível na Globo Play. E no álbum tem uma foto da Aracy de Carvalho Guimarães Rosa,
Assisti O Jogo da Imitação (2014) de Mortem Tyldum no Amazon Prime. Eu vi uma matéria no jornal impresso elogiando esse filme, lembrei que tinha visto o poster no Prime e fui procurar. Gostei demais! Jovens que não entendem a função da matemática deveriam ver. Lembro de um professor que me fisgou na matéria usando o quadro todo com tudo o que aprendemos que 2 + 2 não era 4. Fascinada passei a amar a matéria. O filme é baseado no livro do matemático Andrew Hodgers sobre o matemático inglês Alan Turing. Estamos na Segunda Guerra Mundial. Alan Turing se candidata a um emprego para decifrar a máquina alemã de códigos Enigma. Antissocial, ultra inteligente, acaba tendo problemas com a equipe. Mas ele começa a desenvolver uma máquina que decifre os códigos da Enigma, considerada indecifrável. Diariamente os alemães mudavam os códigos e o trabalho zerava, com uma máquina tudo se revolveria. Ele passa anos na construção e sofrendo todo o tipo de pressão. Sem falar que há um espião no grupo e o exército está de olho em todos eles. Essa máquina ficou conhecida como o início do computador. É fascinante o raciocínio. Alan Turing diz que quem tentar ajudar no processo precisa ser bom em palavras cruzadas. O ator está incrível, Benedict Cumberbatch, porque ele precisa colocar no personagem todo o retraimento do Turing, o andar estranho, a dificuldade de falar, de se relacionar. Turing após construir a máquina é condenado por ser homossexual e para não ser preso aceita fazer a castração química. Um ano após a castração química e todos os efeitos colaterais do remédio ele se suicida. Ainda no elenco estão: Mark Strong, Matthew Goode, Rory Kinnear, Allen Leech, Matthew Beard, Jack Bannon, Alex Lawther e Charles Dance. O Jogo da Imitação ganhou Oscar de Melhor Adaptação
Assisti Ataque dos Cães (2021) de Jane Campion na Netflix. O filme é baseado no livro de Thomas Savage. Eu tinha receio de ver esse filme pelos animais. Perguntei a amigas sobre os animais no filme, mas elas disseram que não era sobre isso. Eu sofro demais com filmes de ficção com animais, evito vê-los. O que mais me chocou em Ataque dos Cães é que há maus tratos aos animais nas filmagens. Hoje em dia há cenas difíceis com animais na ficção, mas forjadas na gravação, onde os animais não sofrem. Em Ataque dos Cães os animais sofrem. Eu tive muita dificuldade de ver. Parei e voltei várias vezes. Foi muito sofrimento e revolta. Dois irmãos cuidam de uma fazenda. Eles são interpretados por Benedict Cumberbatch e Jesse Plemons. Um deles resolve se casar. Ela é interpretada por Kirsten Dunst. O outro se incomoda. É tudo muito silencioso, sem brigas, mas o irmão faz um inferno da vida da cunhada silenciosamente. A mãe tem um filho que é muito maltratado por ser aparentemente um rapaz delicado. Ele é interpretado por Kodi Smith-McPhee. Sim, o filme é lindo visualmente. Com um roteiro forte. Com uma certa surpresa. Mas eu tenho dificuldade de gostar o quanto gostam por vários motivos, mas principalmente pelos maus tratos aos animais.
Assisti Blue Jasmine (2013) de Woody Allen no DVD. Sempre quis ver esse filme, minha expectativa era alta demais. Tentei ver nos cinemas, mas não consegui. A minha irmã comprou do DVD, quando fomos a Juiz de Fora MG e comentou que ia ver assistir, acabei assistindo também. Eu adoro a Cate Blanchett e ela está magnífica, com uma interpretação maravilhosa, com uma personagem dificílima. Por esse papel ela ganhou vários prêmios: Oscar, Globo de Ouro, Bafta, entre vários outros. Eu esperava muito do filme, não está entre os meus preferidos do Woody Allen. Gosto muito mais do diretor nessa fase atual, mais denso, mas esse não me identifiquei. Vamos sabendo a trama aos poucos. Jasmine não se chamava assim, mudou de nome. Era uma mulher fútil e egoísta. A vida muda, ela pira e passa o filme tentando se equilibrar entre a loucura e a sanidade. Tentando viver como vivia, quando não dá mais pra voltar atrás. No elenco estão: Alec Baldwin, Sally Hawkins, Andrew Dice Clay, Bobby Cannavale, Kathy Tong, Max Casella, Alden Ehrenreich e Michael Stuhlbarg.
Assisti Judas e o Messias Negro (2020) de Shaka King na HBO Max. Tecnicamente não chega a ser um grande filme, tem problemas de edição, mas é histórico e por isso torna-se fundamental. Conta a história de um líder do Panteras Negras, Fred Hampton e um infiltrado do FBI, Bill O´Neal. Os dois atores estão incríveis, Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield. Kaluuya ganhou Oscar, Globo de Ouro e Bafta de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme. Como acontece muito hoje em dia, não só nos Estados Unidos, mas no Brasil, a violenta polícia mata, praticando pena de morte sem direito a julgamento. Se pena de morte é abominável e não diminui a criminalidade, imagine morrer só por existir ou pela cor da pele. Fred Hampton foi assassinado dormindo em sua casa. A polícia podia atirar sem saber quem era, invadir propriedades sem saber quem vivia lá, mas só os Panteras Negras é que eram acusados de violentos. No final o filme fala de um documentário. Antes de ir ao ar entrevistaram Bill O´Neal sobre sua participação no Panteras Negras. Ele disse que seu filho teria orgulho de ver o pai braço direito do líder. Quando o documentário foi ao ar contando a história dele como infiltrado, ele matou-se logo em seguida. No álbum um foto de Bill O’Neal no documentário.
Assisti A Lavanderia (2019) de Steven Soderbergh na Netflix. Amo os atores e o diretor, quis ver junto com a minha irmã. É baseado no livro homônimo de Jack Bernstein, jornalista investigativo americano. Apesar de uma empresa brasileira ser citada no final, o livro não tem tradução no Brasil. Os personagens do Gary Oldman e Antonio Banderas, em paraísos fiscais, contam a história. O filme é muito bem realizado, entrecortado, muito inteligente as cenas, com metalinguagem. Os dois estão em um paraíso fiscal e contam as artimanhas pra ganhar muito, mas muito dinheiro com empresas fantasmas. O filme conta a história dos Panamas Papers, quando uma empresa de advogados, a Mossack Fonseca criou mais de 214 mil empresas em paraísos fiscais, as off shores, beneficiando milionários de mais de 200 países, inclusive o Brasil. A personagem da Meryl Streep que mostra na prática algumas das consequências desses crimes. Ela vai fazer um passeio turístico com o marido em um barco que vira, muitos morrem inclusive o marido dela. Os donos da empresa do barco descobrem que a empresa de seguros que era muito, mas muito mais barata que as outras, não existiam de fato. A empresa tenta honrar como pode com algumas indenizações, mas não consegue muito. Essa personagem começa a investigar a empresa de seguros que oficialmente não existe e vai puxando o fio de novelo desses esquemas. Mas há vários outros núcleos que mostram as trambicagens. Gente que ganhava muito, mas muito dinheiro não fazendo nada, só gastando. No final, quando o esquema explode e todos os "investidores" querem satisfações, Odebrecht aparece em cena querendo explicações do dinheiro. Achei na internet que a Odebrecht pagou 30 milhões de dólares de subornos. Aparecem ainda no esquema profissionais da Fifa e da Petrobras. Mas o livro não tem tradução no Brasil, por que será?
Assisti Vou Nadar Até Você (2019) de Klaus Mitteldorf no Canal Brasil. Eu queria muito ver esse filme que tinha ouvido falar. É o primeiro filme de Bruna Marquezine. Pelo diretor ser um grande fotógrafo, o filme é muito poético e contemplativo! Bruna Marquezine interpreta Ophelia, nome dado aquele belo quadro Ofélia de John Everett Millais. Ela descobre por um jornal que seu pai alemão, que ela não conhece, está em Ubatuba para uma exposição. Ela vive em Santos, envia uma carta pra ele e diz que vai nadar até ele. Fiquei apavorada que ela passasse o filme nadando, mas não, ela vai viajando ora nadando, ora de carona de barco, moto ou carro. Não dá pra dizer que é um road movie, talvez um sea movie. O pai dela está com a perna engessada, então pede a um amigo, também fotógrafo, que acompanhe a trajetória da jovem, embora não explique o motivo. Como a jovem e o amigo são fotógrafos, o tempo todo vemos lindas imagens e tomadas. A trilha sonora também é lindíssima! O pai é interpretado pelo lindíssimo alemão Peter Ketnath, aquele ator do incrível Cinema, Aspirinas e Urubus. O amigo pelo ótimo Fernando Alves Pinto. A mãe por Ondina Clais. Aparecem ainda no filme: Marcelo Spektor, Fabio Audi, Dan Stulbach, Eliseu Paranhos e Cristina Prochaska.
Assisti Z: A Cidade Perdida (2016) de James Gray no TV Brasil. Não conhecia o filme, está em aventura, não deixa de ser, mas é drama também. É a história do explorador Percy Fawcett que desapareceu no Mato Grosso com seu filho na última expedição. Fawcett fez várias expedições a Amazônia a pedido do governo britânico. O filme é baseado no livro do jornalista David Grann. Charlie Hunnam interpreta Percy Fawcett. O filme começa com o explorador casado (Sienna Miller) e sendo convocado para ir mapear a região amazônica. Ele tem um filho pequeno e sua esposa está grávida. Acaba aceitando e segue com um grupo expedicionário. Interpretam o grupo que o acompanha em algumas das expedições: Robert Pattinson, Angus Macfadyen, Edward Ashley e Tom Holland. Os sofrimentos são muitos, alguns morrem, mas eles chegam ao final do rio. Como exploradores acharam que eram os primeiros a chegar lá, ignorando os povos que já viviam no local há séculos. O filme foi gravado na Colômbia. Nesse lugar Fawcett acha cerâmicas e decide procurar a cidade que teriam moradores que tivessem feito os artefatos. Para a sociedade, indígenas eram selvagens. Fawcett fica muito surpreso que pudessem ser mais evoluídos do que imaginava. Se até hoje acham que indígenas "precisam evoluir", imagine naquela época. Também era a época que achava-se que uma mata devia ser explorada, como se ela não fosse evoluída o suficiente e como se não pudesse simplesmente existir com os seus povos, floras e faunas e suas regras próprias. Apesar do caráter explorador, Fawcett via a evolução dos indígenas, suas práticas, culturais, habilidades de caça, pesca e plantações. Fawcett volta para a Inglaterra, acaba sendo recrutado para a Primeira Guerra Mundial e é condecorado por bravura. Fawcett viajou três vezes para a região amazônica, até ir na última com seu filho mais velho e desaparecer. A cada viagem ele ficava ausente por anos. Obs.: No álbum uma foto de Percy Fawcett.
Assisti Tenet (2020) de Christopher Nolan na HBO. Até hoje, uma semana depois da estreia no canal, o filme não entrou no Now. Tive que colocar pra gravar. Quem hoje em dia vê filme ainda no horário que passa? Muito atrasados. Tenet é absurdamente confuso e interessante. Um exercício de lógica! Demoramos para entender a mecânica, os personagens também e essa é toda a maravilha de Tenet. Bom, sem falar no elenco primoroso. O lindíssimo John David Washington é o protagonista. Seu parceiro de ações é interpretado por Robert Pattinson. Outra grande parceira de cena é interpretada por Elisabeth Debicki. Keneth Branagh é o grande vilão. Michael Caine faz uma participação. A trama é toda rocambólica. Há risco da terceira guerra mundial. Um mecanismo promove a inversão do tempo. Os fatos podem acontecer de trás pra frente. É difícil entender essa dinâmica e é fascinante quando vamos percebendo. Dimpla Kapadia está no elenco. O começo é esquisito. E dois furos desnecessários. Um grupo invade uma ópera, logo vemos que foi milimetricamente planejada toda a ação, então por que perderam tempo vandalizando os instrumentos? Infiltrados colocaram símbolos da polícia na roupa, nós e eles sabíamos, mas os que foram proteger a ópera não, então não tinha como perceber que o adesivo era falso. Tenet é uma mega produção com locações em inúmeros países: Estônia, Índia, Noruega, Dinamarca, Itália, Estados Unidos e Inglaterra. O final é absolutamente surpreendente! Amei!
Assisti A 5ª Onda (2016) de J Blakeson no FX. Eu fiquei curiosa quando vi uma chamada do filme no canal. E gosto muito da Chloë Grace Moretz. É um misto de filmes do gênero Guerra dos Mundos, filmes de catástrofes, The Walking Dead. Até a terceira onda é interessante, mas é bem no comecinho do filme. Primeiro uma nave estaciona em cima da cidade. Na primeira onda nada funciona, celular, carros, luz, avião despenca. Na segunda a água invade as ruas, destrói cidades. A terceira é uma epidemia. É meio forçada a justificativa para só sobrar adolescentes. Aí fica claro que o filme é voltado para adolescentes. A irmã se separa do irmão pequeno e quer ir atrás dele. O filme fica então arrastado, romantiquinho, infantil mesmo. E forçadinho. Tudo inho mesmo. Os pares românticos são interpretados por Mathew Zuk e Alex Roe. Uma graça o garoto interpretado por Zackary Arthur. Liev Schreiber também está no elenco. Claro que a 5ª Onda deixou a ideia que teria uma continuação. Não sei se vai ter porque já é fraquinho, imagine o resto.
Assisti Os Órfãos (2020) de Floria Sigismundi no TelecinePlay. Mais um filme baseado no livro The Turn of Screw (A Volta do Parafuso no Brasil) de Henry James. Esse livro tem inúmeras adaptações até mesmo para o teatro e para a ópera. Esse é só uma sugestão do livro, o filme é bem diferente. É um bom filme do gênero! Absurdamente assustador, o que não acontece no livro que é bem sutil. A diretora é italiana, o filme é uma co-produção entre Canadá, Irlanda, Inglaterra, Índia e Estados Unidos. Uma jovem (Mackenzie Davis) é chamada as pressas pra ser preceptora de uma menina (Brooklynn Prince), a babá anterior foi embora. A atriz mirim é uma fofa, mas a personagem nem tanto. Nesse as crianças são insuportáveis, cruéis mesmo, indisciplinadas, mimadas. Na verdade o rapaz (Finn Wolfhard) é insuportável e já é adolescente. As crueldades que ele faz com a babá são muito, mas muito irritantes. A empregada (Barbara Marten) que cuida deles é uma verdadeira fantasma, assustadora, e como mima as crianças, igualmente irritante. A casa é deslumbrante! E muito, mas muito bem feitas às cenas na parte da casa abandonada, tudo muito assustador. Os cenários são incríveis! Eu confesso que fiquei meio na dúvida quanto ao final. Mas eu sou dessas espectadoras inseguras que sempre tem receio de ter entendido errado. Mas eu gostei demais do desfecho.
Assisti Quase Famosos (2000) de Cameron Crowe na TCM. Sempre quis ver esse filme pelos elogios e prêmios que recebeu, mas não consegui ver nos cinemas. É realmente incrível e eu ficava pensando como alguém parecia compreender tão bem esse universo e esse momento histórico. Aí li que o Cameron Crowe escrevia para a revista Rolling Stone, aos 15 anos de idade, e acompanhou parte da turnê da banda Led Zeppelin e que o filme teria muito de sua experiência. Li também que o roteiro de Quase Famosos teria ficção e uma união de acontecimentos ligados as bandas Led Zeppelin, Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd. Como a história de Cameron Crowe, nosso protagonista tem 15 anos e vai com uma banda para fazer uma matéria. O roteiro de Quase Famosos é muito bem construído, o elenco excelente. Mostra um período típico de um momento histórico, quando as bandas viajavam de ônibus em turnês. Hoje ainda existem essas configurações, mas há mudanças, não especificamente para melhor ou pior, só diferente. Antes as bandas representavam a evolução social dos costumes e os fãs idolatravam os ídolos pelas suas idéias. Hoje os ídolos que são idolatrados e se algumas de suas idéias propagam é porque eles são adorados. Inverteu a ótica! O elenco é muito bom e eu gostei muito da dupla protagonista, Patrick Fugit e Kate Hudson. Os que interpretam músicos de uma banda estão muito bem caracterizados e são: Billy Crudup e Jason Lee. Outros são: Frances McDormand, Noah Taylor e Philip Seymour Hoffman.A trilha sonora é incrível com Led Zeppelin, Yes, Simon and Garfunkel, The Beach Boys, David Bowie, The Who, Cat Stevens. Só não gostei de alguns clichês, apesar de não interferiram muito no ótimo filme. A cena no avião foi meio forçada e o final meio moralista, como o jargão "profundidade", com dizeres de "moral" de história, clichê americano desnecessário. Quase Famosos ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original e 2 Globos de Ouro de Melhor Filme - Comédia/Musical e de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate Hudson).
Assisti Um Pouco de Caos (2014) de Alan Rickman no Tv Brasil. Que filme lindo! Nunca tinha ouvido falar. Mas é estranho a protagonista não ter existido, aí desmonta o filme todo. Um Pouco de Caos fala da construção do jardim de Versalhes. Começa com a escolha de um jardineiro para fazer o jardim, lindas as plantas. Escolhem a mulher que nunca existiu. Mas é muito bonita a história. Adorei a trama dos jardins, o cuidar da terra, é o lado mais mágico e fascinante do filme. Eu prefiro jardins mais anárquicos, gosto das plantas fazendo os caminhos, essa obsessão em formatar tudo não me agrada, mas o filme é bonito de qualquer forma. Kate Winslet mais linda que nunca. Lindo o rapaz que a contrata que é construtor também e jardineiro interpretado pelo belga Matthias Schoenaerts. Alan Rickman faz o Rei Luís XIV. Apesar da protagonista ser ficcional o filme é bem feminino. A personagem é forte, corajosa. Ainda no elenco: Steven Waddington, Stanley Tucci, Cathy Belton, Jamie Bradley, Jennifer Ehle e Helen McCrory.
Assisti Odd Thomas (2013) de Stephen Sommers no Telecine Premium. Eu queria um filme para distrair. As críticas na internet não eram boas, mas eu gosto de filmes de fantasminhas, resolvi ver. É um bom filme do gênero, a edição é muito bem feita. A trama é que é meio rocambolesca. Odd Thomas é baseado no livro de Dean Koontz. Apesar do post sombrio, Odd Thomas é um filme muito, mas muito claro. Odd Thomas vê gente morta. Ele acredita que se os vê é porque precisa ajudá-los. Até que ele vê uns monstros que tem que fingir que não viu e resolve seguir para saber o que vão fazer. Vou falar detalhes do filme: Nesse momento o filme começa a ter um roteiro mais forçado, ele fala o tempo todo que é uma porta para o inferno, mas no fundo é só uma premonição de um grave atentado no shopping, mas não é mundial como fazem parecer. Odd Thomas é interpretado pelo Anton Yelchin e sua namorada por Addison Timlin. Ainda no elenco: William Dafoe, Nico Tortorella, Kyle McKeever, Gugu Mbatha-Raw, Laurel Harris e Shuler Hensley. Odd Thomas tem um perfil adolescente, mas dá para assistir. No final fica a impressão de ter uma continuação, pode ser, não sei se foi um filme de boa bilheteria e se fez sucesso entre adolescentes. É bem fraquinho pra ter uma continuação, só se agradou muito.Apesar do trailer ser muito sombrio e quase todo de noite, o filme é muito solar, colorido e quase todo de dia.
Assisti O Menino do Pijama Listrado (2008) de Mark Hermann no HBO Plus. Fazia tempo que eu assistir esse filme em DVD locadora, na época não sabia do que se tratava porque não li o livro de John Boyne. Não é um grande filme, mas têm alguns méritos, um deles é colocar a Segunda Guerra sob a perspectiva de um garoto e ir criando o que poderia ser pelo olhar de uma criança. Outro mérito é economizar nas emoções. Tudo é bem enxuto. É um pouco inverossímil e improvável. Seria muito difícil que uma criança em um campo de concentração conseguisse continuamente se ausentar e sentar em um muro. O engano final também é bastante improvável. Se tivesse sido tão fácil entrar e sair dos campos de concentração, aquelas pessoas que tanto sofreram, conseguiriam fugir. Mas infelizmente os campos de concentração eram ferozmente vigiados, sadicamente vigiados que seria muito difícil duas crianças se encontrarem regularmente sem o que estava dentro do campo não sofrer violências. Um oficial nazista tem que se mudar para o campo e resolve levar a sua família. Logo percebemos que a casa fica perto de um campo de concentração. O menino é interpretado muito bem por Asa Butterfield. O pai por David Trewlis. A mãe por Vera Farmiga.
Assisti Annabelle Comes Home (2019) de Gary Dauberman na HBO. Fiquei eufórica quando vi que estrearia na programação. Eu morri de vontade de ver nos cinemas, mas morro de medo de ver esse gênero no cinema. Foi uma longa espera, confesso que demorou muito para eu assistir, mas não decepcionou! Amo, amo, amo, Annabelle! Esse tem uma pegada mais adolescente, mas as três atrizes são ótimas. A protagonista McKenna Grace vive no elenco desses filmes, vi recentemente Tara Maldita. Ela é linda e talentosa. Ela é a filha do casal que tem o quarto, fechado a inúmeras chaves, onde estão todos os objetos demoníacos, inclusive Annabelle. Gostei que ela é sensitiva como a mãe. Os pais vão viajar a trabalho e contratam uma babá adolescente interpretada por Madison Iseman. Os pais deveriam ver mais filmes de terror, costuma sempre dar muito errado deixar os filhos com babás adolescentes. Uma amiga (Katie Sarife) chantageia a amiga babá para ir à casa da menina. Aos poucos ficamos sabendo que ela perdeu o pai e como leu que os pais da menina tem objetos que falam com o além, ela quer ver se consegue falar com o pai. Escondida entra no quarto, liberta Annabelle o inferno das três começa. Ainda no elenco estão os pais da menina: Vera Farmiga e Patrick Wilson. O apaixonado pela babá, Michael Cimino. Natalia Safran encarna a noiva.
Assisti Annabelle: A Criação (2017) de David Sandberg na HBO. Eu amo Annabelle e esse gênero, estava muito, mas muito ansiosa. O roteiro é de Gary Dauberman. E esse foi o que gostei mais. Conta a história onde tudo começou e por esse motivo o filme é de época. Uma família muito feliz vive em um sítio com uma bela casa. O pai vive de fazer bonecas. Até que a linda menina morre. O tempo passa e crianças órfãs vão ficar na casa. O casal agora vive no andar debaixo, a esposa nunca aparece, não sabemos o que aconteceu com ela. A menina na cadeira de rodas começa a ter contato com Annabelle e ver a filha do casal que morreu. As meninas são lindas demais. A que tenta ajudar a amiga é interpretada pela Lulu Wilson. Ela já tinha arrasado em Ouija e Livrai-me do Mal. A que está na cadeira de rodas por Talitha Eliana Bateman. A primeira menininha que aparece, filha do casal, é interpretada por Samara Lee. Mas todas são lindinhas: Taylor Buck, Grace Fulton, Phillippa Coulthard e Lou Lou Safran. Alguns outros do elenco são: Anthony LaPaglia, Miranda Otto e Stephani Sigman.
Assisti Annabelle (2014) de John R. Leonetti na HBO. Fiquei eufórica quando vi que era uma seção da HBO. Amo o gênero, gostei do primeiro e queria muito ver. Já tinha lido críticas negativas, mas podiam falar o que fosse, eu ia ficar empolgada em ver. Ok, não é tudo isso, mas a emoção de ver foi maior que a qualidade do filme. Gostei, funciona, é tenso, mas realmente perde muito do charme do primeiro, A Invocação do Mal, que comentei aqui. É menos sutil, mas bem realizado. O casal de protagonistas é meio fraquinhho: Annabelle Wallis e Ward Horton. A protagonista tem coleção de bonecas antigas, tem várias e o marido acha Annabelle para a coleção. Na noite que a boneca chega há um assassinato horroroso na casa ao lado. A filha que tinha fugido para viver com grupos de ocultismo volta com um homem e matam os pais. Entram na casa ao lado, a da boneca, esfaqueiam a barriga da grávida, mas a polícia os matam. O casal não quer voltar a essa casa, se mudam e a boneca misteriosamente aparece na mudança. Uma mulher interpretada por Alfred Woodard passa a ajudar a esposa angustiada. O padre interpretado por Tony Amendola também ajuda. Claro, o filme já insinua outra continuação. A boneca desaparece e vemos ela sendo comprada novamente
Assisti A Invocação do Mal (2013) de James Wan na HBO. Vocês sabem o quanto gosto desse gênero de filme. Antes de começar uma matéria dizia que é baseado em uma história real e que isso faz o filme ser mais horripilante. No final mostram fotos das famílias afetadas pelo demônio e dos exorcistas. Acho muita viagem e também acho que tem gente que para aparecer faz qualquer coisa. Também tem gente que aumenta e inventa, alguns até acreditam, mas acho muito forçado. A primeira história é a da boneca que está famosa no Brasil. É bem horripilante. A Invocação do Mal é um filme muito bem realizado. Os exorcistas tem uma sala repleta de objetos que foram possuídos e um padre vai regularmente benzê-los. A boneca Annabelle está lá. Uma família enorme vai para uma casa possuída. O pai está com problemas financeiros e apesar dos indícios da casa ser assombrada eles não tem condições financeiras para mudar. O elenco é muito bom e muito lindas as meninas que fizeram as filhas. A mãe é interpretada pela Lily Taylor, o pai por Ron Livinston. As meninas são interpretadas por Joey King, Hayley McFarland, Shanley Caswel, Kyla Daver e Mackenzie Foy. As cenas puxando as pernas das meninas e elas achando que eram as irmãs são assustadoras. Por muito tempo que não querer brincar de cabra-cega também. Essa família brincava de esconde-esconde com os olhos vendados e as meninas batiam palmas para ajudar. Imagina quem entrou na brincadeira. Assustador. E A Invocação do Mal não enrola. É eletrizante o filme todo. O casal de paranormais é interpretado por Vera Farmiga e Patrick Wilson. Eles são casados e tem uma filha interpretada por Sterling Jerins.
Assisti O Lobo Atrás da Porta (2014) de Fernando Coimbra no Canal Brasil. Eu cheguei até a programar o dia e a sessão que ia ver nos cinemas, mas não consegui. Gostei muito, é um excelente suspense, mas não concordo com o nome. Sei que estragaria o suspense se fosse os lobos atrás da porta, mas são dois lobos. Eu adoro os três atores principais do elenco: Leandra Leal, Milhem Cortaz e Fabíula Nascimento. Começa com a mãe indo buscar a filha na escola e descobre que uma mulher ligou passando-se por ela, dizendo que estava doente e que uma vizinha ia buscá-la. Ela e o marido vão depor na delegacia para tentar achar a filha. Vou falar detalhes do filme:
O personagem do Milhem Cortaz comete uma sucessão de violências com a amante que nem sabia que era amante. Primeiro ele mente que é solteiro, ela descobre da pior forma. Eu acho que cada casal cria os seus próprios códigos. Há casais que tem a relação aberta, mulheres que fingem não saber as traições, casais monogâmicos. Cada parceiro que quebra esse código é adulto o suficiente para arcar com as consequências sem culpar o outro. O protagonista, depois de enganar a moça, fica furioso que ela depois de saber que ele é casado, ela quer conhecer a rival. Foi o marido que expôs a mulher a filha tendo uma relação extraconjugal. E quando descobre que a amante se aproximou da esposa e da filha com outro nome, espanca violentamente a amante e quase e estupra. Vendo-a chorar muito, ele ainda a ameaça. Mas a violência desse homem não para aí. Ele deveria proteger a esposa, mas aceita transar sem camisinha acreditando que a moça toma pílulas. Ele deveria proteger a esposa com preservativos de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez e ele é adulto o suficiente para saber disso. Ele aceita muito facilmente não usar preservativos expondo a esposa a alguma doença. Quando a amante diz que está grávida e vai ter o filho, ele também é responsável. E aí ele faz algo tão monstruoso que é assustador. Ele diz que precisa ter certeza porque um exame de farmácia não é certeza, concordo. Leva a moça a um médico. Lá o médico e ele dopam a moça e a violentam, praticando um aborto nela sem o consentimento dela. E ele leva a moça ainda meio dopada, para a porta da casa em que ela morava com a família. Monstruoso. Infelizmente essa moça resolve levar a risca o termo olho por olho, dente por dente. Como arrancaram dela e mataram o filho dela dentro da barriga, ela mata a filha dele. Sim, é monstruoso, ainda mais a frieza dela na realização do assassinato.
Mas todos sabem que uma mulher que tem um filho, após um parto, tem depressão pós parto. Imagino que após um aborto também. Há uma mudança hormonal muito expressiva. E também ela sofreu uma sucessão de violências. Os dois, ele e ela são monstruosos. Triste essa esposa e essa criança que ficam a mercê da maldade dessas pessoas. Elas são as verdadeiras vítimas dessa história. Espero que a esposa consiga se afastar desse monstro. Participam: Tamara Taxman, Juliano Cazarré, Paulo Tiefenthaler, Thalita Carauta e Isabelle Ribas. O Lobo Atrás da Porta ganhou inúmeros prêmios: Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) – Brasil 2014 - Melhor Roteiro. 16º Rencontres du Cinema Sud-Americain de Marseille – França 2014 - Prêmio de Melhor Diretor e Melhor Atriz. Festival de Cine Global Dominicano – República Dominicana 2014 Mejor Ópera Prima (Melhor Primeiro Filme). Festival Internacional de Cine en Guadalajara – México 2014 - Prêmio de Melhor Diretor. Mostra de Cinema Latinoamericano de Cataluña - Espanha 2014 - Prêmio de Melhor Diretor e Melhor Atriz. 6° Festival Internacional de Cine de Santander – Espanha 2014 - Mejor Película Selección Oficial Internacional. Festival du Cinema Latino-Americain de Montréal - Canadá 2014 - Melhor Filme. 31st Miami Film Festival – EUA 2014 - Prêmio de Melhor Filme e Melhor Diretor. 15º FESTIVAL DO RIO – Brasil 2013 - Melhor filme de ficção e Melhor Atriz. FESTIVAL LATINOAMERICANO DE HAVANA – Cuba 2013 - Prêmio Coral de Melhor Primeiro Filme. 61º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE SAN SEBASTIÁN – Espanha 2013 - Prêmio de Melhor Filme - Horizontes Latinos. Seleção Oficial 38th Toronto International Film Festival - Toronto 2013 - CONTEMPORARY WORLD CINEMA. Seleção Oficial 9th Zurich Film Festival – Suíça 2013. 37ª Mostra Internacional de São Paulo – Brasil 2013. IX Panorama Internacional Coisa de Cinema – Brasil 2013. IV Janela Internacional de Cinema do Recife – Brasil 2013
Assisti A Estrada 47 (2013) de Vicente Ferraz no DVD. Minha irmã estava fazendo um estágio/trabalho com temas de guerrar. Em suas pesquisas descobriu esse filme brasileiro e nos programamos para assistir. É ficcional, baseado nos soldados brasileiros que foram lutar na Segunda Guerra Mundial, mais precisamente na Itália. A Estrada 47 é uma co-produção entre Brasil, Itália e Portugal e foi todo rodado na Itália. Senti falta de legendas quando os estrangeiros falavam. Não sei se no Canal Brasil tem legendas nesses momentos, pois outro dia estava passando. Eu tinha visto um documentário sobre o tema em 2008, O Fio Brasileiro. O filme também conta no início o momento que o Brasil entra na Segunda Guerra Mundial após os alemães terem atacados navios brasileiros. No documentário, italianos contavam que foi a primeira vez que viram um negro. O filme coloca um negro no grupo de engenheiros. A Estrada 47 conta a história de engenheiros que seguem para a guerra para desarmar minas. O elenco é muito bom: Daniel de Oliveira, Julio Andrade, Francisco Gaspar, Thogun Teixeira, Ivo Canelas, Sergio Rubini e Richard Samuel. A Estrada 47 ganhou Melhor Filme no Festival de Gramado.
Trama Internacional
3.2 200 Assista AgoraAssisti Trama Internacional (2009) de Tom Tykwer no Band Domingo no Cinema. Há um tempo vi na programação esse filme e tinha curiosidade de ver pelo elenco, adoro o Clive Owen e a Naomi Watts. Gostei muito, é um bom filme de ação com um roteiro muito atual. Eu imagino que a expectativa da produção em repercussão deveria ser bem maior, é um ótimo filme de ação, mas não é tão impactante quanto o custo de realização. Acredito que eles desejassem a repercussão da trilogia Bourne, por isso os altos custos em locações em tantos países. Trama Internacional é filmado em Istambul, Berlim, Milão e Nova York. O personagem de Clive Owen está em uma investigação das negociações de um banco alemão. Muitos assassinatos começam a acontecer e ele percebe que não há interesse das grandes instituições em desvendar o caso. Além da trama de ação, há a trama atual dos interesses levianos capitalistas em relações financeiras vantajosas com países de terceiro mundo, mesmo que seja financiar os conflitos, não importam de que lado. As locações são belíssimas. Alguns outros do elenco são: Remy Auberjonois, Armin Mueller-Stahl, Ulrich Thomsen, Patrick Baladi, Luca Calvani e Alessandro Fabrizi
À Beira do Caminho
3.8 310Assisti À Beira do Caminho (2012) de Breno Silveira. Lembrei, em uma entrevista com o diretor no Canal Brasil. Ele contou que fez o filme primeiro e depois mostrou ao Roberto Carlos para ver se ele autorizava as músicas. O Roberto Carlos liberou quatro. Eu e minha mãe nos emocionamos muito, que filme lindo, bem realizado, roteiro inteligente. Lembrei também de uma entrevista na época que o diretor precisou parar o filme um tempo para cuidar da esposa que faleceu e que foi muito difícil finalizar depois já que o filme fala muito de perdas. O post no blog dele está aqui. Nosso protagonista é interpretado pelo incrível João Miguel. Ele é um homem solitário, caminhoneiro, amargurado, não gosta de falar com ninguém, até que aparece escondido no caminhão dele um garoto. Ele faz de tudo para deixar o garoto nas delegacias que passa, mas a precariedade do Brasil não permite. O menino fugiu de um abrigo, a mãe dele morreu. Ele só tem uma foto do pai e um endereço, quer ir atrás dele. A história do protagonista vem em flashes, pouco conhecemos. O garoto também está impressionante, Vinícius Nascimento estreia na atuação nesse filme. O filme é focado nos dois. Aparecem ainda Dira Paes, Ludmila Rosa, Ângelo Antonio e Denise Weinberg.À Beira do Caminho ganhou Melhor Filme, Melhor Ator (João Miguel), Melhor Roteiro e Melhor Ator Coadjuvante (Vinícius Nascimento) no Cine PE. Boa parte do filme utilizou o Pólo Cinematográfico de Paulínia que foi desativado por desinteresse político. Nesse pólo tinham muitos cursos profissionalizantes para os segmentos da produção de um filme.
007: Sem Tempo para Morrer
3.6 566 Assista AgoraAssisti 007 - Sem Tempo para Morrer (2021) de Cary Joji Fukunaga no Telecine Premium. Eu estava ansiosa por ver esse 007. Daniel Craig é o meu 007 favorito, vai ser muito difícil seguir com a franquia sem ele. É um filme para ver na telona, mesmo minha TV sendo grande, não tanto quanto eu gostaria, é um filme para ver nos cinemas. As cenas iniciais são deslumbrantes. E eu amo a Léa Seydoux. Escolheram uma atriz à altura da anterior que o 007 se apaixona antes e morre no primeiro episódio com o Craig. Esse 007 é muito triste e a trama da personagem da Léa também. Linda demais a Lisa-Dorah Sonnet que faz a filha dela. Confesso que fiquei bem angustiada com a menininha. Mesmo que tenham tido todo o cuidado, ela é realmente exposta a cenas pesadas, palavras pesadas, e é muito pequena, achei puxado. Esse está longe de ser o meu filme de 007 preferido. O que eu menos gosto nos 007 são os filmes mirabolantes, e esse tem muito exagero, sem falar no tempo, desnecessariamente longo. Não sou adepta de filmes curtos, amo filmes longos, mas eles precisam ser interessantes, esse não justifica tanto tempo. Ana de Armas aparece em uma cena, é até engraçadinho. O 007 está aposentado e há outra 007 no lugar. Nada carismática. Linda a Lashana Lynch, mas a personagem é uma antipatia só. Primeiro ela fica competindo com o 007. Atrapalhando a missão dele, mesmo que os dois tenham que agir no mesmo caso. Aí ela vê que ele vale alguma coisa e fica legal com ele, mas continua antipática. Personagem desnecessária. A dela e a da Ana de Armas são muito caricatas, o que pouco acontecia nos filmes com o Craig. O vilão é o Rami Malek, outro personagem caricato. Os cientistas criam vírus que são espalhados por DNA. Até é possível, mas aí vão extrapolando. Há vírus para os DNA de quase toda a humanidade, eles vão ser espalhados e acabar com o mundo. Pra salvar o mundo eles explodem tudo, mas é vírus, não espalharam do mesmo jeito? Teve uns 007 parecidos com esse que nunca gostei muito por ser muito pouco crível. Ótimos atores no elenco, aparecem ainda: Ralph Fiennes, Ben Whishaw, Naomi Harris, Jeffrey Wright, Rory Kinnear, Christoph Waltz, Billy Magnussen e David Dencik. O 007 do Craig sempre foi mais realista. Até tinha ele contra o mundo, mais inteligente que qualquer outra pessoa. Mas o lado mais humano sempre me agradou muito. Inclusive o 007 não ser um pegador como os outros. Ser alguém que ama profundamente. Ele amou muito uma Bond Girl no primeiro episódio e muito essa desse. E a construção para nos afeiçoarmos por essa foi muito bonita. E não jovens indefesas. As duas eram fortes e lutadoras também. Pena que esse filme se arraste tanto. Eu amo a música tema e a dessa está deslumbrante, já ouço faz tempo.
Esse Viver Ninguém Me Tira
4.0 8Assisti ao documentário Esse Viver Ninguém Me Tira (2014) de Caco Ciocler no Arte 1. Eu soube sobre esse documentário no facebook. Meus amigos comentavam que logo mais começaria e quis ver, só que esse logo mais não aconteceu. O próprio Arte 1 noticiava em sua página, mas o documentário não começava. Por sorte mais de uma hora depois começou e consegui assistir. O canal se desculpou na página deles e disse que avisará quando vai passar novamente.
O documentário conta um pouco a história de Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, principalmente antes de ser a segunda esposa de Guimarães Rosa. Mais uma dessas mulheres "anônimas" que tanto fizeram pela humanidade. Ela vivia no Nordeste, quando seu filho tinha 5 anos, se separou e resolveu ir para a Alemanha. Inicialmente ficou na casa de uma tia e foi procurar emprego. Acabou indo trabalhar no período da Segunda Guerra no Consulado e lá conseguiu silenciosamente ter assinaturas de vários vistos brasileiros a judeus para que saíssem do país. Só era mais fácil um mês do ano, quando Guimarães Rosa substituía o Consul, mas nos outros meses do ano ela e seu filho corriam sérios riscos de vida se fossem descobertos na manobra.
Caco Ciocler faz um belo documentário e um grande trabalho de pesquisa. Há em um instituto os diários de Aracy, algumas pessoas conheceram, não foi uma pesquisa fácil. Depois de um ano ele descobre que sua família a conhecia. Uma entrevistada conta que Aracy se arriscava pelas pessoas, que na ditadura, de volta ao Brasil, escondeu em sua casa Geraldo Vandré. Era uma mulher sem medo. Uma entrevistada disse que ouviu na praia umas pessoas dizendo que não tinham conseguido agradecer suficiente a Aracy. Ela foi então pesquisar, visitou duas vezes Israel para ver se Aracy fosse reconhecida. Conseguiu 7 depoimentos de pessoas que ela ajudou e o reconhecimento surgiu. Vale assistir o documentário e uma série que está disponível na Globo Play. E no álbum tem uma foto da Aracy de Carvalho Guimarães Rosa,
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraAssisti O Jogo da Imitação (2014) de Mortem Tyldum no Amazon Prime. Eu vi uma matéria no jornal impresso elogiando esse filme, lembrei que tinha visto o poster no Prime e fui procurar. Gostei demais! Jovens que não entendem a função da matemática deveriam ver. Lembro de um professor que me fisgou na matéria usando o quadro todo com tudo o que aprendemos que 2 + 2 não era 4. Fascinada passei a amar a matéria. O filme é baseado no livro do matemático Andrew Hodgers sobre o matemático inglês Alan Turing. Estamos na Segunda Guerra Mundial. Alan Turing se candidata a um emprego para decifrar a máquina alemã de códigos Enigma. Antissocial, ultra inteligente, acaba tendo problemas com a equipe. Mas ele começa a desenvolver uma máquina que decifre os códigos da Enigma, considerada indecifrável. Diariamente os alemães mudavam os códigos e o trabalho zerava, com uma máquina tudo se revolveria. Ele passa anos na construção e sofrendo todo o tipo de pressão. Sem falar que há um espião no grupo e o exército está de olho em todos eles. Essa máquina ficou conhecida como o início do computador. É fascinante o raciocínio. Alan Turing diz que quem tentar ajudar no processo precisa ser bom em palavras cruzadas. O ator está incrível, Benedict Cumberbatch, porque ele precisa colocar no personagem todo o retraimento do Turing, o andar estranho, a dificuldade de falar, de se relacionar. Turing após construir a máquina é condenado por ser homossexual e para não ser preso aceita fazer a castração química. Um ano após a castração química e todos os efeitos colaterais do remédio ele se suicida. Ainda no elenco estão: Mark Strong, Matthew Goode, Rory Kinnear, Allen Leech, Matthew Beard, Jack Bannon, Alex Lawther e Charles Dance. O Jogo da Imitação ganhou Oscar de Melhor Adaptação
Ataque dos Cães
3.7 933Assisti Ataque dos Cães (2021) de Jane Campion na Netflix. O filme é baseado no livro de Thomas Savage. Eu tinha receio de ver esse filme pelos animais. Perguntei a amigas sobre os animais no filme, mas elas disseram que não era sobre isso. Eu sofro demais com filmes de ficção com animais, evito vê-los. O que mais me chocou em Ataque dos Cães é que há maus tratos aos animais nas filmagens. Hoje em dia há cenas difíceis com animais na ficção, mas forjadas na gravação, onde os animais não sofrem. Em Ataque dos Cães os animais sofrem. Eu tive muita dificuldade de ver. Parei e voltei várias vezes. Foi muito sofrimento e revolta. Dois irmãos cuidam de uma fazenda. Eles são interpretados por Benedict Cumberbatch e Jesse Plemons. Um deles resolve se casar. Ela é interpretada por Kirsten Dunst. O outro se incomoda. É tudo muito silencioso, sem brigas, mas o irmão faz um inferno da vida da cunhada silenciosamente. A mãe tem um filho que é muito maltratado por ser aparentemente um rapaz delicado. Ele é interpretado por Kodi Smith-McPhee. Sim, o filme é lindo visualmente. Com um roteiro forte. Com uma certa surpresa. Mas eu tenho dificuldade de gostar o quanto gostam por vários motivos, mas principalmente pelos maus tratos aos animais.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraAssisti Blue Jasmine (2013) de Woody Allen no DVD. Sempre quis ver esse filme, minha expectativa era alta demais. Tentei ver nos cinemas, mas não consegui. A minha irmã comprou do DVD, quando fomos a Juiz de Fora MG e comentou que ia ver assistir, acabei assistindo também. Eu adoro a Cate Blanchett e ela está magnífica, com uma interpretação maravilhosa, com uma personagem dificílima. Por esse papel ela ganhou vários prêmios: Oscar, Globo de Ouro, Bafta, entre vários outros. Eu esperava muito do filme, não está entre os meus preferidos do Woody Allen. Gosto muito mais do diretor nessa fase atual, mais denso, mas esse não me identifiquei. Vamos sabendo a trama aos poucos. Jasmine não se chamava assim, mudou de nome. Era uma mulher fútil e egoísta. A vida muda, ela pira e passa o filme tentando se equilibrar entre a loucura e a sanidade. Tentando viver como vivia, quando não dá mais pra voltar atrás. No elenco estão: Alec Baldwin, Sally Hawkins, Andrew Dice Clay, Bobby Cannavale, Kathy Tong, Max Casella, Alden Ehrenreich e Michael Stuhlbarg.
Judas e o Messias Negro
4.1 517 Assista AgoraAssisti Judas e o Messias Negro (2020) de Shaka King na HBO Max. Tecnicamente não chega a ser um grande filme, tem problemas de edição, mas é histórico e por isso torna-se fundamental. Conta a história de um líder do Panteras Negras, Fred Hampton e um infiltrado do FBI, Bill O´Neal. Os dois atores estão incríveis, Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield. Kaluuya ganhou Oscar, Globo de Ouro e Bafta de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme. Como acontece muito hoje em dia, não só nos Estados Unidos, mas no Brasil, a violenta polícia mata, praticando pena de morte sem direito a julgamento. Se pena de morte é abominável e não diminui a criminalidade, imagine morrer só por existir ou pela cor da pele. Fred Hampton foi assassinado dormindo em sua casa. A polícia podia atirar sem saber quem era, invadir propriedades sem saber quem vivia lá, mas só os Panteras Negras é que eram acusados de violentos. No final o filme fala de um documentário. Antes de ir ao ar entrevistaram Bill O´Neal sobre sua participação no Panteras Negras. Ele disse que seu filho teria orgulho de ver o pai braço direito do líder. Quando o documentário foi ao ar contando a história dele como infiltrado, ele matou-se logo em seguida. No álbum um foto de Bill O’Neal no documentário.
A Lavanderia
3.3 246Assisti A Lavanderia (2019) de Steven Soderbergh na Netflix. Amo os atores e o diretor, quis ver junto com a minha irmã. É baseado no livro homônimo de Jack Bernstein, jornalista investigativo americano. Apesar de uma empresa brasileira ser citada no final, o livro não tem tradução no Brasil. Os personagens do Gary Oldman e Antonio Banderas, em paraísos fiscais, contam a história. O filme é muito bem realizado, entrecortado, muito inteligente as cenas, com metalinguagem. Os dois estão em um paraíso fiscal e contam as artimanhas pra ganhar muito, mas muito dinheiro com empresas fantasmas. O filme conta a história dos Panamas Papers, quando uma empresa de advogados, a Mossack Fonseca criou mais de 214 mil empresas em paraísos fiscais, as off shores, beneficiando milionários de mais de 200 países, inclusive o Brasil. A personagem da Meryl Streep que mostra na prática algumas das consequências desses crimes. Ela vai fazer um passeio turístico com o marido em um barco que vira, muitos morrem inclusive o marido dela. Os donos da empresa do barco descobrem que a empresa de seguros que era muito, mas muito mais barata que as outras, não existiam de fato. A empresa tenta honrar como pode com algumas indenizações, mas não consegue muito. Essa personagem começa a investigar a empresa de seguros que oficialmente não existe e vai puxando o fio de novelo desses esquemas. Mas há vários outros núcleos que mostram as trambicagens. Gente que ganhava muito, mas muito dinheiro não fazendo nada, só gastando. No final, quando o esquema explode e todos os "investidores" querem satisfações, Odebrecht aparece em cena querendo explicações do dinheiro. Achei na internet que a Odebrecht pagou 30 milhões de dólares de subornos. Aparecem ainda no esquema profissionais da Fifa e da Petrobras. Mas o livro não tem tradução no Brasil, por que será?
Vou Nadar Até Você
2.1 23Assisti Vou Nadar Até Você (2019) de Klaus Mitteldorf no Canal Brasil. Eu queria muito ver esse filme que tinha ouvido falar. É o primeiro filme de Bruna Marquezine. Pelo diretor ser um grande fotógrafo, o filme é muito poético e contemplativo! Bruna Marquezine interpreta Ophelia, nome dado aquele belo quadro Ofélia de John Everett Millais. Ela descobre por um jornal que seu pai alemão, que ela não conhece, está em Ubatuba para uma exposição. Ela vive em Santos, envia uma carta pra ele e diz que vai nadar até ele. Fiquei apavorada que ela passasse o filme nadando, mas não, ela vai viajando ora nadando, ora de carona de barco, moto ou carro. Não dá pra dizer que é um road movie, talvez um sea movie. O pai dela está com a perna engessada, então pede a um amigo, também fotógrafo, que acompanhe a trajetória da jovem, embora não explique o motivo. Como a jovem e o amigo são fotógrafos, o tempo todo vemos lindas imagens e tomadas. A trilha sonora também é lindíssima! O pai é interpretado pelo lindíssimo alemão Peter Ketnath, aquele ator do incrível Cinema, Aspirinas e Urubus. O amigo pelo ótimo Fernando Alves Pinto. A mãe por Ondina Clais. Aparecem ainda no filme: Marcelo Spektor, Fabio Audi, Dan Stulbach, Eliseu Paranhos e Cristina Prochaska.
Z: A Cidade Perdida
3.4 320 Assista AgoraAssisti Z: A Cidade Perdida (2016) de James Gray no TV Brasil. Não conhecia o filme, está em aventura, não deixa de ser, mas é drama também. É a história do explorador Percy Fawcett que desapareceu no Mato Grosso com seu filho na última expedição. Fawcett fez várias expedições a Amazônia a pedido do governo britânico. O filme é baseado no livro do jornalista David Grann. Charlie Hunnam interpreta Percy Fawcett. O filme começa com o explorador casado (Sienna Miller) e sendo convocado para ir mapear a região amazônica. Ele tem um filho pequeno e sua esposa está grávida. Acaba aceitando e segue com um grupo expedicionário. Interpretam o grupo que o acompanha em algumas das expedições: Robert Pattinson, Angus Macfadyen, Edward Ashley e Tom Holland. Os sofrimentos são muitos, alguns morrem, mas eles chegam ao final do rio. Como exploradores acharam que eram os primeiros a chegar lá, ignorando os povos que já viviam no local há séculos. O filme foi gravado na Colômbia. Nesse lugar Fawcett acha cerâmicas e decide procurar a cidade que teriam moradores que tivessem feito os artefatos. Para a sociedade, indígenas eram selvagens. Fawcett fica muito surpreso que pudessem ser mais evoluídos do que imaginava. Se até hoje acham que indígenas "precisam evoluir", imagine naquela época. Também era a época que achava-se que uma mata devia ser explorada, como se ela não fosse evoluída o suficiente e como se não pudesse simplesmente existir com os seus povos, floras e faunas e suas regras próprias. Apesar do caráter explorador, Fawcett via a evolução dos indígenas, suas práticas, culturais, habilidades de caça, pesca e plantações. Fawcett volta para a Inglaterra, acaba sendo recrutado para a Primeira Guerra Mundial e é condecorado por bravura. Fawcett viajou três vezes para a região amazônica, até ir na última com seu filho mais velho e desaparecer. A cada viagem ele ficava ausente por anos. Obs.: No álbum uma foto de Percy Fawcett.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraAssisti Tenet (2020) de Christopher Nolan na HBO. Até hoje, uma semana depois da estreia no canal, o filme não entrou no Now. Tive que colocar pra gravar. Quem hoje em dia vê filme ainda no horário que passa? Muito atrasados. Tenet é absurdamente confuso e interessante. Um exercício de lógica! Demoramos para entender a mecânica, os personagens também e essa é toda a maravilha de Tenet. Bom, sem falar no elenco primoroso. O lindíssimo John David Washington é o protagonista. Seu parceiro de ações é interpretado por Robert Pattinson. Outra grande parceira de cena é interpretada por Elisabeth Debicki. Keneth Branagh é o grande vilão. Michael Caine faz uma participação. A trama é toda rocambólica. Há risco da terceira guerra mundial. Um mecanismo promove a inversão do tempo. Os fatos podem acontecer de trás pra frente. É difícil entender essa dinâmica e é fascinante quando vamos percebendo. Dimpla Kapadia está no elenco.
O começo é esquisito. E dois furos desnecessários. Um grupo invade uma ópera, logo vemos que foi milimetricamente planejada toda a ação, então por que perderam tempo vandalizando os instrumentos? Infiltrados colocaram símbolos da polícia na roupa, nós e eles sabíamos, mas os que foram proteger a ópera não, então não tinha como perceber que o adesivo era falso. Tenet é uma mega produção com locações em inúmeros países: Estônia, Índia, Noruega, Dinamarca, Itália, Estados Unidos e Inglaterra. O final é absolutamente surpreendente! Amei!
A 5ª Onda
2.6 1,4K Assista AgoraAssisti A 5ª Onda (2016) de J Blakeson no FX. Eu fiquei curiosa quando vi uma chamada do filme no canal. E gosto muito da Chloë Grace Moretz. É um misto de filmes do gênero Guerra dos Mundos, filmes de catástrofes, The Walking Dead. Até a terceira onda é interessante, mas é bem no comecinho do filme. Primeiro uma nave estaciona em cima da cidade. Na primeira onda nada funciona, celular, carros, luz, avião despenca. Na segunda a água invade as ruas, destrói cidades. A terceira é uma epidemia. É meio forçada a justificativa para só sobrar adolescentes. Aí fica claro que o filme é voltado para adolescentes. A irmã se separa do irmão pequeno e quer ir atrás dele. O filme fica então arrastado, romantiquinho, infantil mesmo. E forçadinho. Tudo inho mesmo. Os pares românticos são interpretados por Mathew Zuk e Alex Roe. Uma graça o garoto interpretado por Zackary Arthur. Liev Schreiber também está no elenco. Claro que a 5ª Onda deixou a ideia que teria uma continuação. Não sei se vai ter porque já é fraquinho, imagine o resto.
Os Órfãos
1.8 365Assisti Os Órfãos (2020) de Floria Sigismundi no TelecinePlay. Mais um filme baseado no livro The Turn of Screw (A Volta do Parafuso no Brasil) de Henry James. Esse livro tem inúmeras adaptações até mesmo para o teatro e para a ópera. Esse é só uma sugestão do livro, o filme é bem diferente. É um bom filme do gênero! Absurdamente assustador, o que não acontece no livro que é bem sutil. A diretora é italiana, o filme é uma co-produção entre Canadá, Irlanda, Inglaterra, Índia e Estados Unidos. Uma jovem (Mackenzie Davis) é chamada as pressas pra ser preceptora de uma menina (Brooklynn Prince), a babá anterior foi embora. A atriz mirim é uma fofa, mas a personagem nem tanto. Nesse as crianças são insuportáveis, cruéis mesmo, indisciplinadas, mimadas. Na verdade o rapaz (Finn Wolfhard) é insuportável e já é adolescente. As crueldades que ele faz com a babá são muito, mas muito irritantes. A empregada (Barbara Marten) que cuida deles é uma verdadeira fantasma, assustadora, e como mima as crianças, igualmente irritante. A casa é deslumbrante! E muito, mas muito bem feitas às cenas na parte da casa abandonada, tudo muito assustador. Os cenários são incríveis! Eu confesso que fiquei meio na dúvida quanto ao final. Mas eu sou dessas espectadoras inseguras que sempre tem receio de ter entendido errado. Mas eu gostei demais do desfecho.
Quase Famosos
4.1 1,4K Assista AgoraAssisti Quase Famosos (2000) de Cameron Crowe na TCM. Sempre quis ver esse filme pelos elogios e prêmios que recebeu, mas não consegui ver nos cinemas. É realmente incrível e eu ficava pensando como alguém parecia compreender tão bem esse universo e esse momento histórico. Aí li que o Cameron Crowe escrevia para a revista Rolling Stone, aos 15 anos de idade, e acompanhou parte da turnê da banda Led Zeppelin e que o filme teria muito de sua experiência. Li também que o roteiro de Quase Famosos teria ficção e uma união de acontecimentos ligados as bandas Led Zeppelin, Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd. Como a história de Cameron Crowe, nosso protagonista tem 15 anos e vai com uma banda para fazer uma matéria. O roteiro de Quase Famosos é muito bem construído, o elenco excelente. Mostra um período típico de um momento histórico, quando as bandas viajavam de ônibus em turnês. Hoje ainda existem essas configurações, mas há mudanças, não especificamente para melhor ou pior, só diferente. Antes as bandas representavam a evolução social dos costumes e os fãs idolatravam os ídolos pelas suas idéias. Hoje os ídolos que são idolatrados e se algumas de suas idéias propagam é porque eles são adorados. Inverteu a ótica! O elenco é muito bom e eu gostei muito da dupla protagonista, Patrick Fugit e Kate Hudson. Os que interpretam músicos de uma banda estão muito bem caracterizados e são: Billy Crudup e Jason Lee. Outros são: Frances McDormand, Noah Taylor e Philip Seymour Hoffman.A trilha sonora é incrível com Led Zeppelin, Yes, Simon and Garfunkel, The Beach Boys, David Bowie, The Who, Cat Stevens. Só não gostei de alguns clichês, apesar de não interferiram muito no ótimo filme. A cena no avião foi meio forçada e o final meio moralista, como o jargão "profundidade", com dizeres de "moral" de história, clichê americano desnecessário.
Quase Famosos ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original e 2 Globos de Ouro de Melhor Filme - Comédia/Musical e de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate Hudson).
Um Pouco de Caos
3.4 146 Assista AgoraAssisti Um Pouco de Caos (2014) de Alan Rickman no Tv Brasil. Que filme lindo! Nunca tinha ouvido falar. Mas é estranho a protagonista não ter existido, aí desmonta o filme todo. Um Pouco de Caos fala da construção do jardim de Versalhes. Começa com a escolha de um jardineiro para fazer o jardim, lindas as plantas. Escolhem a mulher que nunca existiu. Mas é muito bonita a história. Adorei a trama dos jardins, o cuidar da terra, é o lado mais mágico e fascinante do filme. Eu prefiro jardins mais anárquicos, gosto das plantas fazendo os caminhos, essa obsessão em formatar tudo não me agrada, mas o filme é bonito de qualquer forma. Kate Winslet mais linda que nunca. Lindo o rapaz que a contrata que é construtor também e jardineiro interpretado pelo belga Matthias Schoenaerts. Alan Rickman faz o Rei Luís XIV. Apesar da protagonista ser ficcional o filme é bem feminino. A personagem é forte, corajosa. Ainda no elenco: Steven Waddington, Stanley Tucci, Cathy Belton, Jamie Bradley, Jennifer Ehle e Helen McCrory.
O Estranho Thomas
3.4 372 Assista AgoraAssisti Odd Thomas (2013) de Stephen Sommers no Telecine Premium. Eu queria um filme para distrair. As críticas na internet não eram boas, mas eu gosto de filmes de fantasminhas, resolvi ver. É um bom filme do gênero, a edição é muito bem feita. A trama é que é meio rocambolesca. Odd Thomas é baseado no livro de Dean Koontz. Apesar do post sombrio, Odd Thomas é um filme muito, mas muito claro. Odd Thomas vê gente morta. Ele acredita que se os vê é porque precisa ajudá-los. Até que ele vê uns monstros que tem que fingir que não viu e resolve seguir para saber o que vão fazer. Vou falar detalhes do filme: Nesse momento o filme começa a ter um roteiro mais forçado, ele fala o tempo todo que é uma porta para o inferno, mas no fundo é só uma premonição de um grave atentado no shopping, mas não é mundial como fazem parecer. Odd Thomas é interpretado pelo Anton Yelchin e sua namorada por Addison Timlin. Ainda no elenco: William Dafoe, Nico Tortorella, Kyle McKeever, Gugu Mbatha-Raw, Laurel Harris e Shuler Hensley. Odd Thomas tem um perfil adolescente, mas dá para assistir. No final fica a impressão de ter uma continuação, pode ser, não sei se foi um filme de boa bilheteria e se fez sucesso entre adolescentes. É bem fraquinho pra ter uma continuação, só se agradou muito.Apesar do trailer ser muito sombrio e quase todo de noite, o filme é muito solar, colorido e quase todo de dia.
O Menino do Pijama Listrado
4.2 3,7K Assista AgoraAssisti O Menino do Pijama Listrado (2008) de Mark Hermann no HBO Plus. Fazia tempo que eu assistir esse filme em DVD locadora, na época não sabia do que se tratava porque não li o livro de John Boyne. Não é um grande filme, mas têm alguns méritos, um deles é colocar a Segunda Guerra sob a perspectiva de um garoto e ir criando o que poderia ser pelo olhar de uma criança. Outro mérito é economizar nas emoções. Tudo é bem enxuto. É um pouco inverossímil e improvável. Seria muito difícil que uma criança em um campo de concentração conseguisse continuamente se ausentar e sentar em um muro. O engano final também é bastante improvável. Se tivesse sido tão fácil entrar e sair dos campos de concentração, aquelas pessoas que tanto sofreram, conseguiriam fugir. Mas infelizmente os campos de concentração eram ferozmente vigiados, sadicamente vigiados que seria muito difícil duas crianças se encontrarem regularmente sem o que estava dentro do campo não sofrer violências. Um oficial nazista tem que se mudar para o campo e resolve levar a sua família. Logo percebemos que a casa fica perto de um campo de concentração. O menino é interpretado muito bem por Asa Butterfield. O pai por David Trewlis. A mãe por Vera Farmiga.
Annabelle 3: De Volta Para Casa
2.8 681 Assista AgoraAssisti Annabelle Comes Home (2019) de Gary Dauberman na HBO. Fiquei eufórica quando vi que estrearia na programação. Eu morri de vontade de ver nos cinemas, mas morro de medo de ver esse gênero no cinema. Foi uma longa espera, confesso que demorou muito para eu assistir, mas não decepcionou! Amo, amo, amo, Annabelle! Esse tem uma pegada mais adolescente, mas as três atrizes são ótimas. A protagonista McKenna Grace vive no elenco desses filmes, vi recentemente Tara Maldita. Ela é linda e talentosa. Ela é a filha do casal que tem o quarto, fechado a inúmeras chaves, onde estão todos os objetos demoníacos, inclusive Annabelle. Gostei que ela é sensitiva como a mãe. Os pais vão viajar a trabalho e contratam uma babá adolescente interpretada por Madison Iseman. Os pais deveriam ver mais filmes de terror, costuma sempre dar muito errado deixar os filhos com babás adolescentes. Uma amiga (Katie Sarife) chantageia a amiga babá para ir à casa da menina. Aos poucos ficamos sabendo que ela perdeu o pai e como leu que os pais da menina tem objetos que falam com o além, ela quer ver se consegue falar com o pai. Escondida entra no quarto, liberta Annabelle o inferno das três começa. Ainda no elenco estão os pais da menina: Vera Farmiga e Patrick Wilson. O apaixonado pela babá, Michael Cimino. Natalia Safran encarna a noiva.
Annabelle 2: A Criação do Mal
3.3 1,1K Assista AgoraAssisti Annabelle: A Criação (2017) de David Sandberg na HBO. Eu amo Annabelle e esse gênero, estava muito, mas muito ansiosa. O roteiro é de Gary Dauberman. E esse foi o que gostei mais. Conta a história onde tudo começou e por esse motivo o filme é de época. Uma família muito feliz vive em um sítio com uma bela casa. O pai vive de fazer bonecas. Até que a linda menina morre. O tempo passa e crianças órfãs vão ficar na casa. O casal agora vive no andar debaixo, a esposa nunca aparece, não sabemos o que aconteceu com ela. A menina na cadeira de rodas começa a ter contato com Annabelle e ver a filha do casal que morreu. As meninas são lindas demais. A que tenta ajudar a amiga é interpretada pela Lulu Wilson. Ela já tinha arrasado em Ouija e Livrai-me do Mal. A que está na cadeira de rodas por Talitha Eliana Bateman. A primeira menininha que aparece, filha do casal, é interpretada por Samara Lee. Mas todas são lindinhas: Taylor Buck, Grace Fulton, Phillippa Coulthard e Lou Lou Safran. Alguns outros do elenco são: Anthony LaPaglia, Miranda Otto e Stephani Sigman.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraAssisti Annabelle (2014) de John R. Leonetti na HBO. Fiquei eufórica quando vi que era uma seção da HBO. Amo o gênero, gostei do primeiro e queria muito ver. Já tinha lido críticas negativas, mas podiam falar o que fosse, eu ia ficar empolgada em ver. Ok, não é tudo isso, mas a emoção de ver foi maior que a qualidade do filme. Gostei, funciona, é tenso, mas realmente perde muito do charme do primeiro, A Invocação do Mal, que comentei aqui. É menos sutil, mas bem realizado. O casal de protagonistas é meio fraquinhho: Annabelle Wallis e Ward Horton. A protagonista tem coleção de bonecas antigas, tem várias e o marido acha Annabelle para a coleção. Na noite que a boneca chega há um assassinato horroroso na casa ao lado. A filha que tinha fugido para viver com grupos de ocultismo volta com um homem e matam os pais. Entram na casa ao lado, a da boneca, esfaqueiam a barriga da grávida, mas a polícia os matam. O casal não quer voltar a essa casa, se mudam e a boneca misteriosamente aparece na mudança. Uma mulher interpretada por Alfred Woodard passa a ajudar a esposa angustiada. O padre interpretado por Tony Amendola também ajuda. Claro, o filme já insinua outra continuação. A boneca desaparece e vemos ela sendo comprada novamente
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraAssisti A Invocação do Mal (2013) de James Wan na HBO. Vocês sabem o quanto gosto desse gênero de filme. Antes de começar uma matéria dizia que é baseado em uma história real e que isso faz o filme ser mais horripilante. No final mostram fotos das famílias afetadas pelo demônio e dos exorcistas. Acho muita viagem e também acho que tem gente que para aparecer faz qualquer coisa. Também tem gente que aumenta e inventa, alguns até acreditam, mas acho muito forçado. A primeira história é a da boneca que está famosa no Brasil. É bem horripilante. A Invocação do Mal é um filme muito bem realizado. Os exorcistas tem uma sala repleta de objetos que foram possuídos e um padre vai regularmente benzê-los. A boneca Annabelle está lá. Uma família enorme vai para uma casa possuída. O pai está com problemas financeiros e apesar dos indícios da casa ser assombrada eles não tem condições financeiras para mudar. O elenco é muito bom e muito lindas as meninas que fizeram as filhas. A mãe é interpretada pela Lily Taylor, o pai por Ron Livinston. As meninas são interpretadas por Joey King, Hayley McFarland, Shanley Caswel, Kyla Daver e Mackenzie Foy. As cenas puxando as pernas das meninas e elas achando que eram as irmãs são assustadoras. Por muito tempo que não querer brincar de cabra-cega também. Essa família brincava de esconde-esconde com os olhos vendados e as meninas batiam palmas para ajudar. Imagina quem entrou na brincadeira. Assustador. E A Invocação do Mal não enrola. É eletrizante o filme todo. O casal de paranormais é interpretado por Vera Farmiga e Patrick Wilson. Eles são casados e tem uma filha interpretada por Sterling Jerins.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3KAssisti O Lobo Atrás da Porta (2014) de Fernando Coimbra no Canal Brasil. Eu cheguei até a programar o dia e a sessão que ia ver nos cinemas, mas não consegui. Gostei muito, é um excelente suspense, mas não concordo com o nome. Sei que estragaria o suspense se fosse os lobos atrás da porta, mas são dois lobos. Eu adoro os três atores principais do elenco: Leandra Leal, Milhem Cortaz e Fabíula Nascimento. Começa com a mãe indo buscar a filha na escola e descobre que uma mulher ligou passando-se por ela, dizendo que estava doente e que uma vizinha ia buscá-la. Ela e o marido vão depor na delegacia para tentar achar a filha. Vou falar detalhes do filme:
O personagem do Milhem Cortaz comete uma sucessão de violências com a amante que nem sabia que era amante. Primeiro ele mente que é solteiro, ela descobre da pior forma. Eu acho que cada casal cria os seus próprios códigos. Há casais que tem a relação aberta, mulheres que fingem não saber as traições, casais monogâmicos. Cada parceiro que quebra esse código é adulto o suficiente para arcar com as consequências sem culpar o outro. O protagonista, depois de enganar a moça, fica furioso que ela depois de saber que ele é casado, ela quer conhecer a rival. Foi o marido que expôs a mulher a filha tendo uma relação extraconjugal. E quando descobre que a amante se aproximou da esposa e da filha com outro nome, espanca violentamente a amante e quase e estupra. Vendo-a chorar muito, ele ainda a ameaça. Mas a violência desse homem não para aí. Ele deveria proteger a esposa, mas aceita transar sem camisinha acreditando que a moça toma pílulas. Ele deveria proteger a esposa com preservativos de doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez e ele é adulto o suficiente para saber disso. Ele aceita muito facilmente não usar preservativos expondo a esposa a alguma doença. Quando a amante diz que está grávida e vai ter o filho, ele também é responsável. E aí ele faz algo tão monstruoso que é assustador. Ele diz que precisa ter certeza porque um exame de farmácia não é certeza, concordo. Leva a moça a um médico. Lá o médico e ele dopam a moça e a violentam, praticando um aborto nela sem o consentimento dela. E ele leva a moça ainda meio dopada, para a porta da casa em que ela morava com a família. Monstruoso. Infelizmente essa moça resolve levar a risca o termo olho por olho, dente por dente. Como arrancaram dela e mataram o filho dela dentro da barriga, ela mata a filha dele. Sim, é monstruoso, ainda mais a frieza dela na realização do assassinato.
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A Estrada 47
3.3 157 Assista AgoraAssisti A Estrada 47 (2013) de Vicente Ferraz no DVD. Minha irmã estava fazendo um estágio/trabalho com temas de guerrar. Em suas pesquisas descobriu esse filme brasileiro e nos programamos para assistir. É ficcional, baseado nos soldados brasileiros que foram lutar na Segunda Guerra Mundial, mais precisamente na Itália. A Estrada 47 é uma co-produção entre Brasil, Itália e Portugal e foi todo rodado na Itália. Senti falta de legendas quando os estrangeiros falavam. Não sei se no Canal Brasil tem legendas nesses momentos, pois outro dia estava passando. Eu tinha visto um documentário sobre o tema em 2008, O Fio Brasileiro. O filme também conta no início o momento que o Brasil entra na Segunda Guerra Mundial após os alemães terem atacados navios brasileiros. No documentário, italianos contavam que foi a primeira vez que viram um negro. O filme coloca um negro no grupo de engenheiros. A Estrada 47 conta a história de engenheiros que seguem para a guerra para desarmar minas. O elenco é muito bom: Daniel de Oliveira, Julio Andrade, Francisco Gaspar, Thogun Teixeira, Ivo Canelas, Sergio Rubini e Richard Samuel. A Estrada 47 ganhou Melhor Filme no Festival de Gramado.