Assisti Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010) de David Yates na HBO Family. Queria muito ver, cada vez mais esses filmes ficam mais tristes e sombrios. Nossos protagonistas só tem ao pequeno grupo. Iam me emprestar a coleção dos livros de J. K. Rowlin, mas não fizeram, vou ter que procurar em outro lugar. Visualmente é muito bonito, eles viajam por lugares muito bonitos, mas é bastante triste. Realmente essa série tem ótimo texto, densidade na ação e ótimo elenco. É muito triste quando a Hermione apaga ela da sua família. Estão ótimos agora os adolescentes: Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint. Aparecem nesse: Ralph Fiennes, Bill Nighy, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Tom Felton, Jason Isaacs, Timothy Spall, Imelda Staunton e Robbie Coltrane.
Assisti Ouija (2014) de Stiles White no Studio Universal. Faz tempo que sabia desse filme na programação da Universal, mas tinha receio de ver. Eu adoro o gênero de filme de fantasminhas que tem um grande segredo a ser revelado. Eu não gosto do gênero com adolescentes que a intenção é ser violento e aterrorizante e pronto. Como esse tinha vários adolescentes, tinha receio de ser desse gênero que não gosto. Pena ter demorado pra ver porque é exatamente do jeito que gosto e é muito bom. Bem editado, nos mantém grudados e curiosos. Começa com duas lindas crianças na frente de um tabuleiro. Uma delas diz as regras, nunca jogar sozinhas, nunca jogar em cemitério. Corta para elas adolescentes. Uma vai chamar a amiga pra sair que está muito nervosa e depois vemos ela queimando o tabuleiro e morre logo depois. A amiga não se conforma e começa a investigar. As amigas são interpretadas por Olivia Cook e Shelley Henning. Os amigos são interpretados por Daren Kagasoff, Ana Coto, Douglas Smith e Bianca S. Santos. Eu sempre tive um certo fascínio por esse tabuleiro, não para jogar, mas acho que se encaixam perfeitamente nesses filmes. Já que nos filmes os espíritos realmente falam por ele. As casas escolhidas para os cenários são lindas. Uma em estilo clássico e outra mais moderna. Alguns outros atores aparecem no elenco: Lin Shaye, Sierra Heuermann, Claudia Katz e Vivis Colombetti. Claro que Ouija deixa aberta a possibilidade de continuação. Espero poder assistir em breve.
Assisti O Preço de uma Escolha (1996) de Cher, Nancy Savoca na DVD É um bom filme norte-americano feito para a televisão. Constando de três histórias que ocorrem em décadas diferentes, as duas primeiras são realizadas por Nancy Savoca e a última pela atriz e cineasta Cher. Suas tramas giram em torno de três mulheres de Chicago que decidem se devem ou não abortar. Dos três episódios, o mais fascinante é o primeiro, no qual, para minha surpresa, Demi Moore se destaca com um belo trabalho. Adicionalmente, as atrizes Sissy Spacke, Jada Pinkett Smith, Cher, Catherine Keener e Anne Heche nos brindam, igualmente, com ótimas atuações. A primeira história se passa no ano de 1952, quando o aborto ainda era ilegal nos Estados Unidos. Ele conta a história de Claire Donnelly (Demi Moore), uma enfermeira viúva que engravida de seu cunhado. Ela decide abortar para não prejudicar a família de seu falecido marido. Claire consegue de uma colega enfermeira o nome de uma mulher que realiza abortos. Ela consegue abortar, mas morre de hemorragia logo em seguida. A segunda história se passa em 1974 e conta a história de Barbara Barrows (Sissy Spacke), uma mãe de quatro filhos que descobre estar grávida novamente. Ela não fica feliz com a notícia, uma vez que acabara de voltar à faculdade. Ela considera fazer um aborto e conta com o apoio de sua filha adolescente para isso. No final, decide ter o bebê. A terceira e última história se passa em 1996, e faz uma clara referência às turbulentas manifestações que ocorriam nos Estados Unidos durante aquele período. Ele conta a história de Christine Cullen (Anne Heche), uma estudante universitária que engravida de um professor casado. Após o professor em questão terminar seu relacionamento com ela, Christine decide abortar. A Dra. Beth Thompson (Cher) é quem Christine procura para a realização do procedimento, mas esta acaba assassinada quando um manifestante pró-vida a surpreende na sala de operação. O filme conta com um grande elenco e para um telefilme, “O Preço de uma Escolha” é, sem dúvida, uma boa escolha. No Festival Internacional de Programação Audiovisual de Biarritz, ganhou Prêmio de Ouro – Ficção.
Assisti O Homem que não estava lá (2001) dos Irmãos Coen no DVD. Esse o décimo primeiro filme que vi desses diretores, confesso que sempre relutei. Gostei demais! Adorei o roteiro inteligente, texto impecável e a forma como conduziram o enredo. Excelente! O Homem que não estava lá é baseado nos filmes noir, há várias sutilezas que brincam com o gênero. Nosso protagonista está exageradamente sempre com um cigarro, chega a dar até enjôo de tanto que ele fuma. A fotografia de Roger Deakins é simplesmente maravilhosa! Tanto que ganhou o prêmio Bafta. Nosso protagonista é o excelente Billy Bob Thornton. Sua esposa a ótima Frances McDormand. Ele é um barbeiro e imagina que a sua esposa o traia com o chefe dela. Mas ele não se incomoda. Ele só pensa no assunto quando aparece uma proposta de um negócio e resolve chantagear o amante rico de sua mulher para conseguir o dinheiro para os negócios. A trama é bem complexa e surpreendente. O Homem que não estava lá ganhou prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Alguns outros do elenco são: Michael Badalucco, Adam Alexi-Malle e James Gandolfini. Também gostei bastante das representações das duas outras mulheres: é muito divertida a cena da esposa do dono da loja interpretada por Katherine Borowitz e da participação de Scarlett Johansson que aparece continuamente ao piano, com uma interpretação correta, mas medíocre principalmente de obras de Beethoven.
Assisti Mandela: O Caminho para a Liberdade (2013) de Justin Chadwick no Corujão (Globo). Há mais um filme sobre Mandela, ouvi críticas negativas sobre os dois, mas quero ver o outro também. E ler a biografia. Gostei bastante, vou depois pesquisar o que questionaram. Esse é baseado na autobiografia de Nelson Mandela, Idris Elba está muito bem como Mandela. O diretor é inglês. Eu conhecia pouco da história de Mandela. Tinha admiração, tinha lido matérias, visto entrevistas, mas não sabia detalhes. Sabia que Mandela tinha ficado 27 anos na prisão, muito triste. Boa parte em uma cela solitária, tinha contato com outros presos, fazia serviços pesados, mas a maior parte do tempo sozinho e afastado da população, em um presídio na ilha. Mandela era advogado, defendia os negros nos tribunais e conseguia algumas vitórias. Como em As Sufragistas, Mandela luta pela melhoria de vida dos negros pacificamente. Até acontecer um massacre dos negros, principalmente mulheres e crianças que são assassinadas, a maioria pelas costas em uma manifestação pacífica. Mandela então resolve se unir a um grupo para fazer ataques e desestabilizar o governo vigente. No filme vi que o primeiro casamento foi mais tumultuado. Sua mulher era religiosa e não gostava de confusões. É quando conhece sua esposa guerreira que tudo melhora. Ela não só o apoia como se torna militante. Infelizmente o sistema a destrói. Eles a torturam tanto, machucam tanto, que ela fica com um ódio sem precedentes. A distância também destrói o casamento. Ainda me assusto com o que os homens podem fazer uns com os outros e com o que podem fazer para destruir os outros. Winnie Mandela é interpretada brilhantemente por Naomi Harris. Alguns outros do elenco são: Tony Kgoroge, Riad Moosa, Zolani Mikva, Simo Mogwaza, Fana Mokoena e Terry Pheto. A trilha sonora é muito impactante. Mandela: O Caminho para a Liberdade ganhou vários prêmios como de Melhor Filme no Festival de Munique.
Assisti Bela do Senhor (2012) de Glenio Blonder no HBO. É um bom filme. Ambientado um pouco antes de estourar a Segunda Guerra Mundial, um diplomata judeu narcísico se apaixona por uma mulher casada. Escolheram uma atriz Natalia Vodianova jovem e belíssima, o ator Jonathan Rhys Meyers também é belíssimo. Glenio Bonder era brasileiro, irmão do Nilton Bonder, se tornou diplomata e esse é o seu único filme, morreu de leucemia antes do filme ser finalizado. Bela do Senhor é uma co-produção entre França, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Inglaterra e Suíça. Bela do Senhor é adaptado do livro homônimo do grego Albert Cohen. Esse perturbado e neurótico diplomata, faz um inferno da vida da mulher escolhida. As locações são belíssimas. Começam em Genebra, depois várias cenas são realizadas na Itália. A fotografia é maravilhosa. Alguns outros do elenco são: Ed Stoppard, Marianne Faithfull e Maria Bonnevie.
Assisti Trolls (2016) de Mike Mitchell no Telecine Pipoca. Não adianta ver animação no Now porque lá é só dublado e não permitem que mudemos para legendado pelo controle remoto. Adorei! É lindinho demais! Me emocionei várias vezes! Trolls começa com a protagonista contando a história deles. Eles viviam em uma cidade onde só havia tristeza, então só quando comiam Trolls é que ficavam alegres. Os Trolls conseguem fugir e vivem escondidos. Claro que eles são pegos e levados ao reino triste para serem comidos. E claro que não dá certo. Mas é tão lindinho! Adorei colocarem um pouco da história da gata borralheira. A empregada é apaixonada pelo rei. Muito fofo! Os Trolls ajudam ela a fica linda para conquistá-lo e eles descobrem que a felicidade não é só comendo Trolls. Trolls é musical, os Trolls chegam a ser chatinhos de tanto que cantam e fazem festas. Adorei o mau humoradinho. Que é cinza porque é triste. Muito lindo! A trilha sonora é demais, é tudo muito inteligente! Faixas: Está no Spotify.
1 - "Hair Up" (Justin Timberlake, Gwen Stefani & Ron Funches) 2 - "CAN'T STOP THE FEELING!" (Justin Timberlake) 3 - "Move Your Feet / D.A.N.C.E. / It's a Sunshine Day" (Anna Kendrick, Gwen Stefani, James Corden, Ron Funches, Walt Dohrn, Caroline Hjelt, Aino Jawo & Kunal Nayyar) 4 - "Get Back Up Again" (Anna Kendrick) 5 - "The Sound of Silence" (Anna Kendrick) 6 - "Hello" (Zooey Deschanel) 7 - "I'm Coming Out / Mo' Money Mo' Problems" (Zooey Deschanel, Anna Kendrick, Gwen Stefani, James Corden, Walt Dohrn, Ron Funches, Caroline Hjelt, Aino Jawo & Kunal Nayyar) 8 - "They Don't Know" (Ariana Grande) 9 - "True Colors" (Film Version) (Anna Kendrick & Justin Timberlake) 10 - "Can't Stop the Feeling!" (Film Version) (Justin Timberlake, Anna Kendrick, Gwen Stefani, James Corden, Zooey Deschanel, Ron Funches, Caroline Hjelt, Aino Jawo, Christopher Mintz-Plasse & Kunal Nayyar) 11 - "September" (Justin Timberlake, Anna Kendrick & Earth, Wind & Fire) 12 - "What U Workin' With?" (Gwen Stefani & Justin Timberlake) 13 - "True Colors" (Anna Kendrick & Justin Timberlake)
Assisti no HBO Family o filme Onde Vivem os Monstros (2009) de Spike Jozen. Na companhia da minha mãe. Gostei, não chega a ser apaixonante, mas é um filme bem interessante. Não é especificamente para crianças, tanto que a censura é 10 anos e eu e minha mãe achamos muito complexo para crianças. Onde Vivem os Monstros fala de nossos lados escuros. Um garoto sente a falta da irmã. Eles têm uma diferença maior de idade e ela já está na adolescência, já sai com os amigos e ele ainda é criança. A mãe está com problemas profissionais, sobrecarregada, ela até tenta ajudar o filho com os seus conflitos, mas está com os dela também. O garoto acaba tendo muita raiva e em um desses acessos morde a mãe e foge. É nesse momento que começa a fantasia, ele vai parar em uma ilha Onde Vivem os Monstros. Começam diálogos complexos sobre família, união, desunião, raiva, tristeza, abandono. São textos bem complexos. O garoto acaba sendo nomeado rei dos monstros e obviamente que comete equívocos. Apesar dele estimular brincadeiras, nem sempre trazem harmonia. Aborda ainda o ser criança, a alegria de se divertir, mas também as consequências de nossos atos. Onde Vivem os Monstros é baseado nos livros de Maurice Sendak. O garoto é uma graça, ele é interpretado por Max Records, inclusive o personagem se chama Max. O elenco continua com grandes estrelas: Forest Whitaker, James Gandolfini e Paul Dano. A mãe é interpretada por Catherine Keener e a irmã por Pepita Emmerichs. Mark Ruffalo faz uma participação. Gostei bastante da trilha sonora de Carter Burwell e Karem Orzolek.
Assisti O 3º Andar (2020) de Albert Pintó no TelecinePlay. Vi antes de passar na Superestreia. Eu amo esse gênero e gostei muito desse filme espanhol. O nome original é Malasaña 32 que é o endereço da rua onde está o prédio e o terceiro andar. Uma família muda-se para essa rua e para o terceiro andar. Eles compraram barato um apartamento enorme ainda com os móveis antigos, velhos e cheios de pó. Mas é um financiamento. Eles venderam tudo o que tinham pra tentar a vida na cidade. E começam então estranhos acontecimentos. É bem assustador, gostei demais da explicação. O motivo de tanto ódio do fantasminha é muito interessante. Amei a atriz que faz a Amparo, Begoña Vargas, que nome bonito. Uma graça o menino, Ivan Renedo. Ele desaparece dentro da casa, mas a família não sabe. O desaparecimento atrapalha os empregos subalternos dos pais, Bea Segura e Iván Marcos. Ele é irmão de Amparo que tem 17 anos, mas não é do mesmo pai. Vivem ainda no mesmo apartamento os personagens de Sergio Castellanos e José Luis de Madariaga. Uma família tenta ajudar com o lado sobrenatural da casa interpretadas por María Ballesteros e Concha Velasco. Vou contar detalhes do filme. Achei um furo. O pai se joga da janela, mas o seguro paga o valor, em geral algo que é considerado suicídio não há seguro que pague.
Assisti Onze Homens e Um Segredo (2001) de Steven Soderbergh na HBO. Tinha uma certa curiosidade em ver esse filme pelo elenco. Não me empolguei, mas foi muito bom ver todos esses atores belos e talentosos reunidos nesse filme. É um colírio para os olhos: George Clonney, Brad Pitt, Andy Garcia, Matt Famon, Julia Roberts, Casey Affleck e Scott Caan. O personagem de George Clonney sai da prisão e planeja um grande roubo no cofre de três cassinos. Contrata um grupo e começam a programar o roubo. Apesar do filme ser bem elaborado, tem umas questões que não se encaixam muito, são um pouco forçadas.
Assisti Coraline (2009) de Henry Selick no Telecine Pipoca. Eu queria muito ver essa animação, só não vi nos cinemas porque achei que minha mãe poderia não gostar. É uma animação em clima de terror. Coraline se muda com os pais para uma casa assombrada. Os pais estão finalizando um grande projeto editorial, totalmente estressados e sem tempo. Ela acaba indo a um mundo mágico, onde uma família "igual" a sua faz todos os seus desejos. Coraline é maravilhoso em tudo! Roteiro, animação, edição, abertura, trilha sonora, incrível! Coraline ganhou Bafta de Melhor Filme para Crianças. Coraline é baseado no livro do escritor inglês Neil Gaiman que fiquei com vontade de ler. Eu gostei que o roteiro é muito bom para explicar para crianças abordagens mágicas. Pessoas que parecem fadas e realizam todos os nossos sonhos com o único objetivo de nos levar a sua teia para nos fazer mal. É um filme que pode nos ajudar a conversar com a criança para que compreenda sobre pedofilia, aliciadores de drogas e toda pessoa perigosa que sempre parece mais interessante que a realidade que vivemos. Também é um roteiro mágico que fala sobre encantamento para mulheres, meninas, de homens mágicos que são altamente sedutores, nada contextam, parecem príncipes encantados porque falam tudo o que desejamos ouvir, mas que são igualmente perigosos assim que estamos em sua teia. E sobre empregos milagrosos, que prometem promoções mágicas, dinheiro fácil rápido e novamente é ilusão de aliciadores perigosos. Gostei demais de Coraline, vou querer ver novamente com mais detalhe na técnica porque me envolvi demais com o roteiro. A abertura é simplesmente maravilhosa e a trilha sonora é emocionante!
Assisti Três Anúncios para um Crime (2017) de Martin McDonagh no Telecine Premium. Eu achava que eram três avisos de um crime, mas são anúncios mesmo, mais especificamente outdoors. Uma mãe, cansada da inoperância da polícia, resolve colocar perguntas em três outdoors sobre a morte da filha. De vítima a mãe passa a ser a vilã para a cidade intolerante e violenta. Mas a mãe também vem de lares violentos. O marido batia nela. No filme mostra uma discussão bem grosseira dela com a filha, palavras que eu não diria a ninguém, mas ela continua sendo vítima. A cidade passa a se incomodar mais com os cartazes e com a mãe do que com quem matou a filha. A filha foi estuprada e morta, portanto qualquer outra mãe pode passar por isso na cidade, mas todos só se preocupam com a cobrança da mãe. Frances McDormand está impressionante. Adoro essa atriz. O policial desequilibrado é interpretado brilhantemente por Sam Rockwell. Eu achei a redenção dele muito rápida. Uma carta faz ele se tornar uma pessoa melhor. Seria muito bom que as transformações das pessoas se dessem tão rápido. Woody Harrelson faz o policial. Outros do elenco são: Lucas Hedges, Caleb Landry Jones, Abbie Cornish, John Hawkies, Sandy Martin, Brenda Sexton e Peter Dinklage. O filme fala muito de violência, preconceito, intolerância. Segue bem a regra de "violência gera violência".
Assisti Radioatividade (2019) de Marjane Satrapi na Netflix. Eu queria muito ver esse filme. A biografia da Madame Curie permeou a minha infância. O livro era da família e estranhamente não li. É muito bom ver filmes sobre cientistas e ciência. Madame Curie ganhou dois Prêmios Nobel, mas é menos lembrada que Einstein. Ela descobriu a radioatividade. Esse vidrinho do pôster ela carregava pra tudo quanto é lugar, levava na cama, pra ver no escuro o efeito, não se sabia ainda os riscos da radioatividade ainda. O filme romanceia um pouco, eu achei uma matéria que esclarece o que foi de fato verdade na Revista Veja. Como acontece com muita mulher, Maria Salomea Skłodowska, seu nome de solteira, foi retirada de um laboratório que trabalhava. Ela começa a procurar outro laboratório pra trabalhar e assim que conhece Pierre Curie. Ele era físico também e infelizmente era uma época que a mulher precisava do apoio de um homem. Ele era muito brilhante também, e leva Maria para o seu laboratório e lá que ela descobre a radioatividade. O primeiro Nobel é Pierre que ganha, outro erro monumental, ela ganharia em conjunto com ele, mas a pesquisa era dela. Ela não quis patentear o produto, quis que toda a humanidade pudesse se beneficiar da radioatividade, o que facilitou outras pesquisas, mas não rendeu lucros a cientista. O filme mostra os benefícios da radiologia, mas bem mais os malefícios como a bomba atômica. Infelizmente focam mais no pior. Sim, muita evolução da ciência pode ser usada para o mal, mas são fundamentais para o avanço da medicina e de outras ciências. E péssima a cena da Curie em transe, vendo os mortos do futuro que iria causar, culpando-a da má utilização de suas descobertas, quando ela nem era mais viva. Seu marido teve uma morte trágica. Ela continuou com as pesquisas. Eles tiveram duas filhas, a mais velha foi enfermeira e continuou com seu marido as pesquisas da mãe e ela e o marido também ganharam Prêmio Nobel. Curie montou com a filha umas ambulâncias com raio-X para tratar de doentes nos campos de batalha. Curie nunca aceitou que a radiologia fazia mal. Já iniciam pesquisas sobre os malefícios, mas ainda não eram conclusivas. Curie morreu de anemia dos efeitos da radiologia que acaba com elementos do sangue. Rosamunde Pike está muito bem. Seu marido é interpretado por Sam Riley. Sua filha quando está mais velha por Anya Taylor-Joy.
Assisti Rio 2 (2014) de Carlos Saldanha no Disney+. Eu sempre me pergunto porque eu adio de ver animações que adoro. Que graça! Agora Blue tem uma família, esposa e três filhos. Eu assisti no som original com legendas. O primeiro comentei aqui. Seus protetores estão na Amazônia e eles resolvem ir atrás. Lá eles encontram um santuário repleto de araras azuis. Os números musicais são lindos demais! Eu enlouqueci com a Gabi. Ela é uma sapinha venenosa e está com o vilão do filme. E como canta ! Ai que lindo!! De cortar o coração quando eles descobrem o desmatamento na Amazônia.
Assisti O Gênio e o Louco (2019) de Farhad Savinia no Telecine Touch. Nunca tinha ouvido falar nesse filme, tenho ressalvas com participações do Mel Gibson, mas eram vários elogios assim que o filme ficou disponível no Netflix, separei, mas ficou pouco tempo no canal, não só de matérias, mas de amigos que assistiram. Resolvi ver. Gostei demais! O diretor é iraniano. O filme conta a história de dois homens responsáveis pelo dicionário de Oxford de 1879, James Murray e Dr. William Chester Minor contado no livro do jornalista Simon Winchester. Murray tem dificuldade de convencer acadêmicos que é a pessoa mais indicada para realizar o projeto do dicionário. Há anos os acadêmicos debatiam sobre a construção do dicionário, já tinham contratado várias equipes, mas o projeto perdia-se em inúmeros debates acadêmicos e não saía do lugar. Murray era autodidata, mas conhecia inúmeros idiomas, livros. Ele tem uma ideia genial para a contratação de milhares de pessoas. Pedir que todos enviassem trechos de livros com verbetes que achavam necessários. Eles recebem vários verbetes, mas o projeto ia devagar ainda. Até que ele recebe pilhas e pilhas de verbetes de Minor e o projeto finalmente anda. Minor era médico e tinha sido preso por matar um homem. Dado como louco ele é internado em um presídio psiquiátrico. Minor ganha um livro e dentro há a convocação para o envio de verbetes. Dr. William Chester Minor foi interpretado brilhantemente por Sean Penn, que ator. Murray por Mel Gibson. Em uma alucinação Mirror havia morto um pai de família pobre. Recheado de culpa, ele passa o salário que tinha direito a viúva. Os dois acabam se aproximando. Inicialmente o médico do presídio ajuda Mirror. Dá todos os subsídios, livros, autoriza os envios sucessivos pelo correio, autoriza e estuda as visitas. Assim que Minor tem um surto, o médico aproveita para fazer experimentos bárbaros. Murray faz de tudo para a ajudar o amigo, não consegue que Minor saia da prisão, mas consegue que ele seja deportado ao seu país de origem, para os Estados Unidos, conseguindo para Minor tratamentos mais dignos. O carcereiro que tinha verdadeira admiração por Minor interpretado por outro excelente ator, Eddie Marsan. A viúva por Natalie Dorman. O médico por Stephen Dillane. Um dos acadêmicos por Steven Coogan. A esposa do Murray por Jennifer Ehle. No álbum foto original do Dr. Minor.
Assisti A Casa (2020) de Davi Pastor e Alex Pastor na Netflix. Começa com o protagonista em uma entrevista de emprego. Logo percebemos que ele era um rico publicitário, mas está em uma situação difícil. Desatualizado e mais velho, é muito humilhado nas entrevistas. Eu demorei pra entender o que ele estava fazendo. Achei que ele seguia o profissional que tentou explorá-lo em uma entrevista de emprego, mas não, ele seguia o novo morador do seu antigo e luxuoso apartamento. Pela dificuldade financeira, a esposa o convence a se mudar para o apartamento próprio do marido em um bairro não luxuoso. Demorei também pra perceber que o protagonista tinha vergonha do filho adolescente, com um pouco de sobrepeso. Igualmente demorei a entender o plano dele. Ele consegue meio que sem querer a chave do seu antigo apartamento e começa a ir lá sem os donos. Com isso começa a pegar informações. Eu achei que ele só queria se vingar, ferrar a família, já que passou a ter inveja de quem tinha o que ele tinha, ou mais do que ele tinha, mas não, ele é mais monstro que isso, ele quer mesmo a "vida" do homem que vive no apartamento que ele alugava, mesmo que pra isso ele tenha que trocar de esposa e de filha, ainda mais que a filha do casal que está no seu apê não o envergonha. O filme só piora quantos horrores. Javier Gutiérrez está insuportável no personagem, que homem horrível. Outros do elenco são: Mario Casas, Bruna Cusí, Ruth Díaz, Davi Ramírez e Irís Vallez Torres.
Assisti Rio (2011) de Carlos Saldanha no Telecine Pipoca. Eu tenho muita dificuldade de ver filmes com animais, evito mesmo. Sei que é animação, mas a sensação não muda. Confesso que sofri bastante. Rio é pra cima, tudo fica bem, mas é difícil ver a quadrilha que exporta animais silvestres e ver o sofrimento deles. Não consigo imaginar que existam pessoas tão cruéis. Mas Rio é lindo. Adoro essas animações, esse gênero que o Carlos Saldanha está inserido. Bom, sofri logo de cara. Blu está feliz na floresta no Rio de Janeiro, está no ninho e é um bebê quando é levado para os Estados Unidos no inverno. Por sorte o caminhão abre e a caixa com ele cai. Uma menina o acha e eles ficam inseparáveis. Até que um ornitólogo brasileiro aparece, procurando Blu, já que ele é o último macho de sua espécie. Ele quer que Blu venha ao Brasil para namorar a única fêmea da espécie. A moça que o criou, hoje uma mulher feita, vem junto. Blu nunca aprendeu a voar. Me emocionei que o casal acaba adotando o menino solitário. Rio é muito lindo! Eu vi no Telecine Pipoca, mas não vi dublado. Agora é possível nos canais Telecine colocar o filme legendado e no som original. Basta clicar no botão amarelo do controle pra mudar a legenda e no verde para mudar o som. Quero depois ver Rio dublado. A trilha sonora é linda, eu adoro Sérgio Mendes e a canção dele com o Carlinhos Brown concorreram ao Oscar. Fiquei na torcida! Mas venceu Melhor Filme de Animação em produção Animated.
Assisti O Julgamento dos 7 de Chicago (2020) de Aaron Sorkin na Netflix. Continuo vendo os filmes que concorrem ao Oscar, esse é o melhor que vi até agora. Em 1968 várias pessoas seguiram para Chicago onde aconteceria a Convenção do Partido Democrata para protestar contra a Guerra do Vietnã. Os Estados Unidos tinham intensificado o recrutamento de americanos pra guerra que muitos eram contra. Uma série de incidentes levaram ao confronto violento da polícia nos jovens. Alguns conservadores resolveram usar uma lei local que nunca tinha sido aplicada pra punir os líderes dos grupos, mas pra isso precisariam provar que todos se organizaram em quadrilha, que se conheciam. Só que os grupos eram muito diferentes. Na época muitos eram contra um dos maiores erros dos Estados Unidos, a Guerra do Vietnã, que dizimou não só muitos soldados americanos como inúmeros civis vietnamitas. O julgamento é absurdamente antidemocrático. Os advogados eram diferentes, porque os acusados eram diferentes. Tinham hippies, interessados em política, pacifistas e o grupo Pantera Negra. Só o negro foi preso e ele só estava palestrando em outro local. Ele era o único que entrava algemado. O advogado dele estava doente no hospital e o negro avisava o tempo todo que estava sendo julgado sem o direito constitucional de ter um advogado. A condução toda do julgamento é deplorável. No final um texto diz que o juiz tinha sido considerado por inúmeros casos o mais parcial. O desrespeito é assustador. O filme é muito bem realizado e conduzido. O elenco é incrível: Sacha Baron Cohen, Jeremy Strong, Yahya Abdul Mateeen II, Eddie Redmayne, John Carrol Lynch, Frank Langella, Mark Rylance, Alex Shar, John Doman, Joseph Gordon Levitt, Michael Keaton e J.C. Mackenzie. Muito importante que a história seja contada.
Assisti A Maldição de Chuck (2013) de Don Mancini no Netflix. Recentemente eu me dei conta que não tinha visto os filmes do Chuck. Como assim? Logo eu que amo esse gênero? Acabei vendo o último antes que não comentei aqui e comecei a procurar os mais antigos, só achei esse, mas não localizei o primeiro, nem os primeiros, por isso demorei tanto pra assistir desde que gravei. É bem feitinho, bem tosquinho, mas divertido, nunca ri tanto. Como fizeram direitinho, o Chuck até consegue convencer a gente que ele vai conseguir sozinho matar todo mundo. Uma filha cadeirante mora com uma mãe insuportável em uma casa linda e enorme, com elevador. O Chuck chega de presente sem elas entenderem por quê. A mãe joga no lixo e aparece morta no dia seguinte. Achei que o Chuck tinha ficado com raiva dos maus tratos, mas não, ele quer matar qualquer um. A irmã insuportável chega com uma filha mais insuportável ainda e quer convencer a irmã a ficar em um lugar onde alguém vai poder cuidar dela. A irmã quer vender a casa. Ela tem uma babá deslumbrante e um marido imbecil. Leva um padre insuportável. Só a cadeirante é legal e menos burra. Como sempre o elenco é um bando de ator desconhecido e ruim: Fiona Douriff, Danielle Bisutti, Brennan Elliott, Summer H. Howell, Maitland McConell, Chantall Quesnelle e A Martinez. Para que tenha baixo orçamento, tanto que a única locação é a casa, e um tempo muito curto em uma estrada.
Assisti Aquaman (2018) de James Wan na HBO. Eu vi por insistência da minha sobrinha. Na época que assistimos na estréia. Ela voltou do cinema dizendo que era o melhor filme do gênero de todos os tempos. Depois quando estreou na tv a cabo ficou insistindo de novo. Eu vejo muito poucos filmes do gênero, não sou muito fã. E, que a minha sobrinha me perdoe, esse é muito cansativo. Não entendi às 2h23. O começo até que é bonitinho. Uma moradora de Atlântida aparece para um faroleiro, ela está desacordada e machucada. Eles se apaixonam e Aquaman nasce. Atlântida vem buscá-la, ela vai embora e dizem depois que ela foi morta pela traição. Praticamente todos de Atlântida são maus e vingativos. Eu logo adivinhei que ela apareceria em algum momento e é exatamente o que acontece. Criticaram muito o rejuvenescimento da Nicole Kidman. Ou ficou razoável porque era na tela menor ou melhoraram na cópia. Eu me incomodei mais com o do pai do Aquaman, o neozelandês Temuera Morrison. Aquaman cresce, torna-se um verdadeiro babaca insuportável e pasmem, é o "herói" da trama. Difícil torcer por ele. As piadinhas então são de um mal gosto igualmente insuportável. E a maioria parte dele mesmo. Só dá pra torcer pela mocinha, a linda Amber Heard. William Dafoe também está no elenco, acho que ele adora trabalhar nesses filmes porque vive em filmes de aventuras como esse. Claro, provavelmente pelo cachê que deve permitir ele ficar sem precisar trabalhar até o fim da vida. O vilão, outro chato, foi interpretado por Patrick Wilson, loiraço. Me incomodou demais o texto falar o tempo todo filho bastardo. Não é um filme de época, esse termo não tem a conotação da época feudal, não se usa mais. Teria sido melhor explicar a rejeição pelo Aquaman ser filho de humano e de Atlanta. Outro chato é o personagem do Yahya Abdul-Mateen. Ele e o outro vilão travam as cenas mais cansativas do filme com batalhas intermináveis com Aquaman que adora fazer piadinhas nos momentos mais inoportunos. O filme também tem vários furos. O primeiro é antes mesmo do nome, o pai do Aquaman vai resgatar a rainha, deixa a lanterna em uma pedra no meio do mar.
Assistir As Horas (2002) de Stephen Daldry no Paramont. O filme narra um dia na vida de três personagens femininas, em tempos distintos, mas com histórias entrelaçadas: Virginia Wolf (Nicole Kidman), em Richmond, Inglaterra, 1923. No auge da sua depressão, a escritora escreve o conto Mrs. Dalloway, rodeada de ideias sobre suicídio, deixando o seu marido, Leonard Wolf (Stephen Dillane) bastante apreensivo. Eles haviam mudado de Londres há pouco tempo, interessados em uma vida menos polifônica e mais tranquila. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa de Los Angeles, grávida, que tenta fazer um bolo para agradar ao seu marido, ao passo que não consegue parar de ler o conto Mrs Dalloway, ao lado do filho, o observador Richie (Jack Rovello), que mais tarde, saberemos que se trata do escritor Richard (Ed Harris), personagem pertencente ao núcleo de Clarissa Vaughn (Meryl Streep). Clarissa é uma editora de livros à beira de um ataque de nervos. Sendo a Mrs. Dalloway da narrativa, ela vive em Nova York com a namorada Sally (Alisson Janney), e pretende dar uma festa para o escritor Richard, que acabara de receber um prêmio pela última obra literária lançada, um homem devastado vivendo os seus últimos dias, sofrendo com as complicações de saúde oriundas da Aids, que o dizima a cada instante. As Horas é uma produção bem sucedida nos aspectos da montagem, pois entrelaça esquetes de tempos distintos, sintonizadas devido a eficiente manipulação das imagens, articuladas pelos demais tipos e funções da montagem, principalmente, pelo uso de raccords. Outros no elenco: John C. Relly, Julia Vaughan, Miranda Richardson. Toni Collette, Jeff Daniels e grande elenco. Obs.: O filme baseado no livro homônimo de Michael Cunningham. Vencedor do Prêmio Pulitzer de 1999. Vencedor Globo de Ouro 2003 melhor filme e melhor atriz. Vencedor do Oscar 2003, melhor atriz.
Assisti Praia do Futuro (2014) de Karim Ainouz na Canal Brasil. Eu vi que ia passar e resolvi assistir. Wagner Moura interpreta um salva-vidas da Praia do Futuro. Nem sabia que essa praia existe. No filme essa praia é quase deserta, nas fotos da internet bem turística. Ele tenta salvar um motoqueiro que está aflito e não ajuda, acaba morrendo. O salva-vidas precisa avisar o amigo, um alemão que lutou na guerra com esse amigo. Os dois acabam se apaixonando. O salva-vidas sustenta o irmão e a mãe. Viaja por um tempo para a Alemanha, mas não consegue voltar. Anos se passam, o irmão cresce e vai tirar satisfações com o irmão que era o seu ídolo. O alemão é interpretado por Clemens Schick. E o irmão por Jesuíta Barbosa. Praia do Futuro é uma co-produção entre Brasil e Alemanha. O trailer é bem ágil, o filme é bem lento.
Assisti La Vita Davanti a Sé (2020) de Edoardo Ponti na Netflix. Continuo assistindo os filmes que concorrem ao Oscar. No Brasil está como Rosa e Momo, gosto dos dois nomes. Que belo filme! Eu amo a Sophia Loren e suas interpretações e ela está majestosa como a complexa Rosa. É baseado no livro de Romain Gary de 1957 e fala muito de imigração. Essa obra já teve outra adaptação que um amigo viu e achou muito arrastado. Aos poucos descobrimos que Rosa foi uma prostituta, para sobreviver ela passou a cuidar dos filhos de outras prostitutas. Um médico quer que ela fique com a guarda de Momo, ela já cuida de uma criança e não quer um garoto que a roubou e tem sérios problemas de convivência. Momo vai ficando e eles vão se afeiçoando. É lindo e profundo demais. Ibrahmia Gueye arrasa! A música final é muito triste, mas se encaixa muito nesses tempos onde muitas vezes não podemos estar aqui pela pandemia, sempre distantes, sem dar adeus. Inclusive o final das gravações já foram na época da pandemia
Assisti Amor Estranho Amor (1982) de Walther Hugo Khouri no Canal Brasil. Finalmente consegui ver esse filme que ficou censurado por décadas. É a primeira exibição depois da censura. Cheio de temas tabus é um filme muito feminino, apesar da maioria dos críticos homens dizer que é um filme político. Uma avó deixa um menino na frente de uma belíssima mansão. Ele é interpretado por Marcelo Ribeiro e seu personagem é filho de uma das mulheres que trabalha na casa. É esse garoto que nos mostra, em poucos dias, o que passou naquela casa com sua mãe e as outras mulheres que trabalham nessa casa. A mãe parou de mandar dinheiro por uns meses, então a avó se vinga levando o garoto na mansão temporariamente para conseguir o dinheiro novamente. Um poderoso político que mantém a mansão. Ele antes se envolvia com a administradora da casa, no filme ele se relaciona com outra mulher. O filme mostra a troca de mulheres assim que elas ficam mais velhas e a dificuldade de se manter após envelhecer. A preferida anterior conseguiu viver na mansão e administrar a casa, escolher as garotas, mas a preferida atual quer tentar se estabilizar fora da casa, ter um lar, mesmo que modesto, para ficar protegida no futuro. Haverá uma festa para negociações políticas, há risco de golpe. Após o golpe, a administradora da casa procura quem ficou no poder para fazer novas alianças e proteger o emprego e a moradia daquelas mulheres. O elenco é impressionante: Vera Fisher, Íris Bruzzi, Matilde Mastrangi, Mauro Mendonça, Otávio Augusto e Walter Foster. Rubens Ewald Filho faz uma pequena participação. Não há como mandar o garoto naquele momento de volta ao sul. Então ele fica no fim de semana que terá a festa. Uma jovem será oferecida ao político que querem agradar. Ela é interpretada por Xuxa. São muitos temas abordados. A administradora da casa diz que os frequentadores sempre querem moças do sul, de preferência loiras de olhos azuis. Era muito comum, garotos terem suas iniciações sexuais com prostitutas. Elas passam a assediar o garoto para a ira da mãe dele. Os olhos dos acontecimentos vêm no garoto mais velho, que visita a casa e vai lembrando aqueles dias.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
4.2 3,1KAssisti Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010) de David Yates na HBO Family. Queria muito ver, cada vez mais esses filmes ficam mais tristes e sombrios. Nossos protagonistas só tem ao pequeno grupo. Iam me emprestar a coleção dos livros de J. K. Rowlin, mas não fizeram, vou ter que procurar em outro lugar. Visualmente é muito bonito, eles viajam por lugares muito bonitos, mas é bastante triste. Realmente essa série tem ótimo texto, densidade na ação e ótimo elenco. É muito triste quando a Hermione apaga ela da sua família.
Estão ótimos agora os adolescentes: Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint. Aparecem nesse: Ralph Fiennes, Bill Nighy, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Tom Felton, Jason Isaacs, Timothy Spall, Imelda Staunton e Robbie Coltrane.
Ouija: O Jogo dos Espíritos
2.0 983Assisti Ouija (2014) de Stiles White no Studio Universal. Faz tempo que sabia desse filme na programação da Universal, mas tinha receio de ver. Eu adoro o gênero de filme de fantasminhas que tem um grande segredo a ser revelado. Eu não gosto do gênero com adolescentes que a intenção é ser violento e aterrorizante e pronto. Como esse tinha vários adolescentes, tinha receio de ser desse gênero que não gosto. Pena ter demorado pra ver porque é exatamente do jeito que gosto e é muito bom. Bem editado, nos mantém grudados e curiosos. Começa com duas lindas crianças na frente de um tabuleiro. Uma delas diz as regras, nunca jogar sozinhas, nunca jogar em cemitério. Corta para elas adolescentes. Uma vai chamar a amiga pra sair que está muito nervosa e depois vemos ela queimando o tabuleiro e morre logo depois. A amiga não se conforma e começa a investigar. As amigas são interpretadas por Olivia Cook e Shelley Henning. Os amigos são interpretados por Daren Kagasoff, Ana Coto, Douglas Smith e Bianca S. Santos. Eu sempre tive um certo fascínio por esse tabuleiro, não para jogar, mas acho que se encaixam perfeitamente nesses filmes. Já que nos filmes os espíritos realmente falam por ele. As casas escolhidas para os cenários são lindas. Uma em estilo clássico e outra mais moderna. Alguns outros atores aparecem no elenco: Lin Shaye, Sierra Heuermann, Claudia Katz e Vivis Colombetti. Claro que Ouija deixa aberta a possibilidade de continuação. Espero poder assistir em breve.
O Preço de uma Escolha
3.5 70Assisti O Preço de uma Escolha (1996) de Cher, Nancy Savoca na DVD É um bom filme norte-americano feito para a televisão. Constando de três histórias que ocorrem em décadas diferentes, as duas primeiras são realizadas por Nancy Savoca e a última pela atriz e cineasta Cher. Suas tramas giram em torno de três mulheres de Chicago que decidem se devem ou não abortar. Dos três episódios, o mais fascinante é o primeiro, no qual, para minha surpresa, Demi Moore se destaca com um belo trabalho. Adicionalmente, as atrizes Sissy Spacke, Jada Pinkett Smith, Cher, Catherine Keener e Anne Heche nos brindam, igualmente, com ótimas atuações.
A primeira história se passa no ano de 1952, quando o aborto ainda era ilegal nos Estados Unidos. Ele conta a história de Claire Donnelly (Demi Moore), uma enfermeira viúva que engravida de seu cunhado. Ela decide abortar para não prejudicar a família de seu falecido marido. Claire consegue de uma colega enfermeira o nome de uma mulher que realiza abortos. Ela consegue abortar, mas morre de hemorragia logo em seguida.
A segunda história se passa em 1974 e conta a história de Barbara Barrows (Sissy Spacke), uma mãe de quatro filhos que descobre estar grávida novamente. Ela não fica feliz com a notícia, uma vez que acabara de voltar à faculdade. Ela considera fazer um aborto e conta com o apoio de sua filha adolescente para isso. No final, decide ter o bebê.
A terceira e última história se passa em 1996, e faz uma clara referência às turbulentas manifestações que ocorriam nos Estados Unidos durante aquele período. Ele conta a história de Christine Cullen (Anne Heche), uma estudante universitária que engravida de um professor casado. Após o professor em questão terminar seu relacionamento com ela, Christine decide abortar. A Dra. Beth Thompson (Cher) é quem Christine procura para a realização do procedimento, mas esta acaba assassinada quando um manifestante pró-vida a surpreende na sala de operação. O filme conta com um grande elenco e para um telefilme, “O Preço de uma Escolha” é, sem dúvida, uma boa escolha. No Festival Internacional de Programação Audiovisual de Biarritz, ganhou Prêmio de Ouro – Ficção.
O Homem Que Não Estava Lá
4.0 229 Assista AgoraAssisti O Homem que não estava lá (2001) dos Irmãos Coen no DVD. Esse o décimo primeiro filme que vi desses diretores, confesso que sempre relutei. Gostei demais! Adorei o roteiro inteligente, texto impecável e a forma como conduziram o enredo. Excelente! O Homem que não estava lá é baseado nos filmes noir, há várias sutilezas que brincam com o gênero. Nosso protagonista está exageradamente sempre com um cigarro, chega a dar até enjôo de tanto que ele fuma. A fotografia de Roger Deakins é simplesmente maravilhosa! Tanto que ganhou o prêmio Bafta. Nosso protagonista é o excelente Billy Bob Thornton. Sua esposa a ótima Frances McDormand. Ele é um barbeiro e imagina que a sua esposa o traia com o chefe dela. Mas ele não se incomoda. Ele só pensa no assunto quando aparece uma proposta de um negócio e resolve chantagear o amante rico de sua mulher para conseguir o dinheiro para os negócios. A trama é bem complexa e surpreendente. O Homem que não estava lá ganhou prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Alguns outros do elenco são: Michael Badalucco, Adam Alexi-Malle e James Gandolfini. Também gostei bastante das representações das duas outras mulheres: é muito divertida a cena da esposa do dono da loja interpretada por Katherine Borowitz e da participação de Scarlett Johansson que aparece continuamente ao piano, com uma interpretação correta, mas medíocre principalmente de obras de Beethoven.
Mandela – O Caminho Para a Liberdade
3.7 119Assisti Mandela: O Caminho para a Liberdade (2013) de Justin Chadwick no Corujão (Globo). Há mais um filme sobre Mandela, ouvi críticas negativas sobre os dois, mas quero ver o outro também. E ler a biografia. Gostei bastante, vou depois pesquisar o que questionaram. Esse é baseado na autobiografia de Nelson Mandela, Idris Elba está muito bem como Mandela. O diretor é inglês. Eu conhecia pouco da história de Mandela. Tinha admiração, tinha lido matérias, visto entrevistas, mas não sabia detalhes. Sabia que Mandela tinha ficado 27 anos na prisão, muito triste. Boa parte em uma cela solitária, tinha contato com outros presos, fazia serviços pesados, mas a maior parte do tempo sozinho e afastado da população, em um presídio na ilha. Mandela era advogado, defendia os negros nos tribunais e conseguia algumas vitórias. Como em As Sufragistas, Mandela luta pela melhoria de vida dos negros pacificamente. Até acontecer um massacre dos negros, principalmente mulheres e crianças que são assassinadas, a maioria pelas costas em uma manifestação pacífica. Mandela então resolve se unir a um grupo para fazer ataques e desestabilizar o governo vigente. No filme vi que o primeiro casamento foi mais tumultuado. Sua mulher era religiosa e não gostava de confusões. É quando conhece sua esposa guerreira que tudo melhora. Ela não só o apoia como se torna militante. Infelizmente o sistema a destrói. Eles a torturam tanto, machucam tanto, que ela fica com um ódio sem precedentes. A distância também destrói o casamento. Ainda me assusto com o que os homens podem fazer uns com os outros e com o que podem fazer para destruir os outros. Winnie Mandela é interpretada brilhantemente por Naomi Harris. Alguns outros do elenco são: Tony Kgoroge, Riad Moosa, Zolani Mikva, Simo Mogwaza, Fana Mokoena e Terry Pheto. A trilha sonora é muito impactante. Mandela: O Caminho para a Liberdade ganhou vários prêmios como de Melhor Filme no Festival de Munique.
Bela do Senhor
2.5 51Assisti Bela do Senhor (2012) de Glenio Blonder no HBO. É um bom filme. Ambientado um pouco antes de estourar a Segunda Guerra Mundial, um diplomata judeu narcísico se apaixona por uma mulher casada. Escolheram uma atriz Natalia Vodianova jovem e belíssima, o ator Jonathan Rhys Meyers também é belíssimo. Glenio Bonder era brasileiro, irmão do Nilton Bonder, se tornou diplomata e esse é o seu único filme, morreu de leucemia antes do filme ser finalizado. Bela do Senhor é uma co-produção entre França, Bélgica, Luxemburgo, Alemanha, Inglaterra e Suíça. Bela do Senhor é adaptado do livro homônimo do grego Albert Cohen. Esse perturbado e neurótico diplomata, faz um inferno da vida da mulher escolhida. As locações são belíssimas. Começam em Genebra, depois várias cenas são realizadas na Itália. A fotografia é maravilhosa. Alguns outros do elenco são: Ed Stoppard, Marianne Faithfull e Maria Bonnevie.
Trolls
3.5 392Assisti Trolls (2016) de Mike Mitchell no Telecine Pipoca. Não adianta ver animação no Now porque lá é só dublado e não permitem que mudemos para legendado pelo controle remoto. Adorei! É lindinho demais! Me emocionei várias vezes! Trolls começa com a protagonista contando a história deles. Eles viviam em uma cidade onde só havia tristeza, então só quando comiam Trolls é que ficavam alegres. Os Trolls conseguem fugir e vivem escondidos. Claro que eles são pegos e levados ao reino triste para serem comidos. E claro que não dá certo. Mas é tão lindinho! Adorei colocarem um pouco da história da gata borralheira. A empregada é apaixonada pelo rei. Muito fofo! Os Trolls ajudam ela a fica linda para conquistá-lo e eles descobrem que a felicidade não é só comendo Trolls. Trolls é musical, os Trolls chegam a ser chatinhos de tanto que cantam e fazem festas. Adorei o mau humoradinho. Que é cinza porque é triste. Muito lindo! A trilha sonora é demais, é tudo muito inteligente!
Faixas: Está no Spotify.
1 - "Hair Up" (Justin Timberlake, Gwen Stefani & Ron Funches)
2 - "CAN'T STOP THE FEELING!" (Justin Timberlake)
3 - "Move Your Feet / D.A.N.C.E. / It's a Sunshine Day" (Anna Kendrick, Gwen Stefani, James Corden, Ron Funches, Walt Dohrn, Caroline Hjelt, Aino Jawo & Kunal Nayyar)
4 - "Get Back Up Again" (Anna Kendrick)
5 - "The Sound of Silence" (Anna Kendrick)
6 - "Hello" (Zooey Deschanel)
7 - "I'm Coming Out / Mo' Money Mo' Problems" (Zooey Deschanel, Anna Kendrick, Gwen Stefani, James Corden, Walt Dohrn, Ron Funches, Caroline Hjelt, Aino Jawo & Kunal Nayyar)
8 - "They Don't Know" (Ariana Grande)
9 - "True Colors" (Film Version) (Anna Kendrick & Justin Timberlake)
10 - "Can't Stop the Feeling!" (Film Version) (Justin Timberlake, Anna Kendrick, Gwen Stefani, James Corden, Zooey Deschanel, Ron Funches, Caroline Hjelt, Aino Jawo, Christopher Mintz-Plasse & Kunal Nayyar)
11 - "September" (Justin Timberlake, Anna Kendrick & Earth, Wind & Fire)
12 - "What U Workin' With?" (Gwen Stefani & Justin Timberlake)
13 - "True Colors" (Anna Kendrick & Justin Timberlake)
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4KAssisti no HBO Family o filme Onde Vivem os Monstros (2009) de Spike Jozen. Na companhia da minha mãe. Gostei, não chega a ser apaixonante, mas é um filme bem interessante. Não é especificamente para crianças, tanto que a censura é 10 anos e eu e minha mãe achamos muito complexo para crianças. Onde Vivem os Monstros fala de nossos lados escuros. Um garoto sente a falta da irmã. Eles têm uma diferença maior de idade e ela já está na adolescência, já sai com os amigos e ele ainda é criança. A mãe está com problemas profissionais, sobrecarregada, ela até tenta ajudar o filho com os seus conflitos, mas está com os dela também. O garoto acaba tendo muita raiva e em um desses acessos morde a mãe e foge. É nesse momento que começa a fantasia, ele vai parar em uma ilha Onde Vivem os Monstros. Começam diálogos complexos sobre família, união, desunião, raiva, tristeza, abandono. São textos bem complexos. O garoto acaba sendo nomeado rei dos monstros e obviamente que comete equívocos. Apesar dele estimular brincadeiras, nem sempre trazem harmonia. Aborda ainda o ser criança, a alegria de se divertir, mas também as consequências de nossos atos. Onde Vivem os Monstros é baseado nos livros de Maurice Sendak. O garoto é uma graça, ele é interpretado por Max Records, inclusive o personagem se chama Max. O elenco continua com grandes estrelas: Forest Whitaker, James Gandolfini e Paul Dano. A mãe é interpretada por Catherine Keener e a irmã por Pepita Emmerichs. Mark Ruffalo faz uma participação. Gostei bastante da trilha sonora de Carter Burwell e Karem Orzolek.
O 3º Andar: Terror na Rua Malasana
3.0 172Assisti O 3º Andar (2020) de Albert Pintó no TelecinePlay. Vi antes de passar na Superestreia. Eu amo esse gênero e gostei muito desse filme espanhol. O nome original é Malasaña 32 que é o endereço da rua onde está o prédio e o terceiro andar. Uma família muda-se para essa rua e para o terceiro andar. Eles compraram barato um apartamento enorme ainda com os móveis antigos, velhos e cheios de pó. Mas é um financiamento. Eles venderam tudo o que tinham pra tentar a vida na cidade. E começam então estranhos acontecimentos. É bem assustador, gostei demais da explicação. O motivo de tanto ódio do fantasminha é muito interessante. Amei a atriz que faz a Amparo, Begoña Vargas, que nome bonito. Uma graça o menino, Ivan Renedo. Ele desaparece dentro da casa, mas a família não sabe. O desaparecimento atrapalha os empregos subalternos dos pais, Bea Segura e Iván Marcos. Ele é irmão de Amparo que tem 17 anos, mas não é do mesmo pai. Vivem ainda no mesmo apartamento os personagens de Sergio Castellanos e José Luis de Madariaga. Uma família tenta ajudar com o lado sobrenatural da casa interpretadas por María Ballesteros e Concha Velasco. Vou contar detalhes do filme. Achei um furo. O pai se joga da janela, mas o seguro paga o valor, em geral algo que é considerado suicídio não há seguro que pague.
Onze Homens e um Segredo
3.8 645 Assista AgoraAssisti Onze Homens e Um Segredo (2001) de Steven Soderbergh na HBO. Tinha uma certa curiosidade em ver esse filme pelo elenco. Não me empolguei, mas foi muito bom ver todos esses atores belos e talentosos reunidos nesse filme. É um colírio para os olhos: George Clonney, Brad Pitt, Andy Garcia, Matt Famon, Julia Roberts, Casey Affleck e Scott Caan. O personagem de George Clonney sai da prisão e planeja um grande roubo no cofre de três cassinos. Contrata um grupo e começam a programar o roubo. Apesar do filme ser bem elaborado, tem umas questões que não se encaixam muito, são um pouco forçadas.
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9KAssisti Coraline (2009) de Henry Selick no Telecine Pipoca. Eu queria muito ver essa animação, só não vi nos cinemas porque achei que minha mãe poderia não gostar. É uma animação em clima de terror. Coraline se muda com os pais para uma casa assombrada. Os pais estão finalizando um grande projeto editorial, totalmente estressados e sem tempo. Ela acaba indo a um mundo mágico, onde uma família "igual" a sua faz todos os seus desejos. Coraline é maravilhoso em tudo! Roteiro, animação, edição, abertura, trilha sonora, incrível! Coraline ganhou Bafta de Melhor Filme para Crianças. Coraline é baseado no livro do escritor inglês Neil Gaiman que fiquei com vontade de ler. Eu gostei que o roteiro é muito bom para explicar para crianças abordagens mágicas. Pessoas que parecem fadas e realizam todos os nossos sonhos com o único objetivo de nos levar a sua teia para nos fazer mal. É um filme que pode nos ajudar a conversar com a criança para que compreenda sobre pedofilia, aliciadores de drogas e toda pessoa perigosa que sempre parece mais interessante que a realidade que vivemos. Também é um roteiro mágico que fala sobre encantamento para mulheres, meninas, de homens mágicos que são altamente sedutores, nada contextam, parecem príncipes encantados porque falam tudo o que desejamos ouvir, mas que são igualmente perigosos assim que estamos em sua teia. E sobre empregos milagrosos, que prometem promoções mágicas, dinheiro fácil rápido e novamente é ilusão de aliciadores perigosos. Gostei demais de Coraline, vou querer ver novamente com mais detalhe na técnica porque me envolvi demais com o roteiro. A abertura é simplesmente maravilhosa e a trilha sonora é emocionante!
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0KAssisti Três Anúncios para um Crime (2017) de Martin McDonagh no Telecine Premium. Eu achava que eram três avisos de um crime, mas são anúncios mesmo, mais especificamente outdoors. Uma mãe, cansada da inoperância da polícia, resolve colocar perguntas em três outdoors sobre a morte da filha. De vítima a mãe passa a ser a vilã para a cidade intolerante e violenta.
Mas a mãe também vem de lares violentos. O marido batia nela. No filme mostra uma discussão bem grosseira dela com a filha, palavras que eu não diria a ninguém, mas ela continua sendo vítima. A cidade passa a se incomodar mais com os cartazes e com a mãe do que com quem matou a filha. A filha foi estuprada e morta, portanto qualquer outra mãe pode passar por isso na cidade, mas todos só se preocupam com a cobrança da mãe. Frances McDormand está impressionante. Adoro essa atriz. O policial desequilibrado é interpretado brilhantemente por Sam Rockwell. Eu achei a redenção dele muito rápida. Uma carta faz ele se tornar uma pessoa melhor. Seria muito bom que as transformações das pessoas se dessem tão rápido.
Woody Harrelson faz o policial. Outros do elenco são: Lucas Hedges, Caleb Landry Jones, Abbie Cornish, John Hawkies, Sandy Martin, Brenda Sexton e Peter Dinklage. O filme fala muito de violência, preconceito, intolerância. Segue bem a regra de "violência gera violência".
Radioactive
3.5 223Assisti Radioatividade (2019) de Marjane Satrapi na Netflix. Eu queria muito ver esse filme. A biografia da Madame Curie permeou a minha infância. O livro era da família e estranhamente não li. É muito bom ver filmes sobre cientistas e ciência. Madame Curie ganhou dois Prêmios Nobel, mas é menos lembrada que Einstein. Ela descobriu a radioatividade. Esse vidrinho do pôster ela carregava pra tudo quanto é lugar, levava na cama, pra ver no escuro o efeito, não se sabia ainda os riscos da radioatividade ainda. O filme romanceia um pouco, eu achei uma matéria que esclarece o que foi de fato verdade na Revista Veja. Como acontece com muita mulher, Maria Salomea Skłodowska, seu nome de solteira, foi retirada de um laboratório que trabalhava. Ela começa a procurar outro laboratório pra trabalhar e assim que conhece Pierre Curie. Ele era físico também e infelizmente era uma época que a mulher precisava do apoio de um homem. Ele era muito brilhante também, e leva Maria para o seu laboratório e lá que ela descobre a radioatividade. O primeiro Nobel é Pierre que ganha, outro erro monumental, ela ganharia em conjunto com ele, mas a pesquisa era dela. Ela não quis patentear o produto, quis que toda a humanidade pudesse se beneficiar da radioatividade, o que facilitou outras pesquisas, mas não rendeu lucros a cientista. O filme mostra os benefícios da radiologia, mas bem mais os malefícios como a bomba atômica. Infelizmente focam mais no pior. Sim, muita evolução da ciência pode ser usada para o mal, mas são fundamentais para o avanço da medicina e de outras ciências. E péssima a cena da Curie em transe, vendo os mortos do futuro que iria causar, culpando-a da má utilização de suas descobertas, quando ela nem era mais viva. Seu marido teve uma morte trágica. Ela continuou com as pesquisas. Eles tiveram duas filhas, a mais velha foi enfermeira e continuou com seu marido as pesquisas da mãe e ela e o marido também ganharam Prêmio Nobel. Curie montou com a filha umas ambulâncias com raio-X para tratar de doentes nos campos de batalha. Curie nunca aceitou que a radiologia fazia mal. Já iniciam pesquisas sobre os malefícios, mas ainda não eram conclusivas. Curie morreu de anemia dos efeitos da radiologia que acaba com elementos do sangue. Rosamunde Pike está muito bem. Seu marido é interpretado por Sam Riley. Sua filha quando está mais velha por Anya Taylor-Joy.
Rio 2
3.3 606Assisti Rio 2 (2014) de Carlos Saldanha no Disney+. Eu sempre me pergunto porque eu adio de ver animações que adoro. Que graça! Agora Blue tem uma família, esposa e três filhos. Eu assisti no som original com legendas. O primeiro comentei aqui. Seus protetores estão na Amazônia e eles resolvem ir atrás. Lá eles encontram um santuário repleto de araras azuis. Os números musicais são lindos demais! Eu enlouqueci com a Gabi. Ela é uma sapinha venenosa e está com o vilão do filme. E como canta ! Ai que lindo!! De cortar o coração quando eles descobrem o desmatamento na Amazônia.
O Gênio e o Louco
3.8 101Assisti O Gênio e o Louco (2019) de Farhad Savinia no Telecine Touch. Nunca tinha ouvido falar nesse filme, tenho ressalvas com participações do Mel Gibson, mas eram vários elogios assim que o filme ficou disponível no Netflix, separei, mas ficou pouco tempo no canal, não só de matérias, mas de amigos que assistiram. Resolvi ver. Gostei demais! O diretor é iraniano. O filme conta a história de dois homens responsáveis pelo dicionário de Oxford de 1879, James Murray e Dr. William Chester Minor contado no livro do jornalista Simon Winchester. Murray tem dificuldade de convencer acadêmicos que é a pessoa mais indicada para realizar o projeto do dicionário. Há anos os acadêmicos debatiam sobre a construção do dicionário, já tinham contratado várias equipes, mas o projeto perdia-se em inúmeros debates acadêmicos e não saía do lugar. Murray era autodidata, mas conhecia inúmeros idiomas, livros. Ele tem uma ideia genial para a contratação de milhares de pessoas. Pedir que todos enviassem trechos de livros com verbetes que achavam necessários. Eles recebem vários verbetes, mas o projeto ia devagar ainda. Até que ele recebe pilhas e pilhas de verbetes de Minor e o projeto finalmente anda. Minor era médico e tinha sido preso por matar um homem. Dado como louco ele é internado em um presídio psiquiátrico. Minor ganha um livro e dentro há a convocação para o envio de verbetes. Dr. William Chester Minor foi interpretado brilhantemente por Sean Penn, que ator. Murray por Mel Gibson. Em uma alucinação Mirror havia morto um pai de família pobre. Recheado de culpa, ele passa o salário que tinha direito a viúva. Os dois acabam se aproximando. Inicialmente o médico do presídio ajuda Mirror. Dá todos os subsídios, livros, autoriza os envios sucessivos pelo correio, autoriza e estuda as visitas. Assim que Minor tem um surto, o médico aproveita para fazer experimentos bárbaros. Murray faz de tudo para a ajudar o amigo, não consegue que Minor saia da prisão, mas consegue que ele seja deportado ao seu país de origem, para os Estados Unidos, conseguindo para Minor tratamentos mais dignos. O carcereiro que tinha verdadeira admiração por Minor interpretado por outro excelente ator, Eddie Marsan. A viúva por Natalie Dorman. O médico por Stephen Dillane. Um dos acadêmicos por Steven Coogan. A esposa do Murray por Jennifer Ehle. No álbum foto original do Dr. Minor.
A Casa
3.1 592Assisti A Casa (2020) de Davi Pastor e Alex Pastor na Netflix. Começa com o protagonista em uma entrevista de emprego. Logo percebemos que ele era um rico publicitário, mas está em uma situação difícil. Desatualizado e mais velho, é muito humilhado nas entrevistas. Eu demorei pra entender o que ele estava fazendo. Achei que ele seguia o profissional que tentou explorá-lo em uma entrevista de emprego, mas não, ele seguia o novo morador do seu antigo e luxuoso apartamento. Pela dificuldade financeira, a esposa o convence a se mudar para o apartamento próprio do marido em um bairro não luxuoso. Demorei também pra perceber que o protagonista tinha vergonha do filho adolescente, com um pouco de sobrepeso. Igualmente demorei a entender o plano dele. Ele consegue meio que sem querer a chave do seu antigo apartamento e começa a ir lá sem os donos. Com isso começa a pegar informações. Eu achei que ele só queria se vingar, ferrar a família, já que passou a ter inveja de quem tinha o que ele tinha, ou mais do que ele tinha, mas não, ele é mais monstro que isso, ele quer mesmo a "vida" do homem que vive no apartamento que ele alugava, mesmo que pra isso ele tenha que trocar de esposa e de filha, ainda mais que a filha do casal que está no seu apê não o envergonha. O filme só piora quantos horrores. Javier Gutiérrez está insuportável no personagem, que homem horrível. Outros do elenco são: Mario Casas, Bruna Cusí, Ruth Díaz, Davi Ramírez e Irís Vallez Torres.
Rio
3.6 2,7KAssisti Rio (2011) de Carlos Saldanha no Telecine Pipoca. Eu tenho muita dificuldade de ver filmes com animais, evito mesmo. Sei que é animação, mas a sensação não muda. Confesso que sofri bastante. Rio é pra cima, tudo fica bem, mas é difícil ver a quadrilha que exporta animais silvestres e ver o sofrimento deles. Não consigo imaginar que existam pessoas tão cruéis. Mas Rio é lindo. Adoro essas animações, esse gênero que o Carlos Saldanha está inserido. Bom, sofri logo de cara. Blu está feliz na floresta no Rio de Janeiro, está no ninho e é um bebê quando é levado para os Estados Unidos no inverno. Por sorte o caminhão abre e a caixa com ele cai. Uma menina o acha e eles ficam inseparáveis. Até que um ornitólogo brasileiro aparece, procurando Blu, já que ele é o último macho de sua espécie. Ele quer que Blu venha ao Brasil para namorar a única fêmea da espécie. A moça que o criou, hoje uma mulher feita, vem junto. Blu nunca aprendeu a voar. Me emocionei que o casal acaba adotando o menino solitário. Rio é muito lindo! Eu vi no Telecine Pipoca, mas não vi dublado. Agora é possível nos canais Telecine colocar o filme legendado e no som original. Basta clicar no botão amarelo do controle pra mudar a legenda e no verde para mudar o som. Quero depois ver Rio dublado. A trilha sonora é linda, eu adoro Sérgio Mendes e a canção dele com o Carlinhos Brown concorreram ao Oscar. Fiquei na torcida! Mas venceu Melhor Filme de Animação em produção Animated.
Os 7 de Chicago
4.0 581Assisti O Julgamento dos 7 de Chicago (2020) de Aaron Sorkin na Netflix. Continuo vendo os filmes que concorrem ao Oscar, esse é o melhor que vi até agora. Em 1968 várias pessoas seguiram para Chicago onde aconteceria a Convenção do Partido Democrata para protestar contra a Guerra do Vietnã. Os Estados Unidos tinham intensificado o recrutamento de americanos pra guerra que muitos eram contra. Uma série de incidentes levaram ao confronto violento da polícia nos jovens. Alguns conservadores resolveram usar uma lei local que nunca tinha sido aplicada pra punir os líderes dos grupos, mas pra isso precisariam provar que todos se organizaram em quadrilha, que se conheciam. Só que os grupos eram muito diferentes. Na época muitos eram contra um dos maiores erros dos Estados Unidos, a Guerra do Vietnã, que dizimou não só muitos soldados americanos como inúmeros civis vietnamitas. O julgamento é absurdamente antidemocrático. Os advogados eram diferentes, porque os acusados eram diferentes. Tinham hippies, interessados em política, pacifistas e o grupo Pantera Negra. Só o negro foi preso e ele só estava palestrando em outro local. Ele era o único que entrava algemado. O advogado dele estava doente no hospital e o negro avisava o tempo todo que estava sendo julgado sem o direito constitucional de ter um advogado. A condução toda do julgamento é deplorável. No final um texto diz que o juiz tinha sido considerado por inúmeros casos o mais parcial. O desrespeito é assustador. O filme é muito bem realizado e conduzido. O elenco é incrível: Sacha Baron Cohen, Jeremy Strong, Yahya Abdul Mateeen II, Eddie Redmayne, John Carrol Lynch, Frank Langella, Mark Rylance, Alex Shar, John Doman, Joseph Gordon Levitt, Michael Keaton e J.C. Mackenzie. Muito importante que a história seja contada.
A Maldição de Chucky
2.6 1,3KAssisti A Maldição de Chuck (2013) de Don Mancini no Netflix. Recentemente eu me dei conta que não tinha visto os filmes do Chuck. Como assim? Logo eu que amo esse gênero? Acabei vendo o último antes que não comentei aqui e comecei a procurar os mais antigos, só achei esse, mas não localizei o primeiro, nem os primeiros, por isso demorei tanto pra assistir desde que gravei. É bem feitinho, bem tosquinho, mas divertido, nunca ri tanto. Como fizeram direitinho, o Chuck até consegue convencer a gente que ele vai conseguir sozinho matar todo mundo. Uma filha cadeirante mora com uma mãe insuportável em uma casa linda e enorme, com elevador. O Chuck chega de presente sem elas entenderem por quê. A mãe joga no lixo e aparece morta no dia seguinte. Achei que o Chuck tinha ficado com raiva dos maus tratos, mas não, ele quer matar qualquer um. A irmã insuportável chega com uma filha mais insuportável ainda e quer convencer a irmã a ficar em um lugar onde alguém vai poder cuidar dela. A irmã quer vender a casa. Ela tem uma babá deslumbrante e um marido imbecil. Leva um padre insuportável. Só a cadeirante é legal e menos burra. Como sempre o elenco é um bando de ator desconhecido e ruim: Fiona Douriff, Danielle Bisutti, Brennan Elliott, Summer H. Howell, Maitland McConell, Chantall Quesnelle e A Martinez. Para que tenha baixo orçamento, tanto que a única locação é a casa, e um tempo muito curto em uma estrada.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraAssisti Aquaman (2018) de James Wan na HBO. Eu vi por insistência da minha sobrinha. Na época que assistimos na estréia. Ela voltou do cinema dizendo que era o melhor filme do gênero de todos os tempos. Depois quando estreou na tv a cabo ficou insistindo de novo. Eu vejo muito poucos filmes do gênero, não sou muito fã. E, que a minha sobrinha me perdoe, esse é muito cansativo. Não entendi às 2h23. O começo até que é bonitinho. Uma moradora de Atlântida aparece para um faroleiro, ela está desacordada e machucada. Eles se apaixonam e Aquaman nasce. Atlântida vem buscá-la, ela vai embora e dizem depois que ela foi morta pela traição. Praticamente todos de Atlântida são maus e vingativos. Eu logo adivinhei que ela apareceria em algum momento e é exatamente o que acontece. Criticaram muito o rejuvenescimento da Nicole Kidman. Ou ficou razoável porque era na tela menor ou melhoraram na cópia. Eu me incomodei mais com o do pai do Aquaman, o neozelandês Temuera Morrison. Aquaman cresce, torna-se um verdadeiro babaca insuportável e pasmem, é o "herói" da trama. Difícil torcer por ele. As piadinhas então são de um mal gosto igualmente insuportável. E a maioria parte dele mesmo. Só dá pra torcer pela mocinha, a linda Amber Heard. William Dafoe também está no elenco, acho que ele adora trabalhar nesses filmes porque vive em filmes de aventuras como esse. Claro, provavelmente pelo cachê que deve permitir ele ficar sem precisar trabalhar até o fim da vida. O vilão, outro chato, foi interpretado por Patrick Wilson, loiraço. Me incomodou demais o texto falar o tempo todo filho bastardo. Não é um filme de época, esse termo não tem a conotação da época feudal, não se usa mais. Teria sido melhor explicar a rejeição pelo Aquaman ser filho de humano e de Atlanta. Outro chato é o personagem do Yahya Abdul-Mateen. Ele e o outro vilão travam as cenas mais cansativas do filme com batalhas intermináveis com Aquaman que adora fazer piadinhas nos momentos mais inoportunos. O filme também tem vários furos. O primeiro é antes mesmo do nome, o pai do Aquaman vai resgatar a rainha, deixa a lanterna em uma pedra no meio do mar.
As Horas
4.2 1,4KAssistir As Horas (2002) de Stephen Daldry no Paramont. O filme narra um dia na vida de três personagens femininas, em tempos distintos, mas com histórias entrelaçadas: Virginia Wolf (Nicole Kidman), em Richmond, Inglaterra, 1923. No auge da sua depressão, a escritora escreve o conto Mrs. Dalloway, rodeada de ideias sobre suicídio, deixando o seu marido, Leonard Wolf (Stephen Dillane) bastante apreensivo. Eles haviam mudado de Londres há pouco tempo, interessados em uma vida menos polifônica e mais tranquila. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa de Los Angeles, grávida, que tenta fazer um bolo para agradar ao seu marido, ao passo que não consegue parar de ler o conto Mrs Dalloway, ao lado do filho, o observador Richie (Jack Rovello), que mais tarde, saberemos que se trata do escritor Richard (Ed Harris), personagem pertencente ao núcleo de Clarissa Vaughn (Meryl Streep). Clarissa é uma editora de livros à beira de um ataque de nervos. Sendo a Mrs. Dalloway da narrativa, ela vive em Nova York com a namorada Sally (Alisson Janney), e pretende dar uma festa para o escritor Richard, que acabara de receber um prêmio pela última obra literária lançada, um homem devastado vivendo os seus últimos dias, sofrendo com as complicações de saúde oriundas da Aids, que o dizima a cada instante. As Horas é uma produção bem sucedida nos aspectos da montagem, pois entrelaça esquetes de tempos distintos, sintonizadas devido a eficiente manipulação das imagens, articuladas pelos demais tipos e funções da montagem, principalmente, pelo uso de raccords. Outros no elenco: John C. Relly, Julia Vaughan, Miranda Richardson. Toni Collette, Jeff Daniels e grande elenco. Obs.: O filme baseado no livro homônimo de Michael Cunningham. Vencedor do Prêmio Pulitzer de 1999. Vencedor Globo de Ouro 2003 melhor filme e melhor atriz. Vencedor do Oscar 2003, melhor atriz.
Praia do Futuro
3.4 935Assisti Praia do Futuro (2014) de Karim Ainouz na Canal Brasil. Eu vi que ia passar e resolvi assistir. Wagner Moura interpreta um salva-vidas da Praia do Futuro. Nem sabia que essa praia existe. No filme essa praia é quase deserta, nas fotos da internet bem turística. Ele tenta salvar um motoqueiro que está aflito e não ajuda, acaba morrendo. O salva-vidas precisa avisar o amigo, um alemão que lutou na guerra com esse amigo. Os dois acabam se apaixonando. O salva-vidas sustenta o irmão e a mãe. Viaja por um tempo para a Alemanha, mas não consegue voltar. Anos se passam, o irmão cresce e vai tirar satisfações com o irmão que era o seu ídolo. O alemão é interpretado por Clemens Schick. E o irmão por Jesuíta Barbosa. Praia do Futuro é uma co-produção entre Brasil e Alemanha. O trailer é bem ágil, o filme é bem lento.
Rosa e Momo
3.7 302Assisti La Vita Davanti a Sé (2020) de Edoardo Ponti na Netflix. Continuo assistindo os filmes que concorrem ao Oscar. No Brasil está como Rosa e Momo, gosto dos dois nomes. Que belo filme! Eu amo a Sophia Loren e suas interpretações e ela está majestosa como a complexa Rosa. É baseado no livro de Romain Gary de 1957 e fala muito de imigração. Essa obra já teve outra adaptação que um amigo viu e achou muito arrastado. Aos poucos descobrimos que Rosa foi uma prostituta, para sobreviver ela passou a cuidar dos filhos de outras prostitutas. Um médico quer que ela fique com a guarda de Momo, ela já cuida de uma criança e não quer um garoto que a roubou e tem sérios problemas de convivência. Momo vai ficando e eles vão se afeiçoando. É lindo e profundo demais. Ibrahmia Gueye arrasa! A música final é muito triste, mas se encaixa muito nesses tempos onde muitas vezes não podemos estar aqui pela pandemia, sempre distantes, sem dar adeus. Inclusive o final das gravações já foram na época da pandemia
Amor Estranho Amor
2.7 420Assisti Amor Estranho Amor (1982) de Walther Hugo Khouri no Canal Brasil. Finalmente consegui ver esse filme que ficou censurado por décadas. É a primeira exibição depois da censura. Cheio de temas tabus é um filme muito feminino, apesar da maioria dos críticos homens dizer que é um filme político. Uma avó deixa um menino na frente de uma belíssima mansão. Ele é interpretado por Marcelo Ribeiro e seu personagem é filho de uma das mulheres que trabalha na casa. É esse garoto que nos mostra, em poucos dias, o que passou naquela casa com sua mãe e as outras mulheres que trabalham nessa casa. A mãe parou de mandar dinheiro por uns meses, então a avó se vinga levando o garoto na mansão temporariamente para conseguir o dinheiro novamente. Um poderoso político que mantém a mansão. Ele antes se envolvia com a administradora da casa, no filme ele se relaciona com outra mulher. O filme mostra a troca de mulheres assim que elas ficam mais velhas e a dificuldade de se manter após envelhecer. A preferida anterior conseguiu viver na mansão e administrar a casa, escolher as garotas, mas a preferida atual quer tentar se estabilizar fora da casa, ter um lar, mesmo que modesto, para ficar protegida no futuro. Haverá uma festa para negociações políticas, há risco de golpe. Após o golpe, a administradora da casa procura quem ficou no poder para fazer novas alianças e proteger o emprego e a moradia daquelas mulheres. O elenco é impressionante: Vera Fisher, Íris Bruzzi, Matilde Mastrangi, Mauro Mendonça, Otávio Augusto e Walter Foster. Rubens Ewald Filho faz uma pequena participação. Não há como mandar o garoto naquele momento de volta ao sul. Então ele fica no fim de semana que terá a festa. Uma jovem será oferecida ao político que querem agradar. Ela é interpretada por Xuxa. São muitos temas abordados. A administradora da casa diz que os frequentadores sempre querem moças do sul, de preferência loiras de olhos azuis. Era muito comum, garotos terem suas iniciações sexuais com prostitutas. Elas passam a assediar o garoto para a ira da mãe dele. Os olhos dos acontecimentos vêm no garoto mais velho, que visita a casa e vai lembrando aqueles dias.