Asssisti Era Uma Vez um Sonho (2020) de Ron Howard na Netflix. Insisti com esse filme porque concorre ao Oscar. Glenn Close está irreconhecível, mas muito parecida com a mulher que interpreta. O filme é baseada na história de J. D. Vance que foi transformada em autobiografia. O protagonista cursa direito. Está na fase de entrevistas para estágio. Ele tem três empregos e mesmo assim as contas não fecham, se conseguir um estágio, a remuneração é bem melhor. Pelo jeito nos Estados Unidos os estágios pagam com mais dignidade que no Brasil. Ele recebe então o telefonema da irmã, sua mãe foi internada com overdose de heroína. Me incomodaram muitos os diálogos sobre essa mãe doente. O tempo todo a mãe é criticada por não tentar sair dessa, como se ela fosse culpada por ser dependente de substâncias químicas. No final do filme falam que ela conseguiu ficar sóbria, mas já sabemos que é sempre um dia de cada vez e que é comum recaídas. É uma dificuldade eterna não se viciar novamente. Acusar é muita covardia. Sim, viver e conviver com dependentes não é fácil, mas acusar faz tudo ficar muito pior. Ele volta a sua cidade natal interiorana e passa a lembrar de sua vida e da família disfuncional. O filme quer reforçar a tese se ele vai ou não largar a família e tentar um futuro melhor, ou se vai desistir e aceitar viver no interior, aceitar aquele destino de poucas possibilidades e muita violência. Acho que arrasta muito o suspense se ele vai ir para a entrevista no dia seguinte, ou ficar cuidando da mãe. Amy Adams interpreta a mãe. Ele é interpretado por Gabriel Basso. Na adolescência por Owen Aztalos. Sua irmã por Haley Bennett. Sua namorada por Freida Pinto. Obs.: No álbum foto de J. D. Vance e a avó.
Assisti O Homem Invisível (2020) de Liegh Whanell no Telecine Pipoca. Que filme! Eu queria muito ver porque amo a Elisabeth Moss, que atriz. Começa com a personagem dela fugindo de uma mansão deslumbrante no meio do nada com vista para o mar. Ela planejou cada segundo, inclusive dar remédio para o marido dormir. Logo entendemos que ela é vítima de violência doméstica. Quem vai buscá-la parece não entender nada de violência, em vez de sair logo com o carro, fica fazendo um monte de perguntas. O marido chega ao carro, quebra o vidro e tenta machucar a esposa. Mesmo assim todos os personagens do filme desacreditam dessa mulher, acham que está louca, delirando. Há tanto indício, mas sempre duvidam dela. Pode parecer surreal, mas cada vez mais vemos casos de pessoas que duvidam da intuição da mulher, do medo da mulher. Ela viveu muito tempo controlada por ele, ela sabe muito bem como ele age, se tivessem dificuldade de acreditar, deviam ao menos dar o poder da dúvida. Investigar e questionar. Mas nunca acreditam nela. Vai ver que acham mais cômodo. Incomoda tentar entender o que a mulher diz. Um amigo policial que mora com a filha a acolhe. O marido da protagonista se suicida. A esposa duvida, diz o tempo todo que não é o perfil do marido se matar, mas claro, todos duvidam dela. Até no testamento o marido morto coloca cláusulas de controle. Ninguém parece perceber o óbvio, que o marido é ou era muito doente, então absolutamente compreensível o medo dela que não passa. Vou dar spoiler: o olhar dela é muito irônico quando o policial no final duvida do suicídio do marido, e ela diz, ora, você viu ele se matando pelas câmeras. Ela faz exatamente o que fizeram com ela o tempo todo, duvidando dela. No final ela é irônica o tempo todo, já que não acreditaram, ela para de ser sincera. Muito triste a mulher ter que resolver sozinha a violência que sofre. Sempre acolham as mulheres. O elenco todo é muito bom, o policial é interpretado por Aldis Hodge. Insuportável a personagem filha do policial interpretada por Storm Reid. O invisível está matando o pai dela e ela só fica gritando, é incapaz de tentar atrapalhar, jogar o spray que ganhou, jogar alguma coisa, só grita. Menina mimada. Mas acho que em chatice perde para a irmã da protagonista (Harriet Dyer), que personagem insuportável. Alguns outros do elenco são: Michael Dorman e Oliver Jackson-Cohen. Pelo jeito ninguém no filme tem experiência com violência doméstica e com controle exercido pelo marido. Nem o policial conhece a forma de maridos controladores isolarem suas esposas. Sim, o filme tem alguns furos. O homem invisível fica boa parte do tempo fechado no quarto com a esposa no sanatório. Ora, então não comia, não ia ao banheiro? Mas no geral o filme é muito bom. Excelente a tensão, logo a gente sabe que o homem invisível está atrás dela, mas a gente fica com medo o tempo todo. Acho que o que mais gostei no filme é a coragem dessa mulher, inspirador.
Assisti As Panteras (2019) de Elizabeth Banks no DVD. Gostei! O começo é bem ruinzinho, com umas piadas machistas querendo mostrar que valorizam as mulheres. As piadas davam a entender que só essas mulheres eram diferentes e brilhantes, nós mortais, pelo jeito. continuam achando tudo aquilo mesmo da gente. Depois melhora! Gostei do trio. Na verdade uma delas não faz parte do trio no filme. Elas são formadas por Kristen Stewart, Ella Balinska e Naomi Scott. Uma delas é um gênio da tecnologia e todos querem o produto que ela criou. As Panteras começam a protegê-la, mas ela é boa em se defender também. A própria diretora integra o elenco, com um cabelo esquisitíssimo. Ainda no elenco estão: Patrick Stewart, Djimon Hounsou, Sam Clafin e Jonathan Tucker.
Assistir Risen (20216) de Kevin Reynolds no Super Tela na Record. Poderia ser mais um filme sobre a bibliografia de Jesus, mas esse trata a ressurreição de Cristo e o dilema do romano Clavius (Joseph Fiennes), um poderoso tribuno militar que no meio de uma batalha é chamado por Pilatos (Peter Firth) e enviado ao Monte onde está acontecendo à crucificação de Yehshua (Cliff Curtis). E sem muito conhecimento sobre o Messias, Clavius dá permissão e ajuda suas tropas a leva-lo ao sepulcro doado por José de Arimateia (Antonio Gil Martinez). Três dias depois Pilatos é notificado que Jesus vive. Agora cabe a Clavius e seu assistente Lucius (Tom Felton) a tarefa de investigar o mistério que aconteceu na semana seguinte à crucificação. Assim, temos uma nova adaptação da ressurreição, mas a trama em nenhum momento foca em Jesus e seus apóstolos, mas sim no homem que ficou responsável por caça-los. Embora Jesus seja a personagem chave para o desenrolar da trama, afinal o título está relacionado ao fato d’O Filho de Deus ter ressurgido dos mortos, mas ele desempenha o papel secundário, sendo importante para mostrar o desenvolvimento da fé do protagonista. Quando, finalmente, Clavius encontra Yeshua vivo, o filme se torna uma fantasia sobre a fé e o poder transformador desta. Quando ele vê o homem intacto e saudável conversando alegremente com seus discípulos, seu ceticismo é abalado. Reynolds imagina então a peregrinação de Jesus e seus companheiros tentando proteger sua nova vida, e, ao mesmo tempo, levando sua palavra a outros povos. Clavius, afinal, torna-se uma testemunha ocular disso tudo!!! A grande questão do filme –se Cristo ressuscitou ou não– logo é resolvida, e o que havia de interessante vai embora junto com a dúvida. O que sobra são infindáveis minutos de pregação religiosa e uma piada misógina envolvendo o nome de Maria Madalena (María Botto) num vestiário cheio de soldados. O que tem de bom??? Uma ótima atuação de Fiennes casou perfeitamente para o papel. O filme traz de diferente um Cristo interpretado por um ator maori, contrariando a visão clássica dele louro de olhos azuis. Outros no elenco: Stewart Scudemore, Stephen Hagan, Luis Callejo, Mish Boyko, Stephen Greif, Pepe Lorente, Jan Cornet, Joe Manjôn…
Assisti Ma Rainey´s Black Bottom (2020) de George C. Wolfe na Netflix. O filme é baseado na peça de 1984 de August Wilson. Uma banda debate sobre suas vidas em uma sala. Só os homens da banda. A cantora Ma Rainey vai gravar um LP. Podia ser qualquer cantora, até uma fictícia. É praticamente uma pequena participação. Li uma pessoa dizer que finalmente reverenciaram Ma Rainey (1886-1939), não é verdade. A incrível Viola Davis canta umas músicas e tem algumas cenas, mas o filme é com a banda. Ma Rainey merecia e merece um filme sobre seu talento e vida. O filme é de e para Chadwik Boseman. Seu último filme. Ele está incrível! Ele é um revoltado jovem com as injustiças. Os músicos da banda, mais velhos, e mais conformados, também estão ótimos: Colman Domingo, Michael Potts e Glyn Turman. O grupo vai gravar um LP. Ma Rainey já é muito famosa. Nas intermináveis esperas, acontecem os diálogos do filme. Em poucos momentos, passam rapidamente as gravações e alguns pouquíssimos diálogos da cantora. Sua namorada é interpretada por Taylour Page. O sobrinho por Dusan Brown. O agente e o da gravadora são Jeremy Shamons e Jonny Coyne. O trailer mostra um filme que não é o filme que vocês vão ver. São mais de 20 minutos só entre os quatro homens da banda em uma sala, depois voltam pra lá também e mais um tempão. As cenas com Ma Rainey cantando são bem poucas, bem rapidamente. O filme é praticamente uma peça de teatro em uma única sala.
Assisti I Am Mother (2019) de Gran Sputore na Netflix. Eu ando querendo ver filmes que fujam da realidade e escolhi esse. Amo ficção científica e já tinha ouvido muitos elogios. O roteiro é de Michael Lloyd Green. A mãe é uma robô, ela designa um embrião e um bebê nasce, uma linda menina. E o robô a educa. A menina aprende balé, várias matérias e aprende que tudo foi destruído fora do laboratório, que o ar é irrespirável, que toda vida acabou. Quando ela fica adolescente ela começa a questionar as proibições. O tema é bastante conhecido, as máquinas tomando os lugares dos homens, mas é bem interessante, bem feito. Uma graça as meninas que interpretam a jovem: Maddie Lentom, Tahlia Sturzaker e a incrível Clara Rugaard. A voz da mãe é de Rose Byrner e dentro da mãe está Luke Hawker. Hilary Swank aparece, interessante como é parecida com a jovem, comecei até desconfiar e algumas questões adivinhei. Muito interessante!
Assisti Eu, Daniel Blake (2016) de Ken Loach na Netflix. Nossa, que filme, que trágico! Quem não está bem nessa época não aconselho a ver. Mas acaba sendo fundamental, temas tão profundos, e nós brasileiros acabamos tendo muita identificação na humilhação que o protagonista passa. O roteiro é de Paul Laverty. Um víuvo, excelente trabalhador e carpinteiro, é proibido de trabalhar por um problema cardíaco e a médica diz para ele procurar auxílio financeiro no estado para sobreviver. Ele insiste se não pode continuar a trabalhar, mas ela é categórica. Ele começa então um processo burocrático para conseguir o auxílio e claro, não consegue. O estado não considera os laudos médicos e orienta ele a conseguir o seguro desemprego, mas ele tem que participar de palestras para fazer currículos e tem que procurar emprego. Ele diz que a médica proibiu, mas eles são irredutíveis. Fora a dificuldade de ele falar com os sistemas, sejam eletrônicos ou virtuais. Como no Brasil, fala com atendentes não médicos que resolvem julgar laudos médicos. O cadastro do seguro desemprego só pode ser virtual e ele não tem computador, mas o sistema é irredutível. O quanto isso acontece hoje, a pessoa praticamente sem dinheiro pra comer tem que ter computador, pagar acesso a internet. E quem é desinformado é capaz de achar que existam computadores disponíveis, não é tão simples assim. E que adianta um computador se ele não sabe usar? E por que ele tem que ser obrigado a saber usar? Os sistemas cada vez mais desumanos, pessoas quase robôs, vão humilhando pessoas que estão em situação de absurda vulnerabilidade. Se ele pudesse trabalhar, fazer o que ama, ele continuaria trabalhando, não está nessa situação porque quer. O filme foi baseado em relatos de várias pessoas que passaram por essa situação. Como acontece muito no Brasil. E com a pandemia vemos ainda mais. A facilidade com que falam em aulas virtuais, sem entender que famílias inteiras tem um celular só, pouco dinheiro pra créditos de internet. E a humilhação pelo auxílio emergencial? Juravam que dava pra fazer virtualmente, mas muitos não conseguiram e ficavam horas na fila aglomerando pra tirar uma dúvida porque por telefone nunca conseguiam. O filme parece um espelho de toda essa humilhação que vimos. Dave Johns está impressionante! Ele acaba conhecendo uma família em situação parecida de vulnerabilidade. Inicialmente ele acha a situação dela pior, mas a dele vai piorando da mesma forma. A mãe tinha perdido o apartamento por falta de pagamento de aluguel e viveu com os filhos em um quarto em um albergue até que conseguiu uma casa muito longe da escola das crianças. Ela dá o que tem de comer aos filhos e come uma ou outra fruta quando consegue. Tenta emprego de tudo quanto é forma, de faxineira, qualquer serviço, serviços gerais em hotéis, mas não consegue. Sem dinheiro pra pagar a luz, passam muito frio no inverno. Blake que ajuda, ele tem muita experiência em materiais, coloca plástico bolha nas janelas pra segurarem o calor do dia, vasos de barro com velas pra ficar quente e aquecer o ambiente. Como ele ajuda essa família. Ótima atriz que faz a mãe, Haylay Squires. E as crianças, nossa, que graça, Briana Shann e Dylan McKiernan.
Assisti Gato de Botas (2011) de Chris Miller no Paramont. Confesso que não estava muito animada para ver essa animação, mas gostei de alguns aspectos. É bem triste a infância do Gato de Botas, ele é um gatinho abandonado, bebê e órfão, vai para um orfanato. Outros personagens são o Humpty Dumpty e a Gatinha de Botas. Os três vão atrás da Lenda do Pé de Feijão. Eu não li essa história na infância, não conheço a versão original. Li que Gato de Botas foi em 3D, eu vi na versão normal. Antonio Banderas dubla o Gato de Botas, Salma Hayek a Gata e o Humpty Dufty é dublado pelo Zach Galifianakis. Guilherme Del Toro dubla o Comandante e Billy Bob Thorton o Jack..
Assisti Em Nome da Lei (2015) de Sergio Rezende no Corujão. Gostei muito! É inspirada em fatos reais, na vida do juiz Odilon de Oliveira que atua na fronteira. Começa com um novo juiz chegando em uma cidade de fronteira. A procuradora e um investigador estão tentando provas contra o chefe da cidade, do tráfico e de todos os crimes na região. Logo de início ele percebe que há um processo já julgado e faz o mandato de prisão. O rapaz a ser preso é o braço direito do dono do tráfico na cidade. O investigador acha que ele tem que ir mais devagar, que pode comprometer a investigação, mas o juiz não quer, e continua atuando. O elenco é incrível, com muitos atores que adoro: Mateus Solano, Paolla Oliveira e Eduardo Galvão. Chico Diaz é o chefe do tráfico. Emílio Dantas seu filho bastardo. Mas são muitos outros que gosto: Silvio Guindane, Sacha Bali, Gustavo Nader, Roney Vilela, Dedina Bernadelli, Juliana Lohmann, Osvaldo Mil, Carol Chalita, Roberto Birindelli, Romulo Estrela e Paulo Reis. O filme mostra as teias que circundam negócios tão rentáveis, que enriquecem tantas pessoas. O juiz consegue um vídeo que mostra um desembargador recebendo dinheiro do advogado do traficante. Leva a um jornalista de São Paulo que vai publicar, mas não consegue, a direção do jornal não aceita porque tem muito político envolvido. Mesmo em São Paulo não há interesse em mostrar uma falcatrua porque fere políticos em Brasília e outros poderosos. Em Nome da Lei mostra que o tráfico da fronteira tem muito mais gente envolvida no Brasil. Como o juiz que o filme se inspirou, nossa protagonista tem que andar escoltado. O filme foi realizado em Dourados, cidade que sempre quis conhecer.
Assisti Winchester (2018) dos Irmãos Spierig no Telecine Touch. Estava até na dúvida se já tinha visto esse filme, mas não. A protagonista é a maravilhosa Helen Mirren. Gostei muito! Um psiquiatra (Jason Clarke), decadente e viciado em remédios, é contratado para dar um laudo sobre a dona da fábrica de armas Winchester. Ela vive em uma mansão toda confusa, em construção 24 horas. A dona da fábrica diz que produzir armas tem uma maldição. Que as pessoas mortas por armas Winchester assombram a sua família. O mais surreal é que a dona da Winchester fica construindo a casa conforme os mortos pedem, mas em nenhum momento pensa em parar de fabricar armas. Claro que ele é cético e não acredita. E claro que mesmo cético ele vê mais fantasminhas que a maioria. Então, eu amo filme de fantasminhas e esse tem muito, mas muito fantasminha. Delirei! Vários obviamente adivinhei, mas é um bom filme de fantasminhas. Na mansão vive uma viúva (Sarah Snook) e seu filho (Finn Scicluna O´Prey), os dois da família Winchester. O pobre do menino vive possuído. O roteiro é bastante clássico no gênero mas é muito bom. Eu amei a casa cheia de cômodos e mistérios, gosto tanto quanto de fantasminhas.
Assisti Sergio (2020) de Greg Barker na Netflix. Desde que soube que esse filme era realizado quis ver. O diplomata Sergio Vieira de Mello sempre foi muito respeitado, um grande negociador, idealista e humanitário. O filme mostra o atentado que o matou no Iraque e as relações do diplomata no Timor Leste, uns anos antes. Com isso conta um pouco a história do diplomata na época da ONU. O filme é baseado no livro da embaixadora Samantha Power, O Homem que Queria Salvar o Mundo: Uma Biografia de Sergio Vieira de Mello. Há um documentário do mesmo diretor de 2009 que quero ver. Foi no Timor Leste que ele conheceu sua atual esposa, Carolina Larriera, uma economista argentina que também trabalhava na ONU. Ele foi muito bem sucedido nas negociações no Timor Leste que buscava sua independência. A Indonésia que dominava o país. No Iraque, Larriera era contrária a guerra ilegal, mas ele achou que deveria ir e ela foi junto. Wagner Moura interpreta o carismático Sergio e também produz o filme A atriz cubana Ana de Armas interpreta Larriera. Clarice Abujamra interpreta a mãe de Sergio em uma pequena participação. No álbum uma foto Sergio Vieira de Mello e Carolina Larriera
Assisti Me Chame pelo seu Nome (2017) de Luca Guadagnino na TNT. É baseado no livro do americano Armie Hammer. A produção é do brasileiro Rodrigo Teixeira. É um delicado filme sobre o primeiro amor. Mas o que me encantou mesmo foi o ambiente intelectual do filme, pena que se perca um pouco na trama depois. Os pais do garoto de 17 anos são estudiosos, o pai escolhe sempre um aluno para passar o verão com eles estudando. Os três estão sempre lendo, trocando experiências, lendo trechos uns para os outros. São deliciosas as conversas. Fiquei com muita vontade de ser escolhida como aluna para passar um tempo naquele lugar paradisíaco falando de livros, artes. Há inúmeras frutas nas árvores no local, tudo muito lindo e mágico. Os pais são interpretados por Amira Casar e Michael Stulbarg. São intelectuais e de mente aberta. Eles compreendem o amor do filho, sugerem que ele viaje com o homem mais velho. Confesso que fiquei pensando que, mesmo achando os pais compreensivos e liberais, se eles permitiriam que uma filha de 17 anos viajasse com uma aluna do pai mais velha. Difícil resistir ao belo aluno de seu pai interpretado pelo deslumbrante Armie Hammer. O garoto não fica longe, uma graça, Timonthée Chalamet. A trilha sonora é linda.
Assisti O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (2002) de Peter Jackson na HBO. Eu tinha visto o primeiro no cinema há vários anos, agora vi esse. É repleto de lutas e guerra. Apesar de nesse pôster estar em destaque a Liv Tyler, ela pouco aparece. Outra que aparece pouco nesse é a Cate Blanchett. Sam e Frodo continuam levando o anel, eles são interpretados por Elijah Wood e Sean Astin. Um exército foi criado para acabar com a raça humana. O Senhor dos Anéis é baseado na trilogia de J.R. Tolkien. O elenco é extenso e talentoso: Viggo Mortensen, Brad Dourif, Ian McKellen, Orlando Bloom, Christopher Lee, Miranda Otto, Bernard Hill e Karl Urban. Algumas paisagens são belíssimas.
Assisti Estrelas Além do Tempo (2016) de Theodore Milfe no Telecine Premium. Ansiava muito pela estreia desse filme. Soube quando concorria ao Oscar. Três filmes com temática negra concorriam ao Oscar e me interessei. Esse foi o que mais queria ver já que fala de três mulheres negras que trabalhavam na NASA. O nome original é bem melhor Hidden Figures, Figuras Ocu ltas, que era o que realmente elas eram. Começa com Katherine na infância, com 6 anos, resolvendo uma equação difícil no quadro negro, interpretada pela linda Lydia Jewett. Os professores conseguem dinheiro para os pais se mudarem com a menina para outra cidade, onde teria uma escola para negros, e ela poderia se estudar. Ela se torna uma grande matemática. A NASA tinha uma sala com computadores negros, assim que eram chamadas as mulheres negras que trabalhavam em uma sala na NASA. Não tinham nome, eram as computadores negras. É um momento critico. A URSS já lançou uma nave no espaço com um astronauta, antes dos Estados Unidos que lançaram com bonecos, mas que estava sempre dando erro. Uma delas, a Katherine, é chamada para ajudar. Eles dão tudo parcial para ela, só alguns cálculos, colocam uma garrafa de café separada e ela ainda tinha que fazer o café, o banheiro só tinha lá na sala das computadores negras. Ela atravessa prédios, estacionamentos só para ir ao banheiro. Elas também não podem assinar com seus nomes os relatórios, sempre tinham o nome de um branco. Mas é ela que corrige o erro. Assim que tudo dá certo ela é dispensada e volta para a sala da computadores negras. Anos depois colocaram uma sala em seu nome. Katherine G. Johnson é interpretada por Taraji B. Henson. A líder das computadores negras, Dorothy Vaughan, vê a chegada do computador da IBM e percebe que logo elas não serão mais necessárias. Ela começa a estudar o equipamento nas horas de folga, inclusive resolve alguns problemas, e prepara todas as computadores negras para saberem mexer na máquina. Quando é chamada para trabalhar no equipamento, só aceita se todas forem. E todas garantem o seu emprego. Ela é interpretada brilhantemente por Octavia Spencer. A terceira retratada é engenheira, Mary Johnson. Ela ajudava nas cápsulas que chegam na terra com o astronauta. Ela que percebe alguns problemas com parafusos e dá soluções. Mas ela não podia ser promovida porque tinha que ter estudado em uma escola só para brancos. Ela entra na justiça para conseguir a autorização e consegue estudar lá e se torna a primeira negra a estudar nessa escola e posteriormente a primeira engenheira negra da NASA. Mary é interpretada por Janelle Monáe. O elenco é bem extenso: Kevin Costner, Kirsten Dunst, Jim Parsons, Mahershala Ali, Aldis Hodge e Kimberly Queen. No álbum está a foto das profissionais da NASA e suas intérpretes.
Assisti Anjos da Noite: A Evolução (2006) de Len Wiseman no Cine Record. Eu tinha visto o primeiro, que comentei aqui, e tinha dificuldade de saber qual era a continuação. No Now vi esse, vim no computador e descobri que era o segundo. No começo até fiquei na dúvida, era uma luta com lobisomens em uma floresta com neve. O primeiro é bem urbano, nas áreas baixas de uma cidade. Mas aos poucos vão mostrando flashes do passado e contando porque chegou daquele jeito e vi que era mesmo o segundo. Gostei! Adoro esse gênero. Mas esse eu achei muito mirabolante demais. Fica muito tempo em lutas exageradas, quase impossíveis, com desfechos meio impossíveis. Mas mesmo assim o roteiro é bom. O rapaz do casal protagonista misturou o vampirismo com o lobisomem e a protagonista não sabe o que virá depois. No sangue há a informação. Quando alguém morde passam os dados. A protagonista tem uma informação passada na infância e só ela sabe o segredo. Enfim, é uma trama cheia de segredos. Os casal protagonista é interpretado por Kate Beckinsale e Scott Speedman. Há vários atores conhecidos no elenco: Bill Night, Brian Steele, Derek Jacob, Shane Brooly, Steven Mackintosh, Tony Curran e Michael Sheen.
Assisti Garota Exemplar (2014) de David Fincher no Tela Quente. Inicialmente eu achei que esse era um filme adolescente para adolescentes e não me interessei. Em uma das minhas zapeadas comecei a pensar que talvez não. E foi quando o Telecine dividiu os filmes por categorias e colocou esse em Suspense/Terror que tive certeza e resolvi ver. Garota Exemplar é baseado no livro de Gillian Flynn que ganhou inclusive prêmio no festival para mulheres jornalistas. Minha amiga disse que o livro é igualmente sensacional. Eu adoro o Ben Affeck e Garota Exemplar é muito bom. Bem mirabolante, mas muito bom. Garota Exemplar começa com o desaparecimento da esposa do personagem do Ben Affeck. Vou falar detalhes do filme: Aos poucos vamos conhecendo esse casal. Garota Exemplar pode ser utilizado para debates sobre o papel da mídia. É esse o grande trunfo do filme. A mídia cria o tempo todo uma historinha e é difícil desmenti-la mesmo que não seja verdade. Essa esposa na infância foi personagem para livros que os pais escreveram, a Garota Exemplar. Diferente da criança, a menina do livro era exemplar, ganhava prêmios desde a mais tenra idade. Enquanto a criança era uma menina normal. Os pais e a criança ganharam muito dinheiro com isso. Confesso que esses livros me incomodaram também. Pela existência dos livros essa garota era idolatrada. Começa a ter uma legião de fãs, mas não porque ela é exemplar, mas pela personagem que os pais criaram. Com o desaparecimento dela, os fãs aparecem para ajudar nas buscas. Incrível como a mídia monta a historinha. Tímido, desconfortável com os fãs, o marido agoniado tem atitudes esquisitas, risos nervosos e a imprensa o condena rapidamente sem provas. Ele contrata um advogado e quando vai contar a sua versão, tudo muda de novo. Ele resolve então mentir e todos passam a gostar dele de novo. A imprensa de novo força uma situação. A esposa que se escondia resolve então aparecer, a história que ela criou muda, ela não se interessa pela história que contam atualmente e resolve ser novamente a protagonista da trama. O marido diz que assim que a imprensa se afastar, ele vai se afastar da esposa e retomar sua vida. Só que a imprensa nunca se afasta, ditando novamente o desfecho dessa trama. Incrível! A esposa é interpretada por Rosamund Pike. A irmã gêmea do esposo por Carrie Con. O advogado por Tyler Perry. A policial por Kim Dickens. Os pais por David Clennon e Missi Pyle. O ex-namorado por Neil Patrick Harris. Garota Exemplar ganhou muitos prêmios, vários de melhor adaptação de obra.
Assisti O Quarto do Pânico (2002) de David Fincher no Maxprime. Eu sempre quis ver esse filme. Como não costumo ler nada sobre o filme antes de ver, eu imaginava que era daquele gênero que gosto, de terror psicológico. Na verdade O Quarto do Pânico é um bom thriller. Tem alguns furos, não chega a ser um grande filme, mas dá para assistir. Eu gosto muito de três atores do elenco: Jodie Foster, Jared Leto e Forest Whitaker. Gostei de algo que eu percebi no início e que é mencionado no final. Jodie Foster interpreta uma mulher que acaba de se separar. Ela procura com a filha uma casa para morar. Não entendia porque ela desejava uma casa tão grande se não tinha empregados e ia morar só com a filha. Sim, ela tem grandes recursos financeiros, mas nunca acho inteligente morar em uma casa tão grande, além de achar arriscado. No final, quando elas procuram outro apartamento, a mãe fala exatamente isso, porque a filha procura um apartamento tão grande, elas não precisam de tanto. Nessa casa há um quarto do pânico, um lugar onde as pessoas podem se esconder em um caso de assalto. O filme trata esse quarto como algo corriqueiro em casas de luxo nos Estados Unidos, mas eu nunca tinha ouvido falar. Eu gosto do fato dessa mãe ser muito corajosa, ela não desiste de tentar proteger a filha dos bandidos. Gosto de filmes de mulheres inteligentes e determinadas. A filha é interpretada pela Kristen Stewart.
Assisti Maze Runner: A Cura Mortal (2018) de Wes Ball no FX. Esse filme demorou pra entrar no Now. Eu gosto dessa série, o aspecto coletivo me agrada. Eles nunca se abandonam, sempre protegem uns aos outros. São bons filmes. Falam que esse é o último. Começa eles tentando resgatar o Minho, mas nada dá muito certo. Pelo menos eles conseguem resgatar outros imunes que eram usados como cobaias. Eles acabam tendo que voltar ao laboratório para soltar as cobaias, o Minho e pegar os antídotos. Destaque para Rosa Salazar, a rebelde Brenda, se destaca entre tantos, mostrando a força da personagem através de uma interpretação sólida e coerente. Por esse trabalho foi escolhida para protagonizar Alita – Anjo de Combate. Nesta guerra entre a CRUEL e os rebeldes o longo acaba pecando em alongar a narrativa e incluir um número enorme de deus ex-machina, soluções inesperadas que surge para salvar os protagonistas. O discurso do vilão não convence com o discurso de escolher entre quem deve ou não receber a cura beirando ao clichê em outras partes. No fim, o resultado é satisfatório para a franquia que, mesmo com um orçamento enxuto para filmes desse gênero. A história dos clareanos pode não ter sido sucesso, mas com certeza marcou seu lugar entre tantas outras sagas. Gosto muito do elenco: Dylan O´Brien, Ki Hong Lee, Thomas Brodie-Sangster, Kaya Scodelario, Will Poultier, Rosa Salazar, Adan Gillian, Dexter Darden, Patricia Clarkson, Giancarlo Sposito e Walton Goggins.
Assisti Maze Runner: Prova de Fogo (2015) de Wes Ball no Telecine Premium. Estava muito curiosa para saber o que acontecia com esses meninos na continuação de Maze Runner: Correr ou Morrer. A série é baseada nos livros de James Dashner. Ainda há vários para serem adaptados. Gostei muito! Agora eles chegam em um laboratório e vão para um refeitório cheios de jovens e imunes. Também passam a dormir em beliches divididos em grupos. Periodicamente vão buscar grupos de jovens dizendo que seguirão para uma fazenda. O líder desconfia, um rapaz que está faz tempo lá se une a ele para investigarem. Acabam descobrindo que os jovens não seguem para fazendas. São pendurados, entubados e ficam tirando líquidos deles. Nem sabemos se estão dopados, vivos. Eles conseguem fugir e ir ao deserto. Não é nada tão monstruoso como apregoam. Eles sendo imunes o deserto é menos perigoso, só que eles não sabem se todos são imunes. Surgem então outros personagens. Claro que a série bebe em várias fontes, com muitas semelhanças de filmes de destruição do mundo, vírus, que é parecido inclusive com a doença de Walking Dead. O deserto com os Mad Max. Mas é bom mesmo assim. prende a atenção, é ágil. Muito bem feitas as cenas dos prédios desmoronando. Dylan O´Brein continua interpretando o líder. Sua parceira agora é Brenda, interpretada por Rosa Salazar. Aparece Giancarlo Esposito, Jacob Lofland, Kathryn Smith-McGlynn, Lili Taylor, Terry Dale Parks e Aidan Gillen. Continuam Patricia Clarkson, Kaya Scodelario, Thomas Brodie Sangster, Ki Wong Lee e Alexander Flores. O espírito coletivo continua. O grupo está sempre ajudando os outros e tentando salvá-los.
Assisti Maze Runner: Correr ou Morrer (2014) de Wes Ball no FX. Na verdade ver esse filme estava uma novela. Coloquei pra gravar e faltou o final, coloquei de novo e deu o mesmo erro. Só parou de dar o erro quando gravei na Fox. Acho que era algum erro de configuração do Telecine. Gostei bastante e quero ver o seguinte. A série é baseada nos livros de James Dashner. Um rapaz chega de elevador em um vale cercado de pedras que é um labirinto na verdade. Lá vivem vários rapazes. Os corredores vão ao labirinto quando abre para tentar achar a saída. Logo esse rapaz se une aos corredores. É interessante porque é bem vídeo game. Há sempre novas fases a alcançar. Há várias questões interessantes quando eles conseguem sair do labirinto. Tudo está destruído no laboratório e ouvem uma mulher dizer que o mundo tinha acabado e por algum motivo esses jovens sobreviveram e eles queriam entender o que eles tinham de diferente. E por isso o teste no labirinto. O laboratório foi destruído e essa mulher está morta. Mas aí vemos ela em uma reunião viva, dizendo que os rapazes acreditaram na encenação e que seguiriam para as próximas fases. A mulher disse que não esperava que tantos saíssem vivos, que foi um número bem maior que esperavam. O último rapaz que chega é interpretado por Dylan O´Brein. A menina por Kaya Scodelario. Adoro o ator Thomas Brodie-Sangster. Alguns outros são: Ki Hong Lee, Will Poulter, Dexter Darden, Patricia Klarkson e Blake Cooper.
Assisti Alita: Anjo de Combate (2019) de Robert Rodriguez no Telecine Pipoca. É baseado nos quadrinhos do japonês Yukito Kishiro, adoro quadrinhos e filmes baseados neles. Eu queria um filme com cara de fim de semana, estou vendo no modo arrastado vários filmes que continuo insistindo em terminar, mas não estava afim de ver no fim de semana e fiz essa boa escolha. O meu amigo disse que foi muito mal de bilheteria e que talvez não tivesse uma continuação, uma pena porque eu gostei muito. Me apaixonei pela Alita e pelos personagens, só grandes atores. Alita é interpretada por Rosa Salazar. Christoph Waltz é um médico, ele pega peças nos ferros velhos e conserta robôs e humanos com as peças. Até que ele acha Alita. Bem pra frente do filme descobrimos que ela é um modelo em extinção. É mais um filme que mostra que a maioria vive em cidades insalubres e só alguns privilegiados vivem na cidade suspensa que nós não conhecemos. Exatamente como nós vivemos, embora falsamente na mesma cidade. Uns com direito a tudo e os outros no salve-se quem puder. O meu amigo disse que eu vou ter que esperar bastante pra ver a cidade, já que deve aparecer na continuação. Outra médica que serve ao mal é interpretada pela maravilhosa Jennifer Connelly. O mal da cidade suspensa comanda o personagem de Mahershala Ali. Infelizmente esses dois personagens não estarão na continuação. Alguns outros do elenco são: Ed Skrein, Idara Victor, Kean Johnson, Jorge Lendeborgh Jr. e Jeff Fahey. Eu fiquei muito preocupada que as cenas de Rollerball iam tomar o filme todo, mas são muito rápidas e bem feitas. Nem dá tempo de se irritar com elas.
Assisti O Despertar de Motti (2018) de Michael Steiner na Netflix. Eu queria ver um filme diferente e coloquei alemães na busca e veio filmes falados em alemão. Esse tem alguns diálogos em alemão, o diretor é suíço. E Thomas Meyer, roteirista e autor do livro que deu origem ao filme, é alemão. Gostei bastante! O filme é muito bem construído. No começo, Motti nos relata em imagens o que a família judia ortodoxa quer pra ele. Que ele case com uma judia ortodoxa escolhida pela família e que tenha muitos filhos. Ele relata também que judeus ortodoxos estão sempre dando conselhos. Que os óculos só são comprados na loja que eles indicam, o carro todos tem igual pelo mesmo motivo. Motti faz faculdade e começa a questionar todas essas obrigatoriedades. Ele é interpretado muito bem por Joel Basman. A colega de faculdade pela linda Noémie Schmidt. A família tem uma empresa de seguros e o rapaz cuida do seguro de uma mulher riquíssima que tem câncer. Essa mulher ajuda muito sutilmente ao rapaz redefinir a sua história. E lê cartas de tarô pra ele. Ela é interpretada por Sunnyi Melles. O pai é mais flexível, mas a mãe é muito autoritária e dramática. O pai é interpretado por Udo Samel e a mãe por Inge Maux. Uma graça a jovem que tentam arranjar casamento com o rapaz interpretada por Lena Kalish. Eu não acreditei quando o rapaz aceita o conselho do rabino e vai para Israel ver se lá ele acharia uma esposa judia. Mas é lá que toda a transformação finaliza. Muito engraçada a família judia que misturou a cultura oriental em sua religião, com yoga e meditação.
Assisti O Nascimento de Uma Nação (2016) de Nate Parker no Telecine Touch. É um filme difícil de assistir. Incomoda, entristece. A perversidade do homem sempre me assusta. É baseado em um fato histórico, quando negros se rebelam e matam inúmeros brancos e são também mortos posteriormente enforcados. Nate Parker está impressionante como o pastor, ele ganhou Sundunce de Melhor Ator por sua interpretação. Além de dirigir, o ator colabora no roteiro. O protagonista é Nat Turner, um escravo que na infância aprendeu a ler a Bíblia e passou a pregar para os negros. Ele vivia em uma fazenda onde era tratado um pouco melhor que nas outras. Assustador quando o pastor da cidade diz que decidiram que o pastor negro iria pregar para os negros em outras fazendas. O dono gosta porque passa a ganhar dinheiro por isso. O patrão do Nat foi interpretado por Armie Hammer. O filme é muito inteligente nas críticas a escravidão. Como os brancos torturavam e matavam sem nenhum pudor, mas acharam um absurdo a revolta. Nat Turner é idolatrado pelos negros. Há um outro filme em preto e branco. Tenho curiosidade de ver. Alguns outros do elenco são: Penelope Ann Miller, Aja Naomi King, Anjanue Ellis, Colman Domingo, Jackie Early Haley, Dwight Henry e Esther Scott.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 449 Assista AgoraAsssisti Era Uma Vez um Sonho (2020) de Ron Howard na Netflix. Insisti com esse filme porque concorre ao Oscar. Glenn Close está irreconhecível, mas muito parecida com a mulher que interpreta. O filme é baseada na história de J. D. Vance que foi transformada em autobiografia. O protagonista cursa direito. Está na fase de entrevistas para estágio. Ele tem três empregos e mesmo assim as contas não fecham, se conseguir um estágio, a remuneração é bem melhor. Pelo jeito nos Estados Unidos os estágios pagam com mais dignidade que no Brasil. Ele recebe então o telefonema da irmã, sua mãe foi internada com overdose de heroína. Me incomodaram muitos os diálogos sobre essa mãe doente. O tempo todo a mãe é criticada por não tentar sair dessa, como se ela fosse culpada por ser dependente de substâncias químicas. No final do filme falam que ela conseguiu ficar sóbria, mas já sabemos que é sempre um dia de cada vez e que é comum recaídas. É uma dificuldade eterna não se viciar novamente. Acusar é muita covardia. Sim, viver e conviver com dependentes não é fácil, mas acusar faz tudo ficar muito pior.
Ele volta a sua cidade natal interiorana e passa a lembrar de sua vida e da família disfuncional. O filme quer reforçar a tese se ele vai ou não largar a família e tentar um futuro melhor, ou se vai desistir e aceitar viver no interior, aceitar aquele destino de poucas possibilidades e muita violência. Acho que arrasta muito o suspense se ele vai ir para a entrevista no dia seguinte, ou ficar cuidando da mãe. Amy Adams interpreta a mãe. Ele é interpretado por Gabriel Basso. Na adolescência por Owen Aztalos. Sua irmã por Haley Bennett. Sua namorada por Freida Pinto. Obs.: No álbum foto de J. D. Vance e a avó.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraAssisti O Homem Invisível (2020) de Liegh Whanell no Telecine Pipoca. Que filme! Eu queria muito ver porque amo a Elisabeth Moss, que atriz. Começa com a personagem dela fugindo de uma mansão deslumbrante no meio do nada com vista para o mar. Ela planejou cada segundo, inclusive dar remédio para o marido dormir. Logo entendemos que ela é vítima de violência doméstica. Quem vai buscá-la parece não entender nada de violência, em vez de sair logo com o carro, fica fazendo um monte de perguntas. O marido chega ao carro, quebra o vidro e tenta machucar a esposa. Mesmo assim todos os personagens do filme desacreditam dessa mulher, acham que está louca, delirando. Há tanto indício, mas sempre duvidam dela. Pode parecer surreal, mas cada vez mais vemos casos de pessoas que duvidam da intuição da mulher, do medo da mulher. Ela viveu muito tempo controlada por ele, ela sabe muito bem como ele age, se tivessem dificuldade de acreditar, deviam ao menos dar o poder da dúvida. Investigar e questionar. Mas nunca acreditam nela. Vai ver que acham mais cômodo. Incomoda tentar entender o que a mulher diz. Um amigo policial que mora com a filha a acolhe. O marido da protagonista se suicida. A esposa duvida, diz o tempo todo que não é o perfil do marido se matar, mas claro, todos duvidam dela. Até no testamento o marido morto coloca cláusulas de controle. Ninguém parece perceber o óbvio, que o marido é ou era muito doente, então absolutamente compreensível o medo dela que não passa. Vou dar spoiler: o olhar dela é muito irônico quando o policial no final duvida do suicídio do marido, e ela diz, ora, você viu ele se matando pelas câmeras. Ela faz exatamente o que fizeram com ela o tempo todo, duvidando dela. No final ela é irônica o tempo todo, já que não acreditaram, ela para de ser sincera. Muito triste a mulher ter que resolver sozinha a violência que sofre. Sempre acolham as mulheres. O elenco todo é muito bom, o policial é interpretado por Aldis Hodge. Insuportável a personagem filha do policial interpretada por Storm Reid. O invisível está matando o pai dela e ela só fica gritando, é incapaz de tentar atrapalhar, jogar o spray que ganhou, jogar alguma coisa, só grita. Menina mimada. Mas acho que em chatice perde para a irmã da protagonista (Harriet Dyer), que personagem insuportável. Alguns outros do elenco são: Michael Dorman e Oliver Jackson-Cohen. Pelo jeito ninguém no filme tem experiência com violência doméstica e com controle exercido pelo marido. Nem o policial conhece a forma de maridos controladores isolarem suas esposas. Sim, o filme tem alguns furos. O homem invisível fica boa parte do tempo fechado no quarto com a esposa no sanatório. Ora, então não comia, não ia ao banheiro? Mas no geral o filme é muito bom. Excelente a tensão, logo a gente sabe que o homem invisível está atrás dela, mas a gente fica com medo o tempo todo. Acho que o que mais gostei no filme é a coragem dessa mulher, inspirador.
As Panteras
3.1 706 Assista AgoraAssisti As Panteras (2019) de Elizabeth Banks no DVD. Gostei! O começo é bem ruinzinho, com umas piadas machistas querendo mostrar que valorizam as mulheres. As piadas davam a entender que só essas mulheres eram diferentes e brilhantes, nós mortais, pelo jeito. continuam achando tudo aquilo mesmo da gente. Depois melhora! Gostei do trio. Na verdade uma delas não faz parte do trio no filme. Elas são formadas por Kristen Stewart, Ella Balinska e Naomi Scott. Uma delas é um gênio da tecnologia e todos querem o produto que ela criou. As Panteras começam a protegê-la, mas ela é boa em se defender também. A própria diretora integra o elenco, com um cabelo esquisitíssimo. Ainda no elenco estão: Patrick Stewart, Djimon Hounsou, Sam Clafin e Jonathan Tucker.
Ressurreição
3.4 181 Assista AgoraAssistir Risen (20216) de Kevin Reynolds no Super Tela na Record. Poderia ser mais um filme sobre a bibliografia de Jesus, mas esse trata a ressurreição de Cristo e o dilema do romano Clavius (Joseph Fiennes), um poderoso tribuno militar que no meio de uma batalha é chamado por Pilatos (Peter Firth) e enviado ao Monte onde está acontecendo à crucificação de Yehshua (Cliff Curtis). E sem muito conhecimento sobre o Messias, Clavius dá permissão e ajuda suas tropas a leva-lo ao sepulcro doado por José de Arimateia (Antonio Gil Martinez). Três dias depois Pilatos é notificado que Jesus vive. Agora cabe a Clavius e seu assistente Lucius (Tom Felton) a tarefa de investigar o mistério que aconteceu na semana seguinte à crucificação. Assim, temos uma nova adaptação da ressurreição, mas a trama em nenhum momento foca em Jesus e seus apóstolos, mas sim no homem que ficou responsável por caça-los. Embora Jesus seja a personagem chave para o desenrolar da trama, afinal o título está relacionado ao fato d’O Filho de Deus ter ressurgido dos mortos, mas ele desempenha o papel secundário, sendo importante para mostrar o desenvolvimento da fé do protagonista. Quando, finalmente, Clavius encontra Yeshua vivo, o filme se torna uma fantasia sobre a fé e o poder transformador desta. Quando ele vê o homem intacto e saudável conversando alegremente com seus discípulos, seu ceticismo é abalado. Reynolds imagina então a peregrinação de Jesus e seus companheiros tentando proteger sua nova vida, e, ao mesmo tempo, levando sua palavra a outros povos. Clavius, afinal, torna-se uma testemunha ocular disso tudo!!! A grande questão do filme –se Cristo ressuscitou ou não– logo é resolvida, e o que havia de interessante vai embora junto com a dúvida. O que sobra são infindáveis minutos de pregação religiosa e uma piada misógina envolvendo o nome de Maria Madalena (María Botto) num vestiário cheio de soldados. O que tem de bom??? Uma ótima atuação de Fiennes casou perfeitamente para o papel. O filme traz de diferente um Cristo interpretado por um ator maori, contrariando a visão clássica dele louro de olhos azuis. Outros no elenco: Stewart Scudemore, Stephen Hagan, Luis Callejo, Mish Boyko, Stephen Greif, Pepe Lorente, Jan Cornet, Joe Manjôn…
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraAssisti Ma Rainey´s Black Bottom (2020) de George C. Wolfe na Netflix. O filme é baseado na peça de 1984 de August Wilson. Uma banda debate sobre suas vidas em uma sala. Só os homens da banda. A cantora Ma Rainey vai gravar um LP. Podia ser qualquer cantora, até uma fictícia. É praticamente uma pequena participação. Li uma pessoa dizer que finalmente reverenciaram Ma Rainey (1886-1939), não é verdade. A incrível Viola Davis canta umas músicas e tem algumas cenas, mas o filme é com a banda. Ma Rainey merecia e merece um filme sobre seu talento e vida. O filme é de e para Chadwik Boseman. Seu último filme. Ele está incrível! Ele é um revoltado jovem com as injustiças. Os músicos da banda, mais velhos, e mais conformados, também estão ótimos: Colman Domingo, Michael Potts e Glyn Turman. O grupo vai gravar um LP. Ma Rainey já é muito famosa. Nas intermináveis esperas, acontecem os diálogos do filme. Em poucos momentos, passam rapidamente as gravações e alguns pouquíssimos diálogos da cantora. Sua namorada é interpretada por Taylour Page. O sobrinho por Dusan Brown. O agente e o da gravadora são Jeremy Shamons e Jonny Coyne. O trailer mostra um filme que não é o filme que vocês vão ver. São mais de 20 minutos só entre os quatro homens da banda em uma sala, depois voltam pra lá também e mais um tempão. As cenas com Ma Rainey cantando são bem poucas, bem rapidamente. O filme é praticamente uma peça de teatro em uma única sala.
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraAssisti I Am Mother (2019) de Gran Sputore na Netflix. Eu ando querendo ver filmes que fujam da realidade e escolhi esse. Amo ficção científica e já tinha ouvido muitos elogios. O roteiro é de Michael Lloyd Green. A mãe é uma robô, ela designa um embrião e um bebê nasce, uma linda menina. E o robô a educa. A menina aprende balé, várias matérias e aprende que tudo foi destruído fora do laboratório, que o ar é irrespirável, que toda vida acabou. Quando ela fica adolescente ela começa a questionar as proibições. O tema é bastante conhecido, as máquinas tomando os lugares dos homens, mas é bem interessante, bem feito. Uma graça as meninas que interpretam a jovem: Maddie Lentom, Tahlia Sturzaker e a incrível Clara Rugaard. A voz da mãe é de Rose Byrner e dentro da mãe está Luke Hawker. Hilary Swank aparece, interessante como é parecida com a jovem, comecei até desconfiar e algumas questões adivinhei. Muito interessante!
Eu, Daniel Blake
4.3 533 Assista AgoraAssisti Eu, Daniel Blake (2016) de Ken Loach na Netflix. Nossa, que filme, que trágico! Quem não está bem nessa época não aconselho a ver. Mas acaba sendo fundamental, temas tão profundos, e nós brasileiros acabamos tendo muita identificação na humilhação que o protagonista passa. O roteiro é de Paul Laverty. Um víuvo, excelente trabalhador e carpinteiro, é proibido de trabalhar por um problema cardíaco e a médica diz para ele procurar auxílio financeiro no estado para sobreviver. Ele insiste se não pode continuar a trabalhar, mas ela é categórica. Ele começa então um processo burocrático para conseguir o auxílio e claro, não consegue. O estado não considera os laudos médicos e orienta ele a conseguir o seguro desemprego, mas ele tem que participar de palestras para fazer currículos e tem que procurar emprego. Ele diz que a médica proibiu, mas eles são irredutíveis. Fora a dificuldade de ele falar com os sistemas, sejam eletrônicos ou virtuais. Como no Brasil, fala com atendentes não médicos que resolvem julgar laudos médicos. O cadastro do seguro desemprego só pode ser virtual e ele não tem computador, mas o sistema é irredutível. O quanto isso acontece hoje, a pessoa praticamente sem dinheiro pra comer tem que ter computador, pagar acesso a internet. E quem é desinformado é capaz de achar que existam computadores disponíveis, não é tão simples assim. E que adianta um computador se ele não sabe usar? E por que ele tem que ser obrigado a saber usar? Os sistemas cada vez mais desumanos, pessoas quase robôs, vão humilhando pessoas que estão em situação de absurda vulnerabilidade. Se ele pudesse trabalhar, fazer o que ama, ele continuaria trabalhando, não está nessa situação porque quer. O filme foi baseado em relatos de várias pessoas que passaram por essa situação. Como acontece muito no Brasil. E com a pandemia vemos ainda mais. A facilidade com que falam em aulas virtuais, sem entender que famílias inteiras tem um celular só, pouco dinheiro pra créditos de internet. E a humilhação pelo auxílio emergencial? Juravam que dava pra fazer virtualmente, mas muitos não conseguiram e ficavam horas na fila aglomerando pra tirar uma dúvida porque por telefone nunca conseguiam. O filme parece um espelho de toda essa humilhação que vimos. Dave Johns está impressionante! Ele acaba conhecendo uma família em situação parecida de vulnerabilidade. Inicialmente ele acha a situação dela pior, mas a dele vai piorando da mesma forma. A mãe tinha perdido o apartamento por falta de pagamento de aluguel e viveu com os filhos em um quarto em um albergue até que conseguiu uma casa muito longe da escola das crianças. Ela dá o que tem de comer aos filhos e come uma ou outra fruta quando consegue. Tenta emprego de tudo quanto é forma, de faxineira, qualquer serviço, serviços gerais em hotéis, mas não consegue. Sem dinheiro pra pagar a luz, passam muito frio no inverno. Blake que ajuda, ele tem muita experiência em materiais, coloca plástico bolha nas janelas pra segurarem o calor do dia, vasos de barro com velas pra ficar quente e aquecer o ambiente. Como ele ajuda essa família. Ótima atriz que faz a mãe, Haylay Squires. E as crianças, nossa, que graça, Briana Shann e Dylan McKiernan.
Gato de Botas
3.4 1,7K Assista AgoraAssisti Gato de Botas (2011) de Chris Miller no Paramont. Confesso que não estava muito animada para ver essa animação, mas gostei de alguns aspectos. É bem triste a infância do Gato de Botas, ele é um gatinho abandonado, bebê e órfão, vai para um orfanato. Outros personagens são o Humpty Dumpty e a Gatinha de Botas. Os três vão atrás da Lenda do Pé de Feijão. Eu não li essa história na infância, não conheço a versão original. Li que Gato de Botas foi em 3D, eu vi na versão normal. Antonio Banderas dubla o Gato de Botas, Salma Hayek a Gata e o Humpty Dufty é dublado pelo Zach Galifianakis. Guilherme Del Toro dubla o Comandante e Billy Bob Thorton o Jack..
Em Nome da Lei
3.0 72Assisti Em Nome da Lei (2015) de Sergio Rezende no Corujão. Gostei muito! É inspirada em fatos reais, na vida do juiz Odilon de Oliveira que atua na fronteira. Começa com um novo juiz chegando em uma cidade de fronteira. A procuradora e um investigador estão tentando provas contra o chefe da cidade, do tráfico e de todos os crimes na região. Logo de início ele percebe que há um processo já julgado e faz o mandato de prisão. O rapaz a ser preso é o braço direito do dono do tráfico na cidade. O investigador acha que ele tem que ir mais devagar, que pode comprometer a investigação, mas o juiz não quer, e continua atuando. O elenco é incrível, com muitos atores que adoro: Mateus Solano, Paolla Oliveira e Eduardo Galvão. Chico Diaz é o chefe do tráfico. Emílio Dantas seu filho bastardo. Mas são muitos outros que gosto: Silvio Guindane, Sacha Bali, Gustavo Nader, Roney Vilela, Dedina Bernadelli, Juliana Lohmann, Osvaldo Mil, Carol Chalita, Roberto Birindelli, Romulo Estrela e Paulo Reis. O filme mostra as teias que circundam negócios tão rentáveis, que enriquecem tantas pessoas. O juiz consegue um vídeo que mostra um desembargador recebendo dinheiro do advogado do traficante. Leva a um jornalista de São Paulo que vai publicar, mas não consegue, a direção do jornal não aceita porque tem muito político envolvido. Mesmo em São Paulo não há interesse em mostrar uma falcatrua porque fere políticos em Brasília e outros poderosos. Em Nome da Lei mostra que o tráfico da fronteira tem muito mais gente envolvida no Brasil. Como o juiz que o filme se inspirou, nossa protagonista tem que andar escoltado. O filme foi realizado em Dourados, cidade que sempre quis conhecer.
A Maldição da Casa Winchester
2.6 460 Assista AgoraAssisti Winchester (2018) dos Irmãos Spierig no Telecine Touch. Estava até na dúvida se já tinha visto esse filme, mas não. A protagonista é a maravilhosa Helen Mirren. Gostei muito! Um psiquiatra (Jason Clarke), decadente e viciado em remédios, é contratado para dar um laudo sobre a dona da fábrica de armas Winchester. Ela vive em uma mansão toda confusa, em construção 24 horas. A dona da fábrica diz que produzir armas tem uma maldição. Que as pessoas mortas por armas Winchester assombram a sua família. O mais surreal é que a dona da Winchester fica construindo a casa conforme os mortos pedem, mas em nenhum momento pensa em parar de fabricar armas. Claro que ele é cético e não acredita. E claro que mesmo cético ele vê mais fantasminhas que a maioria. Então, eu amo filme de fantasminhas e esse tem muito, mas muito fantasminha. Delirei! Vários obviamente adivinhei, mas é um bom filme de fantasminhas. Na mansão vive uma viúva (Sarah Snook) e seu filho (Finn Scicluna O´Prey), os dois da família Winchester. O pobre do menino vive possuído. O roteiro é bastante clássico no gênero mas é muito bom. Eu amei a casa cheia de cômodos e mistérios, gosto tanto quanto de fantasminhas.
Sérgio
3.2 223Assisti Sergio (2020) de Greg Barker na Netflix. Desde que soube que esse filme era realizado quis ver. O diplomata Sergio Vieira de Mello sempre foi muito respeitado, um grande negociador, idealista e humanitário. O filme mostra o atentado que o matou no Iraque e as relações do diplomata no Timor Leste, uns anos antes. Com isso conta um pouco a história do diplomata na época da ONU. O filme é baseado no livro da embaixadora Samantha Power, O Homem que Queria Salvar o Mundo: Uma Biografia de Sergio Vieira de Mello. Há um documentário do mesmo diretor de 2009 que quero ver. Foi no Timor Leste que ele conheceu sua atual esposa, Carolina Larriera, uma economista argentina que também trabalhava na ONU. Ele foi muito bem sucedido nas negociações no Timor Leste que buscava sua independência. A Indonésia que dominava o país. No Iraque, Larriera era contrária a guerra ilegal, mas ele achou que deveria ir e ela foi junto. Wagner Moura interpreta o carismático Sergio e também produz o filme
A atriz cubana Ana de Armas interpreta Larriera. Clarice Abujamra interpreta a mãe de Sergio em uma pequena participação. No álbum uma foto Sergio Vieira de Mello e Carolina Larriera
Máquina Mortífera
3.7 327 Assista AgoraCinemax
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAssisti Me Chame pelo seu Nome (2017) de Luca Guadagnino na TNT. É baseado no livro do americano Armie Hammer. A produção é do brasileiro Rodrigo Teixeira. É um delicado filme sobre o primeiro amor. Mas o que me encantou mesmo foi o ambiente intelectual do filme, pena que se perca um pouco na trama depois. Os pais do garoto de 17 anos são estudiosos, o pai escolhe sempre um aluno para passar o verão com eles estudando. Os três estão sempre lendo, trocando experiências, lendo trechos uns para os outros. São deliciosas as conversas. Fiquei com muita vontade de ser escolhida como aluna para passar um tempo naquele lugar paradisíaco falando de livros, artes. Há inúmeras frutas nas árvores no local, tudo muito lindo e mágico. Os pais são interpretados por Amira Casar e Michael Stulbarg. São intelectuais e de mente aberta. Eles compreendem o amor do filho, sugerem que ele viaje com o homem mais velho. Confesso que fiquei pensando que, mesmo achando os pais compreensivos e liberais, se eles permitiriam que uma filha de 17 anos viajasse com uma aluna do pai mais velha. Difícil resistir ao belo aluno de seu pai interpretado pelo deslumbrante Armie Hammer. O garoto não fica longe, uma graça, Timonthée Chalamet. A trilha sonora é linda.
O Senhor dos Anéis: As Duas Torres
4.4 1,1K Assista AgoraAssisti O Senhor dos Anéis - As Duas Torres (2002) de Peter Jackson na HBO. Eu tinha visto o primeiro no cinema há vários anos, agora vi esse. É repleto de lutas e guerra. Apesar de nesse pôster estar em destaque a Liv Tyler, ela pouco aparece. Outra que aparece pouco nesse é a Cate Blanchett. Sam e Frodo continuam levando o anel, eles são interpretados por Elijah Wood e Sean Astin. Um exército foi criado para acabar com a raça humana. O Senhor dos Anéis é baseado na trilogia de J.R. Tolkien. O elenco é extenso e talentoso: Viggo Mortensen, Brad Dourif, Ian McKellen, Orlando Bloom, Christopher Lee, Miranda Otto, Bernard Hill e Karl Urban. Algumas paisagens são belíssimas.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraAssisti Estrelas Além do Tempo (2016) de Theodore Milfe no Telecine Premium. Ansiava muito pela estreia desse filme. Soube quando concorria ao Oscar. Três filmes com temática negra concorriam ao Oscar e me interessei. Esse foi o que mais queria ver já que fala de três mulheres negras que trabalhavam na NASA. O nome original é bem melhor Hidden Figures, Figuras Ocu ltas, que era o que realmente elas eram. Começa com Katherine na infância, com 6 anos, resolvendo uma equação difícil no quadro negro, interpretada pela linda Lydia Jewett. Os professores conseguem dinheiro para os pais se mudarem com a menina para outra cidade, onde teria uma escola para negros, e ela poderia se estudar. Ela se torna uma grande matemática. A NASA tinha uma sala com computadores negros, assim que eram chamadas as mulheres negras que trabalhavam em uma sala na NASA. Não tinham nome, eram as computadores negras. É um momento critico. A URSS já lançou uma nave no espaço com um astronauta, antes dos Estados Unidos que lançaram com bonecos, mas que estava sempre dando erro. Uma delas, a Katherine, é chamada para ajudar. Eles dão tudo parcial para ela, só alguns cálculos, colocam uma garrafa de café separada e ela ainda tinha que fazer o café, o banheiro só tinha lá na sala das computadores negras. Ela atravessa prédios, estacionamentos só para ir ao banheiro. Elas também não podem assinar com seus nomes os relatórios, sempre tinham o nome de um branco. Mas é ela que corrige o erro. Assim que tudo dá certo ela é dispensada e volta para a sala da computadores negras. Anos depois colocaram uma sala em seu nome. Katherine G. Johnson é interpretada por Taraji B. Henson. A líder das computadores negras, Dorothy Vaughan, vê a chegada do computador da IBM e percebe que logo elas não serão mais necessárias. Ela começa a estudar o equipamento nas horas de folga, inclusive resolve alguns problemas, e prepara todas as computadores negras para saberem mexer na máquina. Quando é chamada para trabalhar no equipamento, só aceita se todas forem. E todas garantem o seu emprego. Ela é interpretada brilhantemente por Octavia Spencer. A terceira retratada é engenheira, Mary Johnson. Ela ajudava nas cápsulas que chegam na terra com o astronauta. Ela que percebe alguns problemas com parafusos e dá soluções. Mas ela não podia ser promovida porque tinha que ter estudado em uma escola só para brancos. Ela entra na justiça para conseguir a autorização e consegue estudar lá e se torna a primeira negra a estudar nessa escola e posteriormente a primeira engenheira negra da NASA. Mary é interpretada por Janelle Monáe. O elenco é bem extenso: Kevin Costner, Kirsten Dunst, Jim Parsons, Mahershala Ali, Aldis Hodge e Kimberly Queen. No álbum está a foto das profissionais da NASA e suas intérpretes.
Anjos da Noite: A Evolução
3.4 400 Assista AgoraAssisti Anjos da Noite: A Evolução (2006) de Len Wiseman no Cine Record. Eu tinha visto o primeiro, que comentei aqui, e tinha dificuldade de saber qual era a continuação. No Now vi esse, vim no computador e descobri que era o segundo. No começo até fiquei na dúvida, era uma luta com lobisomens em uma floresta com neve. O primeiro é bem urbano, nas áreas baixas de uma cidade. Mas aos poucos vão mostrando flashes do passado e contando porque chegou daquele jeito e vi que era mesmo o segundo. Gostei! Adoro esse gênero. Mas esse eu achei muito mirabolante demais. Fica muito tempo em lutas exageradas, quase impossíveis, com desfechos meio impossíveis. Mas mesmo assim o roteiro é bom. O rapaz do casal protagonista misturou o vampirismo com o lobisomem e a protagonista não sabe o que virá depois. No sangue há a informação. Quando alguém morde passam os dados. A protagonista tem uma informação passada na infância e só ela sabe o segredo. Enfim, é uma trama cheia de segredos. Os casal protagonista é interpretado por Kate Beckinsale e Scott Speedman. Há vários atores conhecidos no elenco: Bill Night, Brian Steele, Derek Jacob, Shane Brooly, Steven Mackintosh, Tony Curran e Michael Sheen.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraAssisti Garota Exemplar (2014) de David Fincher no Tela Quente. Inicialmente eu achei que esse era um filme adolescente para adolescentes e não me interessei. Em uma das minhas zapeadas comecei a pensar que talvez não. E foi quando o Telecine dividiu os filmes por categorias e colocou esse em Suspense/Terror que tive certeza e resolvi ver. Garota Exemplar é baseado no livro de Gillian Flynn que ganhou inclusive prêmio no festival para mulheres jornalistas. Minha amiga disse que o livro é igualmente sensacional. Eu adoro o Ben Affeck e Garota Exemplar é muito bom. Bem mirabolante, mas muito bom. Garota Exemplar começa com o desaparecimento da esposa do personagem do Ben Affeck. Vou falar detalhes do filme: Aos poucos vamos conhecendo esse casal. Garota Exemplar pode ser utilizado para debates sobre o papel da mídia. É esse o grande trunfo do filme. A mídia cria o tempo todo uma historinha e é difícil desmenti-la mesmo que não seja verdade. Essa esposa na infância foi personagem para livros que os pais escreveram, a Garota Exemplar. Diferente da criança, a menina do livro era exemplar, ganhava prêmios desde a mais tenra idade. Enquanto a criança era uma menina normal. Os pais e a criança ganharam muito dinheiro com isso. Confesso que esses livros me incomodaram também. Pela existência dos livros essa garota era idolatrada. Começa a ter uma legião de fãs, mas não porque ela é exemplar, mas pela personagem que os pais criaram. Com o desaparecimento dela, os fãs aparecem para ajudar nas buscas. Incrível como a mídia monta a historinha. Tímido, desconfortável com os fãs, o marido agoniado tem atitudes esquisitas, risos nervosos e a imprensa o condena rapidamente sem provas. Ele contrata um advogado e quando vai contar a sua versão, tudo muda de novo. Ele resolve então mentir e todos passam a gostar dele de novo. A imprensa de novo força uma situação. A esposa que se escondia resolve então aparecer, a história que ela criou muda, ela não se interessa pela história que contam atualmente e resolve ser novamente a protagonista da trama. O marido diz que assim que a imprensa se afastar, ele vai se afastar da esposa e retomar sua vida. Só que a imprensa nunca se afasta, ditando novamente o desfecho dessa trama. Incrível! A esposa é interpretada por Rosamund Pike. A irmã gêmea do esposo por Carrie Con. O advogado por Tyler Perry. A policial por Kim Dickens. Os pais por David Clennon e Missi Pyle. O ex-namorado por Neil Patrick Harris. Garota Exemplar ganhou muitos prêmios, vários de melhor adaptação de obra.
O Quarto do Pânico
3.4 959Assisti O Quarto do Pânico (2002) de David Fincher no Maxprime. Eu sempre quis ver esse filme. Como não costumo ler nada sobre o filme antes de ver, eu imaginava que era daquele gênero que gosto, de terror psicológico. Na verdade O Quarto do Pânico é um bom thriller. Tem alguns furos, não chega a ser um grande filme, mas dá para assistir. Eu gosto muito de três atores do elenco: Jodie Foster, Jared Leto e Forest Whitaker. Gostei de algo que eu percebi no início e que é mencionado no final. Jodie Foster interpreta uma mulher que acaba de se separar. Ela procura com a filha uma casa para morar. Não entendia porque ela desejava uma casa tão grande se não tinha empregados e ia morar só com a filha. Sim, ela tem grandes recursos financeiros, mas nunca acho inteligente morar em uma casa tão grande, além de achar arriscado. No final, quando elas procuram outro apartamento, a mãe fala exatamente isso, porque a filha procura um apartamento tão grande, elas não precisam de tanto. Nessa casa há um quarto do pânico, um lugar onde as pessoas podem se esconder em um caso de assalto. O filme trata esse quarto como algo corriqueiro em casas de luxo nos Estados Unidos, mas eu nunca tinha ouvido falar. Eu gosto do fato dessa mãe ser muito corajosa, ela não desiste de tentar proteger a filha dos bandidos. Gosto de filmes de mulheres inteligentes e determinadas. A filha é interpretada pela Kristen Stewart.
Maze Runner: A Cura Mortal
3.3 565 Assista AgoraAssisti Maze Runner: A Cura Mortal (2018) de Wes Ball no FX. Esse filme demorou pra entrar no Now. Eu gosto dessa série, o aspecto coletivo me agrada. Eles nunca se abandonam, sempre protegem uns aos outros. São bons filmes. Falam que esse é o último. Começa eles tentando resgatar o Minho, mas nada dá muito certo. Pelo menos eles conseguem resgatar outros imunes que eram usados como cobaias. Eles acabam tendo que voltar ao laboratório para soltar as cobaias, o Minho e pegar os antídotos. Destaque para Rosa Salazar, a rebelde Brenda, se destaca entre tantos, mostrando a força da personagem através de uma interpretação sólida e coerente. Por esse trabalho foi escolhida para protagonizar Alita – Anjo de Combate. Nesta guerra entre a CRUEL e os rebeldes o longo acaba pecando em alongar a narrativa e incluir um número enorme de deus ex-machina, soluções inesperadas que surge para salvar os protagonistas. O discurso do vilão não convence com o discurso de escolher entre quem deve ou não receber a cura beirando ao clichê em outras partes. No fim, o resultado é satisfatório para a franquia que, mesmo com um orçamento enxuto para filmes desse gênero. A história dos clareanos pode não ter sido sucesso, mas com certeza marcou seu lugar entre tantas outras sagas. Gosto muito do elenco: Dylan O´Brien, Ki Hong Lee, Thomas Brodie-Sangster, Kaya Scodelario, Will Poultier, Rosa Salazar, Adan Gillian, Dexter Darden, Patricia Clarkson, Giancarlo Sposito e Walton Goggins.
Maze Runner: Prova de Fogo
3.4 1,2K Assista AgoraAssisti Maze Runner: Prova de Fogo (2015) de Wes Ball no Telecine Premium. Estava muito curiosa para saber o que acontecia com esses meninos na continuação de Maze Runner: Correr ou Morrer. A série é baseada nos livros de James Dashner. Ainda há vários para serem adaptados. Gostei muito! Agora eles chegam em um laboratório e vão para um refeitório cheios de jovens e imunes. Também passam a dormir em beliches divididos em grupos. Periodicamente vão buscar grupos de jovens dizendo que seguirão para uma fazenda. O líder desconfia, um rapaz que está faz tempo lá se une a ele para investigarem. Acabam descobrindo que os jovens não seguem para fazendas. São pendurados, entubados e ficam tirando líquidos deles. Nem sabemos se estão dopados, vivos. Eles conseguem fugir e ir ao deserto. Não é nada tão monstruoso como apregoam. Eles sendo imunes o deserto é menos perigoso, só que eles não sabem se todos são imunes. Surgem então outros personagens. Claro que a série bebe em várias fontes, com muitas semelhanças de filmes de destruição do mundo, vírus, que é parecido inclusive com a doença de Walking Dead. O deserto com os Mad Max. Mas é bom mesmo assim. prende a atenção, é ágil. Muito bem feitas as cenas dos prédios desmoronando. Dylan O´Brein continua interpretando o líder. Sua parceira agora é Brenda, interpretada por Rosa Salazar. Aparece Giancarlo Esposito, Jacob Lofland, Kathryn Smith-McGlynn, Lili Taylor, Terry Dale Parks e Aidan Gillen. Continuam Patricia Clarkson, Kaya Scodelario, Thomas Brodie Sangster, Ki Wong Lee e Alexander Flores. O espírito coletivo continua. O grupo está sempre ajudando os outros e tentando salvá-los.
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraAssisti Maze Runner: Correr ou Morrer (2014) de Wes Ball no FX. Na verdade ver esse filme estava uma novela. Coloquei pra gravar e faltou o final, coloquei de novo e deu o mesmo erro. Só parou de dar o erro quando gravei na Fox. Acho que era algum erro de configuração do Telecine. Gostei bastante e quero ver o seguinte. A série é baseada nos livros de James Dashner. Um rapaz chega de elevador em um vale cercado de pedras que é um labirinto na verdade. Lá vivem vários rapazes. Os corredores vão ao labirinto quando abre para tentar achar a saída. Logo esse rapaz se une aos corredores. É interessante porque é bem vídeo game. Há sempre novas fases a alcançar. Há várias questões interessantes quando eles conseguem sair do labirinto. Tudo está destruído no laboratório e ouvem uma mulher dizer que o mundo tinha acabado e por algum motivo esses jovens sobreviveram e eles queriam entender o que eles tinham de diferente. E por isso o teste no labirinto. O laboratório foi destruído e essa mulher está morta. Mas aí vemos ela em uma reunião viva, dizendo que os rapazes acreditaram na encenação e que seguiriam para as próximas fases. A mulher disse que não esperava que tantos saíssem vivos, que foi um número bem maior que esperavam. O último rapaz que chega é interpretado por Dylan O´Brein. A menina por Kaya Scodelario. Adoro o ator Thomas Brodie-Sangster. Alguns outros são: Ki Hong Lee, Will Poulter, Dexter Darden, Patricia Klarkson e Blake Cooper.
Alita: Anjo de Combate
3.6 814 Assista AgoraAssisti Alita: Anjo de Combate (2019) de Robert Rodriguez no Telecine Pipoca. É baseado nos quadrinhos do japonês Yukito Kishiro, adoro quadrinhos e filmes baseados neles. Eu queria um filme com cara de fim de semana, estou vendo no modo arrastado vários filmes que continuo insistindo em terminar, mas não estava afim de ver no fim de semana e fiz essa boa escolha. O meu amigo disse que foi muito mal de bilheteria e que talvez não tivesse uma continuação, uma pena porque eu gostei muito. Me apaixonei pela Alita e pelos personagens, só grandes atores. Alita é interpretada por Rosa Salazar. Christoph Waltz é um médico, ele pega peças nos ferros velhos e conserta robôs e humanos com as peças. Até que ele acha Alita. Bem pra frente do filme descobrimos que ela é um modelo em extinção. É mais um filme que mostra que a maioria vive em cidades insalubres e só alguns privilegiados vivem na cidade suspensa que nós não conhecemos. Exatamente como nós vivemos, embora falsamente na mesma cidade. Uns com direito a tudo e os outros no salve-se quem puder. O meu amigo disse que eu vou ter que esperar bastante pra ver a cidade, já que deve aparecer na continuação. Outra médica que serve ao mal é interpretada pela maravilhosa Jennifer Connelly. O mal da cidade suspensa comanda o personagem de Mahershala Ali. Infelizmente esses dois personagens não estarão na continuação. Alguns outros do elenco são: Ed Skrein, Idara Victor, Kean Johnson, Jorge Lendeborgh Jr. e Jeff Fahey. Eu fiquei muito preocupada que as cenas de Rollerball iam tomar o filme todo, mas são muito rápidas e bem feitas. Nem dá tempo de se irritar com elas.
O Despertar de Motti
3.0 48 Assista AgoraAssisti O Despertar de Motti (2018) de Michael Steiner na Netflix. Eu queria ver um filme diferente e coloquei alemães na busca e veio filmes falados em alemão. Esse tem alguns diálogos em alemão, o diretor é suíço. E Thomas Meyer, roteirista e autor do livro que deu origem ao filme, é alemão. Gostei bastante! O filme é muito bem construído. No começo, Motti nos relata em imagens o que a família judia ortodoxa quer pra ele. Que ele case com uma judia ortodoxa escolhida pela família e que tenha muitos filhos. Ele relata também que judeus ortodoxos estão sempre dando conselhos. Que os óculos só são comprados na loja que eles indicam, o carro todos tem igual pelo mesmo motivo. Motti faz faculdade e começa a questionar todas essas obrigatoriedades. Ele é interpretado muito bem por Joel Basman. A colega de faculdade pela linda Noémie Schmidt. A família tem uma empresa de seguros e o rapaz cuida do seguro de uma mulher riquíssima que tem câncer. Essa mulher ajuda muito sutilmente ao rapaz redefinir a sua história. E lê cartas de tarô pra ele. Ela é interpretada por Sunnyi Melles. O pai é mais flexível, mas a mãe é muito autoritária e dramática. O pai é interpretado por Udo Samel e a mãe por Inge Maux. Uma graça a jovem que tentam arranjar casamento com o rapaz interpretada por Lena Kalish. Eu não acreditei quando o rapaz aceita o conselho do rabino e vai para Israel ver se lá ele acharia uma esposa judia. Mas é lá que toda a transformação finaliza. Muito engraçada a família judia que misturou a cultura oriental em sua religião, com yoga e meditação.
O Nascimento de Uma Nação
3.6 149Assisti O Nascimento de Uma Nação (2016) de Nate Parker no Telecine Touch. É um filme difícil de assistir. Incomoda, entristece. A perversidade do homem sempre me assusta. É baseado em um fato histórico, quando negros se rebelam e matam inúmeros brancos e são também mortos posteriormente enforcados. Nate Parker está impressionante como o pastor, ele ganhou Sundunce de Melhor Ator por sua interpretação. Além de dirigir, o ator colabora no roteiro. O protagonista é Nat Turner, um escravo que na infância aprendeu a ler a Bíblia e passou a pregar para os negros. Ele vivia em uma fazenda onde era tratado um pouco melhor que nas outras. Assustador quando o pastor da cidade diz que decidiram que o pastor negro iria pregar para os negros em outras fazendas. O dono gosta porque passa a ganhar dinheiro por isso. O patrão do Nat foi interpretado por Armie Hammer. O filme é muito inteligente nas críticas a escravidão. Como os brancos torturavam e matavam sem nenhum pudor, mas acharam um absurdo a revolta. Nat Turner é idolatrado pelos negros. Há um outro filme em preto e branco. Tenho curiosidade de ver. Alguns outros do elenco são: Penelope Ann Miller, Aja Naomi King, Anjanue Ellis, Colman Domingo, Jackie Early Haley, Dwight Henry e Esther Scott.