O filme estreou bem, levou mais de 70 mil pessoas ao cinema no dia da estreia, mas não deve se sustentar na bilheteria, o boca a boca será fraco por conta dos defeitos do filme. Que eu saiba, parte do elenco vem de uma peça, os atores já filmaram embalados, principalmente o vocalista principal, que se parece muito com Dinho e imita-o à perfeição - os outros que fazem a banda de apoio também se saem bem. O problema do filme é o roteiro (de Carlos Lombardi) confuso e a direção fraca, sem contar a fotografia amadora. O início é até promissor, torcemos pelo sucesso da banda e nos envolvemos com os perrengues dos garotos e, à medida que a história se sucede, a parte interessante é a relação com o produtor Rick Bonadio, o cara que molda e lança os Mamonas e as partes desinteressantes, que em nada contribuem com o filme são a relações dos garotos com suas respectivas namoradas (cenas vazias, bobas). A edição apressada e a duração curta da produção contribuem para que o espectador não repare nos defeitos e assista essa homenagem meio tosca, mas sincera a esse grupo único, inigualável. O acidente é mencionado no final quando bem que poderiam transmitir trechos de reportagem, contextualizar a tragédia para os espectadores jovens. Na sala vazia onde assisti haviam alguns adolescentes.
O filme do Mamonas levou quase 73 mil pessoas ao cinema na quinta-feira, feito que, junto de Minha Irmã e Eu, atraíram 150 mil espectadores às salas, um sinal da pós retomada do cinema brasileiro. Com o investimento do Ministério da Cultura, o apoio do governo e a aprovação da cota de tela, o cinema que fala nossa língua poderá, quem sabe, ocupar o lugar que merece depois da campanha destruidora do governo anterior.
O filme é um desperdício de talentos, história e legado. Até que a edição ajuda o filme a ser palatável, evitando que o espectador preste muita atenção nos defeitos de roteiro e direção, e consiga acompanhar a trajetória da banda. Assisti sem me entediar. Os atores principais estão bem e a direção musical é boa, mas odiei a fotografia e a reconstituição de época.
O filme levou quase 73 mil pessoas ao cinema na quinta-feira, feito que, junto de Minha Irmã e Eu, atraíram 150 mil espectadores às salas, um sinal da pós retomada do cinema brasileiro. Com o investimento do Ministério da Cultura, o apoio do governo e a aprovação da cota de tela, o cinema que fala nossa língua poderá, quem sabe, ocupar o lugar que merece depois da campanha destruidora do governo anterior.
O trailer é bem desanimador. Pra que aquele fundo de tela falso? Não poderiam colocar um céu de verdade ao fundo? O primeiro filme ainda era uma novidade passável, mas os efeitos especiais da continuação parecem falsos.
Em cartaz na Netflix e um dos prováveis indicados ao Oscar de melhor filme, Maestro é ao mesmo tempo complexo, meticuloso, intimista, grandioso e extremamente ambicioso e prepotente, assim como seu personagem principal, o maestro Leonard Benstein. Judeu, bissexual (ou homossexual), ele se casa com a atriz Felicia Montealegre, formando uma família de vários filhos, e desenvolve uma carreira brilhante e polêmica como maestro e compositor. Não sabemos muito da repercussão de seu sucesso porque o filme se concentra na relação entre o maestro e sua esposa, dando peso igual a esses dois personagens. Não é uma obra fácil de assistir. Os diálogos são rebuscados, as imagens são artísticas, a direção de Bradley Cooper pretensiosa e as interpretações carregadas. O filme busca a muito custo ser uma grande obra de arte, o que ocasiona falta de espontaneidade e leveza. É o tipo de trabalho em que a crítica elogia e o público torce o nariz. De qualquer maneira vale a pena assistir pela qualidade dessa produção riquíssima e sofistica. Steven Spielberg e Martin Scorsese são produtores.
O melhor filme que vi este ano, do qual nunca tinha ouvido falar, é de 2017. Em cartaz na Prime Video, recebeu um monte de prêmios no ano em que foi lançado e, por incrível que pareça, não foi indicado ao Oscar de filme internacional: mais uma prova de que o Oscar tem mais a ver com marketing do que com qualidade cinematográfica. Dirigido por François Ozon, jovem e talentosíssmo cineasta francês, baseado numa peça de teatro dos anos 30, o filme fala das consequências da primeira guerra de um ponto de vista original ao focar em uma história de amor. Um personagem francês misterioso surge numa cidade alemã, desencadeando sentimentos variados na noiva e nos pais de um soldado morto na guerra logo após a alemanha ser derrotada pela França. Libelo antibélico, Frantz (pronúncia francesa de Franz) é uma produção melancólica, realista e ao mesmo tempo belíssima.
O Mundo Depois de Nós é um daqueles filmes apocalípticos que se concentram mais nos personagens do que no enredo. Famílias de classe alta são "forçadas" a conviver e, a partir daí, surgem alguns conflitos. O motivo poderia ser simplesmente uma tempestade, uma enchente, mas o autor preferiu uma catástrofe inexplicável (o filme é baseado em livro do mesmo nome). Produzido pelo casal Obama e dirigido por Sam Esmail, o filme tem belas imagens e atores famosos. Julia Roberts, que tá a cara da atriz Toni Collette, parece interpretar a própria. A personagem dela é neurótica, chata, e a falta de carisma da atriz torna-a insuportável. Por outro lado, o ator Mahershala Ali é um bálsamo para os espectadores: sempre no tom certo, um ator primoroso. Os outros parecem coadjuvantes de um filme irregular, sem muito propósito a não ser levantar questões sociais e de classe. Não sei muito como opinar além disso.
Talvez ele tenha se inspirado em O Discreto Charme da Burguesia e, infelizmente, esse filme não jaz jus à obra-prima do mestre espanhol. E como seus roteiros costumam ter um final surpreendente, digamos que a explicação não só não é nada surpreendente como estraga o estranhamento que as situações trazem, explicando o inexplicável. Assisti sem me envolver com os dramas dos personagens, só a curiosidade e os bons atores me prenderam.
Ridley Scott, diretor dos geniais Blade Runner, Caçador de Andróides e Allien, é um dos diretores mais prolíficos de Hollywood. Incansável e workaholic, faz um filme atrás do outro, e não são filmes pequenos, são superproduções históricas (Casa Gucci, O Último Duelo, Gladiador). Em Napoleão ele filma a biografia do mais famoso militar da história, um homem que, assim como Hitler, quis dominar a Europa e quase conseguiu. Retratato por Leon Tolstói no livro Guerra e Paz como um sanguinário com ambição desmedida, no filme ele é um homem caprichoso, carente e um grande estrategista de guerra. O filme vai de sua ascenção à decadência, quando é confinado na ilha de Santa Helena. Falando propriamente das qualidades cinematográficas do filme, digamos que as cenas íntimas, num tom meio satírico, não combinam com a exuberância das cenas de guerra, reconstruídas de maneira impressionante. Parecem 2 filmes num só. Chega a ser um bom filme de um grande diretor? Talvez.
Thriller eficiente, Sequestro do Voo 375 é a inserção do cinema brasileiro em filme de gênero. O diretor Marcos Baldini (Bruna Surfistinha) fez bem o dever de casa ao transpor com eficiência o caso real do sequestro de um voo em pleno governo Sarney, período de crise e hiperinflação. O roteiro, de Lusa Sivestre e Mikael de Albuquerque, é redondo, sem furos, e investe na espetacularização para adrenalizar o espectador (situações improváveis, manobras arriscadas). Os atores, principalmente a dupla principal, o sequestrador e o herói piloto, são bastante convincentes. A produção, grandiosa para os padrões tupiniquins, dribla o pouco orçamento e transmite credibilidade. As melhores cenas são as que tocam nas motivações de Nonato e acho que o filme poderia ir mais longe, ir além de um Thriller eficiente, se focasse mais no sequestrador. Quem sabe flashbacks explicando o motivo de o cara, desempregado e desesperado, arriscar tudo para sequestrar um avião.
O filme não ir bem de público não tem nada a ver com campanha bolsonarista contra o filme, fizeram campanha contra Bacurau, Medida Provisória e Mariguella e esses filmes foram muito bem de público .
Continuação de ótimo filme original de Monique Gardenberg, inspirado numa peça de Márcio Meirelles, encenada pelo Bando de Teatro Olodum, produção que marcou época com seu humor baiano e trilha sonora contagiante, Ó Paí Ó 2 é um arremedo do original. 15 anos depois, os personagens não só envelheceram como engordaram bastante, com raríssimas exceções, mas o problema do filme não são os atores, é o roteiro fraco, disperso e a direção televisiva. A câmera foca no rosto dos personagens, mal mostra os cenários de Salvador. E que cenários! O Pelourinho tem a arquitetura colonial mais linda do país, com suas igrejas, casarões, e nada disso é mostrado. A trilha sonora também não soa orgânica como no filme original. Uma pena. Lázaro Ramos, como grande ator e produtor que é, deveria ter trabalhado mais na concepção do filme.
Filme produzido por Barack e Michelle Obama, é um drama bem humorado sobre um personagem esquecido da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, amigo próximo de Martin Luther King e organizador da icônica marcha de 1963 em Washington. Dirigido por George C. Wolfe, o mesmo de A Voz Suprema do Blues, o filme tem diálogos rápidos e afiados, edicão frenética, muitos personagens e acontecimentos demais para ser condensado em 2 horas. Por isso, parece meio apressado, difícil de acompanhar. O ator principal Colman Domingo está excelente, merece uma indicação ao Oscar. O inusitado do personagem principal, o ativista e pacifista Bayard Rustin, é que, além de extremamente inteligente, carismático e talentoso, era homossexual assumido em um meio abarrotado de homofóbicos. Lutou para sobressair e se impor entre os membros do movimento dos direitos civis e da sociedade norte-anericana. E, até certo ponto, conseguiu.
Filme italiano passado na Roma dos anos 70 e 30 anos depois, em 2015, é um melodrama romântico que lembra em tudo os filmes de Almodóvar. Trilha sonora, edição, diálogos, interpretações não naturalistas e tema, um quê almovariano perpassa a produção. É a história de amor entre 2 homens, um cineasta homossexual assumido e um estudante de medicina bissexual. Ambos lindos, magros e charmosos. No filme todos os personagens seguem o mesmo padrão de beleza e charme. Nas cenas de sexo, aparecem como vieram ao mundo, em todo seu esplendor. Tudo meio asséptico, falso, sem vida. Os diálogos são interessantes, poéticos, nada naturalista. As mulheres lembram artistas de cinema. Confesso que o filme não me empolgou, achei tudo bonito demais e a realidade meio irreal criada pelo diretor me fez admirar o que via na tela, sem vivenciar o drama dos personagens. Na Netflix.
Saltburn
3.5 857Como é bom ter dinheiro para filmar seus caprichos.... Filme super bem dirigido, filmado, interpretado, mas vazio, oco...
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 216 Assista AgoraO filme estreou bem, levou mais de 70 mil pessoas ao cinema no dia da estreia, mas não deve se sustentar na bilheteria, o boca a boca será fraco por conta dos defeitos do filme. Que eu saiba, parte do elenco vem de uma peça, os atores já filmaram embalados, principalmente o vocalista principal, que se parece muito com Dinho e imita-o à perfeição - os outros que fazem a banda de apoio também se saem bem. O problema do filme é o roteiro (de Carlos Lombardi) confuso e a direção fraca, sem contar a fotografia amadora. O início é até promissor, torcemos pelo sucesso da banda e nos envolvemos com os perrengues dos garotos e, à medida que a história se sucede, a parte interessante é a relação com o produtor Rick Bonadio, o cara que molda e lança os Mamonas e as partes desinteressantes, que em nada contribuem com o filme são a relações dos garotos com suas respectivas namoradas (cenas vazias, bobas). A edição apressada e a duração curta da produção contribuem para que o espectador não repare nos defeitos e assista essa homenagem meio tosca, mas sincera a esse grupo único, inigualável. O acidente é mencionado no final quando bem que poderiam transmitir trechos de reportagem, contextualizar a tragédia para os espectadores jovens. Na sala vazia onde assisti haviam alguns adolescentes.
Minha Irmã e Eu
3.1 138 Assista AgoraO filme do Mamonas levou quase 73 mil pessoas ao cinema na quinta-feira, feito que, junto de Minha Irmã e Eu, atraíram 150 mil espectadores às salas, um sinal da pós retomada do cinema brasileiro. Com o investimento do Ministério da Cultura, o apoio do governo e a aprovação da cota de tela, o cinema que fala nossa língua poderá, quem sabe, ocupar o lugar que merece depois da campanha destruidora do governo anterior.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 216 Assista AgoraO filme é um desperdício de talentos, história e legado. Até que a edição ajuda o filme a ser palatável, evitando que o espectador preste muita atenção nos defeitos de roteiro e direção, e consiga acompanhar a trajetória da banda. Assisti sem me entediar. Os atores principais estão bem e a direção musical é boa, mas odiei a fotografia e a reconstituição de época.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 216 Assista AgoraO filme levou quase 73 mil pessoas ao cinema na quinta-feira, feito que, junto de Minha Irmã e Eu, atraíram 150 mil espectadores às salas, um sinal da pós retomada do cinema brasileiro. Com o investimento do Ministério da Cultura, o apoio do governo e a aprovação da cota de tela, o cinema que fala nossa língua poderá, quem sabe, ocupar o lugar que merece depois da campanha destruidora do governo anterior.
Nosso Lar 2 - Os Mensageiros
3.1 75O trailer é bem desanimador. Pra que aquele fundo de tela falso? Não poderiam colocar um céu de verdade ao fundo? O primeiro filme ainda era uma novidade passável, mas os efeitos especiais da continuação parecem falsos.
Maestro
3.1 260Em cartaz na Netflix e um dos prováveis indicados ao Oscar de melhor filme, Maestro é ao mesmo tempo complexo, meticuloso, intimista, grandioso e extremamente ambicioso e prepotente, assim como seu personagem principal, o maestro Leonard Benstein. Judeu, bissexual (ou homossexual), ele se casa com a atriz Felicia Montealegre, formando uma família de vários filhos, e desenvolve uma carreira brilhante e polêmica como maestro e compositor. Não sabemos muito da repercussão de seu sucesso porque o filme se concentra na relação entre o maestro e sua esposa, dando peso igual a esses dois personagens. Não é uma obra fácil de assistir. Os diálogos são rebuscados, as imagens são artísticas, a direção de Bradley Cooper pretensiosa e as interpretações carregadas. O filme busca a muito custo ser uma grande obra de arte, o que ocasiona falta de espontaneidade e leveza. É o tipo de trabalho em que a crítica elogia e o público torce o nariz. De qualquer maneira vale a pena assistir pela qualidade dessa produção riquíssima e sofistica. Steven Spielberg e Martin Scorsese são produtores.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 216 Assista AgoraAchei o trailer fraco e as críticas, infelizmente, não são nada animadoras.
Frantz
4.1 120 Assista AgoraO melhor filme que vi este ano, do qual nunca tinha ouvido falar, é de 2017. Em cartaz na Prime Video, recebeu um monte de prêmios no ano em que foi lançado e, por incrível que pareça, não foi indicado ao Oscar de filme internacional: mais uma prova de que o Oscar tem mais a ver com marketing do que com qualidade cinematográfica. Dirigido por François Ozon, jovem e talentosíssmo cineasta francês, baseado numa peça de teatro dos anos 30, o filme fala das consequências da primeira guerra de um ponto de vista original ao focar em uma história de amor. Um personagem francês misterioso surge numa cidade alemã, desencadeando sentimentos variados na noiva e nos pais de um soldado morto na guerra logo após a alemanha ser derrotada pela França. Libelo antibélico, Frantz (pronúncia francesa de Franz) é uma produção melancólica, realista e ao mesmo tempo belíssima.
Frantz
4.1 120 Assista AgoraQue filme excelente. Direção, roteiro, atores, cenografia, história. Deveria ter sido indicado a prêmios.
O Mundo Depois de Nós
3.2 892 Assista AgoraO Mundo Depois de Nós é um daqueles filmes apocalípticos que se concentram mais nos personagens do que no enredo. Famílias de classe alta são "forçadas" a conviver e, a partir daí, surgem alguns conflitos. O motivo poderia ser simplesmente uma tempestade, uma enchente, mas o autor preferiu uma catástrofe inexplicável (o filme é baseado em livro do mesmo nome). Produzido pelo casal Obama e dirigido por Sam Esmail, o filme tem belas imagens e atores famosos. Julia Roberts, que tá a cara da atriz Toni Collette, parece interpretar a própria. A personagem dela é neurótica, chata, e a falta de carisma da atriz torna-a insuportável. Por outro lado, o ator Mahershala Ali é um bálsamo para os espectadores: sempre no tom certo, um ator primoroso. Os outros parecem coadjuvantes de um filme irregular, sem muito propósito a não ser levantar questões sociais e de classe. Não sei muito como opinar além disso.
O Mundo Depois de Nós
3.2 892 Assista AgoraAté agora não sei o que achei...
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraTalvez ele tenha se inspirado em O Discreto Charme da Burguesia e, infelizmente, esse filme não jaz jus à obra-prima do mestre espanhol. E como seus roteiros costumam ter um final surpreendente, digamos que a explicação não só não é nada surpreendente como estraga o estranhamento que as situações trazem, explicando o inexplicável. Assisti sem me envolver com os dramas dos personagens, só a curiosidade e os bons atores me prenderam.
Napoleão
3.1 323 Assista AgoraRidley Scott, diretor dos geniais Blade Runner, Caçador de Andróides e Allien, é um dos diretores mais prolíficos de Hollywood. Incansável e workaholic, faz um filme atrás do outro, e não são filmes pequenos, são superproduções históricas (Casa Gucci, O Último Duelo, Gladiador). Em Napoleão ele filma a biografia do mais famoso militar da história, um homem que, assim como Hitler, quis dominar a Europa e quase conseguiu. Retratato por Leon Tolstói no livro Guerra e Paz como um sanguinário com ambição desmedida, no filme ele é um homem caprichoso, carente e um grande estrategista de guerra. O filme vai de sua ascenção à decadência, quando é confinado na ilha de Santa Helena. Falando propriamente das qualidades cinematográficas do filme, digamos que as cenas íntimas, num tom meio satírico, não combinam com a exuberância das cenas de guerra, reconstruídas de maneira impressionante. Parecem 2 filmes num só. Chega a ser um bom filme de um grande diretor? Talvez.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraComo é bom ter dinheiro e fama para filmar um exercício universitário...
O Sequestro do Voo 375
3.8 193 Assista AgoraO filme levou 74 mil espectadores ao cinema e o boca a boca deve manter sua sustentação.
O Sequestro do Voo 375
3.8 193 Assista AgoraThriller eficiente, Sequestro do Voo 375 é a inserção do cinema brasileiro em filme de gênero. O diretor Marcos Baldini (Bruna Surfistinha) fez bem o dever de casa ao transpor com eficiência o caso real do sequestro de um voo em pleno governo Sarney, período de crise e hiperinflação. O roteiro, de Lusa Sivestre e Mikael de Albuquerque, é redondo, sem furos, e investe na espetacularização para adrenalizar o espectador (situações improváveis, manobras arriscadas). Os atores, principalmente a dupla principal, o sequestrador e o herói piloto, são bastante convincentes. A produção, grandiosa para os padrões tupiniquins, dribla o pouco orçamento e transmite credibilidade. As melhores cenas são as que tocam nas motivações de Nonato e acho que o filme poderia ir mais longe, ir além de um Thriller eficiente, se focasse mais no sequestrador. Quem sabe flashbacks explicando o motivo de o cara, desempregado e desesperado, arriscar tudo para sequestrar um avião.
O Sequestro do Voo 375
3.8 193 Assista AgoraVou conferir no fim de semana, espero que leve bom público aos cinemas.
Ó Paí, Ó 2
2.7 68O filme não ir bem de público não tem nada a ver com campanha bolsonarista contra o filme, fizeram campanha contra Bacurau, Medida Provisória e Mariguella e esses filmes foram muito bem de público .
Ó Paí, Ó 2
2.7 68Continuação de ótimo filme original de Monique Gardenberg, inspirado numa peça de Márcio Meirelles, encenada pelo Bando de Teatro Olodum, produção que marcou época com seu humor baiano e trilha sonora contagiante, Ó Paí Ó 2 é um arremedo do original. 15 anos depois, os personagens não só envelheceram como engordaram bastante, com raríssimas exceções, mas o problema do filme não são os atores, é o roteiro fraco, disperso e a direção televisiva. A câmera foca no rosto dos personagens, mal mostra os cenários de Salvador. E que cenários! O Pelourinho tem a arquitetura colonial mais linda do país, com suas igrejas, casarões, e nada disso é mostrado. A trilha sonora também não soa orgânica como no filme original. Uma pena. Lázaro Ramos, como grande ator e produtor que é, deveria ter trabalhado mais na concepção do filme.
Rustin
3.3 81 Assista AgoraFilme produzido por Barack e Michelle Obama, é um drama bem humorado sobre um personagem esquecido da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, amigo próximo de Martin Luther King e organizador da icônica marcha de 1963 em Washington. Dirigido por George C. Wolfe, o mesmo de A Voz Suprema do Blues, o filme tem diálogos rápidos e afiados, edicão frenética, muitos personagens e acontecimentos demais para ser condensado em 2 horas. Por isso, parece meio apressado, difícil de acompanhar. O ator principal Colman Domingo está excelente, merece uma indicação ao Oscar. O inusitado do personagem principal, o ativista e pacifista Bayard Rustin, é que, além de extremamente inteligente, carismático e talentoso, era homossexual assumido em um meio abarrotado de homofóbicos. Lutou para sobressair e se impor entre os membros do movimento dos direitos civis e da sociedade norte-anericana. E, até certo ponto, conseguiu.
Tia Virgínia
3.9 26Quero ver! Pena que não estreou em Santos.
Nuovo Olimpo
3.5 60 Assista AgoraFilme italiano passado na Roma dos anos 70 e 30 anos depois, em 2015, é um melodrama romântico que lembra em tudo os filmes de Almodóvar. Trilha sonora, edição, diálogos, interpretações não naturalistas e tema, um quê almovariano perpassa a produção. É a história de amor entre 2 homens, um cineasta homossexual assumido e um estudante de medicina bissexual. Ambos lindos, magros e charmosos. No filme todos os personagens seguem o mesmo padrão de beleza e charme. Nas cenas de sexo, aparecem como vieram ao mundo, em todo seu esplendor. Tudo meio asséptico, falso, sem vida. Os diálogos são interessantes, poéticos, nada naturalista. As mulheres lembram artistas de cinema. Confesso que o filme não me empolgou, achei tudo bonito demais e a realidade meio irreal criada pelo diretor me fez admirar o que via na tela, sem vivenciar o drama dos personagens. Na Netflix.
Paralisia
2.3 71 Assista AgoraJá entrou para minha de piores do ano. Que filme ruim, que perda de tempo!